Os Dias Passam
Amor olhe nos meus olhos
E se encontre
Seja delicado
Me tire desse devaneio
Seja meu
Serei tua
Entre no meu coração
Ele é seu
Me diga palavras não ditas
Está frio
Tenho cobertor xadrez
Não me deixe só
Venha me amar
Amor olhe nos meus olhos
E verás o que é amor
Eu me deitei na lareira do seu colo
E o calor me aqueceu
Quando minha mão no seu braço tocou
Eu me queimei
Quando sua boca com seus lábios vermelhos na minha encostou
Sugou minha alma
Me usou, me manipulou
Abusou da minha masculinidade
Friamente, metódicamente
E me deixou
Hoje sangra minha boca, com as minhas próprias mordidas
Sinto o gosto e a dor da saudade.
Tem gente que não me entende
Sabe que nem eu...
Não sou fria, mas sou calculista
Vejo os risco e sigo
Ainda não aprendi a retribuir como sou tratada
Não posso me consumir nessa sofrência
Não posso me maltratar mais
Não posso ser menor que meu inimigo
Se sou feliz?
Nem sempre
Mas sigo