Orvalho
todos seus sonhos em mel
todas suas palavras doce
sua lagrima é como orvalho
em meu peito
eu estou cheirando, essa flor
em mim
você em mim eu em você
como a chuva na rosa
como desvendar o amor
seus mistérios
como navegar com a busúla
do amor.
em busca do amor
navegando em busca do amor.
você e eu sempre .
seu sonho em mel
você em mim eu em você.
navegando no horizonte juntos.
no oriente para o ocidente
em busca do nosso lar
juntos para sempre.
Queria amanhecer-te
Respirar teu hálito de café fresco
carregado de açúcar
e orvalho.
Inalar teu cabelo
e sufocar-me de almíscar.
Mas tu me olhavas com os olhos da noite
Ofuscados de breu
Todavia sem brilho.
Queria dizer-te que tudo foi um pesadelo
Que a nossa laranjeira continuava em flor
e que as abelhas estavam enlouquecidas
pela primavera.
Mas tu me olhavas com os olhos de ontem
Muralhas de pedras
ofuscados de breu
Então respirei o hálito da matina
não o teu.
Um inebriante perfume de azahar
bafejado pela laranjeira em flor.
EU VI
Eu vi
Do espinho da flor, a coroa do Rei salvador
Do orvalho da noite, a sede do mundo
Das chuvas dos céus, a lavar a alma
Da seiva da vida, ao sangue do meu sangue
Da cruz mais pesada, houve_se o perdão!
Do grande ódio do mal, ao amor, ao próximo!
Ao longo do caminho uma luz veio a brilhar
Pois me tornei imortal no espírito e na alma
Quando houve a escuridão
E na fé eu clamei seu nome...
Eu exaltarei a cruz
Meu salvador, é você jesus
Pai, filho e espírito santo
Trajando o manto eu venho ati
Seu nome eu clamarei senhor
A cruz mais pesada, foi você que carregou
Ao salvar o mundo dos pecados com seu amor!
AMOR EM GOTAS
Meu amor é gota de orvalho
Caindo sobre a flor no novo alvorecer...
Desabrochando para o mundo
Sem medo apenas alegre
Mostrando seu verdadeiro poder...
É gota de água da chuva
Transbordando a roseira
De pingos cristalinos,
Que emoção de ver...
É passarinho no ninho
Esquentando seus filhotinhos
Tendo sempre um cantinho,
Bom lugar pra se viver...
É amor é arco_íris em cores
felicidades em aqualera
Da simplicidade de um abraço
E o cheiro das flores de todos os jardins.
Como aurora boreal
Colorindo o tempo e o universo
Em qualquer lugar...
Para você sorrir...
É algo sem fim
Sem limetes pro pensamento
Imagina para todos os momentos seu
Um amor puro e verdadeiro hipnótico
Vai além da imaginação
Deixando um coração feliz...
Amor é simples no sorriso
Digno de cada olhar e tem a humildade
Em cada abraçar...
Uma rosa branca, dourada pelo sol,
Principiando o orvalho,
Serenando a vida.
A rosa branca,
Pura e sem fragrância,
E sem jardim,
Adornando o silêncio.
A rosa branca que se esvai,
Amarelando-se com o tempo,
Embranquecendo a saudade,
Saudando o silêncio.
[…] e tão cedo o sol nos contemplasse, mais cansado o dia se tornara, pois o orvalho ainda que já seco, refletia em nossos pensamentos. Sabia eu, velho e bobo pensador, “tal guerreiro eras, que mesmo cansado de todas as batalhas, continuava a batalhar.”
Ontem, no orvalho da noite sentei em uma pedra. Como quem aguarda a chegada de alguém. Fiquei ali quieto por um bom tempo. Apenas o som da noite eu ouvia, sentia uma energia trazida pelo ar, o cheiro o perfume daquele lugar. Minha mente vazia, apenas percebia minha alma se arrepiar, me abria um sorriso sem nada explicar. Aqui o céu tem outra cor as estrelas tem outro brilho , nunca desejei tanto não acordar, se é que estou sonhando. Olho de novo pro céu, há uma lua linda a me iluminar, então eu a pergunto : o que fazer se a noite cai e a solidão invade o coração . Ontem ela foi meu presente mais hoje e apenas meu passado. A lua em seu silêncio me diz ; tenha calma, mantenha a fé, aquieta tua alma. Deixe a tranquilidade te invadir, se entregue nos braços dos bons sentimentos e perceba que ficar em paz é o que te faz feliz. Boa noite.
Efémera, a vitória é como a brisa que passa, como o orvalho que evapora ao primeiro toque do sol. Hoje, no cume, brilhamos, amanhã, talvez, no fundo do vale, apenas lembrança. A posição social, esse palco transitório, erguido sobre ilusões, desmorona-se ao sopro do tempo.
Devemos ser o melhor de nós mesmos, quer no topo, onde o vento é mais forte e o frio mais cortante, quer no fundo, onde a sombra nos envolve e a terra nos acolhe. Cada instante pede a plenitude do nosso ser, como se cada respiração fosse a última, como se cada gesto pudesse durar uma eternidade.
A derrota, essa fiel companheira, vem sempre, sutil ou implacável, lembrar-nos da nossa fragilidade. E, no fim, a morte, que conquista tudo, até o próprio tempo, ensina-nos que nada permanece, tudo é passagem.
Sejamos, então, inteiros na nossa efemeridade, autênticos em cada passo, e que a nossa essência seja a única constância na incerteza do viver.
*O ENCANTO DOS MORTOS*
Sou um louco, guiado pela vaidade do mundo, um astuto deliciando o orvalho dos olhos inocentes das cidades. Um Candongueiro vagueando na nudez insípida do odor ávido desta rosa que arde em mim. Sou uma pétala espinhosa, soletrando a tão almejada paz que vive antes de mim. Um anzol embalsamado nos dentes do ódio pela áfama dolorida. Existo antes, porém o sol raia dentro de mim.Sorria,mas me entristeço pelas ruas hipotecadas pela ganância que me inspira. Sou um monge apimentado pela euforia da mentira. Sou sim, um louco pela vida,sonhos e felicidade! Tire quem achar a loucura pois o ar ainda tem valor.
Orvalho
Toque sutil nos poemas de amor.
Seu frescor evapora sob o raio de sol.
Tão presente no amanhecer de uma flor.
É seiva sagrada para a voz do rouxinol.
As horas são como gotas translúcidas de orvalho escorrendo na pétala do dia. Risonhas seguem seu caminho e silenciosas caem uma a uma na fenda poética do tempo.
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila, depois de leve, oscila
E cai como uma lágrima de amor
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite passando, passando
Em busca da madrugada, falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor
Tristeza não tem fim
Felicidade, sim
"Em cada manhã junto com o sol,veja a esperança alvorecer.Que cresça em seu ser o orvalho da paz,que nos amemos mais e que na educação encontremos o verdadeiro poder".
(Rodrigo Juquinha).
O jornal na soleira do dia
Um embrulho na porta
Até mesmo Deus entregou
As gotas de orvalho durante a madrugada
Num jardim de flores mortas
Um caminho solitário além do portão
Solidão apressada e insistente
Vem gritar na janela
Aquela palavra que eu tanto fugia
Assim começa outro dia
Não me basta trocar de endereço
Neste vasto mundo
O preço que pago é tão alto
Que tudo isso me alcança amanhã
As portas sempre abertas pra sair
Mas fechadas, quando a gente quer entrar
Tanto faz
O jeito é viver a vida
Como ela vier
Pois qualquer lugar é lugar
Qualquer coisa é ruim.
Edson Ricardo Paiva
Outono
Sol acorda cedo
Orvalho fresco sobre a grama
No cantar dos passarinhos
Chimarrão e um programa
O verde predominando
O colorido se escondendo
Não esquece do casaco
É o outono florescendo
A folha cai no chão
Céu azul toma forma
É a positiva vibração
A natureza se transforma
A noite se adianta
Céu aberto, lua cheia
Brilho que nos encanta
Outono, singela brisa passageira
MÁGOA
Medito nos anseios da noite
Olho a paisagem enfeitada de estrelas
E como lágrimas o orvalho escorregando.
O silêncio abraça-me.
Sinto-te nos dedos do vento
Que me desnuda verdades…
mas na minha mágoa nada me atinge.
Teu corpo era um porto de alvissaras
Cravado na pupila dos meus olhos cegos !
Amei-te mas não soube amar,
mesmo quando do teu corpo me vestia
e construiste ninhos de interrogações
e dúvidas, neblinas no teu pensamento
– agora uivo os meus erros
E adormeço tardia no esquecimento.
A VIDA
De repente vi rolar uma gota de orvalho.
A flor sorriu, abriu, logo pesou o galho.
A manhã se foi, o sol castigou sem piedade
E a linda flor murchou, quanta crueldade!
A tarde se foi quando a noite chegou.
Com a devassidão, até ela chorou,
Ao perceber a frágil flor desabrochada.
Tinha pétalas no chão, toda despedaçada.
Sua mocidade se foi, cedendo lugar ao medo.
Sua vida passou veloz, num estalar de dedos.
O galho ficou solitário, triste realidade,
Um vazio aumentando, encurtada a mocidade.
Mais tarde o decrépito galho, num completo desalento,
Desfalece depressa sob um céu tão cinzento.
Desesperada, a natureza chora descontente,
Um broto avermelhado sorri, a vida inicia novamente.