Orvalho

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Borboleta morena

Como uma rosa, é a minha amada...
Minha morena, linda, amante do amor,
Seu olhar é de um brilho esverdeado!
Suas asas prateadas,

Seu aspecto exuberante, imaculada,
Parece a flor colhida, ainda orvalhada,
Justo no instante de tornar-se rosa.

És tu a essência do amor sem igual, que desperta o meu amor,
Entre flores e nuvens,
estrelas e mar.

Por que amar igual eu te amo...
Sem medir distância!
Havemos de ser amantes,
Enquanto houver a luz deste sol queimante.

Assim hoje e sempre serás,
Só minha,
E sempre vamos nos amar,
Além do mar,
Do céu e do infinito.

— Ainda que humanos, limitados somos.

Por que voar? Não encontramos caminhos fáceis de andar.

Teu rosto irradiante desorienta as firmes pedras,
Que não sabem de água e de ar.
Que nem sequer dormem pra sonhar
O quanto nos amamos!

Laertes para Ofélia in Hamlet:
Cuidado, Ofélia amiga! Fica na retaguarda dos anseios, a coberto dos botes dos desejos. Já a prodigalidade é numa virgem revelar a beleza à própria lua. Da calúnia a virtude não se livra. Muitas vezes, o verme estraga as flores primaveris, bem antes de se abrirem. No orvalho e na manhã da mocidade o vento contagioso é mais certo. A mocidade é inimiga de si mesma.

A humildade é uma nobre virtude que está oculta nos mais profundos recantos do coração humano. Encontrá-la e potenciá-la a um elevado grau são condições indispensáveis para atingirmos a sabedoria e sermos humanos no sentido pleno da palavra.

Mede-se a sabedoria de um homem pela humildade com que ele revela seu conhecimento, e não pelo conhecimento que ele aparenta ter.

Cavalgar furiosamente sobre os sentimentos dos outros, vasculhando falhas e tecendo-lhes criticas, é uma atitude mesquinha, que provoca mágoa e ressentimento, bloqueando os efeitos que mais desejamos. Porém, cultivar a humildade, reconhecendo através do elogio sincero, as capacidades e esforços alheios, nutre-nos com a doce admiração das pessoas e abre horizontes para que nossas palavras e desejos de mudança tenham eco, materializando-se.

Orgulhoso e ensimesmado, um palestrante subiu ao palco para falar à platéia. Concentrou sua falácia no quanto os “outros” estavam errados, no quanto precisavam mudar. O tempo todo procurou chamar a atenção do publico sobre sua “extraordinária” capacidade de detectar falhas e conseqüentemente, concertar o mundo.
Nesse meio tempo, a incongruência falou mais alto. As mascaras da arrogância e da falta de humildade romperam-se, desnudando-o. E, sentindo que suas palavras não tiveram eco, desceu cabisbaixo.
Um velho sábio, que a tudo assistia, disse-lhe:
- Meu caro, se você tivesse subido como desceu, certamente teria descido como subiu.

A humildade é o ultimo degrau da sabedoria!

Inserida por resartori

Somos as gotas de orvalho
Somos as flores do tempo
Somos as folhas do outono
Somos o vale de lágrimas
Somos a doçura do mel
Somos os seres benditos
Somos um rio sem destino
Somos um grito hediondo
Somos a morte das sombras
Somos as lágrimas de alegria
Somos feitos de dor e amor.!

AMAPOLAS

balançam ao vento
coloridas amapolas cobertas de orvalho
_________lágrimas de Alseídes.

Escorre pelo muro
E eu
Sou a flecha,

Orvalho que avança,
Suicida, e de uma vez se lança
Contra o olho

Vermelho, fornalha da manhã.

Sylvia Plath
Poemas. São Paulo: Iluminuras, 2007.

Nota: Trecho do poema "Ariel".

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Olhos de orvalho

Tão suave é ficar silencioso.
Deixar o colírio agir de dentro pra fora.
São olhos orvalho
E não chorosos.
Um dia a despedida será inevitável.
Que a viagem posso ser leve
Tanto quando é leve calar.
Tanta dor passa por nós... E vai.
Pra que ir atrás?

Fique mesmo se esquecer.
Outra metade te espera pra viver.
Outra vida vem logo
E te convida a embarcar
A vida é show que não pode parar.
Levante a cabeça, supere a tristeza
E cante, cante, cante...

gotas de orvalho
sobre a teia de aranha
beleza fugaz ...

Ela é frágil como pétalas de rosas e delicada como uma gota de orvalho.
Às vezes, é mansa como uma gata manhosa, mas não duvide da força desta mulher, ela também sabe ser feroz com uma onça pintada.

Amante da noite.
Orvalho.
Meio assim.
Meio branco; pálido.
Meio distante.
Meio vago.

Somos a brandura de Deus, o orvalho que desperta sonhos e se avigora na eterna complacência da bondade divina. Somos o que faz brilhar as estrelas e encantar a lua, harmonizando o céu de gotas oceânicas de amor. Somos paz, quando do sorriso nos enternece de um equilibro único e repleto de caridade, fazendo da voz que ecoa união, cúmplice da fé, e nos faz prontos pra viver. Porque somos o maior dos milagres, humanos, e presentes de Deus.

Neste dia gelado qie anteve o inverno.sob nevoa e neblina ao amanhecer..gotas de orvalho congeladas fazem a paisagem do RS incrivelmente linda,gelida mas aconchegante...Como o tempo exige..e nada como um cafe quentinho,ou um chocolate quente pra aquecer ainda mais...Um cobertor quentinho e pipocas!! Pra quem pode ,logico!!rsss

Orvalho

Toque sutil nos poemas de amor.
Seu frescor evapora sob o raio de sol.
Tão presente no amanhecer de uma flor.
É seiva sagrada para a voz do rouxinol.

A palidez do dia é levemente dourada.
O sol de Inverno faz luzir como orvalho as curvas
Dos troncos de ramos secos.
O frio leve treme.

Fernando Pessoa
REIS, Ricardo. Odes de Ricardo Reis. Lisboa: Ática, 1946.

Chispa a luz brilhante
Que a noite preta apaga
Orvalho doce, estrela no céu
Dama da noite perfumando a plaga
Cem palavras, nenhuma entendo
Vou morrendo com a madrugada
Sangrando amores na brancura do papel

Todos os dias é nova a aurora
O orvalho se renova, os galos cantam
As flores e os pássaros despertam
Renascem as esperanças, amanhã...

A paz deitou na minha cama
Amanheceu ao meu lado
Preparou o café e leu o jornal
Morreu paz, renasceu paz, amanhã...

O que são os versos escritos sem alma
Senão apenas palavras?
Eu vivo a paz, escrevo a paz
Sinto-a hoje, amanhã...

O vento embaraçou meus cabelos
O amor os penteou, os ornamentou
A solidão me despiu, a fé me vestiu
Posso sentir o cheiro de chuva, amanhã...

Construo castelos, invento canções
Conto histórias, desperto emoções
No meu reino encantado está o teu trono
Minha alma geme, te espera, amanhã...

Nos escuros lírios teus olhos claros brilham como a gota de orvalho ao se deparar com o sol. Nas ruas teus passos traçam os caminhos de fumaça, dentre a fumaça tuas belas asas estão a bater toda frustração que escorrem em teus olhos.
Oh meu amado, espero-te. Espero-te como uma noiva espera ansiosamente pelo seu noivo.
Qual é o segredo espera por ti?
Qual é o segredo dos teus sentimentos ?
Qual é a chave que abre teu coração para deixar-me adentrar?
Que tem demais uma pobre garota amar um anjo?
Em qual vôo tu podes levar-me contigo?
Segredo, espero-te.
Espero-te com anseio, espero-te para beijar-te fortemente e abraçar tuas asas que me tiraram o calor da imensidão fúria da paixão.
Me diz anjo, até quando durará minha infinita espera?

As boas sementes que caem no solo de nosso coração durante o dia, recebem na noite o orvalho da graça de Deus, germinando sabedoria nos jardins de nossa alma.

O perfume da noite é o
orvalho dos olhos...

Eu sou uma flor negra, transpiro orvalho com o aroma de melanina, transformei por resistência a delicadeza de minhas pétalas em aço, mas sem alterar a originalidade... E os espinhos que carrego por todo meu legado de consciência, feri! Toda tentativa discriminatória de opressão ou invisibilidade que se processe contra minha identidade, eu sou também ornamento no jardim da diversidade.