Orquestra
Aceito convite para assistir a lua e as estrelas da varanda
Para ouvir uma orquestra de grilos
Ou tomar um porre de risos até doer a barriga.
A pseudológica do simulacro da mídia, numa orquestra de modificações e reproduções de uma vontade inconcebível; autoflagela-se; corrompendo o próprio ser. A realidade, de tanto se confundir sobre o que se é, virtualizou-se; prefere viralizar axiomas do que buscar seus pilares no próprio submundo.
“Passarinho que canta bonito vive preso, mas continua cantando, pois sua orquestra é ouvida na multidão e na solidão.”
Giovane Silva Santos
“Tanto temporal a cantoria da vida que pergunto me, onde está a orquestra das promessas mansas.”
Giovane Silva Santos
Nós mulheres somos maestros de uma orquestra chamada família, quando nos posicionamos a harmonia acontece!
BARULHO
Hoje acordei zonzo
Com o barulho do mundo
Não escutei ferramentas em orquestra
Para um firme propósito
Socorro!
Também nem sabia que o ócio berrava!
E lá “ele” estava
Nada fazia, tudo julgava
Cruel diapasão
A si perfeição
Ao outro afinando
Eram gritos esganiçados
Desmedidos
De arrancadas e freadas inopinadas
Correndo, parando
Seguindo gritando
Entre nota e outra
Segue apontando
Aos outros bradando
Aquilo que “é certo”
Tormento, lamento
De tudo se escuta
Onde andas labuta
De luta diária
Sutil salafrária!
Oh errante caminheiro
Deixe de lado o vespeiro
Segue teu sonho
Com tua batuta regendo
Os dentes rangendo
A ti não pertencem
O julgamento prossegue
E tua sentença bem sei
Mais cedo ou mais tarde
Em tamanho alvoroço
Corpo judiado
Com espírito moço
No silêncio da alma:
Tua coroa é o esforço!!!
Vocês são uma orquestra de música de câmara, pessoal. Não são mais indivíduos separados. É como uma simbiose. Vocês são um organismo só. Sintam, antecipem a respiração uns dos outros, ok?
Ritmo
Na porta as folhas se juntam
O maestro vento rege a orquestra
É um pra lá e pra cá
Sem ninguém para atrapalhar
E a festa continua...
Na rua o silêncio predomina
O único barulho é esse,
que bate-bate como chocalho
dentro de mim
Oh, a lua tocando meus olhos
Ou meus olhos tocando a lua
O mundo continua girando,
no tic-tac do velho relógio
As horas vão se acertando
E o bem se aproximando
Até que enfim se desenrola,
a corda do balanço
A vida segue e a banda
continua tocando
Precisamos do silêncio,
para dar sentido as incertezas
que vem chegando
Feito passarinho
que viaja para outro continente,
no começo de outono
Na vida chove sem saber
porquês
O rio transborda só quando está muito cheio
Então chorar às vezes é inevitável,
para quem precisa florescer
Poema autora: #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 06/04/2020 às 23:00 horas
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues
Um soneto a céu aberto
Da vida passando mal me lembro
Julho orquestra a geada lá fora
Pisco os olhos em dezembro
É o tempo maestrando a hora
Os planos que refaço em desgosto
São leões devorando a sobra
Entre meio janeiro é agosto
Desafiando o relógio e a obra
Livres são os amigos que partiram
Desacorrentados do ponteiro
Da prisão temporal eludiram
Silenciando o tic-tac sorrateiro
Sou náufrago no espaço-tempo
Rimando um teorema incerto
Em outro poema reinvento
Um soneto a céu aberto
Esfera do Pensamento Abstrato
A orquestra regida por um maestro bêbado, 25 anos vivendo nostalgicamente no passado, e também, na esperança de viver no futuro. Ficamos glorificado o nosso passado, nossa época de criança e com sentimento de esperança de ter um futuro próspero, sem ao menos aproveitar nosso presente.Muito bom para mostrar que a profundidade nunca fugiu de nosso tempo, é que a profundidade está em cada indivíduo e quando o indivíduo acredita que não existe profundidade em seu tempo, naturalmente é o indivíduo que não é profundo e se emerge no raso de sua própria imagem margem, passiva.
"O Grande Maestro
Aprendi a reger a minha orquestra, com o Grande Maestro a me conduzir, com músicos super afinados, conectados, de talentos inenarráveis, em perfeita sintonia, de forma harmônica, e que buscam o mesmo ideal. A apresentação fica diferente, com grande estilo, vibrante e de uma radiante inspiração. Sinceramente, não dou ouvidos para a plateia. Existem cadeiras cativas e outras estão ali para criticar e atribuir tudo à sorte. Alguns não valorizam, não incentivam e não respeitam o trabalho, e atribuem à sorte ou a outra pessoa as conquistas, e não à luta e à competência de cada pessoa. Não percebem que tudo é consequência de um trabalho de anos. De uma construção e história de vida. A expressão da gratidão deve ser para toda a orquestra, e ao Regente Maior, em sinal de reconhecimento por ter o mesmo objetivo de vida e pela grande conectividade. Aqueles que estiverem sem a devida conexão, desafinados com os objetivos da vida, devem seguir o seu curso na estrada da vida, pois estão em descompasso com a evolução pessoal do regente da orquestra e com o Grande Maestro.".
Iluminada
Essa moça tem uma orquestra
De sorriso nos olhos
Sementes de sol no coração
É cheia de incertezas
Ainda assim vai pela emoção
Olhos castanhos
Que carregam um eterno verão
Coração que insiste em ser flor
Passando por qualquer estação
É uma moça que sonha
Pode o mundo desabar
Que ela recomeça; toda vez que a vida
Pede um pouco mais de atenção
Ela nunca desiste do sorriso
Mesmo que seus olhos;
caiem em contradição
E não é que ela tem razão
Pra que negar um dia de sorriso
Se é o riso;
Que abre o sol dentro do coração
"Se você semeia no seu interno,
o externo vai florescer."
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 09/04/2021 às 11:30 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Canção do vento
Orquestra sinfônica
No canteiro uma dança
Nas flores bailarinas
Borboletas descansa
Tem de todas as cores
Entre azuis e amarelas
Qual a mais bela?
A menina sorriu...
E disse bem assim
No mistério do sem-fim
A paz está na borboleta
Quando senta suave na flor
Parece declarar seu amor
De repente num leve rodopiar
Some na leveza pelo ar
Não sei se a mesma borboleta
Volta a mesma flor visitar
Só sei que o que ela deixa
É o legado de amar
Não importa sua cor
Outra flor vai visitar
O mesmo vento
Que dança o jardim
Sopra a borboleta
Num lindo jasmim
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 14/04/2021 às 18:30 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Imagine o seu ser como uma orquestra. Em que a razão, o físico, a emoção e a espiritualidade, nada mais é do que diversos instrumentos musicais: em determinados momentos da vida, alguns possuí sons mais agudos, outros mais graves. A sua tarefa é coloca-los em harmonia cotidianamente: como um regente.
Viva a orquestra divina, que rege todas às línguas, onde a tradução não implica em falseadas, dissoluções, mas, curam tecidos em emoções.