Ordem
Oração aos antepassados
Gratidão, queridos pais, avós e demais ancestrais por terem tecido o meu caminho, imensa gratidão pela imensidão dos seus sonhos que, de alguma forma, são hoje a minha realidade.
A partir deste ponto e com muito amor, dou luz à tristeza que houve nas gerações passadas, dou luz à raiva, às partidas prematuras, aos nomes não ditos, aos destinos trágicos.
Dou luz à flecha que cortou caminhos e tornou a calçada mais fácil para nós.
Dou luz à alegria, às histórias repetidas várias vezes.
Dou luz ao não dito e aos segredos de família.
Dou luz às histórias de violência e ruptura entre casais, pais e filhos e entre irmãos e que seja o tempo e o amor que volte a unir.
Dou luz a todas as memórias de limitação e pobreza, a todas as crenças desestruturantes e negativas que permeiem o meu sistema familiar.
Aqui e agora semeio uma nova esperança, alegria, união, prosperidade, entrega, equilíbrio, ousadia, fé, força, superação, amor, amor e amor.
Que todas as gerações passadas e futuras sejam agora, neste instante cobertas com um arco-íris de luzes que curem e restaurem o corpo, a alma e todos os relacionamentos.
Que a força e a bênção de cada geração alcancem sempre e inunde a geração seguinte.
Assim seja.
Assim é!
Se você adiar as decisões, as pessoas vão reclamar mais. Se for ambígua, as pessoas vão expressar suas opiniões e insistir que estão certas. Se você não der uma ordem adequada, ninguém vai seguir sua liderança.
Eu como buscador da verdade, da liberdade e do bem, fui convidado a entrar na atual Maçonaria mas infelizmente a Sublime Ordem, hoje social, de fartos ágapes e pequenas vaidades, não entra em mim.
A ação do Espírito Santo geralmente é confundida com êxtase e com ataques de desequilíbrio emocional, enquanto, de acordo com as Sagradas Escrituras, a genuína manifestação do Santo Espírito de Deus produz edificação, em vez de confusão; equilíbrio, em vez de desequilíbrio; ordem, em vez de desordem. Tudo isso em um clima de racionalidade e não de irracionalidade.
Luzes, muita proteção e saúde, para aqueles que por vida os reconheço como irmãos. Para os outros, a Lei, que cada um colha ainda nesta dimensão, em dobro, o que por vaidade e estupidez, semeou.
"A guerra é o fim do diálogo. Quando for envolver-se nela, atente aos conselheiros: os que ficam calados, aguardam apenas sua ordem, mas os que se amontoam em discursos alternantes, já agem como o inimigo infiltrado. Devem ser retirados da sala."
Amar o invisível é predicativo de todas as religiões nas diversas culturas humanas mas trabalhar como um operário na Grande Obra de Deus para um mundo livre, mais justo e melhor em todos os lugares, tem que ser maçom.
A Maçonaria é perfeita em termos de criação mas o gênero humano que habita nela ainda vive entre as vaidades e os poderes. Sendo assim, sabe se que entre os irmãos de qualquer rito, muitos estão preparados mas nem todos serão escolhidos para trabalharem pela grandeza da própria ordem.
“Estamos somente no início de uma era completamente perdida.
Onde a minoria tem mais moral que a maioria, o funcionário tem mais poder que o patrão, um adolescente que diz não se identificar é mais respeitado que um idoso.
Vivemos uma era onde os pais não podem mais escolher como educar seus filhos, a TV deixou de ser construtiva dando espaço somente para tragédias e assim prender as pessoas com medo em suas frágeis fortalezas.
Onde as leis feitas pelo homem são rasgadas por meninos mimados pelo sistema para supostamente manter a ordem.
Homens com medo de se aproximar das mulheres com receio de serem mal-compreendidos e processados. Pessoas por serem mais conhecidas tendo mais credibilidade que as estudadas. Amigos tendo que tomar cuidado com as brincadeiras entre eles para não serem taxados pelos guardiões da moral.
Estamos construindo pessoas fracas mental e moralmente.
Mas há uma notícia boa no meio disso tudo. O mundo é para os fortes, e independente do tempo que dure, naturalmente isso não se sustenta e uma hora cai por terra.
Só torça para que seja o mais rápido possível.”
"Indecifrável sabermos como nossas almas se entrelaçam por nossos propósitos, se nós os escolhemos ou eles quem nos escolhem, ainda assim desde o dia em que jurei servir à Ordem, de uma única coisa resguardo minha fé, fazer de mim uma espada em favor da consecução do Direito, mas sobretudo, naquela sua proporção que há de mais sublime, o Justo."
Quase tudo neste universo é proveniente da Aleatoriedade, mas nem tudo é aleatório.
O Caos não é a origem de tudo. Com a utilização certa de energia, a Ordem pode surgir em meio ao Caos.
Quando houver muita desordem nos pensamentos e sentimentos recolha-se por um tempo. Mas só por espaço curto de tempo. É que recolher-se para pôr as coisas em ordem tudo bem, mas para isolar-se da vida lá fora é sempre um perigo.
O que se passa nas ruas e nas mentes inquietas de hoje é, talvez, reflexo de um mundo que se esqueceu da verdadeira essência do homem. Andamos a confundir o que é lei com o que é luta, e pior ainda, transformamos um acontecimento num espetáculo, onde se agarram às divisões mais fáceis. Mas a lei, não vê cores, nem se interessa por identidades. A lei é, ou devia ser, o pacto entre os homens para viverem em paz, sem temor, sendo julgados não pelo que parecem, mas pelo que fazem.
Se um homem transgride, não importa a cor da sua pele ou de onde vem. O que importa é o que escolheu fazer, e se isso feriu o acordo coletivo, deve ser julgado por esse ato. O problema é que a nossa sociedade, em vez de se centrar no cumprimento da justiça, prefere o caminho mais rápido, o da vitimização fácil, usando a emoção como arma. O que é grave, porque desvia-nos da verdadeira questão: a preservação da ordem, da segurança, da convivência.
E ao mesmo tempo, não podemos confundir indignação com legitimidade para a violência. Não há injustiça que justifique o caos. Quando se responde ao que se considera errado com mais transgressão, a causa perde a sua força, transforma-se numa afronta ao próprio conceito de justiça. A legitimidade não se constrói no tumulto, mas na persistência pela verdade, através dos caminhos corretos, por mais difíceis que sejam. Quem opta pelo caminho da destruição ou do ataque à ordem, perde o direito de reclamar a justiça. A partir do momento em que se cruza essa linha, a causa dissolve-se em erro.
Devemos entender que a justiça, para ser justa, exige paciência, serenidade e, acima de tudo, respeito pelas leis que nos unem. Quem infringe a lei, seja pela frustração de uma injustiça ou por puro desdém, deve ser punido conforme essa mesma lei. Não há lugar para violência, para desordem, se queremos construir uma sociedade melhor. Não se trata de dividir entre “nós” e “eles”, mas de compreender que o desrespeito pela lei, seja de onde vier, só perpetua o ciclo de destruição. E nós, como seres pensantes, deveríamos estar a quebrar esse ciclo, não a alimentá-lo.
Se nos afastarmos deste princípio, perderemos o sentido de comunidade e de justiça real.
Tequila, café e cigarros exatamente nessa ordem me preenchiam. Aquela velha história do amigo engarrafado me era completamente aplicável, não havia companhia melhor. Porque eu não desejava conversar, pessoas se preocupam demasiadamente e eu não precisava de especulações, conversas enfadonhas e repetir tudo o que estava acontecendo comigo. Não. Eu não quero falar sobre isso. Isso o quê? Se eu tivesse noção do que era. Acontece que esses dias estão tortuosos e eu não desejo levantar-me daqui, a poltrona já adquiriu o formato do meu quadril e a TV me dá o entretenimento necessário para continuar trancafiada aqui. Sossego é o que eu quero. Desde que ele fora embora eu ouço versos que me falam sobre amores arruinados, o coração já não bate, esquecera completamente o tal do Tum-tum-tum. Será que o coração bate assim? Há algum tempo que não sei como ele reage, porque os dias estão vazios. Sabe toda aquela ideologia de que é possível viver sozinho? Pois é. Acreditava nisso piamente porque ele estava ao meu lado, agora que se foi tudo é cinza. E eu chorei um oceano inteiro essa noite. Eu precisava esvaziar. Porra eu preciso ser internada.