Ordem
“Se você não consegue por ordem no seu guarda-roupa, acredita mesmo que vai conseguir por ordem na sua vida?” (C.M)
Hoje acordei mais cedo, mesmo sem querer, mas foi bom pra colocar alguns pensamentos em ordem.
Tudo bem que o sono me possui nesse momento, mas o que realmente interessa são os sentimentos que permanecem.
Quando o coração está em paz tudo vai bem, tudo está bem, ficará bem ... Assim espero.
Achei linda a frase que disse: "Levarei o que couber no bolso e no coração" é isso que quero pra minha vida, cansei de me preocupar com quem não se importa comigo, cansei de correr atrás das pessoas ...
No começo achei um tanto quanto egoísta, mas com o passar do tempo e o agir das pessoas, percebi que é a forma eficaz de evitar problemas, ressentimentos e decepções. O processo é longo, o caminho é difícil, mas acredito que aos poucos nos acostumaremos com a ideia de que algumas pessoas passam pela tua vida, outras simplesmente permanecem.
Querer bem e cuidar de quem está realmente ao teu lado, isso sim é dar valor pra quem realmente merece valor ... afinal os bens mais preciosos cabem no coração.
Seul
Rodeada por montanhas e com grande população,
Busca esforços para manter a ordem ecológica.
A proliferação de arranha-céus brilha em emoção,
Mas não abandonam os seus palácios e santuários!
Movimentada e organizada, cidade cheia de fascínio.
Seus antiquários e galerias de artes são bem tradicionais.
Atraem os turistas para sua linda cultura milenar
E todos lá coexistem juntos nos restaurantes e livrarias!
Recomeçar?!
Não se recomeça o que já teve ponto de partida, o recomeço não é da ordem do real, é apenas uma forma humana de tentar driblar ou enganar o tempo... ao que implica no auto-engano, pois a partir do momento que se começa algo, em tempo cronológico só poderá ter meio e fim, o recomeço é uma continuação daquilo que já se sabe aonde pode-se ou não chegar.
A ideia de "novamente partir do zero" nos dar a falsa impressão de uma nova chance ou oportunidade o qual na verdade não passa de um pensamento ilusório. Não se apaga as quilometragens rodadas, nem as experiências e vivências que foram adquiridas pelo caminho percorrido.
Na maioria das vezes só se busca "recomeçar" quando o fim não é aceito ou não há outra alternativa, e é aí que caí-se no processo de estagnação, pois a falsa ideia de recomeço denuncia uma singela ausência de maturidade para lidar com o fim ou de começar algo de fato novo. Indo por este viés "recomeçar" é engessar-se naquilo que não se pode dar conta de terminar, perdendo-se pelo meio e negando um fim. Seria como retroceder ao ponto de partida, mas dessa vez carregando uma responsabilidade de peso significativo de histórias e sentimentos de algo ou alguém na bagagem. E nessa busca insistente pelo "recomeço", deixa-se de viver um novo começo para experienciar o voltar, anulando um próximo ponto de partida assegurando-se na pseudo-ideia de recomeçar.
Estou confuso,
Não consigo parar e colocar minhas ideias em ordem,
Quero fazer uma coisa,
Mas ao mesmo tempo não sei se é o certo.
Não quero mais sofrer por coisas desnecessárias,
Não quero chorar em vão,
Uma parte de mim quer arriscar,
Outra parte quer escapar.
Pássaros ultrapassam meu caminho,
Rios de sangue percorrem o meu ser,
Sinto que minha cabeça é uma bomba-relógio,
Que está preste a explodir.
Uma parte de mim quer acordar,
Outra quer continuar dormindo,
Para não acordar e ver,
Estes problemas que tanto me aflige.
Não sei se é o certo desistir,
Não sei se devo persistir,
Sinto que minhas forças estão acabando,
E que não conseguirei abraçar o meu destino.
Uma parte de mim quer viver,
Outra parte quer morrer,
Para esquecer estes destroços de vida,
Que formam um quebra-cabeça confuso,
Para esquecer estes estilhaços de sentimentos,
Que me enlouquecem sem ao menos...
Existir.
Eu preciso da palavra escrita. Sou tão vacilante ao falar, tão perdida e aquém da ordem delas. Palavras. Preciso desenhá-las. Letrinha por letrinha. Não me canso de encaixá-las, no lugar, ou fora dele, numa entrelinha. Com suas formas, significados, com suas matizes e gradações. Em mim passeiam cores, sinto um gosto doce. Me sinto enfeitada.
..acalmo as borboletas que voam na minha barriga e exijo-lhes ordem. Afinal, nunca se sabe o temporal que somos capazes de criar.
Não me sinto no direito de perturbar a sua ordem, a cada momento aguardo seu consentimento, sua suavidade e beleza transcende minha ignorância e por isso quero muito te dizer o que talvez queira ouvir, mas meu receio é tão grande que a ínfima parte de mim pede cautela.
Teus pedidos não são uma ordem e sim uma oportunidade de estar participando prazerosamente da tua vida.
Preciso colocar minha cabeça em ordem, rever meus sentimentos, dar um jeito na minha vida. Não quero ficar sofrendo como se isso fosse resolver o meu problema, pq não vai, mas tbm não vou ficar aqui parada sofrendo olhando o tempo passar. Vou atrás dos meus sonhos, embora eles estejam quase sendo levados junto com a felicidade que eu estava. Se eu não for feliz no amor, serei feliz em outra coisa, mas não serei infeliz. Eu vou ser feliz, pq eu quero ser feliz, e ponto final.
Dê-me um motivo
E eu te dou vários,
Dê-me um não
E eu te provo o contrario,
Dê-me uma ordem
E eu te desobedecerei,
Dê-me um pouco de teu tempo
E eu farei valer à pena,
Dê-me uma chance
E eu te darei o meu mundo,
Dê-me um sorriso
E eu te mostrarei o imaginável,
Dê-me um beijo
E eu te retribuirei com meu amor.
E como o vento bate aleatoriamente em meus cabelos em ordem ao contrária...
Prometi a mim mesma que iria relevar a perda, e começar subir tudo de novo. Porque, tudo isso se resume a uma pequena camada de falta de conhecimento, e um pouco de preocupação alheia. Meus cabelos estavam tão bagunçados quanto a minha cabeça, e me deixaram ainda mais confusa com relação a alguma coisa que na verdade não tinha tanta importância assim. Eu achei que um café fresco e um cigarro pra tentar esquecer, esqueceria. Me virei e fui correndo embora, corri daquela festa cheia de pessoas desconhecidas das quais tinham um olhar quase mais vazio que o meu. Eu sabia que não iria ir pra casa, eu fui pela outra rua e parei na frente da tua casa. E lembrei do olhar irônico do seu pai me dizendo que era bom me ver de novo, e que ele no fundo sabia que era impossível sermos só amigas. Mas de novo, desviei o caminho e fui parar em um lugar vazio, onde só ficavam os fumantes na área interna. Estava tremendo de frio, eu não sabia pra onde ir, não queria voltar pra casa, era tão cedo. Não queria dar aquele ar de boazinha que sempre chega no horário certo. Eu morava sozinha, trabalhava sozinha, eu era uma prisioneira das minhas próprias regras. Eu era satisfeita por ter-me em minhas próprias mãos. Afinal, alguém precisa cuidar de mim, nem que seja eu mesma. Mas já estava cansada disso, já estava de saco cheio dessa reciprocidade inexistente, eu estava perdida no meu próprio mundo indeciso, e nas minhas palavras complicadas. Mas já nasci assim, complicando o mundo, deixando tudo mais difícil. Mas à algum lugar, a de ter alguém que se acostume, com seu próprio jeito, com seu próprio manifesto. Com sua própria bola de cristal.
Em algum lugar...O vendo ainda bate desesperado em meus cabelos, fazendo com que a minha paciência chegue ao fim, e saia correndo novamente sem saber pra onde ir.
O bispo Bartolomé de las Casas, da Ordem de São Domingos, em seu livro "Brevíssimo relato da destruição das Índias", conta a história de Hatuey, chefe indígena que reuniu seu povo na ilha de Cuba, após fugir do atual Haiti. Hatuey e seu povo achavam que o deus dos espanhóis era ouro e jóias e por isso, no intuito de agradá-los, dançaram diante de uma cesta cheia destas riquezas. Ao perceber que as crueldades contra seu povo não terminavam, jogou tudo o que tinham num lago. Os espanhóis haviam chegado a Cuba em 1511, comandados por Diego Velasquez. Hatuey, que vivia fugindo, acabou sendo preso e condenado à morte na fogueira. No momento de sua execução, já amarrado ao poste para ser queimado, um padre franciscano aproximou-se para falar-lhe do Deus dos cristãos e da fé católica. Explicou-lhe o padre que se aceitasse a fé cristã iria para o céu, caso abjurasse iria para o inferno. O chefe indígena pensou e perguntou se os cristãos que ali estavam também iriam para o céu. Tendo o padre confirmado, Hatuey optou em ir para o inferno para que não viesse a estar em companhia de pessoas tão cruéis.