Ora
Fazer poesia
Urge porque ora ardem. Ardem até serem escritas. Palavras entoam ardidas, tal como Sol do verão.
Há também as que amassam, sem ardor, queimação. Palavras apertadas, tal como nó na gravata. Sufocam, só desafroxam escritas no punho, à mão.
Mas há palavras que urgem sem tocar no coração. Juntas porque rimadas. Repetem tão ensaiadas, tal modinha de verão.
Rimas pobres, outras ricas. Carimbam, viram canção.
Urgem de tal maneira, habitam a cabeceira. As levo por todo instante, praga, saga e refrão. Me rendo, registro a rima.
De fato, nenhuma obra prima. Jamais tive tal pretensão. Mas rima virou poesia, singela, bela guria, quanta gente sonharia alçar tão posição.. Plenitude alcançada, rima ousou ser poema. Ousar ser poema e bom.
Ao invés de alimentar grosserias q não te trarão nada bom,reza,ora entra em contato com Deus,no teu íntimo limpa a mente.
Estudastes pra ser crítico, e, confundiram com grutas pra péssimos adventos, ora, que saias dos tormentos, com alegrias renovando teus inventos.
Dragões podem ser mestres do conhecimento, oras temos que enfrentá-los, ora despistá-los, sua força é interminável. A cada encontro temos dois caminhos, se vencermos, podemos abrir a cortina do amanhã e subir um degrau a mais da caminhada. Eles possuem chaves da evolução individual, estão invisíveis porém são como sombras projetadas, estão do nosso lado sem que percebamos, sabemos que existem mas não o vemos.Talvez o dragão é uma força de sabedoria adormecida dentro de nós e com o tempo de caminhada, despertada.
A nossa mente os nossos desejos são tão importantes tão fortes q se você ora reza e pede a Deus por um doente ele sente melhoras
Não quero ser louca sozinha e então tenho a poesia junto. Damos as mãos e seguimos, ora solavancos e ora arco-íris, riso e pranto. Lirismo pleno porque não sabemos o que é a vida.
Seria mesmo a poesia uma loucura ou apenas um santo remédio que sempre alguma dor pode curar ?
As Várias Performances do Homem
Ora alegre, outrora triste
Aterrorizado, maltratado pelo próprio estímulo
Venturoso, glorioso com a vida
Segue o fluxo no tão corrido trilho
Muitos sem rumo seguem
Tentando achar seu destino
Viram o mundo de ponta a cabeça
Trazem consigo peso, fardo, tempo perdido
Deitam, dormem, levantam
E já abertos os seus olhos
Apenas enxergam aquele sonho nascido
De dentro de cada personagem vivido
José, Roberto, João
Carlos, Luiz, Genésio, Falcão
Janaína, Maria, Sofia
Marta, Bruna, Cássia, Luzia.
Sob a licença dos véus e das metáforas por ora
A lucidez rasga, sangra, quase, por vezes, mata.
No entanto, seja talvez, a escolha mais libertadora de uma vida.
Reveladora do bem, do mal, portanto, justa.
Permissiva ao alcance dos equívocos reincidentes e indolentes de nós, portanto, artesã de rumos e de condutas.
Transcende o pobre e o raso do ver, portanto esclarece e amplia.
Concilia um querer ir com um poder chegar, portanto, baliza os sonhos.
Seja qual for seu jeito, seja qual for seu tempo de chegar e se impor...
Estejas sempre alta e plácida em mim. Confunda se comigo até, minha tão cara e já visceral lucidez . Sigas fiel e cúmplice a desmistificar em mim as ilusões de querer, de ser, de ver e de sentir que a vida preemente e prudente não mais me autoriza ter. Só não extremize-se a ponto de tirar- me as crenças. Sem estas, sou retina perdida do olhar.
( Lu Menezes )
Se a tua vida 🌺
É uma tempestade, ora
Se a tua vida é uma trovoada
Reza com fé e esperança
Pois tu não estás sozinho
Tio Cloves, estive pensando: a paixão e o amor seriam mesmo divergentes? Ora, pequeno Demetrius, é claro que a resposta para sua questão não será tão simples. A paixão não é de total vilania, uma vez que chacoalha as emoções de uma relação. No entanto, ela, solitária, não subsiste. Vejamos. Podemos dizer que quando se está apaixonado há uma tendência a aprisionar o outro, seja em nossos desejos, em nossos planos prontos e em um imaginário de quem aquela pessoa é ou quem queremos que ela seja. Aprisionamo-la em nossos devaneios, em nós mesmos. Já o amor, o amor guarda em nós, Demetrius, é diferente. Ele guarda com tudo ou apesar de tudo o que a pessoa é. Prevalece o respeito por compreender que o outro não caberá em nosso modelo de como tudo deve ser, em nossa maneira de pensar e agir, e ama mesmo assim. Amar é fazer feliz, não apenas pelo que se entende sobre o que é fazer o outro feliz, mas pelo que sabemos que realmente faz o outro feliz. É satisfazer-se com o que o satisfaz, não porque satisfaz a si, mas porque satisfaz o outro. É reconstruir planos que outrora já foram traçados. Em resumo, meu pequeno Demetrius, posso lhe dizer que amor é o compartilhar leve da vida, e a paixão é o simples desejo de reter o outro para si, por esse motivo a paixão não é suficiente para fazer um enlace a dois perdurar, pois somente o amor é capaz de deixar mais a si para se dispor mais ao outro. A paixão deixa a razão, o amor, não. Eis um possível prefácio do porquê a paixão se diverge do amor.
SAUDADE
Se fosse possível definir a SAUDADE como caminho,
Ele seria repleto de espinhos,
Ora a gente se esquiva,
Mas na maioria da trajetória é só dor!