Opção
Nem sempre tudo ocorre como planejamos, não acontece como esperávamos, ai parece que tudo não faz sentido só que a vida ela é assim, uma hora está tudo certo outra hora está tudo errado é só uma questão de percepção, porque até quando tudo está dando certo sempre terá algo de errado ocorrendo, então provavelmente quando está tudo errado sempre terá algo dando certo, podemos parar e imaginar ou criar algo para que tudo se equilibre, o problema do ser humano é que nós sempre tentamos controlar tudo, não sei mais se ao invés de tentar controlar a gente pega os nossos erros e acertos e passamos a lidar com a situação ao invés de tentar resolve-la .
Não existe essa de ''menos pior'' ou ''falta de opção''. quando não tem um que valha a pena, não se escolhe nenhum.
Jesus Cristo, não é uma opção religiosa como alguns insistem dizer, mas o próprio Deus querendo se relacionar com o homem, para mostrar lhe a sua misericórdia, perdão e seu imensurável amor.
As desilusões nos fazem encarar a realidade com mais força. A dor já não machuca mais, ela é mera consequência da sua escolha. A confiança já é mais requisito e sim mera opção.
A verdade pode ser percebida como um acalento ou um forte impacto, sendo incontestavelmente a melhor alternativa a ser proferida.
Sem pretender complicar as coisas, devo, no entanto, admitir que o ser humano tem necessidade de atribuir sentido à sua existência.
Ao que eu saiba, gato, cachorro, cavalo, macaco, não têm necessidade disso. Começa que, ao contrário do bicho-homem, não sabem que vão morrer. E aí está todo o problema: se vamos morrer, para que existimos?, perguntamos nós, sejamos filósofos ou não. Aliás, é por essa razão que surgem os filósofos, para responder a essa pergunta de difícil resposta.
Em busca de soluções, o homem inventou Deus, que é a resposta às perguntas sem resposta. Por isso mesmo, e não por acaso, todas as civilizações criaram religiões, diferentes modos de inventar Deus e de dar sentido à vida. Há, porém, quem não acredita em Deus e busca outra maneira de dar sentido à existência, à sua e a do próprio universo.
Esses são os filósofos. Mas há também os que, em vez de tentar explicar a realidade, inventam-na e reinventam-na por meio da música, da pintura, da poesia, enfim, das diversas possibilidades de responder à perplexidade com o deslumbramento e a beleza.
Há, porém, quem dê sentido à vida empenhando-se nas pesquisas científicas, nas realizações tecnológicas e nas produções agrícola, industrial ou comercial. Também existem os que encontram esse sentido na ajuda aos outros ou na dedicação à família.
Qualquer uma dessas opções exige do indivíduo maior ou menor empenho, conforme as características de sua personalidade e as implicações da opção feita. Por exemplo, se a opção é no campo da arte, os problemas que surgem podem conduzir a um empenho que às vezes implica numa entrega limite, que tanto pode levar à realização plena como à frustração do projeto.
Diversamente, no plano político, por envolver um número considerável de indivíduos, o sectarismo ideológico tem consequências graves, às vezes trágicas. O exemplo mais notório é o nazismo de Adolfo Hitler, que levou ao massacre de milhões de judeus e a uma desastrosa guerra mundial. Mas houve outros exemplos de sectarismo ideológico, como o stalinismo e o maoismo, de lamentáveis consequências.
No plano da religião, então, por adotar muitas vezes a convicção de que ali está a verdade revelada, tanto se pode alcançar a plenitude espiritual como render-se ao fanatismo intolerante, a exemplo do que ocorreu, no século 13, com a Inquisição, quando a Igreja Católica criou tribunais para julgar e condenar os chamados hereges. Eles eram queimados vivos na fogueira, já que teriam entregue suas almas ao Diabo. A religião é, certamente, o campo propício ao surgimento da intolerância intelectual, precisamente porque ela se supõe detentora da verdade absoluta, da palavra de Deus. Hoje, temos, nesse campo, a atuação fanática do Estado Islâmico.
Mas voltemos à necessidade que temos todos de dar sentido à nossa vida. Generalizando, pode-se dizer que o bicho humano, para ser feliz, necessita de uma utopia. No século 20, para muita gente, essa utopia foi a busca da sociedade fraterna e justa, concebida por Marx e que, sem se realizar plenamente, extinguiu-se. A consequência disso é que, hoje, vivemos sem utopia, o que atinge particularmente os mais jovens.
Sem dúvida, a maioria deles, de uma maneira ou de outra, encontra seu caminho, um sentido para sua vida. Mas há os que, por uma razão ou por outra, tornam-se presas fáceis de uma opção radical, como a do fanatismo islâmico que, além de lhes oferecer um rumo –uma espécie de missão redentora–, atende a seus ressentimentos. A isso se somam muitos outros fatores, como as raízes étnicas, a descriminação, a frustração social e, sobretudo, um grave distúrbio mental.
Cada um vê o que gosta. Quem alega ser a programação da Globo um lixo tem a opção de ver a TV Cultura que é um luxo, mas não exercem essa opção. Enquanto a Globo exibe grande índice de audiência, a TV Cultura, que não é uma emissora comercial, exibe um modesto índice. Isso reforça a ideia de que a maioria é burra e não sabe escolher. Por outro lado, todo esse protesto de artistas em favor da manutenção do Ministério da Cultura, é em benefício próprio, visto que no exemplo das TVs a programação da Cultura é amplamente cultural até mesmo em seus telejornais, e não desperta a atenção da massa que volta sua atenção para aquela que, sendo comercial, precisa vender seu produto e está no seu papel.
Mesmo quando o fim se prostrar diante de ti, sabe-se que ainda assim estás lá, com teu corpo, com tua alma; não deixe de ter medo, no caminho incerto da vida, os obstáculos só enxergam ele. O medo é inconsequente, mas fugir é opção.
O que nos resta é apenas optar, nada mais, pela liberdade de opção construímos a nossa vida e assim moldamos um exemplo para o mundo.
Se você vai me chamar, só porque não tem ninguém pra ir com você, não precisa me chamar não porque eu também não vou, não nascir pra ser segunda opção, ou você me chama sem ter chamado alguém ou então vai sozinho(a)..