Ontem
Nunca é tarde demais para começar de novo. Se você não estava feliz com o ontem, tente algo diferente hoje. Não fique preso. Faça melhor
Finalmente!!!
Minhas rezas deram certo...
Ontem pedi para deus,
Me trazer o presente mais lido do mundo,
Hoje veio o resultado!!!
Você apareceu na minha vida!!
Dou graças por você fazer parte da vida que deus me deu... obrigada
Hoje olho pela mesma janela que ontem, mas o vidro se quebrou, não mais distorce o que há lá fora...
Meus olhos observam perplexos a realidade, um certo desânimo me invade...
Tudo mudou... O aconchego que havia aqui dentro já não há, o ambiente está escuro e frio, um imenso vazio...
Lá fora há sol e vida, mas onde está a menina atrevida?
Eu e minha mochila
Ontem, enquanto eu saía do colégio, parei diante de uma lixeira na esquina e decidi fazer uma limpeza rápida em minha mochila. Só então me dei conta do quão importante ela é para mim e do quão eu fui descuidado com ela durante todos esses anos.
Por isso decidi escrever algo, afinal não é sempre que vemos as pessoas reconhecendo o valor de quem está conosco todos os dias. Somos tão apegados aos nossos planos e aos nossos compromissos, à nossa correria do dia a dia e à nossa gana por chegar lá, que nos esquecemos que para chegarmos temos que ter bagagem, e essa bagagem pode estar um pouco dentro de uma mochila.
A verdade é que foram tantos anos juntos desde o vestibular na primeira faculdade, tantos e diversos livros que ela carregou, algumas poucas peças de roupas nas viagens que fiz, a pé, de carro, de ônibus, de carroça e até de avião, que muitas vezes não sei ao certo se sou eu que a carrego ou se é ela que me leva.
E se é ela que me leva, que carrega parte dos meus sonhos e enaltece a minha sombra quando olho para trás, que deita ao lado da minha cama ou jogada em algum canto do quarto, que esteve comigo nos dias de alegria e nos dias de tristeza, que venceu comigo a Faculdade de Letras, que esteve comigo nos tempos em que trabalhei como vidraceiro (Chaplin, que também cumpriu esse ofício, sentiria pena em não tê-la como eu a tenho), que carregou meu primeiro Vade Mecum na Faculdade de Direito, e que hoje (dia 25/11/2014) protegeu da chuva a minha monografia, quero poder dizer que ontem, naquela esquina de Santa Cruz, depois de um dia de aulas no colégio, com todas as desventuras da vida, eu reconheci verdadeiramente o valor das coisas pequenas em si, mas grandes nos significados.
Mochilas não são só mochilas, depende de nós...
Esta noite quero apenas deitar-me
No sofá e pensar na vida...
Pensar nos erros de ontem para
não o cometelos amanhã.
A novela, eu assisti ontem.
mas não sei o nome dela não,
só sei que seu nome está escrito
dentro do meu coração.
Hoje as flores do meu jardim
Amanheceram tristes... Tão tristes!
Depois de ontem, da tua partida...
Hoje sequer, elas se abriram
Para me dar um sorriso.
Uma vida feita de hoje.
Não houve um ontem, um ex, uma queda ou àquela mágoa, aquele amor platônico, tudo se vai, some. O presente chega, toma espaço, domina por completo e cada instante torna-se, simplesmente, tudo. O amanhã é tão distante, o depois tão improvável, mas existe o agora, existe o presente. E os ventos soprarão mais amor, a chuva lavará de esperança, os olhos terão mais brilhos e as bocas mais beijos, mais palavras verdadeiras e os risos vão se perdendo pelo caminho. A vontade de viver vai se tornando inabalável, você se torna mais forte, amadurece, encontra a felicidade, o vento lhe roça com amor, as mãos afagam com ternura e o que era distante torna-se perto. Que o coração transborde amor, estravasse bondade, leveza, ternura, encha-o para que de vazio seja apenas no estômago. Não espere por um amanhã, por uma sexta-feira, pelo final do ano, nem mesmo pelo fim do dia, pois de espera em espera a vida vai passando, o tempo jorrando e você ficando... mais velho. Aproveite o instante, viva mais, sonhe para que os sonhos nunca desistam de nós, trabalhe mais, viaje ainda mais, tente quantas vezes precisar, mas que seja hoje, agora. Um dia vai entender que deixar para depois é deixar de construir um pedaço de futuro, que talvez, seria o melhor futuro para viver.
Viva sua vida com alegria, amor e compreensão...o ontem já não existe mais, o amanhã depende muito do hoje bem vivido!
Portanto saiba aproveitar essa dádiva que lhe foi presenteada por Deus, que é muito preciosa a sua vida.E se preocupe somente com o dia de hoje...lembre-se que a felicidade não está nas coisas e nem nas pessoas, mas ela existe sim; está no seu interior não a procure fora de você.
TRADIÇÕES DE NATAL
Desde ontem ando sentindo sensações diferentes que chegam até a ser desconfortáveis. Sabem aquele calafrio repentino, sudorese nas mãos, respiração recortada e alguns suspiros sem quê nem porquê?
Tentando sossegar estas emoções, ao invés de descobrir o motivo, hoje resolvi ligar para meu pai, lá no Paraná, logo de manhã.
Tudo bem pai? Como estão as coisas por aí? O Sr está lembrando, estaremos aí no Natal viu?
E ele: tudo certo, podem vir sim, hoje estou meio fraco (93 anos), levei um tombo bem em frente do hospital (ele mora pertinho ). Mas já fiz curativo, estou bem, disse com a voz meio trêmula...
Pai, então se cuida, logo estaremos aí e o senhor vai nos contar muitos causos, vamos conversar....tentando disfarçar minha preocupação...também tenho fotos de parentes que descobri pela internet, o sr vai gostar de ver...
Podem vir sim, só não vão mais encontrar aqui as "BOLACHINHAS PINTADAS DE NATAL" que a sua mãe sempre fazia escondido de vocês...
[silêncio na linha]. Nos despedimos e desliguei o telefone.
Quantas recordações meu velho pai quis dizer hoje com esta frase!!!
Ah, as bolachas de Natal que minha mãe fazia!!!
Suspirei cortado, as mãos gelaram e as lágrimas apareceram, acabara de descobrir o motivo de minhas sensações estranhas!
Eu não iria mais sentir o cheiro de Natal que aquelas bolachinhas, desde que me entendo por gente, estavam presentes na casa toda em que morávamos; anos mais tarde, no colo de minha mãe, quando já cansada, sentava e numa tigelinha cheia daqueles mimos oferecia a quem chegasse, principalmente a cada neto que adentrava pela cozinha...
Nesta época todas as lembranças vêem à tona: desde o corte do pinheiro lá na roça, que meu pai e os meninos iam escolher, (eram 5 os meninos e 3 meninas) os enfeites da árvore, sem luzinhas... ( os nossos olhinhos felizes brilhavam por elas...) o presépio com seus personagens, já sagrados para nós crianças.
Não fazíamos ceia de véspera, era na madrugada do dia 25 que acordávamos cedinho para descobrir o que o Papai Noel havia trazido e colocado pra nós embaixo da árvore; presentes simples, de necessidade, comprados com dificuldade, porém todos recebiam o seu pacotinho.
.... e o olhar de minha mãe reluzente e cristão, quando todos de mãos dadas cantávamos "Noite Feliz"... [ela fazendo a segunda voz].
Assim foram muitos e muitos anos, de uma união familiar natalina inesquecível, que só deixou de existir, desta forma tão tradicional, quando minha mãe foi comemorar o Natal no céu...
Então é isso! O cheiro das "bolachas" não estará mais lá, e eu não aprendi a fazê-las com minhas próprias mãos, assim como minha saudosa mãe fazia...
mel - ((*_*))
16/12/2014
Hoje eu estou menos que ontem, meus olhos estão maiores e mais seletivos. Resultado: Não amo o passado que tanto me infernizou a mente.
Eu escolho o "hoje", sem ontem e sem amanhã... Eu escolho o que eu vivo, não o que eu vivi ou o que eu vou viver.