Ontem
Não valorize desgraças.
Ontem a noite, ao término de uma aula, fui surpreendido com um notícia ruim. Que um grande apresentador de televisão, havia morrido em um acidente doméstico.
Procurando melhores esclarecimentos, observei que tal óbito não ocorrera, apesar do quadro inspirar cuidado.
Mas, me assusta o alarmismo e o óbito prematuro anunciado por muitas pessoas.
Observei que as diversas reações davam como certo, o seu passamento. Ora, as pessoas estão tão entorpecidas que sequer avaliam melhor uma notícia?
Dizer que a pessoa morreu é melhor do que dizer que a pessoa está sob cuidados? Será que a teoria de quanto pior melhor, está valendo?
Sejamos sensatos, paremos para refletir melhor nossas ações. Se tiver que noticiar algo, noticie algo bom. Chega de desgraças, o mundo já está poluído demais com tanta coisa ruim acontecendo.
Valorizar, divulgar ou esparramar qualquer notícia ruim, sem a devida checagem, é no mínimo um alarmismo desnecessário.
Quando receber notícias neste nível, avalie com calma, e se possível, não repasse. Ainda há fontes confiáveis de informação.
Se o pior tivesse acontecido, penso que o respeito e uma oração seriam mais bem vindos, do que mensagens alarmistas.
Reflitamos nossos atos, quanto mais desgraças esparramamos, mais nos cercaremos por elas.
Pense nisso.
Paz e bem.
Ilumine seu dia.
A gente vai deixando pra amanhã . A vida passa tão rápido, o dia de hoje logo será ontem, as coisas que deixamos de fazer podem ficam pelo caminho . Hoje ao acordar e abrir os olhos percebi que estava vivo, amanhã quando a morte né surpreender irei com a consciência de que não me omiti em lutar. A vida e um sopro e o amanhã pode não existir, então não espere muito pelo que pode ser feito agora.
Ontem eu quis amor, hoje quero apenas paz. Boa noite.
Sei que se arrepende ao ver minhas cordas de ouro
Mas nunca usou as que eu te dei do camelô
Ontem era lixo, hoje vê como tesouro
Colhe os frutos podres que você mesmo plantou
De ontem para cá uma hora sequer não pude parar, em ti não consigo ficar sem pensar conto as horas para em teus olhos poder olhar tua boca poder beijar em teus braços poder estar, não pude um dia imaginar que algo tão simples poderia me deixar,de segundos a horas em você sempre pensar, quero te falar tenha essa certeza que eu vou até meus últimos dias te amar,minha princesa é com você que eu quero estar e poder te dizer todo dia,como é muito bom te amar.
O que passou foi ontem, o hoje é agora. Não deixe o que passou, te impedir de viver o hoje, plenamente.
As cores de Helena
Hoje recordo o ontem, um dia em que a princípio tudo era normal, tendencioso à mesmice, sem surpresas. Minha rotina estava toda escrita, e pelo que parecia, não havia nada no caminho capaz de transformar aquilo que era tão comum em algo estrondoso.
Fui cortar o cabelo, algo normal de se fazer pelo menos uma vez ao mês. Enquanto esperava, conversava, mexia no telefone, apreciava a vista do chafariz, que por causa da luz solar e das flores à sua volta, parecia colorido.
Sentia que as cores me atraíam mais do que o meu próprio aparelho telefônico. O lugar era simples, não era para chamar tanto assim a minha atenção, mas não conseguia olhar para outro lado, até meu telefone tornou-se desinteressante.
Pedi licença aos que estavam por perto, levantei-me e fui andando em direção ao chafariz, ainda não o tinha visto brilhando, colorido daquele jeito.
De um lado, uma criança andava de bicicleta, nada anormal nisso. Um outro menininho, estava sentado em um banquinho jogando pipoca, as que caíam no chão eram atrativos para os pombos, que se fartavam naquele lugar.
O que ainda não entendia era o reflexo colorido, que me atraiu enquanto eu estava no salão, do outro lado da rua.
Parei no meio da praça. Será que alguém achou estranho? Será que alguém percebeu que procurava por algo?
Só queria entender, discernir aquelas cores, afinal, inicialmente pensei que faziam parte da paisagem fixa do lugar, ou que fosse reflexo da luz solar, mas ainda não havia descoberto, e isto tornara-se um segredo a ser desvendado.
Circulei o chafariz, ainda seguindo as cores, que insistiam em me atrair. O reflexo desapareceu enquanto eu circulava, e à minha direita, um senhor, um velhinho pachorrento ostentava uma cesta colorida sobre o banquinho cinzento da praça.
Admirei a sua solidão , e perguntei-me sobre o quê estaria ele fazendo naquele lugar, naquele dia, naquela hora. É interessante que perguntei a mim mesmo, não a ele.
Um boné com o logotipo de algum posto de combustível, deixava a mostra um pouco de sua grisalhisse, a camisa xadrez, o suspensório, o chapéu, e um livrinho no colo; coisas características de alguém de sua idade, que não era, de acordo com meus conceitos, apropriada para sentar-se em um local daquele à espera de alguém, para um encontro romântico.
Por ter minha curiosidade aguçando a cada observação, sem dizer palavra alguma, sentei-me ao seu lado, ousei sentar no mesmo banquinho; agora éramos três elementos ali: eu, o curioso; o velhinho, o pachorrento e a cesta, a colorida.
-Você deve se perguntar sobre quem é a felizarda que receberá de presente a cesta.- Disse ele, olhando para o chafariz, e enquanto isso, seus olhos distantes, brilhavam.
-É Helena, e ela não está mais aqui. Mas era aqui que vínhamos comemorar o aniversário dela, porque foi aqui que nos conhecemos, e ela gostava de dar pipoca aos pombos. Na cesta, não há flores, só pipoca, e eu as jogarei a eles, do mesmo jeito que Helena fazia, sem pressa, sem a mínima vontade de ir embora; comemorarei o aniversário dela, porque ela se foi, mas está aqui no clima, no ambiente que ela mesmo criou. Eu sei que os pombos sempre chegavam perto de mim por causa dela.
Depois de ter dito isto, abriu a cesta e começou a jogar pipocas, e enquanto jogava, ia falando lentamente sobre a longevidade do relacionamento nascido há tanto tempo, e que, mesmo tendo Helena partido sem se despedir, o relacionamento não havia se consumado. Ele ainda fazia questão de agradá-la, indo aos lugares que ela gostava, e citando sempre
seu nome, e me disse que a todos a quem contava a história, deixava claro sua vontade de reencontrá-la.
Talvez o amanhã sirva somente para entrar em uma estatística futura, o ontem em uma estatística passada mas o hoje serve para perceber que a ação faz a diferença, caso contrário vivemos em uma estatística frustrada.
DUAS FACES DA POESIA
Ontem vi a poesia. E era vestida de chita fina,
enfeitada com colares. Ia por caminhos de flores,
onde se viam os amores encantados,
jovens enamorados, vestidos, alguns de linhos...
E tinha risos no rosto a poesia.
De mãos dadas por entre os pátios,
entre os parques da cidade, até nas pontes se viam!
E era a poesia tão jovem, pele de pêssego rosado,
cheirando a jasmineiro em flor...
Seu nome era amor.
Hoje pelo mesmo caminho, ia novamente a poesia,
tão linda, mas desencantada! Seu rosto triste
e com lágrimas, faltavam-lhe flores nas mãos
e também pelos caminhos.
Usava um vestido surrado, não era mais um brocado,
nem lhe compunham babados! Colares? Quebraram todos.
Até as pérolas morreram ao virem a poesia tão triste!
Faces já enrugadas... O corpo meio curvado!
E ia a poesia de hoje, que era a poesia de ontem.
Não mais na mesma euforia.
Ser jovem! Oh, quem lhe dera!
Naquele viver tão triste, acabara a primavera!
E ontem, entre outras palavras destacadas em uma dinâmica em grupo, uma criança me pergunta; "O que é fé?"
Eu, diante das minhas limitações enquanto educadora, enquanto pessoa e enquanto católica não praticante, que raramente vai a missa, que discorda de alguns ensinamentos que me foram apresentados durante toda vida, me vi diante de uma questão importante, o que responder para aquela criança!?
Pois bem...resolvi responder através de um exemplo:
Recentemente, me submeti a um procedimento cirúrgico, quando estava na antessala de cirurgia, fiquei com muito medo, muito medo mesmo! Neste momento, comecei a rezar, e rezei com muita força, pedi a Deus que me ajudasse, que guiasse as mãos da equipe médica para que desse tudo certo.
De Repente, me senti inexplicavelmente tranquila, meu corpo foi tomado por uma paz que há muito tempo não sentia, em seguida, uma pessoa da equipe médica me conduziu até a sala de cirurgia. O procedimento foi um sucesso e minha recuperação também está sendo maravilhosa.
Enfim..Para mim, fé é um sentimento, é sobretudo uma conexão entre eu e Deus tão forte que tem o poder de curar regenerar e fazer milagres.
Mais um dia para Deus renovar nossas forças, Fé, esperança, o ontem já passou, vamos viver o hoje, um dia de cada vez ...tudo está nas mãos Dele .
Passado e futuro....
Projeções desnecessárias...
Não precisas disso, o agora é o que tens;
Ontem não existe mais de fato;
Remoer o passado é perder o presente;
E como consequência da perda, vem as preocupações com futuro incerto;
De fato, o que tens é o “agora”, “o hoje;”
13.
Eu te amei no passado.... Mas será que eu seria capaz de amar de novo?!
Ontem eu olhei para o céu e senti uma saudade súbita de querer você ali, eu pedi as estrelas para que você voltasse e fizesse parte da minha galáxia novamente ou que eu pudesse te ver pela a ultima vez, acho que em uma outra era eu diria que te quero e que provavelmente eu te amo, em uma outra era eu pediria para que você parece de como Plutão que tenta desaparecer da minha órbita, porém a sua beleza ofusca e me atrai para querer tê-lo do meu lado.
Vem e faz parte da minha órbita, seja a minha galáxia, seja o infinito. Mesmo se os meteoros nós afetar, vem e brilhe ao meu lado, seja que nem Marte o calor intenso e veja a vermelhidão em meu rosto. Seja igual Vênus com ir para transbordar. Coloque um anel em meu dedo e deixa eu saturnar na sua órbita. Deixa eu invadir esse universo que é bagunçado e fazer mais bagunça. Prometo que serei como a lua, estarei até o amanhecer do sol com você. Não vou desaparecer igual Plutão e nem me tornar fria igual Urano.
Deixa eu saturnar na sua órbita... Sinta o impacto do sol e da lua juntos, sinta como um precisa do outro, sinta como eu preciso de você,!