Onde estás

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Quantas vezes, em sonho, as asas da saudade
Solto para onde estás, e fico de ti perto!
Como, depois do sonho, é triste a realidade!
Como tudo, sem ti, fica depois deserto!

O Sonho

Quantas vezes, em sonho, as asas da saudade
Solto para onde estás, e fico de ti perto!
Como, depois do sonho, é triste a realidade!
Como tudo, sem ti, fica depois deserto!


Sonho... Minha alma voa. O ar gorjeia e soluça.
Noite... A amplidão se estende, iluminada e calma:
De cada estrela de ouro um anjo se debruça,
E abre o olhar espantado, ao ver passar minha alma.


Há por tudo a alegria e o rumor de um noivado.
Em torno a cada ninho anda bailando uma asa.
E, como sobre um leito um alvo cortinado,
Alva, a luz do luar cai sobre a tua casa.


Porém, subitamente, um relâmpago corta
Todo o espaço... O rumor de um salmo se levanta
E, sorrindo, serena, apareces à porta,
Como numa moldura a imagem de uma Santa...

Nunca é tarde, nunca é demais; Onde estou, onde estás; Meu amor vem me buscar.

O mais importante da vida não é saberes onde estás, mas sim para onde vais.

Com a mala cheia

Onde estás ?
Me deixou com a mala cheia
e um sorriso vazio
com a cara molhada em lágrimas
e com o coração secando em pedaços.

Não é que eu queira voltar para você, mas é verdade
que nada é o mesmo sem você.

E ainda não entendo por que você se foi
tão puco entendo por que chegou a mim,
basta olhar para o seu retrato
para querer que você volte ao meu lado...

Onde você está?

Como um cego, grita a gente: ‘Felicidade, onde estás?’ Ou vai-nos andando à frente, ou ficou lá para trás.

Vozes D'África

Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...

Qual Prometeu tu me amarraste um dia
Do deserto na rubra penedia
— Infinito: galé!...
Por abutre — me deste o sol candente,
E a terra de Suez — foi a corrente
Que me ligaste ao pé...

O cavalo estafado do Beduíno
Sob a vergasta tomba ressupino
E morre no areal.
Minha garupa sangra, a dor poreja,
Quando o chicote do simoun dardeja
O teu braço eternal.

Minhas irmãs são belas, são ditosas...
Dorme a Ásia nas sombras voluptuosas
Dos haréns do Sultão.
Ou no dorso dos brancos elefantes
Embala-se coberta de brilhantes
Nas plagas do Hindustão.

Por tenda tem os cimos do Himalaia...
Ganges amoroso beija a praia
Coberta de corais ...
A brisa de Misora o céu inflama;
E ela dorme nos templos do Deus Brama,
— Pagodes colossais...

A Europa é sempre Europa, a gloriosa!...
A mulher deslumbrante e caprichosa,
Rainha e cortesã.
Artista — corta o mármor de Carrara;
Poetisa — tange os hinos de Ferrara,
No glorioso afã!...

Sempre a láurea lhe cabe no litígio...
Ora uma c'roa, ora o barrete frígio
Enflora-lhe a cerviz.
Universo após ela — doudo amante
Segue cativo o passo delirante
Da grande meretriz.
....................................

Mas eu, Senhor!... Eu triste abandonada
Em meio das areias esgarrada,
Perdida marcho em vão!
Se choro... bebe o pranto a areia ardente;
talvez... p'ra que meu pranto, ó Deus clemente!
Não descubras no chão...

E nem tenho uma sombra de floresta...
Para cobrir-me nem um templo resta
No solo abrasador...
Quando subo às Pirâmides do Egito
Embalde aos quatro céus chorando grito:
"Abriga-me, Senhor!..."

Como o profeta em cinza a fronte envolve,
Velo a cabeça no areal que volve
O siroco feroz...
Quando eu passo no Saara amortalhada...
Ai! dizem: "Lá vai África embuçada
No seu branco albornoz... "

Nem vêem que o deserto é meu sudário,
Que o silêncio campeia solitário
Por sobre o peito meu.
Lá no solo onde o cardo apenas medra
Boceja a Esfinge colossal de pedra
Fitando o morno céu.

De Tebas nas colunas derrocadas
As cegonhas espiam debruçadas
O horizonte sem fim ...
Onde branqueia a caravana errante,
E o camelo monótono, arquejante
Que desce de Efraim
.......................................

Não basta inda de dor, ó Deus terrível?!
É, pois, teu peito eterno, inexaurível
De vingança e rancor?...
E que é que fiz, Senhor? que torvo crime
Eu cometi jamais que assim me oprime
Teu gládio vingador?!
........................................

Foi depois do dilúvio... um viadante,
Negro, sombrio, pálido, arquejante,
Descia do Arará...
E eu disse ao peregrino fulminado:
"Cam! ... serás meu esposo bem-amado...
— Serei tua Eloá. . . "

Desde este dia o vento da desgraça
Por meus cabelos ululando passa
O anátema cruel.
As tribos erram do areal nas vagas,
E o nômade faminto corta as plagas
No rápido corcel.

Vi a ciência desertar do Egito...
Vi meu povo seguir — Judeu maldito —
Trilho de perdição.
Depois vi minha prole desgraçada
Pelas garras d'Europa — arrebatada —
Amestrado falcão! ...

Cristo! embalde morreste sobre um monte
Teu sangue não lavou de minha fronte
A mancha original.
Ainda hoje são, por fado adverso,
Meus filhos — alimária do universo,
Eu — pasto universal...

Hoje em meu sangue a América se nutre
Condor que transformara-se em abutre,
Ave da escravidão,
Ela juntou-se às mais... irmã traidora
Qual de José os vis irmãos outrora
Venderam seu irmão.

Basta, Senhor! De teu potente braço
Role através dos astros e do espaço
Perdão p'ra os crimes meus!
Há dois mil anos eu soluço um grito...
escuta o brado meu lá no infinito,
Meu Deus! Senhor, meu Deus!!...

São Paulo, 11 de junho de 1868

Com a Mala Cheia


Onde estás?
Me deixaste com a mala cheia
e o sorriso vazio,
com a cara torta em lágrimas
e o coração se secando em pedaços.

Não é que eu queira voltar a ti, mas é verdade
que nada é o mesmo sem ti.

E ainda não entendo porque você se foi,
muito menos entendo porque chegou,
só olho suas fotos
com vontade de voltar a te ter ao meu lado...

Onde estás?

Me deixou com a alma confundida e o olhar perdido.
Vivo sorrindo dia a dia
com tristeza contida.


Não é que quero que voltes pra mim,
mas é verdade que não posso sem ti.

ENTREPOSTO

Num monólogo louco
tento saber teus passos.
Onde estás? em casa? pelas ruas?
Que roupas vestes? O que calças?
Se é que calças.
Brincas e sorris ou te perdes
o olhar no nada?
Pensas em mim ou no etéreo
mundo que nos serve de entreposto?
Se nada mais nos acompanha
e de nada vale esperar,
que me falte a vida e que
seja a última parada,
o entreposto.

Onde estás?

Você sumiu
ninguém mais
falou de ti!

Senti
e sinto
a sua falta aqui!

Onde estás?
O que fazes aí?
Ainda se lembra de mim?

Ou será que me esqueceu
e o sorriso se perdeu?
O que foi que aconteceu?

Estás tristes?
Estás deprimido?
Por que estás sumido?

O que foi que aconteceu?
Será que fui eu?
Será que foi alguém?

Onde estás?
O que fazes aí?
Ainda se lembra de mim?

O seu sorriso, sua alegria
é minha saudade,
é também minha vontade
de te encontrar mais uma vez!

Onde estás?
O que fazes aí?
Ainda se lembra de mim?

Me diz porque...
eu te peço por favor
preciso saber se fui eu...
ou se foi outro alguém...

Não quero a dúvida
pois tenho certeza
da saudade...
e se isso for amor...
O que vou fazer sem você?

Onde estás?
O que fazes aí?
Ainda se lembra de mim?

Então onde estás que não te vejo,
Te procuro e não te acho... ?
O meu amor procura um amor que me queira amar , que me tenhas pra sempre em seus braços.

Liberdade, onde estás? Quem te demora?
Quem faz que o teu influxo em nós não Caia?
Porque (triste de mim!) porque não raia

Já na esfera de Lísia a tua aurora?
Da santa redenção é vinda a hora
A esta parte do mundo que desmaia.
Oh! Venha... Oh! Venha, e trémulo descaia

Despotismo feroz, que nos devora!
Eia! Acode ao mortal, que, frio e mudo,
Oculta o pátrio amor, torce a vontade,
E em fingir, por temor, empenha estudo.

Movam nossos grilhões tua piedade;
Nosso númen tu és, e glória, e tudo,
Mãe do génio e prazer, oh Liberdade!

⁠Ó minha Mãe como saber, que estás aqui. Sei que onde estás, está também o Paráclito. Juntos com amor, entre nós está o nosso Senhor.

Por onde andas ?

O que mais queria neste momento era saber :
*Saber como estás ?
*Saber por onde andas ?
* O que sentis ?
Saber quando vou te ver ao menos uma vez!
Ah ! Como queria te pertencer por um instante corpo a corpo e coração a coração por toda vida...
Quem mim dera que o universo mim ouvisse agora:
Escutaria o silêncio dos meus lábios e o grito da minh'Alma .
Com certeza te entregaria pra mim ou mim faria esbarrar em você por aí ...
No entanto, quando eu nao tive mais o que fazer, eu não mim desesperei...
Eu pensando em você ! Escrevi : "Onde estás?."
Thaty Almeida
🧚🏻‍♀️

ei onde está VC te procurei e não achei olhei nas estrelas e não a vi procurei na lua e não achei nem no oceano azul
nos jardim onde as pétala de rosa desabrocham
onde esta VC tao Rara quanto a flor de lisianthus tao bela quanto o nasce do sol tao suave quanto a brisa da manhã nem no universo pode se achar alguem assim onde esta VC

Inserida por jcarvalhor

Sinal de Ocupado.

Onde estás que não respondes?
- Como assim
- Onde estou que não Te ouço?

Inserida por FrancismarPLeal

Onde Estás?

Guia-nos!
Só silêncio.
Só, suspiro.

Inserida por FrancismarPLeal

Boa noite! Se esta noite acordares e não souberes onde estas, não te preocupes porque apenas estás perdida nos meus sonhos!

Eu aqui sozinho e a chuva la fora caindo pego a imaginar cade voce onde estas,poderíamos estar aqui juntinhos eu acariciando seus cabelos,tocando sua pele macia olhando nos seus olhos te dizendo palavras de amor,poderia estar aqui deitado em meu colo fazendo um cafune te chamando de amor,a chuva caindo la fora e nos se amando loucamente ao som de uma musica romântica,a luz de velas,eu aqui pego a imaginar seu corpo envolvido no meu os seus lábios tocando os meus,ouvindo seus sussurros de amor,te pegando no colo te fazendo mulher,e depois de tudo te reposar nos meus braços e te dizer que voce é a mulher da minha vida a unica e a ultima da minha existência

ONDE ESTÁS?

Amor,

Onde quer que estejas,
Dê-me um sinal.

Para que não haja erro
Na comunicação, não me
Refiro a, um amor, a alguém
Em quem eu me perca
e onde me encontro, não!

Me refiro ao sentimento.

Amor, venha ao meu encontro,
Ou me dê pista da sua trajetória,
Uma trilha talvez.

Já estou enfadado de letras
Que se unem para formar versos tristes.

Amor, não me deixes à sina de exalar
tristeza, solidão e frieza, Amor, onde estás?