Onde Anda você
Cavaleiro de triste figura
não viram um rosto cansado
anda sem rumo marcado
ele precisa ser ajudado
seus olhos lhe entregam quase derrotado
ninguém ouviu seu gemido de dor
ninguém viu seu olhar
estão todos tão distraídos
ninguém se deu a notar
estava em cada esquina
inimigos que enfrentaria
tão grandes e fortes mas não desistia
lembrava um grande cavaleiro
cavaleiro da triste figura
mas era pelo lado de dentro
que possuia armadura
perguntei qual era o seu nome
com voz baixa e rouca me respondeu
fiquei espantado
aquele homem sou eu
ONDE VIVE MEU AMOR?
Todo amor que tive, foi-se,
Não sei por onde anda ou se vive!
O amor que não tive, nunca se foi,
Eu sei por onde anda e que vive!
Todo amor que tive foi comensal
Da mesa farta dos meus sentimentos!
Locupletávamo-nos com a fartura de nossas energias,
Que de pouco em pouco, reduziam-se em migalhas frias!
O amor que não tenho, mas que um dia tive,
Eu sei por onde anda e que vive:
Sinto seus passos doídos em meu coração,
Ouço sua voz no mais recôndito de minh’alma!
Transmutamos energias sutis, que alimentam nosso sonho,
Enquanto, neste Mundo, trilhamos unidos e distantes,
O caminho no qual um dia nos reencontraremos – suponho,
Pois, creio que o Grande Juíz da Vida não é cruel nem medonho!
A forasteira
Quem é você forasteira que anda em minha sagrada terra. E vem de lá pra cá e de cá pra lá sem seu rosto mostrar.
Sem dizer um oi na chegada e muito menos um tchau na hora de ir embora.
Quem é você forasteira que tanto desafia a minha esperança na qual um dia possa te conhecer deixando de nomear-te “forasteira”.
Caminha cuidadosamente para não deslizar barranco abaixo! Esta em minha sagrada terra te digo, e tens coragem e tamanha falta de educação de nada me responder, continuando a caminhar.
Peço que ande com segurança bela forasteira, porque um dia será a dona de tudo isso por onde tanto andas. Minha sagrada terra, meu coração!
Então se revele, venha assumir o posto que por destino seja teu e de mais ninguém.
Forasteira venha, forasteira...
Cadê?
Cadê você? Por onde anda.
Cadê você? Quero ouvir a sua voz, que tanto me encanta.
Cadê você? Estou louco, louco pra te ver, pra te ter.
Cadê você? Para que em meus braços possa se sentir segura e descansar tranquilamente.
Cadê você? Garota que esta na imagem gravada em minha mente.
Cadê você? Porque te quero por aqui, não sei se você me entende.
Cadê você? Que ao seu lado planejo meu futuro suavemente.
Cadê você? Procuro-te sem um rumo, sem uma direção e ainda não te encontrei.
Cadê você? Saiba que á garota com a qual sempre sonhei.
Eu sou a escuridão do mundo, que comigo anda se envolve em trevas e sofrimento. Eu sou todo erro que vem antes do acerto. Eu sou as linhas tortas escritas pelas mão do desespero. Eu sou o caminho por onde ecoa o grito de aflição. Eu sou a dor.
Em numerosas partes do mundo existe hoje um estranho esquecimento de Deus. Parece que tudo anda igualmente sem ele. Mas ao mesmo tempo existe também um sentimento de frustração, de insatisfação de tudo e de todos. Dá vontade de exclamar: Não é possível que a vida seja assim! Verdadeiramente não
*Se alguém me perguntasse como anda a vida? eu lhe diria: Os dias andam como querem e a vida lhes segue no mesmo tempo *.
O mundo anda em crise há longos anos a despeito do pensamento econômico das diferentes épocas do nosso século; Keynes, Karl Marx, Galbraith, Adam Smith - mesmo assim, com todo o somatório de idéias, os eventos que ofuscaram e vida das pessoas mundo afora, não deixaram de existir; muitas vieram rapidamente, outras moderadamente e outras tantas, chegaram e ficaram por muito tempo e vez por outra, aparecem, para que os estudiosos do assunto, nunca se afastem da realidade do dia-a-dia.
Do jeito que o mundo anda, o que me surpreende não é ver alguém enganar o outro de uma outra forma, mas encontrar uma pessoa ser sincera.
Saudades ficam dos beijos que não dou mais
E você anda pelas ruas sem dono
e eu escrevo poemas pra te chamar de meu...
Os Tempos Mudaram...
-
Nos dias de hoje...
-Amor, anda logo com isso, vamos nos atrasar.
-Eu já estou terminando, calma.
-Eu tenho calma, quem não tem é o trânsito.
-Já estou quase terminando, só falta arrumar o cabelo.
Quinze minutos depois...
-Benzinho, a reserva do restaurante não dura para sempre. Se nos atrasarmos eles colocam outro no lugar.
-Poxa amor! Mais cinco minutinhos e nós saímos.
-Você disse a mesma coisa há dez minutos.
-É que você não entende, cabelo dá trabalho.
-Eu entendo, mas eu estou brigando por essa mesa há mais de seis meses.
-Pronto! Agora só arrumar a franja e estamos prontos para sair.
- Faz mais de meia hora que você está se arrumando. Meu Deus que demora.
-Já estou acabando...
-Paulo Henrique! Se você não sair da frente desse espelho agora eu vou ao restaurante sozinha.
-Tá bom, tá bom. Já terminei.
Bento.