Ondas do Mar
SEGUINDO AS PEGADAS
Neste meu andar
já meio lento
como ondas do mar
na ausência de vento,
não quero só o desconhecido
deixei de ser tão exigente.
Sou feliz por ter amanhecido...
mel - ((*_*))
(Des)construindo
Não crie muros protetores de areias.
Pois o vento e as ondas do mar, ressecam e caem com um sopro das palavras.
Refletindo.
A luz do luar reflete nas ondas do mar.
Se elevam.
Recuam.
Caem.
E surgem sem parar
O mar sempre a procurar
Uma luz pra iluminar.
O sol que outrora quebraste a escuridão no crepúsculo,
Volta a se calar.
Reflete agora a jovem moça.
Que sentada a beira da praia,
Aguarda ansiosamente a sua onda de inspiração.
Para que possa sem medo
Refletir o brilho da lua
A beleza do crepúsculo que logo surgirá.
Refletir no papel, molhado por suas lágrimas escritas
Ganha vida no seu pincelar.
A reflexão já está chegando!
Dominando os vários vazios que se espalharam pela imensidão celeste.
Calmamente chega.
Aconchega-se no peito poeta.
Bate na alma, assim como no mar
E reflete o maravilhoso sonhar!
O servir nas mais singelas palavras
Nos mais singelos gestos.
No vai e vem do lápis
No piscar do olhos.
Refletem e acalma o mar agitado
Que hoje é chamado de saudades.
ONDAS DA ILUSÃO
Ondas do mar celestial
Até onde chegaremos
Nesse mundo artificial
Onde sempre moraremos.
Ondas do mar imensurável
Até quando permitiremos
Esse poder admirável
De sempre iludir-nos .
Ondas do mar da advertência
Até onde devo mergulhar
Para encontrar a sua essência.
Ondas do mundo atual
Roubar não é normal
Mas já se tornou habitual .
Quando as aves voam
coração fica inquieto
como as ondas do mar
revoltas e rebeldes.
E a gente quer seguir
para ir em busca
do que as aves vão buscar...
liberdade, talvez?
talvez o calor do sol?
ou apenas emoções
para tornar a vida
menos vazia?
Vuch@
O futuro é vago como barco a deriva, esperando as ondas do mar, em parceria com os ventos empurrando para lá e para cá... Neste movimento é certo, possibilidades infinitamente ilimitadas do sonhar, podemos achar que pisaremos amanhã em terras firmes, que tudo vai mudar, mas o mar pode tudo inundar, derrubar a segurança do lar e nós fazer voltar, para a solidão do alto mar, infelizmente não nos é possível prever ainda, mas... Tão somente desejar, que a vida nós reserve um sol para nos iluminar e um mar calmo para navegar.
Quando a esperança parecer estar
perdida,e tudo a sua volta for grande
quanto as ondas do mar ; confie
porque é nestes momentos que
Deus se faz mais presente.
E Ele te ajudará a segurar o leme
até as ondas se acalmarem
para que depois consigas remar
tranquilamente.
O som das ondas do mar quebrando, clamando por algum nome. O vento corre a superfície da terra, levando e trazendo nossos amores, nossas certezas e nossas perguntas. Ecoando todas as palavras sem sons, todas as pressas oradas ao ar livre. Afine seus ouvidos, escute o som que as folhas fazem nas copas das arvores, ou o som do vento levando as folhas secas que tiveram o chão como seu leito. Deite no chão gramado, olhe profundo o infinito estrelado, pense em todas coisas boas que fez, sentiu e ouviu, talvez assim verás o prestígio e a pequenez de fazer parte desse indistinto universo.
“Como se fosse tão fácil, feito as ondas do mar; levar o amor embora. E ele continuar velejando calmo através do tempo; sem precipitações. Quem dera o amor ser um pássaro e voar pra longe nos momentos de nostalgia; sem rancor. Quem dera o amor uma doença benigna que se cura; e some. Quem dera. Como se fosse belo, abrir o próprio coração e arrancar a dor de si. Como se fosse alívio te tirar de mim. Como se eu não quisesse navegar nas ondas do teu corpo; e quero. Quem dera o amor soltar-se do passado; soltar-se de mim. Quem dera o amor um abismo; e por lá sumir. Quem dera o amor um grão de areia que move-se junto ao vento; indo pra longe. Como se fosse certo te apagar dos cadernos rabiscados de ti. Como se fosse fácil te apagar de mim. Quem dera o amor fosse apenas o nosso amor.”
Vejo o céu ,vejo o mar, vejo a vida por mim passar.
Como ouço, as ondas do mar, numa doce canção de ninhar...
Refrão :
São tantas coisas, tantas emoções
Gritando gritando em nossos corações
Como poderia não sentir tanta beleza
E deixar de amar a mãe natureza
Olhando o sol na tarde a findar
Sinto Jesus comigo a navegar....
Na divina inspiração é impossível
Não sentir a presença de Deus em nosso coração !!!
''Entreguei o meu amor que tinha por você para as ondas do mar e fiz um pedido: leve para longe de min esse amor de fantasias.''
“” Nas ondas do mar navego
E não nego
Sou louco pelo mar
Pois mar de amar
É pouco
Diante do rouco
Que fico nesse lugar
Aonde meu grito vai além do mar
Vai até procurar
Um eco para poder
Te acompanhar...“”
No Céu o Sol não pára de brilhar
As ondas no Mar se debatendo, enfurecidas
Será que pulam de alegria
comemorando a luz do dia
Ou será que, sentindo-se esquecidas
tentam fugir pra outro lugar
Na segurança da gaiola
um passarinho canta triste
canta sozinho
O cantar mais sofrido que existe
Um cantar para o qual
não pode haver nenhuma dança
As folhas farfalhando ao vento
dançam livres
Folhas mortas em viva alegria
Não parecem, em nenhum momento
Sentir saudade dos galhos
Pode até ser que eu me engane
Talvez aconteça
dos meus jugamentos serem falhos
Não me importa
Mas se eu tivesse que escolher
Ser passarinho na gaiola
Onda viva ou folha morta
minha escolha não levava um momento
Eu iria preferir voar ao vento
SONHO
» As ondas do mar afagam
- Os meus pés descalços
Seguem a maresia enquanto tu não chegas
» Como eu desejava amor
- Que chegasses antes do anoitecer
Neste mar que eu já tanto amei
» No desejo de um grito, de uma palavra
- Afinal na areia da praia, esta o meu sonho
& Talvez já adormecido «
Sou feito ondas em mar de sorrisos, cores, amores....
Sou música que toca para os apaixonados, enamorados
Me canto com os sonhos que vivo.
MORTALHA NAS ONDAS DO MAR
I
O mar de mortalha, embalada por gemidos
Que rasgas a carne de uma dor, dilacerante
Embalsas, todas as dores, entre murmúrios
Desfalece, misteriosamente num total afligir
II
Martírio transfigurado já pela sua angústia
Sombra das noites pesadas de tanta agonia
De tanto pavor da morte, desaparecia longe
Madrugada desses pensamentos impacientes
III
Os corvos voavam ao seu redor já famintos
Enroscados a sua negra fria mortalha de dor
Desespero, na agonia da carne que se dilacera
Entre gemidos de chagas abertas sangue podre
IV
No chão que a carne se rasga, que se despedaça
Soberbo sol, assombro das lágrimas recalcadas
Dolorosa alma torcida num espasmo de angústia
Amargamente numa aflitiva treva de dilaceramento
V
O mar observara tudo, descida subterrâneos fatais
Era uma mortalha para tantos homens um túmulo
Criptas infernais onde trêmula derrama a sonolenta
Claridade de augúrios medonhos, indefiníveis sem
VI
Nomes nos túmulos tapados pelas ondas do mar - - Contemplativo.