Ondas
Por mais que você se debata aflito, no vai e vem das ondas, nas oscilações das marés, nunca se esqueça que sua Rocha é Cristo, e quem repousa nEla, nos braços do Senhor sempre estará em paz, mantendo firmeza na fé que professa, mesmo diante das maiores tempestades da vida.
Férias de Verão
Era uma casa na praia,
Na frente do mar
De verdes ondas
E brancas rendas
Iluminando o olhar
Da prainha ao Boqueirão
Todo céu...todo mar...
Mastros de um barco ao longe
E logo depois o casco...
Na barraca, a sombra...
No ar, o sotaque nordestino...
Olha o espetinho de camarão,
A queijadinha,
A água de côco... o sorvete de limão.
Férias de Verão ,
Tempo de menino
Catando estrelas na areia,
Depois da lua
A maré carregar...
A Paz.
A paz pode ser apenas olhar o céu.
Pode ser o som do mar no quebrar das ondas,
pode ser o voo do pássaro,
pode ser a gota da chuva que cai e brinca ao desenhar no chão seco...
A paz pode ser um ombro abrigo,
o calor de um abraço, o contágio de um sorriso,
uma palavra amiga, aquela se ouve bem na hora certa...
A paz pode ser ficar, pode ser partir, pode ser um aceno de adeus
ou um agitar de mãos que querem dizer: Olha, cheguei, estou aqui!
A paz pode ser o caminhar inseguro de uma criança
ou o andar apressado que quer chegar ao momento certo.
A paz pode estar no tempo, pode estar no espaço,
pode estar na convivência ou mesmo na ausência.
A paz pode ser branca, ou colorida quem sabe?
Pode estar vindo do sul, do leste, do alto
ou bem do fundo, talvez do fundo da alma.
A paz pode estar no sim, ou não?
O “talvez”, talvez nos dê mais tempo para encontrar a paz.
é... talvez sim, talvez não.
A paz pode estar na esperança de vida
ou na espera da morte.
Pode estar na sorte, pode até ser forte
ou sempre apontar para o norte... Quem pode saber?
A paz pode conter, pode estar contida,
pode ser indolor ou pode até ser doída,
mas se for paz, ser desejada, querida...
Pode ser um caminho ou mesmo um fim,
pode estar em você, pode estar em mim.
Pode fugir, correr, se esconder,
tal qual o menino que brinca nas ruas,
pode ser de alguém, pode ser sua,
pode ser tudo ou até nada ser.
Pode ser encontrada, pode ser perdida.
Pode ser odiada, amada, desejada ou mesmo desprezada,
só não pode quando se tem,
deixar de ser vivida...
A promessa é o descaminho do mundo.
A vida é um eterno marulhar de ondas.
Não existe amor com revanches ou ditaduras.
O verdadeiro sentido da vida está no amor,
aquele que vem em forma de doação.
O rancor destrói todas as defesas.
Quem enfrenta o mundo, prepara-se melhor para a vida.
As fronteiras do medo são os verdadeiros entraves à liberdade.
Nossa mente é a luz que ilumina os nossos corações.
Tudo que acontece fora do homem vem de dentro dele.
Cada ação de amor é um tijolo de paz na construção do mundo.
Assim como o vento mexe com as ondas do mar e eu me afogo nessas ondas vazias de sentimentos. Naquele coração o qual eu caí e quase morri, ando em uma corda bamba sozinha nas pontas dos pés e de olhos fechados, espero não cair, com um guarda-chuva em mãos e a Lua que iluminava aquele espaço. De passo a passo eu ando a frente com um medo eterno de cair, eu danço na corda bamba de pontinha e vejo vidas em risco, oh meu pai que mundo seria este? Seria apenas uma maldição? Ou uma falsidade onde a salvação da humanidade se encontra em estrelas. Comparações com pessoas, já não sabem eles que não somos iguais? Caiu a noite igual cai uma dançarina quando estás a bailar. Na ponta do pé ela imagina o mundo, e logo aquele mundo desaparece. Que vida... trouxeste maldade e traição, não falo de amores ou de paixão, falo da raiva e da tristeza, aquela que trouxeste o caos. Me acham irritada, maluca e mal humorada, soco um travesseiro com água nos olhos. Alguns dançam e festejam, outros se machucam e estão magoados, assim como uma flor morre e fica escura.
Deixe-se...
Rompendo as ondas do mar
Coração a despertar
Dançando na leve chuva
Do desejo de lembrar
Deixe-se levar...
Deixe-se bailar...
Deixe-se sonhar...
Deixe-se...
Rompendo os ventos do ser
Coração a levitar
Dançando a luz do luar
Deixe-se levar...
Deixe-se bailar...
Deixe-se sonhar....
Deixe-se...
"Viver para Cristo é como
nadar contra a maré.
Um dia você é puxado pelas
ondas, mas ele te faz andar
por cima das águas.
No outro você percebe
que sem Jesus o fundo é inevitável!"
Alma acústica. (Alain John)
Estamos envolvidos em ondas sonoras constantes e oscilantes em melodias percebidas por nossos ouvidos e por nossa alma. Com sensibilidade nos compreendemos melhor.
Ora somos cordas,
Ora o violão.
Ora quem o toca.
Com sentimento nos compreendemos melhor.
Quando cordas, somos vulneráveis às tarraxas e tão submissos às mãos de quem nos estica nos forçando à tensão desejada e premeditada para a afinação e, contudo, estamos sujeitos a desafinar, quem dera nunca acontecesse.
Estendidas sobre um braço frio e sem pele nos sujeitamos aos trastes, que acabam se expressando e interferindo em nosso som, multiplicando nossas vozes e compreendemos, contanto que se façam em nós acordes e arpejos.
Sendo cordas, aprendemos a conviver com as diferenças, pois para não sermos um monocórdio, querendo ser um violão, acabamos tolerando o tom de cada um, sendo prima ou bordão e assim alcovitamos cada som e não podemos esconder que às vezes queremos estar todas juntas no mesmo acorde ainda que dissonante.
Quando violão, somos fortes e amigos do som. Assim, aguentamos ficar preso às cordas pro resto da vida, possibilitando e realizando o som. Porque é isso que nos faz violão. Estar sempre perto do peito e entregue ao abraço e ao toque da mão.
Parece que sempre guardamos um segredo, que nos é arrancado pela nota que nos rouba o dedo. Talvez, fomos predestinados a fazer alguém feliz, quem sabe o mundo. Precisamos respirar o ar puro que nos faz soar e assim, se alguém em nós suar, buscando, pensando, tocando para nos compreender, chegará lá, nos descobrirá os segredos, mas nem todos.
Jamais queremos “empenar”. Nossa maior fraqueza. Isso seria um abandonar para sempre, um lamento, um sofrer, a fuga do opaco desatino do malsoante. Mas isso é duro demais, salvar-nos – ia um Luther que surgisse do além para nos socorrer, porque não há nada mais triste que um som de violão morrer.
Sozinhos, parecemos um pedaço de pau talhado, medido com rigidez, lixado, pintado, bem-acabado e surpreendido por arames na sua extensão. Não! Não! Isso seria mais doloroso e melancólico que uma canção em tom menor em plena noite triste e não é isso que queremos. Só aparência não satisfaz, mas um conteúdo precioso em tudo que somos e que depende de alguém para sair. Um violão.
Quando quem os toca. Estamos vivos e prontos para viver. Somos capazes de amar, apesar de nossa complexidade amiúde simples.
Somos carentes, eremitas na busca frenética da razão...
Preciso ver, perceber, entender e assim ser um ser que só pode ser se compreender o outro ser. Amar...
Mesmo sendo diferente...
Mesmo desafinando...
Mesmo empenando...
O que alguém com boas intenções precisa fazer para nos tocar, nos ensinar, nos mostrar a verdade?
As cordas envelhecem e logo devem ser trocadas por novas e melhores...
Os violões não duram para sempre e nós somos mortais...
Algumas palavras e ações, são como jogar uma pedra na água, além de criar ondas, podem destruir mundos desconhecidos que existem no fundo do lago.
"Assim como as ondas que se sucedem uma após outra no mar bravio, são as provações no dia-a-dia de nossa existência. Cabendo a nós, somente nós, enfrentarmos e superarmos as vicissitudes da vida. Para tanto devemos ter fé, resiliência, e perseverança. Eis o segredo da superação."
Induzida
Na praia quase deserta
busco o reflexo da minha própria alma;
mas as ondas no seu vem e vai distorcem tudo o que vejo.
Sou assim?
Desvirtuada da vida?
O que a água salgada do mar reflete
é realmente uma imagem de mim?
O mar anoitece em ondas...
Anoiteço em mim.
Induzida pelo reflexo alterado pela água nada cristalina.
A água do mar brinda espumante.
Quase nela acreditei... por um instante.
Deixe que a vida te leve em suas ondas,tal qual um barco à deriva.
Ou tome o leme em suas mãos enavegue rumo a seu porto.
Mas jamais permita que esta escolha não seja sua.
Ondas 'Grãos d'Areia'
Aqui nesta praia...
onde as ondas de areia caminham,
e correm ao sabor das outras 'ondas',
... do mar !
-- josecerejeirafontes
Á melodia pode ser a base daquilo que vivemos e que nos faz andar o cotidiano emite as ondas do som que impulsiona a humanidade.
Minha vida em versos
Selda Kalil & Edson Nelson Soares Botelho*In memoriam*
Como ondas do mar às vezes sem lugar
Destravada e com trejeito rezo meu terço
Vim do sertão e dos matagais sem berço
De bem com meu canto, credo e tradições.
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Nas minhas genéticas obscuras sem conexão
De professor adotei a vida informal
Através dos cantos e das almas sofridas
Dos louvores e das labutas de vida.
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Nas minhas andanças de tempo criança
Da vida extinta sem abraço e sem afago
Solta no mundo vivendo o perigo dos náufragos.
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Hoje com jeito e de bom trejeito, vejo no céu meu sossego.
Se for certo ou incerto, este é o meu apego.
Meu credo e rezas são vendavais, que me levam até aos céus.
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Demente
Diante do mar
a repousar…
as ondas no seu vai e vem… vaivém…
gaivotas pelo ar a voar…
Gosto de lugares tranquilos
Onde posso o tempo devagar passar.
Fujo do mar de pessoas.
Gosto de ficar à toa…
No silêncio e na solidão
Escuto a voz que de mim ressoa…
Gosto de me esvaziar.
Deixar leve meu coração.
Limpo a mente… Demente.
A ordem surge do meio do caos.
Em cada curva da estrada
caem por terra pensamentos de guerra.
O Amor é alto mar...
No balanço chega a estremecer...
Magoas, ondas revoltas...
Erros, findam o ápice do Amor.
PORTO SEGURO
No porto seguro do teu abraço,
Encontro a calma que tanto busco.
Nas ondas do teu amor me perco,
E encontro a paz que sempre almejo.
Teus olhos são como farois a guia,
Meu coração em noites de tempestade.
Teu Sorriso, brilho que ilumina,
O caminho da minha Felidade.
No porto Seguro do teu amor,
Ancoro meu Ser, minha devoção.
contigo encontro a plenitude,
E vivo a mais bela emoção
Sob o céu estrelado da tua presença,
Desvendo Segredos do universo.
Em cada gesto, em cada palavra tua
Encontro o amor mais sincero e imerso