Ondas
A Lua refletindo seu brilho nas ondas do mar
Bordado prateado, alegoria natural.
Lucidez de obra divina
Enredo de embalos de ninar
Estrelas a brincar
Vislumbro este magnífico reluzir
Sou a lucidez do olhar
Fitando o brilho enfeitiçando a noite
Meus cabelos voam com a brisa
O frescor da aragem permite reviver momentos
Lembrar alegrias, vividas e sonhadas...
São castelos que se constroem com o tempo...
Petrifica em areias à beira mar
Lucidez de construção sem alicerce
A espera de uma onda a quebrar
Derrubando a cegueira e lucidez
Num abismo de enganos...
... A saudade ...
Saudade bate feito ondas nas pedras do litoral
Dói, como feridas abertas banhando no sal
Saudade feri como agulhas por debaixo das unhas
Faz sangrar aos poucos
Faz o pensamento vizualizar dentre todos somente um rosto
Faz se sentir sozinho mesmo rodiado de outros
Saudade é a distância entre você e uma parta sua
Mesmo que não te falte nada
Saudade martela até que sua morada se destrua
Saudade deixa sua vida na melhor fase estagnada
Saudade dói, dói de verdade
Saudade quando é morta é raridade.
Um sentimento não pode ser uma pedra que se joga em um lago onde não se pode controlar suas ondas.
Divorciar-se da insensatez, é dar vida, acalmar as ondas e dar serenidade as atitudes.
Sou o ar que desnorteia o mar...
Sendo as ondas feitas do movimento do luar...
Minha alma remanesce nas sombras...
A cada desatino esboço um novo grafite.
O alinhamento do universo parece ser tão breve....
Sendo único e relevante para viver apenas por um instante haverá mais beleza neste mundo...
Encontro no luar
Queria fazer um piquenique, um encontro às beira mar
Ouvindo o quebrar das ondas
Olhando teus olhos a brilhar.
A mais bela poesia, é aquela que sabe encantar
Mas disso tudo só tenho, uma fogueira em um luar.
Oh, vento que balança meu cabelos
Por favor faz o mesmo
Com todos meus anseios .
Moça ande logo, cuide em se apressar
Não quero admirar sozinho
A imensidão desse lindo luar.
MEU DIÁRIO DE BORDO
Bença, Mãinha!
O mar continua com ondas.
Mas foram elas que criaram o surfista.
Maior onda!
É... O choro só durou até esta noite,
Hoje estou alegre.
Sem o sorriso no rosto.
Mas com à alma feliz.
Eu não estou conseguindo respirar direito... senhor!
Não prestei atenção na aula de história,
Agora estou aqui com várias coisas na memória.
Eu aprendi a escutar ouvindo o livro.
Mas ninguém quer lê minha Poesia Marginal.
Mas às ideias do Presidente borçal, vários estão engulindo.
Senhor, sou trabalhador!
Deixa meu cavalo andar.
Pra minha preta, não tirarei ele nunca da chuva.
Eu descobri que amar é um ato de revolução!
Estou navegando, sem vela numa escuridão.
Eu creio que meu Salvador não soltará minha mão.
Minha âncora está no verso livre,
Na poesia concreta, no poema líquido,
Como dizia o filósofo... As vezes, me chamam de poeta.
Eu não dependo da Academia de Letras
Para ser lido.
Ela quem precisa de mim para não ficar esquecida.
Saí da caixinha, não sou mais uma tala de fósforo.
Aí, Platão, para Caverna não volto nunca mais!
Agora só ouço o Racionais!
"Ratatatá";
Vou pegar um trem, e para Santo Amaro vou voltar.
Não sou professor mas todos os dias estou ensinando os racistas.
Eu já disse também que não sou escritor, sou teimoso! Só faço poesia, tem pessoas que gostam.
Eu estou vivendo como um rico: comprando livro.
E a vida? Vou namorando-a!
Sei que ela é um sopro, no entanto,
estou assobiando ela...
Estou igual o Michelangelo:
Tentando tocar meu dedo no de Deus.
Amém!
Linhas em, em ondas
Com desfecho, me prendo
..No mar me acalento
....De ondas ao vento
......Em pleno sonhar
....Sempre me lembro
..Do meu amigo tempo
Que tudo me leva
..Sem mesmo esperar
....De acordo som da bela
.....Mar-é, quem me convida a entrar
......Em ondas, em caos
.....Uma paisagem banal
....Mas se vista de dentro
...Tão plena e serena
..Convite mortal
.Para um corpo carnal
Mas que alma deseja
.Alcançar
..Amigo eterno
...De corpo etéreo
..Me convide a entrar
Em dunas salgadas
.Numa xícara de chá
Me convide a tomar
.Porque você, oh tempo
Me afasta do Mar
.Em um eterno
Sonhar.
Att. Aurora N. Serra de Mendonça
Olhos mar, mar
Escondes nas profundezas
As ondas do teu olhar
Olhos mar, mar
Abras o caminho
Para eu navegar
Olhos mar, mar
No final dos meus dias na terra, existirão ondas no mar profundo da minha alma, que jamais o tempo irá sarar.
A vida que temos na Terra, seria como as ondas do mar que vem e vão, coisas novas sempre recompondo, aprendizados que são amostrados e conhecimentos de grandes interesses, assim é a vida, no balanço da gangorra ela vai passando.Aproveite o que a vida tem o reservado de melhor, porque tudo isso é passageiro.
Todo azul do mar
Ondas
Indo, vindo...
Pele que arrepia
Olhar que canta
Detalhes
Dias
Todo azul do mar
Ondas
Corpo que encanta
Saudade que aperta
Lembranças
Todo azul do mar...
Meus dias
Memórias gravadas
Músicas, letras...
Todo azul do mar
Teus olhos, poesias !
O1/06/2020
A linha do tempo é um rio; jogue uma pedra; ocorrerá alterações, ondas, gotículas, barulho, porém o rio tomará seu curso implacável e tudo estará como deve está.
MAKTUB ( tudo ja está escrito )
Meus ventos de amor se perdem nas ondas do mar.
Exibe no ar ...em silêncio...e invisível...
Um quê de vida que revoa com as marés,que se misturam com as saudades,se molham nas manias,nas cicatrizes que colecionei;
Tudo como afirmação das minhas lutas;
As vejo como troféu das minhas vitórias.
Já não sou a menina que contava ondas,mas sou a mulher que enfrenta a maré cheia e,aprendeu a amar o mar da vida,mesmo em tempos de tempestades.
Reg.esc.10122018
Pensei que meu barquinho suportava as grandes ondas e tempestades, mas Deus me salvou levando-me à praia são e salvo. Agora, cabe a eu colocar velas e fazer manutenção e voltar ao mar atravessando indo de encontro às minhas terras. Cuidemos do nosso barquinho.
por horas observando em minha mente, cada gesto das ondas de um oceano sem fim
cuidadosamente expressando os tons de sua mais remota personalidade que varia de acordo
com o tempo, seja na tempestade ou no sol mais quente que o ilumina, mas o tempo não o
comanda, suas variações são inigualáveis, tão incomuns que jamais poderiam ser descritas, seja forte ou seja com lágrimas no canto de seus olhos, ao fundo nota-se a simplicidade do que não quer se tornar, a erupção do vulcão que nunca deixou de ser, poderia dizer com tanta loucura que a inocência o faz falta, mas a brutalidade de quem já viveu lhe cai bem diante das barreiras que suporta, ao longo do minutos o som suave das ondas lhe trazem a calmaria que tanto pediria, como cada onda nesse vai e vem constante as emoções mudam constantemente também.