Ondas

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Era só mais uma tarde de verão qualquer, antes do crepúsculo, as ondas do mar iam e viam calmamente sem restrições, um som tão delicioso de se ouvir, fazia carícias maravilhosas em ouvidos apurados. Tudo calmo e tranquilo, robustas gaivotas sobrevoavam pela praia, faziam um espetáculo solene, tão bonito de se ver, giravam em círculos, iam ao alto e desciam, era assim toda tarde, depois iam para bem longe e sumiam no horizonte. Perto da praia calma havia um parque tão lindo cheio de árvores gigantescas e velhas, algumas tinham o tronco grosso, largo, raízes e folhas veludosas estupidamente lindas, tantos tipos diferentes, árvores magras, gordas, pequenas, grandes, uma variedade. Existia uma que era bem mais especial, ficava no centro do parque, era a mais alta e fazia uma gigantesca sombra, ótima para passar a tarde toda sentada debaixo dela e lendo algum livro, em volta havia uma ciranda de orquídeas, lilases, amarelas, rosas, tudo tão maravilhoso que se enchia os olhos de encantamento só de ver, bem perto da árvore magnífica estava um pequeno banco do parque, todo de ferro com formatos florais no canto. Desceu da gigantesca árvore, um curioso animalzinho de patas pequenas e pele cinza amarronzada, um adorável esquilo em busca de alimento, parou em frente ao banco onde estava sentada uma garota.

Tão bela, era majestosa, olhos claros, pele pálida e alva, cheia de doces sardas nas bochechas, vestia um belo vestido de verão laranja, largo e leve. Engasgava-se em risos enquanto lia um livro de capa dura, aparentando ser antigo. Gostava dessas relíquias, cada verbo no pretérito mais que perfeito sempre amou, toda semana ia pela menos uma vez na biblioteca e pegava o livro mais velho, o cheiro de mofo a deixava entusiasmada, aproveitava cada frase, ora sorria com a história, ora deixava o riso correr solto, ria com graça com jeito majestoso que poucos têm. Vivia no passado embebedando-se de histórias antigas, ao mesmo tempo fugia dele, queria esquecer teu pretérito amargoso, cheio de renúncias, em que teu orgulho falava mais alto.

Pedro, Pedro, esse nome ecoava em sua cabeça, passava milhares de vezes todos os dias, por mais que tentasse esquecer, sair de órbita e entrar nos livros, começava a imaginar como seria se fosse diferente, se a escolha que pensasse ser a certa fosse à errada, tudo desmoronaria em cima de sua cabeça, lia um parágrafo inteiro e relia cinco vezes, tua concentração abria caminho para Pedro.

Voltava ao livro e esquecera-se do mundo, Pedro tão valente, a vinte metros do banco atrás da árvore, observava Ana cheia de vigor lendo. Garota tão ingênua, notou teu amado e soltou altos suspiros, não se sentia pronta para o temido encontro, não estava, por mais que entendesse, não queria aceitar, muito menos para voltar atrás. Teu orgulho gritava, vendo Pedro achegar-se a ti, cada vez mais perto. “Corra, depressa, fuja sem olhar para trás, tampe os ouvidos e secrete-se em algum lugar”, dizia a si mesmo, sem sombra de remorsos e traumas. Correu até as pernas não aguentarem mais, os pés queimavam e as coxas doíam, gotas de suor desciam pela nuca, chegou à praia e jogou-se na areia macia até seus nervos esfriarem.

Amava o modo de como a luz do sol perpetuava em sua pele, o jeito que o vento soprava, e a música feita pelas ondas, por um momento quase se esquecera o motivo que a fez chegar aqui. Sabia que estava errada, mas não queria, dizia em prantos para sim mesma: “NÃO, não posso fazer isso, estou errada, mas não me entenderia, não saberia lidar, eu tão cinza jamais poderei compreender o rosa, tal cor que me lembra de amor, afeto, sensibilidade.” “Desculpa, não consigo.” Abaixou a cabeça e os cabelos aninharam-se sob seu rosto, ressentida por ser tão dura consigo mesma, sentia-se incapaz e cruel com teu bem querer, amava Pedro secretamente, mas não queria revelar.

Afagos no cabelo a consolou, teu amado foi atrás de teu bem querer, cansada de resistir, se entregou de vez, esqueceu esse teu orgulho concentrado, dedos entrelaçados, corações em um só palpitar e lábios unidos. Pronto estava feito, de tanto ler histórias antigas de amores, teve coragem de fazer a sua própria, destemida, sim, ela é, e hoje em vez de pegar outras histórias na biblioteca começou a fazer a sua que iniciou com um nobre ato de coragem e terminou em um final feliz, que amor, que felicidade.

Inserida por layarasarti

Amar para mim é salgado tem ondas e parece não ter fim.

Inserida por alextenner

Não fica assim, o tempo muda, a maré abaixa, as ondas normalizam e as águas ficam cristalinas.

Inserida por DiegoFMaciel

Vou nadar bravamente até depois da arrebentação, furando as ondas nervosas, vou mergulhar neste mar de águas antes revoltas agora mansas por minha vontade e te salvar da solidao. Vem comigo, meu amigo. confie.

Inserida por NikaeLyla

Havia um mar dentro de mim. Um mar onde ondas batiam fortemente a cada segundo, onde meu coração velejava sem rumo, onde meus sentimentos, sem se importarem, nadavam tranquilos. Onde eu afundava, ao me apaixonar..

Inserida por camillasousa

Sou expansiva sou ondas que encobrem as areias
e nas pedras se arrebentam sem medo
porque virar espuma é a parte que me satisfaz e completa a minha paz!

Inserida por marciamorais

"Castelos erguidos em solo arenoso são sempre levados pelas ondas do mar...".

Inserida por lavinialins

Amo a transparência
A lucidez das formas
A visibilidade dos conteúdos

Amo o Mar
Nas suas ondas alterosas
O pôr-do-sol
Nas cristalinas águas reflectido

Amo o vento
Que espalha as areias
Pelas praias desertas
Onde os amantes se enternecem

Amo a Vida
Perdida
Em todos os rumos
Procurada
Em todas as veias
Ainda não dilaceradas

Amo os Amores
Os meus
Que vão e vêm
Os dos outros
Que estão aí
E alimentam a roda do mundo

Amo a criação
“Des-veladora” do Ser de cada ente
Que ganha forma e conteúdo
Em cada gesto da mão que enforma
A matéria em estado bruto

Isabel Rosete
18/10/07
15/01/08

Inserida por isaroses

Os fatos me levam onde
Por causa de lembranças longas,
Lagrimas escorrem como ondas...
Permanecem aonde a tristeza se esconde.

Murmúrios de horror se fazem ao vento
Auréolas desaparecem com o passar
deixando amostra, sem ameaçar...
Sorrio, más não é um contento.

Uma máscara que na escuridão
Se revela, em cachoeiras salgadas,
Entre soluços baixinhos e abafados !

Não é questão de aptidão,
Lágrimas são sagradas.
Porém, desrespeitam os desesperados !

Inserida por GabriellaMyiazaki

Hoje, ao voltar para casa admirando as ondas que quebravam forte na praia do Leblon, me lembrei das loucuras que já fiz por amor ao longo da minha vida. E logo me veio à cabeça uma frase de Friedrich Nietzsche, que diz: “Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.”
Acredito no amor incondicional, mesmo que para algumas pessoas isso seja balela. O amor verdadeiro nunca desgasta, ele sempre encontra uma forma de se manter vivo.
E como eu sempre digo: o amor não acaba, ele só muda de cor.
É... eu sou e estou assim!

Inserida por Scarpino

⁠Saudade é como ondas no mar. Às vezes fortes às vezes fracas, mas sempre indo e vindo.

Inserida por Stedeandrade

⁠Desarme a rede besta

A vida artificial.
Mecanismos tantos.
Prejudica geral.
A frequência de ondas.
Pulsos e picos elétricos.
O abuso da intimidade.
Porque sondas.

A veia, o sangue, o invisivel robô.
A projeção de imagem.
D, G, sacanagem.

A mente aprisionada.
A emoção manipulada.
A mulher usada.
A criança manchada.

A função binária.
A ciência sem escrúpulo.
A tecnologia fazendo jogo duplo.
A igreja arrebatada pelo engano.
Deixa a verdade debaixo do pano.
A política, a laranja do engano.

Civilização, geração evolução, o progresso que perde a razão.

O cabeça branca da lancha, o rei do cabaré, iates, Dubai, cavalos Árabes, ferrari, Paris.

Sabe, sábio Macarani sabe onde está o nariz.
Enquanto o mundo ansioso, poderoso, ganancioso, pela briga do ouro se irrita.

Macarani Bahia, os meninos na beira do rio, uma breja e piaba frita.

Pronto falei, reflita.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠Se houve o mar com bravura,
De norte a centro e sul.
As ondas que vêm a terra.
Sobre um manto azul.

Barqueiros de madrugada,
Pescadores de paixão.
Pescam peixes fresquinho,
Para as noites de consolada de São João.

Quem conhece esta tradição,
Das festas dos martelinhos,
Cidades enfeitadas e cheio de balões,
Oh meu Portugal, como isto é tão lindo.

Inserida por Marcos0208Marques

⁠Hoje hei de navegar pela maré com a lebre lunar de olhos cor de âmbar correndo pelas ondas iluminadas pela lua e meu corpo naquele mar estelar.

Inserida por salzano_william

⁠Nessa ilha vazia..
As aguas em ondas de esperança vem...
Meu coração traça a silhueta tua...
Mas, em minutos..
A torrente a desfaz...
Deixando a areia, e o silêncio para trás..
Óh, pobre coração perecendo...
Numa ilha, solitário e morrendo..
Esperando ti, meu remédio...
Entre a neblina e o tédio...
Tão distante daqui...
Desatraco meu barco e sigo...
Remoendo a tristeza e a dor...
Não espero mais pelo vento...
E não quero em nenhum porto ancorar...
Sem olhar ao horizonte...
Sei que você , não mais voltará....

Inserida por Sidneidavis

⁠A vida é feita de altas e baixas, igual as ondas dos oceanos. Por isso, devemos aprender a nadar para superar.

Por mais que as ondas sejem gigantes, não tenha medo e não se canse de nadar, um dia você vencerá.

Cada onda que superamos, estamos próximo da nossa vitória. A vida é feita de sacrifício, e não existe sucesso sem sacrifício.

Inserida por apolenario-portugal

A natureza e ela

⁠Seu nome me lembra as ondas do mar
Os seus olhos me lembram o mais lindo luar
E eu não posso negar, seu abraço é onde eu queria fazer moradia
Para algum dia desfrutar de te ver acordar, quando o sol raia.
Você é a natureza.

É a mais pura beleza que se pode apreciar
O mais delicado vinho que se pode tomar
E caso não goste de beber, por favor, me deixe viver ao seu lado
Eu ficaria desolado de não poder te ver
Você é a natureza.

É a viagem mais perfeita para Veneza
É os novos ares de um local distante
Lá se acha diamante, mas nunca a preciosidade do seu semblante
Você é a natureza.

E não se engane, você não vai ser desmatada ou prejudicada
No quintal do meu coração não vai te falta nada
E vamos, juntos, colher os frutos do nosso amor, por isso esteja preparada.

Você é a natureza, e como explicar que sem você não há vida, que me faz respirar ao mesmo tempo que me alucina... É algo essencial, que pode ser prejudicial, mas assim é o amor, algo inexplicavelmente natural.
Você é a minha natureza.

Inserida por RLbro

⁠Se você fosse um navio navegando perdido entre as ondas gigantes eu seria o seu farol...

Inserida por ricardo_souza_5

⁠Copacabana posto quatro.
Barraca aberta e colorida.
Sol ardente
Mar calmo
areia quente
ondas mansas
corpo dourado.
Cabelo Solto e molhado
Menina do morro
Menina do Mar
Menina do Rio
Menina

Inserida por sheyla_souza_1

O TIMÃO NA MÃO DE DEUS

“As ondas se agigantam diante de mim e eu não sei o que fazer. Se eu içar as velas, o vento forte vai derrubá-las. Se eu quiser pegar o timão, não saberei conduzi-lo. Não sei o que fazer em meio a essa tormenta! Que tempestade, meu Deus!!!”

O homem natural depende de si mesmo. O homem espiritual depende de Deus.

DEUS escuta as ondas e sente o vento. É Deus quem sabe o momento certo e o modo certo para içar as velas do meu barco. Ele está no meu barco; não estou só.

Deus é o meu timoneiro e o meu comandante. Ele conhece precisamente o rumo das coisas e a direção a seguir.

“Ele se levantou, repreendeu o vento e disse ao mar: ‘Aquiete-se! Acalme-se!’ O vento se aquietou, e fez-se completa bonança. Então perguntou aos seus discípulos: ‘Por que vocês estão com tanto medo? Ainda não têm fé?’” (Mc 4:39,40).

Sou apenas um navegante que precisa confiar no Comandante.

“Perdoe a minha incredulidade, Senhor!
Fortaleça a minha fé, meu Deus!
Emunah. Shalom.”

Inserida por MonicaCampelloAutora