Ondas
O tempo nublado.
O mar agitado como meu coração.
Externamente o som das ondas que batem sem dó assim como o amor que dentro do meu coração o fere.
Interiormente o som de um coração sofrido que pede socorro e
Liberdade, pois se sente prisioneiro de um amor perverso.
Ele tão inocente acho que o amor era coberto para um coração com frio e sozinho.
Grita!
Enganado fui e não tenho que possa me salvar?!
Amor egoísta, contaminado, humanizado vá logo atrás de quem te queira, pois eu não quero ver, sentir tão pouco tê-lo acomodado num coração que agora maltrapilho Por sua causa. Adeus!O que tenho que fazer para você partir?
Diga-me que faço sem pestanejar?!
Não! Não sei, mas se quero a resposta...
Mares...
Eternas ondas
encontro pelo caminho...
um mergulho só!
* * *
Mar revolto, em
espumas brancas de Paz,
encontra meus pés.
* * *
Vem o mar: total,
Vai o mar com areia...
Fragmentos seu!
* * *
Planeta mares!
distantes lugares vi,
Hemisférios azuis...
* * *
Sente no pier ...
da vida a beira-mar.
Apreciando!
* * *
Voa gaivota
encontra o mar azul.
A Paz contida!
"Minha vontade era de mergulhar com unhas e dentes nos seus olhos de águas azul-claro, ondas pequeninas, e ficar morando por lá. Me inquietava, e ao mesmo tempo transmitia uma paz surreal."
E no meio da tormenta, entre as ondas que me encobriam, entre o vento que tentava me arrastar, entre a chuva que caía como pregos, encontrei paz.
A nossa vida ? É como as ondas, tanto estão altas e superam os outros, como lhes rastejam aos pés ...
Mar de ilusões, a tinta fresca sobre as ondas a cortar os sonhos dos marinheiros.As marcas dos remos nas mãos sofridas, a decepção dispersa nos olhos perdidos em meio ao mar.O ouro prometido, a libertade que nunca chegará...
Vivo vagando em pensamentos soltos, como se eu fosse uma folha flutuando aos sabores das ondas do mar. Em pensamentos eu viajo para lugares distantes, lugares em que eu nunca estive antes, mas que, em arrebatamento, eu sei que sempre poderei chegar.
Ao me lançar no plasma imaginário, eu percorro distâncias intransponíveis, visito planetas sem nome, seguro estrelas com as mãos e me liberto de tudo
que possa querer me caucionar.
Em pensamento eu me entrego ao acaso do tempo, não importa a hora e nem momento, sou eu quem demanda o exato instante de partir ou de chegar.
Estive caminhando sob um céu de nuvens cinzentas, nuvens que vertiam água em tormenta, chuva de cores que eu mesmo fiz questão de criar.
Tempestade morna que precipita pesada, mas quando cai sobre mim não molha nada, apenas empresta um brilho novo às belas meninas que dançam diante das lágrimas do meu olhar.
A chuva me alegra bem mais quando ela cai por inteira, mas se lá fora a garoa é tristeza, eu solto o meu pranto, me escondo num canto e me ponho a chorar.
Quero dias de sol e chuva no mesmo céu e no mesmo instante. Quero a visão de um arco-íris radiante se curvando no horizonte improvável do meu olhar.
Existem maravilhas irreais que se escondem atrás do meu ser verdadeiro, não é mentira e não é segredo, não é o que me move e nem o que me faz parar.
Sou um passageiro voluntário do pensamento livre, invento universos que não existem só para me abstrair do tédio do meu mundo que vive permanentemente em vias de se acabar.
Pensando eu me perco no ermo das horas, e ali adormeço até que um sonho qualquer venha sorrateiramente me roubar. É assim que eu enfrento as agruras das minhas jornadas, das profundezas abissais às alturas inominadas, pois qualquer lugar que a minha medíocre realidade não alcance, o meu pensamento incólume sempre haverá de me levar.
Ondas são como sentimentos, empuradas pelo vento, crescem mas depois mesmo que façam alguma destruição, senpre terminam na praia....
NEGUINHA DA ILHA DO AMOR
Naquela tarde com o raio de sol no mar,
Quebrando todas as ondas do meu sorriso,
Decompondo as tristezas do meu paladar,
Na Ponta da Areia de frente ao Atlântico,
Ela vem contrabalançando no som reggae,
Da radiola caravela que brada e soa no ar,
Lá vem ela saracoteando o quadril pra cá,
Minha Neguinha de olhos mágicos a brilhar,
Dividindo as formosuras que me rodeiam.
É no meu caribe transatlântico que vagueia,
No raio azulado verde vão as minhas pupilas,
Donde o sol nasce dentro do meu continente,
Com mil encantos naturais dos olhos da gata,
Ata em brilhos de fogos que assim se desdobra,
Na razão primitiva de ser uma luxuosa mulher,
É ela que chega rebolando na Ponta da Areia,
A minha Neguinha africana da Ilha de São Luís,
Do Maranhão é ação que me faz e me ponteia.
Ela viaja o mundo dos meus sonhos em poesia,
Donde o sol nasce dentro do meu continente,
Mitigando transcendência que enfeitiça o tempo,
Ela vem como as palmeiras do meu ouro verde,
E flutua no rio perene Itapecuru da Ilha do caju,
Minha Neguinha da Ilha do Amor é mais esplendor,
Rebola, remexe e se sacode na via da Litorânea,
Na Ponta da Areia na cabeceira do meu Atlântico,
É a minha Neguinha africana da Ilha de São Luís.
No calorismo que abafa a avenida dos olhos,
Lubrifica e trafega na alma o meu reggae roots,
De todo o litoral afro norte do meu terno Brasil,
Luzindo o conjunto de minhas ilhas oceânicas,
Lá vem ela pisando macio nas areias da praia,
Sorrindo na Ponta da Areia do bumba meu boi,
Altera a cor da mãe lua no sotaque da matraca,
Faz a terra vibrar da minha Jamaica Brasileira,
Dançando agarradinho faz a camisa tremer.
Do coração que não para da América do Sul,
Do azul do céu da água pura azul verde mar,
É aqui o apogeu todo espiritual do reggae,
Da minha majestosa Neguinha da Ilha do Amor,
Das dunas que encobrem o céu dos azulejos,
Dance, vem rebolando por todo o meu litoral,
Com intrincas verdes, vermelhas e negras,
Colorindo o fim da tarde entre o sol e o mar,
Nesse temporal e visual vai me enlouquecer.
Em versos únicos obra que sei bem fazer,
É a Neguinha do meu Maranhão uma flor,
Tocando as areias com os pés macios é clamor,
Saia colorida da minha, tua única Jamaica,
Do Forte de Santo Antônio vou sempre te olhar,
Manuel Beckman é ordem e o herói do povo,
Revolucionou do Maranhão até em Lisboa,
Esse foi o cara que fez do seu povo o coração,
Neguinha africana de São Luís do Maranhão.
Desfila com sua negreja bela de uma rainha,
Padre Vieira sorrir com o teu manto de cor,
Viajando nas delicias dos sermões do vento,
Cortando a seiva da inverdade portuguesa,
Falava tão alto que se ouvia em toda a Europa,
Pena reluzente do nosso torrão Jamaicano,
Peixe da água doce e salgada com reflexão,
Padre Vieira chamava de ar em movimento,
Timbre que nomeou as ações do coração.
Minha! Minha Neguinha da Ilha do Amor,
Neguinha! Dance! Dance com a Tribo de Jah,
Rebole, rebole e faz ginga pra cá com amor,
É reggae que viaja no dia e entra no anoitecer,
Furacão de som nas ondas caribenhas do amor,
Sacudindo e estremecendo as paredes do sol,
E a lua enamorada diz que aqui é a Jamaica,
Onde o céu todo azul se encontra com o mar,
Da Ponta da Areia é reggae roots do Atlântico Sul.
Vislumbra a Ilha num toque de uma boa batida,
Atiça todo o horizonte com as melhores pedras,
É território de mar aberto pra quem quer navegar,
Minha! Minha Neguinha beleza da Ilha do Amor,
Neguinha! Dance! Dance com a Tribo de Jah,
É aqui o azul do céu da água pura azul verde mar,
Vem Neguinha, dance que eu vou sempre te amar,
No balançar do teu corpo é reggae sem parar,
Maranhão guerreiro das tribos e tantos encantos.
Minha! Minha Neguinha da Ilha do Amor,
Neguinha! Dance! Dance com a Tribo de Jah,
Rebole, rebole e faz ginga pra cá com amor,
Deixe as ondas nas alturas e tudo vai reinar,
É o Reviver patrimônio dos teus olhinhos,
Bailando do Calhau aos meus e teus brincos,
Bob Marley rir o tempo todo dos requebrados,
Dos quadris maneiro tão leve como as espumas,
Beijando as areias da praia sem se incomodar.
Na Ponta da Areia de frente ao Atlântico,
Ela vem contrabalançando no som reggae,
Da radiola caravela que brada e soa no ar,
Lá vem ela saracoteando o quadril pra cá,
Minha Neguinha de olhos mágicos a brilhar,
No balançar do teu corpo é reggae sem parar,
Rebole, rebole e faz ginga pra cá com amor,
Deixe as ondas nas alturas e tudo vai reinar,
Beijando as areias da praia sem se incomodar.
Procuro onde as ondas do mar já tenha levado...
Falecendo-se por um amor falecido ;
Porém não vivido
Como se olhar para o céu e desejar a cada estrela
Sabendo-se então lá brilha ela para todos
Buscando algo e não encontrando
Nos pensamentos, uma elevante fantasia
Maravilha viver no surreal...
Mas e quando se cai no real?!
A dor se torna imensa
O tempo se torna perdido;
Hora de Recomeçar!!!
Está se tornando cada vez mais difícil caminhar sobre as águas ,Com essas ondas quebrando em minha cabeça.
Dia-a-dia
Ao acordar
vejo o dia clarear
o sol a brilhar
as ondas a se quebrar
vivo a viajar
No céu a flutuar
Ao renascer
penso em te ver
nos seus braços a adormecer
acordar com coragem de dizer
Eu amo vooc
O tempo e seu tic-tac vicioso
O tempo
e seu tic-tac vicioso.
O vento invisível
em ondas de ar.
O tempo do vento
o vento dos ponteiros
do tempo.
Não param, não esperam.
Seguem simplesmente
rodopiando sem cansar
o tempo e seu tic-tac vicioso
no vento soprado no ar.
Fecho os olhos e sinto o som das ondas, o cheiro do mar, o vento em meu rosto e percebo um horizonte lindo diante de mim. Sinto a areia macia sob meus pés, suas boas energias, suas boas vibrações. E lá do alto, uma lua linda que me acompanha e me cuida por onde quer que eu vá. Agora você já sabe onde estou. Se quiser me encontre, me sinta, mesmo que seja nos seus pensamentos.
As ondas estão se acalmando...
Nuvens claras começam a surgir,
Já observo o céu brilhante...
O vento pode refrescar minha mente.
Ouço pessoas que se mostram boas,
Ouço sorrisos de felicidade,
Recebo um abraço em minha chegada,
Um abraço tem poder de cura.
Logo vem a chuva,
As enxurradas levarão o resto...
O resto da dor que senti.
As árvores florescerão,
Os frutos virão trazendo sementes,
O ciclo continua.
Era um pequeno buquê de flores, virou um rama de espinhos... Ondas amorosas nas quais sucumbi, para no fundo virar confidente da saudade.