Ondas
Que aconteça tão natural quanto o sol
Quanto o dia,
Que seja risos, que seja ondas...
Que nasça do rio, que venha do mar
Que aconteça de mansinho,
Devagar !
Que não me leve a esperança
Que não me jogue ao desespero
Que não seja em vão,
Que não machuque: mente, coração
Que não se acabe em pouco tempo
Que não caia no esquecimento,
Que não me faça ficar calada,
Culpada.
Que tenha flores, que traga versos
Que toque músicas,
Que se aconchegue no meu peito
Que me acaricie na maresia,
Que seja suave, que seja canto
Que cole no corpo, que fique na alma
Que seja pássaros nadando, navegando...
Que cante, que me encante em poesias.
eu vivo vida como a chuva , como mover das ondas e o sopro do vento e é por isso que vivo o presente,esquecendo do meu passado para que meu futuro seja de glórias.
Por que teus olhos são versos nos meus, porque tua boca é sinfonia aos meus ouvidos. Nas ondas, nas tardes...vejo luzes, danço em cores. Abraço o cheiro do teu sorriso, entrelaço teus gestos, viajo em músicas...em marés de sonhos e paixões.
NEM ASSIM
Nem que as flores percam seu perfume
Nem que o mar deixe de ter ondas
Nem que as borboletas descolorem
Nem que as estrelas parem de brilhar
Nem que a poeira seque minha visão
Nem que os raios do sol se excedam na minha pele
Nem que meu corpo venha padecer de dor
Nem que as rugas prevaleçam no meu rosto
Nem que a distância me separe dos que amo
Nem que meu caminho seja interrompido
Nem que meu espírito deixe meu corpo
Nem assim eu deixarei de sorrir...
mel - 16/05/2011
Toco-te, como as ondas acariciando a areia, e da ponta de meus dedos extasiados escorre o sal, do mar bravio das tuas volúpias.
Em teus olhos vejo as ondas correndo para o mar, em tua voz viajo além dos horizontes...em você, me entrego !
Não há ventos sem tempestades
Não há mares sem ondas,
Não há chuvas sem frio
Não há flores sem espinhos
Não há jardins sem flor.
No Céu o Sol não pára de brilhar
As ondas no Mar se debatendo, enfurecidas
Será que pulam de alegria
comemorando a luz do dia
Ou será que, sentindo-se esquecidas
tentam fugir pra outro lugar
Na segurança da gaiola
um passarinho canta triste
canta sozinho
O cantar mais sofrido que existe
Um cantar para o qual
não pode haver nenhuma dança
As folhas farfalhando ao vento
dançam livres
Folhas mortas em viva alegria
Não parecem, em nenhum momento
Sentir saudade dos galhos
Pode até ser que eu me engane
Talvez aconteça
dos meus jugamentos serem falhos
Não me importa
Mas se eu tivesse que escolher
Ser passarinho na gaiola
Onda viva ou folha morta
minha escolha não levava um momento
Eu iria preferir voar ao vento
SONHO
» As ondas do mar afagam
- Os meus pés descalços
Seguem a maresia enquanto tu não chegas
» Como eu desejava amor
- Que chegasses antes do anoitecer
Neste mar que eu já tanto amei
» No desejo de um grito, de uma palavra
- Afinal na areia da praia, esta o meu sonho
& Talvez já adormecido «
Navegar é meu canto, meu refúgio...entre pedras e areias naufrago de encontro as ondas, sou levada pelo vento, carregada pelo som da madrugada até a imensidão do mar.
Num barco a vela pus meu sonho e soltei no mar da vida.
Por ventos velejei, sobre ondas naveguei e a terra eu regressei.
Olhando o azul do mar com o real me deparei.
Com as andas indo e vindo,
fazendo chua, chua eu acordei
Acordei com o mar batendo em meus olhos, despertei...corri ao encontro dos sonhos: senti as ondas e pisei na areia. Rodopiei no ritmo da poesia, andei na lua e dancei com o vento na maresia.
As ondas do mar me levou
Mas elas estão me trazendo de volta
Pois elas sabem, Que um navegador também tem seu grande amor.
Ser
Sou apenas o reflexo do que voce é para mim. A sintonia das ondas que recebo de ti. A energia de que voce me alimenta. O calor que voce me entrega. Sou assim como um bumerangue que retorna para ti como voce o lanÇou. Um Ogro no Pantano com um casebre onde a magia esta em refletir o que voce me entrega e desperta em mim.
meus pesadelos
são como ondas no mar...
meus sonhos
são um brilho no horizonte...
o abismo soa como
parte da alma
por mais atormentada
as estrela do infinito
são apenas um pingo
num oceano de dor angustia...
dessa fúria que desfaz
no brilho do luar...
simplesmente some na escuridão.
À beira do mar
O garoto agora descansa
Depositou nas ondas
Todas as suas inocentes esperanças
Os maus dominam
E aos bons exterminam
Virar capitão
É a única opção
De quem não tem o pão
Mas oh, não chore
Menino refugiado
Bem lá no alto, no céu
Um lugar lhe foi guardado
Sem guerra
Sem violência
Como havia sonhado
No mundo você só seria
Um mero refugiado
Sinto-me forte como nunca me senti
Sei que sou capaz de enfrentar as grandes
ondas da minha vida
Tempestades e furacões,já não me assustam
Minha coragem é bastante para conseguir
enfrentar ,pois Deus está comigo
em qualquer lugar.
3/9/15
“E deitado,
No fundo o mar,
As ondas,
A inocência morta, sem saber porque,
Uma esperança,
Afogada, inundando o mundo,
Com a certeza da impotência,
Símbolo de toda maldade que pode sair do ser,
Que não deveria ser chamado, humano.”