Ondas
Com o tempo percebemos que as dificuldades são como ondas...vem e vão...e molham apenas os nossos pés. Mas, se não enfrentarmos de frente, pra nós, serão sempre ondas gigantescas. Até mesmo o mar, um dia, deixa de ser revolto e nos apresenta a calmaria...!
Eu não quero que a minha música seja uma onda, prefiro que ela seja uma rocha. As ondas passam, mas as rochas continuam.
Vestiu se a alma de solidão, desnudou se o meu ser
O universo pequeno se formou nas ondas obscuras do amor
Tragando as formosuras de um sonho que para vida se acovardou
Rasgou se o véu do tempo, formosuras desvendou-se
Os caminhos eloquentes a doce brisa a tocou
MILONGA NOITE
Noite longa, de milonga trava
como bomba, recorda as ondas
... Cai as pálpebras e as palavras
de vida cingidas e difusas datas.
A voz, inebria no marrom do tempo
silabas voam sob tons dos sentimentos
a cada passo, uma passada dobradas
dúvidas voadas, sob o véu do pensamento
verdades em ventos, dissipadas sob nada.
Noite longa, em seus urros brada
e me ronda em suas, extensa onda
em sonho bons, sopapos me acorda
em tons carmins, pesadelos ansiava.
Antonio Montes
ROSA DOS VENTOS
Ah, estremeço ondas de delírios e
faísco cardumes de desejos
só de pensar meus lábios salivando
os teus agora.
Viro mar em eclipse
banho tua imagem e sem medo
com as algas sedentas desse
tão imenso calor .
Te amo meu amor !
Teu nome já mora infindo
em meus sentidos .... eu sei ...
Bando de êxtases navegam
em meu corpo
com tua imagem refletida ...
Borbulho suspiros !
Amor ...
Estás aqui agora e
quero-te profundo comigo !
Vem ...
Estamos e estaremos sempre juntos ...
Eu sinto !
Pois sei que em todos os silêncios
nos encontramos
nos tocamos
nos beijamos
nos abraçamos
nos amamos muito ...
Não há lonjura e nem acaso
em nosso amor .
Não há ...
Apenas ternura
saudade intensa
vontade louca
jura eterna
com nosso nome in pensamento.
Os nossos olhos se encontram
há todo momento
nas festas da lua
nos voos das aves
no naus dos sonhos
no oceano do quarto
na longitude dos astros
na cordilheira das estrelas iluminadas
nas frestas das altas madrugadas ...
Não há dilúvios em nós
É assim que nos amamos !
Ninguém e nem o além nos separa
Nos pertencemos
O nosso amor é muito puro
muito imenso e muito lindo
Já nascemos um pr'outro
Destino
Elo infindo
por onde os nossos beijos
estarão pra sempre juntos
e escrito por todo lado
na Rosa dos Ventos !
Bálsamo
O mar, mistério a explorar,
Acaricia ondas que cabelos não têm,
Como o corpo nu a encantar
Afogando desejos no suave vai e vem.
Bronze em reflexo solar
Na profundidade de tudo há sonhos,
É mágico nestas águas nadar
Bálsamo salgado onde me recomponho.
Este mar de esperança e fé
Onde o fim é impossível ver sequer
Balança na alma
Um corpo lindo de mulher
Sou como o oceano
Sombrio e incerto
Nas ondas traz consigo medo
Quando surto, sou o mar revolto
Viro tumulto constante
Poucos aguentam a braveza
Das minhas profundezas
Explodo na areia com certeza
Para tornar seguir adiante...
Versos de Edna
Como o mar
que incessantemente,
move suas ondas,
mesmo quando não há testemunhas...
Assim deve ser o nosso desejo
de bem viver...
Todos os dias, laboriosamente,
permitir que a amizade
continue fluindo,
ao sabor dos ventos...
De teus olhos
Emanam suaves canções
Ondas calmas é tua voz
Que banham almas e corações
Palavras que sufoca em teu silêncio
São gritos abafados
Guardados,
Gritos que cala
Se guardou
Se escondeu do mundo
Mundo de amor.
Só trabalha e agrada os outros
Faz coisas que não quer
Vive o dia a dia sabe lá de quem
Perdido,
Já nem sabe mais o que quer
Doce menino de olhar carente
Mendiga colo, cafuné.
Sou águas
Mar
Canto ondas
A dançar,
Tardes viajo ao vento
Colho rosas
Solidão.
Sou perdida
Entre flores
Jardins de ilusão
Sou repente,
Poesias
Tiro prosa
Canto versos
Canto o amor
E a paixão.
... êee muralha
desaba diante das ondas insistentes.
Cede à paciência do tempo.
Prostra-te!
As águas tranquilas abalaram tuas estruturas.
Nada resiste a força do tempo...
O tempo, levou tempo pra te vencer.
Eis que a muralha vem ao chão...
O tempo que é lento, te vence!!!
Muralha!! que antes erguida desaba.
As ondas que antes te acariciavam
são as mesmas que te levam aos abismos das águas.
Muralha, firme, fria, soberana...
Diante do tempo, és nada!!!!!
E eu visualizei as estrela, atravessei o mar
Senti poemas em beijos, arrepiei
Fui ao rio em ondas quando tua boca toquei
Dancei nas águas, corri no ar.
Tudo aconteceu em segundos
Momentos eternizei.
Me entreguei de ponta, me joguei de cabeça
Me dei em versos, me abri em flores
Reguei plantas e poesias
Fiz versos em canto, esqueci dores.
abraçamos a noite com gosto da morte,
as sombras recaem nas ondas do luar,
abito suas frases com doce amor...
Veio o sol, olhei
Vi o mar
Dancei,
As ondas atravessei
Corri na areia
Descalça
Construir castelos
Cair na rede
E tudo se fez poesia.
pulava as ondas como quem colhe sonhos
Para cada salto, um beijo no asfalto
Pra cada desejo, qualquer lugarejo
Vem lá iemanjá e todos os orixás
Trazendo meus pedaços no mar
Que o ar sopra para longe
onde nao há mais o que esperar
a nao ser
ser e sentir
O infindável espetáculo
das ondas batendo na praia
nada mais é que
uma lição de perseverança...
Como se o Universo nos dissesse:
Viver é persistir, é resistir...
SONHOS NA AREIA.
Márcio Souza.
As ondas beijando a areia,
Areia branca da praia,
As ondas que no mar vagueiam,
Espumas brancas a bailar.
São ondas serenas e calmas,
Numa imensidão perdida,
São bálsamo para minh'alma,
Regando os sonhos da vida.
E eu romântico sonhador,
Sentado a contemplar,
Saudades do meu amor,
Sonhando à beira mar.
Saudade que me consome,
E só pra me consolar,
Na areia escrevi teu nome,
Teu nome pra eu te amar.
Márcio Souza. 12/12/15
(Direitos autorais reservados).
E ai o amor chegou
Veio em canções, ventos.
Me fez viajar em ondas
Bateu no peito.
Acordei sonhando
Em maresias
Viajei,
Cair na chuva
Agarrei teus olhos
E sair,
Amando !
MORTALHA NAS ONDAS DO MAR
I
O mar de mortalha, embalada por gemidos
Que rasgas a carne de uma dor, dilacerante
Embalsas, todas as dores, entre murmúrios
Desfalece, misteriosamente num total afligir
II
Martírio transfigurado já pela sua angústia
Sombra das noites pesadas de tanta agonia
De tanto pavor da morte, desaparecia longe
Madrugada desses pensamentos impacientes
III
Os corvos voavam ao seu redor já famintos
Enroscados a sua negra fria mortalha de dor
Desespero, na agonia da carne que se dilacera
Entre gemidos de chagas abertas sangue podre
IV
No chão que a carne se rasga, que se despedaça
Soberbo sol, assombro das lágrimas recalcadas
Dolorosa alma torcida num espasmo de angústia
Amargamente numa aflitiva treva de dilaceramento
V
O mar observara tudo, descida subterrâneos fatais
Era uma mortalha para tantos homens um túmulo
Criptas infernais onde trêmula derrama a sonolenta
Claridade de augúrios medonhos, indefiníveis sem
VI
Nomes nos túmulos tapados pelas ondas do mar - - Contemplativo.
O colapso de ondas, é o que faz a energia diminuir de velocidade de giro, se tornando mais densa, para assim ganhar qualquer forma vibracional, para que esse meu corpo físico, que recebe e emite vibrações, possa decodificar e traduzir essa informação para meu cérebro. E assim, eu passo a perceber essa nova forma física que eu mesmo pensei. Tudo o que eu vejo é apenas uma percepção. Não existe nada pura matéria, tudo é átomo, tudo é energia que está em uma velocidade especifica para a minha leitura vibracional. Se eu me manter na mesma frequência, na mesma vibração do Universo, que é puro Bem Estar, me sentindo bem, eu a percebo, manifesto e a materializo, realizando esse meu desejo fisicamente. Se eu mesmo descolapsar a função de onda, pensando em algo que não me traz Bem Estar, já não existe mais interferência construtiva, eu já não percebo mais a minha criação, e ai sinto a falta disso, porque eu sei que isso já existe, todas as minhas emoções negativas, é a minha própria resistência ao fluxo de Bem Estar, só existe um fluxo. Eu só posso incluir mais… E assim eu só crio mais a sensação, a vibração de falta disso que eu mesmo já criei.