Ondas
O mercado de trabalho é como um mar
O mercado de trabalho é como um mar.
Ondas, tsunamis, ciclones, furacões.
Os patrões são os comandantes dos navios, dos barcos, das embarcações.
Os empregados(as) são os tripulantes.
Os candidatos(as) ao emprego são os tripulantes dos portos esperando novas embarcações.
E as novas embarcações não acontecem.
Não há mais concursos públicos.
As exigências são absurdas.
Acaso sabeis se o teu filho ou tua filha, que ainda nem nasceu, terá emprego no futuro?
O amor é como o mar, imenso e profundo,
Com ondas que nos envolvem sem aviso,
E nos levam em direção a um mundo
De sensações incríveis, sonhos e sorrisos.
O amor é como o sol, quente e brilhante,
Que nos aquece mesmo nos dias frios,
E ilumina nosso caminho adiante
Com uma luz que vem do coração.
O amor é como a flor, delicada e bela,
Que nasce em meio às pedras do caminho,
E perfuma a vida de quem dela cuida
Com um aroma doce e suave como mel.
O amor é a força que nos move e inspira,
Que nos faz sentir vivos e mais humanos,
E que nos une numa só harmonia
Com tudo o que há de bom nesse enorme universo.
Por isso, que o amor seja sempre celebrado,
Em todos os cantos e recantos da vida,
Como uma luz que jamais se apaga,
E uma fonte de esperança renovada
Ah, o mar , velho mar
Pudesse eu admirá-lo sempre
Mar com ondas muitas vezes suave
Em outras trazendo medo
Apure os ouvidos e escute sua canção
ora leve
ora bravia
Mas sempre em preciosa sintonia
Mar que se joga até a praia
e leva dali sentimentos
ora bons
ora ruins
de quem por ali caminhou
Não deixa rastro
Não deixa pegadas
Quebra-se contra os rochedos
E faz estremecer de medo
Ah, a grandiosidade do mar
Nos diz muito sobre a Natureza
Basta para ele olhar
E em Deus acreditar
edite lima 60
novembro 2023
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Momentos de inspiração.
Momentos de inspiração são como ondas no mar, vêm e vão,
Se não pegar essa onda, é só a próxima aguardar,
Não se pode saber como, mas, por certo, outra virá.
Sopra forte o vento, a água do mar se agita, o mundo gira,
Mas a inspiração não obedece a essa ira.
Lembro-me dos peixinhos no mar a nadarem, sem se preocuparem com o que acontece por lá,
Pois, o movimento de ir e vir, nunca de existir deixará,
Então, por que se preocupar?
A. Cardoso
A mágoa
Os telhados sujos a sobrevoar
Arrastas no vôo a asa partida
Acima da igreja as ondas do sino
Te rejeitam ofegante na areia
O abraço não podes mais suportar
Amor estreita asa doente
Sais gritando pelos ares em horror
Sangue escoa pelos chaminés.
Foge foge para o espanto da solidão
Pousa na rocha
Estende o ser ferido que em teu corpo se aninhou,
Tua asa mais inocente foi atingida
Mas a Cidade te fascina.
Insiste lúgubre em brancura
Carregando o que se tornou mais precioso.
Voas sobre os tetos em ronda de urubu
Asa pesa pálida na noite descida
Em pálido pavor
Sobrevoas persistente a Cidade Fortificada escurecida
Capela ponte cemitério loja fechada
Parque morto floresta adormecida,
Folha de jornal voa em rua esquecida.
Que silêncio na torre quadrada.
Espreitas a fortaleza inalcançada.
Não desças
Não finjas que não dói mais
Inútil negar asa partida.
Arcanjo abatido, não tens onde pousar.
Foge, assombro, inda é tempo,
Desdobra em esforço a sua medida
Mergulha tua asa no ar.
Nota: Esse é um dos dois únicos poemas que foram publicados em vida por Clarice Lispector. Esse poema também tem uma versão em prosa publicado em “A descoberta do mundo” com o título A mágoa mortal. O outro poema publicado em vida pela autora é Descobri o meu país.
...MaisAlmejada liberdade de um céu azulado, a expressividade de um mar azul, curvas e ondas, olhos iluminados, olhar corajoso, uma flor amável que se destaca de um jeitoso majestoso mesmo em um jardim bastante florido, onde cada detalhe seu é primoroso, corpo bem desenhado, amostra de um paraíso, aspecto sedutor, rosto delicado, espírito caloroso, essência rica em amor, sentimentos raros, vívidos cabelos soltos, sabor de entusiasmo, impacto fortemente enriquecedor.
A vida continua…
Olhando o vai e vem das ondas e dependendo da posição que nos encontramos, percebemos onde elas se formam, ganham força, espalham. Numa breve analogia, a vida em sociedade se assemelha bastante ao movimento das ondas. Meses atrás tomamos ciência de homens assasinados beira mar. Houve comoção, revolta, indignação, espanto. Nesse caso, apesar das vidas ceifadas e toda repercussão e desdobramentos, restaurantes continuaram suas atividades, pessoas mantiveram seus corpos sarados ou não expostos ao sol para bronzear.
Recentemente, uma menina infelizmente faleceu ao cair de um prédio beira mar. Vídeos mostravam pessoas consternadas, bombeiros comprometidos com o salvamento, trânsito interrompido para pouso e decolagem do helicóptero que a levaria a um hospital. Mas logo após e até durante a mobilização a vida seguiu, tudo funcionou como antes.
Talvez, alguns episódios estejam te paralisando, colocando dúvidas, desânimo, gerando tristezas e frustrações, mas precisamos entender que somos parte no processo! Ele vai continuar ainda que eu e você olhemos abismados as circunstâncias ao redor! Porque o vai e vem das ondas, intensas ou leves vai continuar, alheio a sua, a nossa vontade. E sabe por que? Porque a vida continua!
(DHS)
Mesmo se o mar se revoltar
E a tempestade me alcançar,
Mesmo que as ondas se levantem contra mim,
Em meu Mestre eu confio, eu sei que este não é o fim
Sou vento e ventania
Sou furacão e movimento
Eu nem sempre me atento para as ondas do mar
Mas é no equilíbrio de ir e voltar que mergulho e confio,
Mais um dia!
Com amor,
Pri Augustta
A luz que a experiência nos dá é como um farol de popa num navio: ilumina apenas as ondas pelas quais já passamos.
A vida é bela, o dia tem o sol, a noite tem a lua, o mar as ondas, o amor paixões, compondo o cenário de sensações... Numa só aquarela.
Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Rio de Janeiro, RJ - 29 de agosto, 2010
Em acordes de sol e sal
cantam as ondas no oceano
enquanto o meu coração
derrama lágrimas te chamando
A saudade dói no peito
diante da imensidão do mar
nele mergulho e sem jeito
quero ir ao fundo te buscar
mas sereia eu não sou
e volto ao meu devaneio
na praia onde a alma esperou
o amor que tanto anseio
Acordes de sal e sol - Metáfora criada pela autora e registrada
Em toda maré há tormentas e maresia, alguns períodos de calmaria, assim como as ondas que se quebram na praia a força é medida pela intensidade da nossa paixão, todos os nossos encontros corpóreos causam turbulência, as mãos em vigorosas descobertas.
O mapa aberto traçado entre gracejos e beijos, formaram a nossa identidade, não a equidade na hora do desejo, tudo se torna turvo, o exagero lascivo, nublando toda a nossa sanidade, entorpecendo-nos com toda a voluptuosidade desejosa de nós, eu quero me afogar no seu desejo.
Um grandioso mar de volúpia e paixão, redoma formada de nós, eu em tu e tu em mim. Nada é mais avassalador e supremo do que o nosso amor, a nossa atração são como polos opostos feitos para estar juntos.
É em torpor que envoltos em uma dança tênue, sem limites e fronteiras, apenas o desbravar de corpos bagunçados e corações em brasa, toda a brevidade de sentimentos emergindo, tornando cada toque de dedos ágeis, micro explosões irreversíveis. Seu corpo é mar e eu navegarei.
Navegarei, hora ou outra sendo inundado de várias emoções causando esse tsunami de emoções, toda a mudança que a sua presença causou, mostrando que nada antes era inteiro, trazendo a tona a minha vontade de ser e pertencer.
Uma existência apenas não conseguiria suprir a vontade de ser teu, pois enquanto você pensar em mim e amar-me como eu amo, viverei apenas para lhe acompanhar, nossas vidas transcendendo o tempo, nós encontrando em muitas eras.
Pois, sem ti nada sou, sem Zhou Zishu não tenho como existir, nossas almas estão destinadas a se encontrarem, e então navegaremos nesse mar de cores e sabores que é amar você, andarilhos errantes do destino, traçando e criando nosso próprio caminho.
Fios volumosos e encaracolados, ternura sedutora, mar de sentimentos acalorados, ondas expressivas nas tuas curvas, atração cintilante nos teus olhos, paixão abrasadora, formosura exuberante, coração intenso, semblante audacioso, olhar sedento, universo majestoso, um aspecto muitas vezes discreto, já em certos momentos, é provocante, misterioso, mas de um jeito ou de outro, é interessante, um amor caloroso, profundidade entusiasmante ao mergulhar cada vez mais fundo, amando-te e fomentando a tua felicidade, um feito e tanto, havendo a devida mutualidade.
Todo santo dia, sou eu quem desperta
Nas ondas do tempo, numa busca incerta.
Puxo o assunto, respondo histórias,
Investindo em sonhos, costurando memórias.
Mas o que estou fazendo, pergunto ao vento,
Se o eco que volta é puro tormento.
Escrevo palavras, poemas gigantes,
E o retorno é um "curtir" distante.
Se a pessoa não quer o mesmo que eu,
O esforço é vão, é caminho sem céu.
Chamei-a para um beijo, duas, três vezes,
E o silêncio responde, quebrando as leis.
Ela pode estar ocupada, não poder sair,
Mas se quisesse, faria o convite fluir.
"Não posso hoje, mas vamos amanhã?"
A chama de quem realmente se empenha.
Forçar amizade, amor ou atenção,
É plantar em terreno seco, sem coração.
O que é verdadeiro, flui sem barreiras,
Em solos férteis, brotam as primeiras.
Todo santo dia, essa lição se repete,
Na maré do tempo, a verdade reflete.
Se é preciso forçar para fazer funcionar,
Então não é real, é melhor deixar passar.
Que o amor, a amizade, o reconhecimento,
Sejam naturais, fluam no vento.
Pois o que é de verdade, vem sem esforço,
E enche a alma, trazendo conforto.
Sinto teu abraço no soprar do vento
Vejo teus olhos na beleza do mar
Danço contigo nas ondas e maresias
Escuto nossa canção nos versos, poesias...
Te toco nas flores, cores...
Viajo de carona no teu olhar.
Sinto, vejo, danço, escuto, toco, viajo...
Você comigo em qualquer lugar.