Onda do Mar
As ondas são anjos que dormem no mar,
quando de noite vem palida a lua.
com um lindo olhar você me encanta,
e com apenas um beijo minha alma flutua.
Seus raios incertos atingem meu ser,
como uma bela noite na luz de um luar.
meu coração palpitando de amor por você,
um amor mais profundo que o fundo do mar.
E quando nas aguas meus olhos suspiram,
são ventos alheios com cheiro de mar.
nunca viverei sem pensar em ti,
nunca deixarei de um segundo te amar.
Longas ondas querem levar meus sonhos e seus planos tentando afoga-lo no mar ,acredito que Deus me dará forças para caminhar.
Fui caminhando sozinha pela areia da praia, observando o mar, as ondas e o horizonte. Foi passando um filminho pela cabeça, coisas da minha vida, sobre minha infância, adolescência , sobre os amores não correspondidos, os não recíprocos, e aqueles que só de pensar tiram um belo suspiro que vem da alma…
Ah como vivi, rir muito, brinquei bastante, tive meus momentos de loucura, os de nostalgia, aquele momento com as amigas e até aquele dia em que resolvemos jogar tudo para o alto. a
Tudo que passei e vivi me transformou no que sou hoje e isso é bom pois a gente aprende com a vida e com as pessoas que nem tudo é tão belo e nem tão triste, as coisas simplesmente acontecem na medida certa. Nem todos são como parecem, e nem sempre o que vemos é a aquela tal realidade.a
A passei por momentos lindos e incríveis, mas confesso a vida também me mostrou uma lado triste e complicado dela e se não fosse alguns familiares e amigos talvez hoje não estivesse aqui. Mas valeu a pena pois eu aprendi e sei que ainda tenho muito o que aprender, mas o essencial é saber que nessa caminha que muitas vezes parece que fazemos só como a minha caminhada pela praia, existe alguém do nosso lado aquele que está sempre torcendo por nós independente de tudo e todos.
'Oh, amor...doce amor. Procuras nas ondas mais gigantescas do mar. Procuras nos montes mais altos. Vê se achas numa lata de lixo.Vê se encontra numa rua sem saída. Achou! O amor tá numa rua sem saída"
Realidade inventada
Vejo o sol, vejo o mar;
Vejo as ondas sobre o mar, vejo a lembrança de viajar;
Vejo que estou sob a luz do luar, vejo o tempo passar;
Vejo a chuva tudo molhar, vejo a estrela brilhar;
Vejo esse meu sonho acabar, vejo-me a tentar tudo melhorar;
Vejo esse meu pensamento tentando melhorar se acabar;
Vejo esperança no olho brilhar, vejo a beleza em tudo que há;
Vejo esperança nos olhos de uma criança, mas não vejo mais em meu olhar;
Vejo a beleza em todos, mas não vejo em mim, tão pouco reconheço meu reflexo;
Vejo que estou presa neste baú a que devo chamar de coração, estou aqui esquecida;
Vejo que não tenho ações nem reações, pois estou presa neste coração;
Vejo que tudo que há de bom em mim está aqui, mas está guardado e preso no fundo deste baú onde ninguém pode ver além de mim;
Vejo que deixei de sentir, vejo meu olhar se apagar e se calar;
Vejo o meu sorriso aqui escondido e preso neste baú a que devo chamar de coração;
Vejo meus sonhos se perderem, minhas esperanças desaparecerem e eu estamos aqui presos sem ter como reagir diante a essas injustiças;
Vejo as ondas sobre o mar, vejo a lua a noite iluminar;
Vejo que meu baú foi-se a atirar sobre as ondas deste mar;
Vejo que dói me lembrar, vejo eu neste mar me atirar presa dentro deste baú;
Vejo que aqui não é mais meu lugar, mas não tenho como escapar terei que junto a este baú, chamado coração, devo me atirar;
Vejo meu lar desmoronar, meu ser desaparecer e meu sonho de esperança acabar;
Vejo agora que acordei tudo ainda está aqui, nada mudou;
Desse sonho de desabafo e esperança acordei;
Era só mais uma tarde de verão qualquer, antes do crepúsculo, as ondas do mar iam e viam calmamente sem restrições, um som tão delicioso de se ouvir, fazia carícias maravilhosas em ouvidos apurados. Tudo calmo e tranquilo, robustas gaivotas sobrevoavam pela praia, faziam um espetáculo solene, tão bonito de se ver, giravam em círculos, iam ao alto e desciam, era assim toda tarde, depois iam para bem longe e sumiam no horizonte. Perto da praia calma havia um parque tão lindo cheio de árvores gigantescas e velhas, algumas tinham o tronco grosso, largo, raízes e folhas veludosas estupidamente lindas, tantos tipos diferentes, árvores magras, gordas, pequenas, grandes, uma variedade. Existia uma que era bem mais especial, ficava no centro do parque, era a mais alta e fazia uma gigantesca sombra, ótima para passar a tarde toda sentada debaixo dela e lendo algum livro, em volta havia uma ciranda de orquídeas, lilases, amarelas, rosas, tudo tão maravilhoso que se enchia os olhos de encantamento só de ver, bem perto da árvore magnífica estava um pequeno banco do parque, todo de ferro com formatos florais no canto. Desceu da gigantesca árvore, um curioso animalzinho de patas pequenas e pele cinza amarronzada, um adorável esquilo em busca de alimento, parou em frente ao banco onde estava sentada uma garota.
Tão bela, era majestosa, olhos claros, pele pálida e alva, cheia de doces sardas nas bochechas, vestia um belo vestido de verão laranja, largo e leve. Engasgava-se em risos enquanto lia um livro de capa dura, aparentando ser antigo. Gostava dessas relíquias, cada verbo no pretérito mais que perfeito sempre amou, toda semana ia pela menos uma vez na biblioteca e pegava o livro mais velho, o cheiro de mofo a deixava entusiasmada, aproveitava cada frase, ora sorria com a história, ora deixava o riso correr solto, ria com graça com jeito majestoso que poucos têm. Vivia no passado embebedando-se de histórias antigas, ao mesmo tempo fugia dele, queria esquecer teu pretérito amargoso, cheio de renúncias, em que teu orgulho falava mais alto.
Pedro, Pedro, esse nome ecoava em sua cabeça, passava milhares de vezes todos os dias, por mais que tentasse esquecer, sair de órbita e entrar nos livros, começava a imaginar como seria se fosse diferente, se a escolha que pensasse ser a certa fosse à errada, tudo desmoronaria em cima de sua cabeça, lia um parágrafo inteiro e relia cinco vezes, tua concentração abria caminho para Pedro.
Voltava ao livro e esquecera-se do mundo, Pedro tão valente, a vinte metros do banco atrás da árvore, observava Ana cheia de vigor lendo. Garota tão ingênua, notou teu amado e soltou altos suspiros, não se sentia pronta para o temido encontro, não estava, por mais que entendesse, não queria aceitar, muito menos para voltar atrás. Teu orgulho gritava, vendo Pedro achegar-se a ti, cada vez mais perto. “Corra, depressa, fuja sem olhar para trás, tampe os ouvidos e secrete-se em algum lugar”, dizia a si mesmo, sem sombra de remorsos e traumas. Correu até as pernas não aguentarem mais, os pés queimavam e as coxas doíam, gotas de suor desciam pela nuca, chegou à praia e jogou-se na areia macia até seus nervos esfriarem.
Amava o modo de como a luz do sol perpetuava em sua pele, o jeito que o vento soprava, e a música feita pelas ondas, por um momento quase se esquecera o motivo que a fez chegar aqui. Sabia que estava errada, mas não queria, dizia em prantos para sim mesma: “NÃO, não posso fazer isso, estou errada, mas não me entenderia, não saberia lidar, eu tão cinza jamais poderei compreender o rosa, tal cor que me lembra de amor, afeto, sensibilidade.” “Desculpa, não consigo.” Abaixou a cabeça e os cabelos aninharam-se sob seu rosto, ressentida por ser tão dura consigo mesma, sentia-se incapaz e cruel com teu bem querer, amava Pedro secretamente, mas não queria revelar.
Afagos no cabelo a consolou, teu amado foi atrás de teu bem querer, cansada de resistir, se entregou de vez, esqueceu esse teu orgulho concentrado, dedos entrelaçados, corações em um só palpitar e lábios unidos. Pronto estava feito, de tanto ler histórias antigas de amores, teve coragem de fazer a sua própria, destemida, sim, ela é, e hoje em vez de pegar outras histórias na biblioteca começou a fazer a sua que iniciou com um nobre ato de coragem e terminou em um final feliz, que amor, que felicidade.
Se a Bíblia fosse algo de Deus, seria gratuita, assim como o a luz do sol, as ondas do mar e o ar que respiramos, estas sim são coisas do criador.
Ao reparar no vai e vem das ondas do mar,ao avançar pela areias da praia ,quando as mesmas apagavam as marcas de nossos passos e a mesmo tempo em que trazia pequeninos seres ainda vivos e que nas areias eram depositados pelas águas, alguns tinham a graça de ao receber a próxima onda retornarem ao seu habitat,o mar,outros menos afortunados pereciam tão perto das ondas de águas que poderiam salva los.Fiquei por alguns minutos absorvido pela beleza do vai e vem das ondas e pelo cheiro gostoso da brisa refrescante e calma do beira mar,que nós cristãos somos salvos pelas águas calmas do batismo quando reconhecemos que JESUS nosso Salvador nasceu, morreu e RESSUSCITOU,após o terceiro dia lavando nos com este ato todos os nossos pecados e dando nos o direito de renascer com ELE um dia,.Mas há exceções também, alguns mesmo conhecendo a VERDADE salvadora das águas do batismo,do novo nascer,não conseguem sobreviver são submergidos pela ondas do mundo mundano, não sentem a brisa suave do amor de CRISTO e morrem tão perto das águas e nós temos uma parcela de culpa.
Oportunidades vêm e vão, assim como as ondas do mar. Umas são pequenas e outras grandes, percorrem caminhos diferentes, mas sempre seguem na mesma direção.
A vida é que nem um mar violento que acerta sua mente e seu coração com suas ondas cheia de sinceridade e verdades e entra neles levando tudo aquilo que você tinha por dentro desde seus sonhos até as mágoas, te mostrando toda a realidade do mundo.
Vou nadar bravamente até depois da arrebentação, furando as ondas nervosas, vou mergulhar neste mar de águas antes revoltas agora mansas por minha vontade e te salvar da solidao. Vem comigo, meu amigo. confie.
Havia um mar dentro de mim. Um mar onde ondas batiam fortemente a cada segundo, onde meu coração velejava sem rumo, onde meus sentimentos, sem se importarem, nadavam tranquilos. Onde eu afundava, ao me apaixonar..
Fecho os olhos e sinto o som das ondas, o cheiro do mar, o vento em meu rosto e percebo um horizonte lindo diante de mim. Sinto a areia macia sob meus pés, suas boas energias, suas boas vibrações. E lá do alto, uma lua linda que me acompanha e me cuida por onde quer que eu vá. Agora você já sabe onde estou. Se quiser me encontre, me sinta, mesmo que seja nos seus pensamentos.
Nas ondas.
Quero ir me curvar diante da rainha do mar
E lá ouvi-la me chamar
Ir caminhando até ela
Mesmo sem saber nadar
Entrar no mar de corpo e alma
E olhar nos olhos da ya
Sentir a água entrar pelos pulmões
Ver a sereia me pegar pelas mãos
E me levar para o fundo
Conhecer as profundezas do mar
A água salgada
Invadir-me a boca
E a alma.
Seguro em seu manto de águas e fecho os olhos
Quando dei por mim estava em seus braços e meu corpo
Numa visão diferente
Estava sendo levado
No balanço das ondas
É doce morrer no mar...
Os humanos são tais como ondas do mar. Incomparáveis.
Ao contemplarmos o mar podemos facilmente diferenciar cada uma delas.
Algumas enormes com muita força, outras pequeninas,tem as quebram antes da chegada e outras se mantém inteiras indiferentes ao vento. E do mesmo modo tem as ondas que quase nem mostram a sua movimentação na superfície,
mas estão lá, fazendo exatamente o que deve ser feito...
De qualquer maneira um espetáculo único, lindo e maravilhoso.
Perfeições do Criador.
Eu te quero só pra mim como as ondas são do mar, não dá mais pra viver assim, querer sem poder te tocar.