Onda do Mar
Que os bons ventos!
Para este mar, boas ondas me tragam.
Que os bons ventos!
Tempestades não me tragam.
Que os bons ventos!
Guiem minhas asas ao voar.
Que os bons ventos!
A calmaria me tragam.
Que esses mesmo bons ventos!
Me tragam, também você.
Resolveu que iria parar de procurar um amor no mar, cansou das tempestades, ondas raivosas, da inconstância, cansou e notou que o amor não habitava no mar. O amor estava em um pequeno lago, suave, belo, silencioso, aquele lago que a lua usava de espelho, colocou seu barco lá e amou em paz e para sempre.
Como o mar
que incessantemente,
move suas ondas,
mesmo quando não há testemunhas...
Assim deve ser o nosso desejo
de bem viver...
Todos os dias, laboriosamente,
permitir que a amizade
continue fluindo,
ao sabor dos ventos...
Sou águas
Mar
Canto ondas
A dançar,
Tardes viajo ao vento
Colho rosas
Solidão.
Sou perdida
Entre flores
Jardins de ilusão
Sou repente,
Poesias
Tiro prosa
Canto versos
Canto o amor
E a paixão.
E eu visualizei as estrela, atravessei o mar
Senti poemas em beijos, arrepiei
Fui ao rio em ondas quando tua boca toquei
Dancei nas águas, corri no ar.
Tudo aconteceu em segundos
Momentos eternizei.
Me entreguei de ponta, me joguei de cabeça
Me dei em versos, me abri em flores
Reguei plantas e poesias
Fiz versos em canto, esqueci dores.
Veio o sol, olhei
Vi o mar
Dancei,
As ondas atravessei
Corri na areia
Descalça
Construir castelos
Cair na rede
E tudo se fez poesia.
Sinto o mar revolto, vejo a furia das ondas...as águas também se revoltam contra a tolice dos homens.
Roubo flores, saqueio pratas
Carrego ondas, mar...
Assalto verdes, cores.
Sou ladra de belezas
De sorrisos,
De sonhos e versos
Sou ladra de ventos, ventanias
De alegrias,
Felicidades e magias.
Sou o que quero
Sou poema
Me invento, me recrio
Me pinto, me desenho
Me faço o que quiser,
Sou poeta, poesia.
Vou ao mar buscar ondas, vou as nuvens pescar estrelas...e em papel dourado com letras marfim, entregar-te de presente com meu nome assinado.
Se eu fosse mar
Eu seria pura felicidade
Pois teria os teus braços
Feito ondas me tocando
Me acariciando
Me acolhendo
Nesse ir e vir
O mar crespo de ondas,
Traz o cheiro de saudade
Na areia muitas conchas
Jogadas sem destino pelas ondas
Rasgando o céu em azul brilhante
O sol brinca de esconde-esconde entre as nuvens
Gaivotas em voam sem destino
E passarinhos esquisitos bicam a areia a comer não sei o que
Eu sinto- me leve queria voar
Como meus pensamentos que em mim são risos
A lembrar de ti te querendo aqui
(Des)construindo
Não crie muros protetores de areias.
Pois o vento e as ondas do mar, ressecam e caem com um sopro das palavras.
Refletindo.
A luz do luar reflete nas ondas do mar.
Se elevam.
Recuam.
Caem.
E surgem sem parar
O mar sempre a procurar
Uma luz pra iluminar.
O sol que outrora quebraste a escuridão no crepúsculo,
Volta a se calar.
Reflete agora a jovem moça.
Que sentada a beira da praia,
Aguarda ansiosamente a sua onda de inspiração.
Para que possa sem medo
Refletir o brilho da lua
A beleza do crepúsculo que logo surgirá.
Refletir no papel, molhado por suas lágrimas escritas
Ganha vida no seu pincelar.
A reflexão já está chegando!
Dominando os vários vazios que se espalharam pela imensidão celeste.
Calmamente chega.
Aconchega-se no peito poeta.
Bate na alma, assim como no mar
E reflete o maravilhoso sonhar!
O servir nas mais singelas palavras
Nos mais singelos gestos.
No vai e vem do lápis
No piscar do olhos.
Refletem e acalma o mar agitado
Que hoje é chamado de saudades.
"MAR DOCE MAR"
Gosto do barulho do mar
Das ondas e do sabor de água salgada
De andar descalça pela praia
Sentir areia branca nos pés
De sentir a frescura da água.
De sentir-me tocada pelo vento
Desta brisa com o cheiro do seu perfume.
Como posso viver
E explicar esta dor da minha alma
Vou tentar ouvir o silêncio
E ver a luz na escuridão
Cheirar o aroma da mais pura água
Sentir a brisa do mar e do vento
Saborear a doçura do sal e sentir areia macia nos pés.