Onça
MESTIÇA
Lá nas entranhas
Sou bicho, onça,
Peixe, ave, preguiça
Alguém não absoluta
Sou construção.
Sou a cor de várias cores
Cigana, mística
Mistura, sabores, dores,
Tenho tempero,
Trovão, relâmpago,
Tempos diversos.
Orno o cabelo
Gosto de ser múltipla...
O brilho? Deixo e vou deixando
Um pouco por retinas.
Clécia Santos
Temer e fugir de uma onça é fácil ; Quero ver você doma-la pelo carinho ,sem prenda-lá na imposição .Quero ver você fazer ela querer voltar todos os dias pelo amor e a lealdade ,sem que ela sinta o dever ou qualquer mesquinha necessidade.
Seja dono da selva
como um leão. Mas,
seja sutil como um
gato. Seja rápido
como uma onça,
seja inteligente
como Albert
Einstein.
A cada dia que
você acorda não se
esqueça de
agradecer a Deus e
também esteja
preparado para
cada dia dá seu
melhor.
"Não se engane comigo pois eu não engano a ninguém, sou uma onça não como capim!"
Haredita Angel
29.08.11
Instinto selvagem
Cuido de mim que sou onça selvagem;
O meu rugido estronda floresta afora,
passos velozes deixo sobre a aragem
e sobre as árvores fico pra por a mira...
Pois, da justa forma que me caçam, caço,
a generosidade é somente da natureza,
pelo instinto que fez livre sem duro laço
na selva sem mestrado da cruel certeza!
Em que no tudo se foca a padronização
do quanto mais se pode, mais se explora,
amansa, amassa e no dito, a regra, a lição!
No mais cuido de minha vida de onça
dos outros animais, cuidam a criação...
Entre uns, se extinguem nalguma lança!
Jaguaruna
Onça preta um dia
encontrada por teu
povo originário
talvez explique o teu
nome que para uns
ainda é misterioso.
Meu Campo Bom
e onça preta
em tupi-guarani,
Te amo a cada dia
mais e não saio daqui.
Sesmaria de Campo Bom
adquirida na História
pelo homem bom,
continência ao Sargento.
Sesmaria catarinense
que depois
pertenceu ao Padre,
o Capitão também
era o herdeiro,
foi o Coronel quem
a habitou primeiro.
De Sesmaria elevada
a Freguesia que assim
te exalto com toda
a merecida poesia.
Na História europeia
além mar foste construída,
onde tua vida começa
na Lagoa de Garopaba
é no Rio Urussanga que termina,
e assim nasceu este
amor para toda a minha vida.
Minha Jaguaruna
incomparável
te devoto a minha
lealdade inoxidável.
De Laguna foste desmembrada
e tua emancipação escreveu
na História da Pátria,
é nas linhas de poema
que exalto a tua bravura
e te assumo poesia eternizada.
Com certeza você está
pela primeira vez apaixonado,
Imagina quando provar
a minha Carne de Onça
e o meu Barreado,
Vai se lamentar porque
não quis comigo
antes ter se casado,
A cada dia mais você está
querendo ficar bem grudado.
Tem gente que não
sabe que Onça-parda
da terra também
ela se torna guarda,
então tenho uma
história para contar:
no meio da mata
saiu a Onça-parda
e abateu a Ovelha,
caçadora e presa,
de conhecido instinto
animal desesperado
(por sobrevivência
neste mundo que
exige de qualquer um
sobrenatural resiliência),
Consciente disso
da vida eu busco
sempre o entendimento,
A nossa cabeça foi
feita para pensar:
está escrito o poema.
Mecê sabe o que é que onça pensa? Sabe não? Eh, então mecê aprende: onça pensa só uma coisa — é que tá tudo bonito, bom, bonito, bom, sem esbarrar. Pensa só isso, o tempo todo, comprido, sempre a mesma coisa só, e vai pensando assim, enquanto que tá andando, tá comendo, tá dormindo, tá fazendo o que fizer... Quando algua coisa ruim acontece, então de repente ela ringe, urra, fica com raiva, mas que não pensa nada: nessa horinha mesma ela esbarra de pensar. Daí, só quando tudo tornou a ficar quieto outra vez é que ela torna a pensar igual, feito em antes...
ONÇA
Forjo no sol o meu sangue...
Tal qual onça bravia...
Que ao acordar em mais um dia...
Fazendo-se de morta...
Aguarda o coveiro...
Em uma cova...
Em meu castelo...
Desse chão...
Ando pelas pedras encantadas...
Meu caminho...
Um sonho perigoso...
Que trilho sozinho...
Minha jornada...
Em noites perigosas...
Quando a lua se faz vermelha...
Nessa magia ardente...
Consumo o que vejo pela frente...
Presinto o que há por vir...
Será que mais alguém vê e escuta?
Será que somente eu...
Na vida, essa peça...
É o meu papel?
Ventania me agita...
E em meus olhos...
Um duvidoso brilho reluz...
Dias e noites me envolvem...
Continuando minha ronda...
Vendo um mundo oco...
Pensamentos de quase um louco...
Sem lei, sem rei, sem repouso...
Me acho...
Andam vultos pelas estradas...
E pelas calçadas com vultos...
Eu ando...
A teia do destino...
Não há quem corte ou desate...
Viver ou morrer...
No meio...
Um impasse...
Se um anjo tocar a corneta...
Me chamando ao encontro divino...
Levarei comigo..
Todas as glórias que hoje sinto...
Enquanto em mim o fogo clamar...
Sempre terei abertas minhas asas...
Jamais deixarei...
De como menino sonhar...
Jamais deixarei...
De como livre poder voar...
Meu chão, minha cor do amanhã...
Meus desejos, dores e coragem...
Pelejando diariamente...
Para minha vida ...
Não ser só uma miragem...
Dizem que tudo passa...
E o tempo cruel esfarela...
Enquanto Deus assim querer...
Minha luz ...
Não será quimera...
Hei de pulsar o amor...
Até mesmo na escuridão...
Amar para mim não é um devaneio...
Não é ilusão...
Não me veja como um falso profeta...
A sondar o inimaginável...
Sou como qualquer pessoa...
Vivendo meu fado...
Busco a estrela que me chama...
A luz que acende o sol...
O vôo do beija-flor...
Na vida...
Um pouco de amor...
Por tudo isso...
Meu espírito nunca há de envelhecer...
Sou contra a morte...
Nunca hei de morrer...
Sandro Paschoal Nogueira
Sou Criança/CRIONÇA; Felizes então.
Sou Criança/CriOnça: que, ao id, brinca.
Feliz uma: Liz! Ao ego Brinca: não a outra!
Feliz e Não, a dupla, ao id... nunca trinca!
Feliz segue o id, no ego: que não se vinga!
Uma Feliz; Liz se chama... não a outra!
Amor é su' chama; é cheia de ginga.
Como se chama a CriOnça: a outra?
PINTADA se chama; pois, qual MaDONA,
Pintada foi,não por DaVinci, mas TrinTONA
DáTrinta foi quanto, à Notas, Dom DiPiano..
Tocou em seu bolso, quando pintou...
Crionçona: sutil, qual Madona...
A ser "neo-Bela", sorria, levada a tal pano,
Ao pincel DiPiano qu'a tal Estela eternizou!
Sorriu Crionçona: Feliz Eterna à "Telona"!
Estratégia de sobrevivência,não cutucar a onça com vara curta,se ela estiver varada de fome,você for da cadeia alimentar dela.
terra
Onça-pintada
tamanduá, jacaré.
baobá, ipê amarelo
jacarandá.
seu zé, dona maria
padre José.
um pouco do todo
cabe em um poema,
mas não cabe no
seu mundo?