Onça
Acho que quase todo mundo já teve uma amiga traíra, aquela própria onça, também amiga da onça, mas como não sou rancorosa...
A vida não pode ser encarada apenas por esse prisma e que nada de achar que a amiga te traiu merecidamente, mas é que as revelações dos acontecimentos fez você conhecer aquela falsa amiga que você confiava tanto. Então, caracterizo como puro aprendizado. Em todas as situações preferi ficar quieta e me afastar, evitei a discussão, a desarmonia. Me afastei de certo modo de um mundo pleno de futilidades. Liguei meu botãozinho no modus vivendi e continuei minha caminhada sem aquela amizade. Depois de tempos e anos você percebe que aquela amizade jamais se encaixaria porque no mínimo seus valores são diferentes e suas prioridades mais ainda, vocês apenas morgavam uma conversa sem pé nem cabeça, um blá blá blá de qualquer ordem. Uma mulher linda, desejável e inteligente não precisava competir com você. Eu tenho alma romântica e é penoso ter esse tipo de alma porque você idealiza sempre o melhor e o mais lindo, o mais perfeito possível e até em relações de amizade você precisa sentir a intensidade de borboletas no estômago. Depois de tantos tombos fiquei cansada, desiludida, dura e fria, não discuti, não argumentei, não disse nada (fuja dessa característica), apenas me afastei porque a vida é uma troca, você salva meus dias e eu salvo o seu. Hoje fico pensando que foi melhor assim apesar de tudo.
Não mexe comigo...se eu estiver na minha razão é isso mesmo?...viro uma onça...então pense bem antes.
Como Dois Animais
Uma moça bonita
De olhar agateado
Deixou em pedaços meu coração
Uma onça pintada
E seu tiro certeiro
Deixou os meus nervos
De aço no chão
Foi mistério e segredo
E muito mais
Foi divino brinquedo
E muito mais
Se amar como dois animais
Meu olhar vagabundo
De cachorro vadio
Olhava a pintada
E ela estava no cio
Era um cão vagabundo
E uma onça pintada
Se amando na praça
Como os animais
Amigo da onça – Histórias engraçadas
Numa entrevista de emprego:
- Muito bem meu rapaz!...Eu até que gostei de você, achei você bastante simpático. Vamos fazer um último teste:
- Vamos dizer que você está no pantanal e de repente aparece uma onça enorme, o que você faz? Perguntou a entrevistadora.
- Se eu tiver uma arma eu atiro nela. Disse o entrevistado.
- E se o senhor não tiver uma arma?
- Aí eu pego uma faca e vou pra cima dela. Cheio de valentia respondeu o entrevistado.
- E se você não tiver uma faca? Continuou a entrevistadora.
- Aí eu saio correndo.
- E se o senhor não puder correr?
- Tem certeza que a senhora gostou de mim?
Mágoas de Caboclo
Ah! como eramos felizes
Vivendo lá na choupana
Ao pé da serras da onça
Plantávamos milho, feijão e cana
Fazíamos as nossas festas
No lindo mês de santana
Nossas vidas com certeza
Eram um lindo mar de rosas
Vivíamos sempre felizes
Da casa para nossa roça
Mesmo nós dois sozinhos
Fazíamos nossas troças
Mas como tudo acontece
Na vida de muita gente
Que vive rindo e feliz
Alegre e sempre contente
Eu fui pego de surpresa
Pela sanha da serpente
Nunca pensei que na vida
Um dia eu fosse passar
Por momentos tão difíceis
De dor e muito penar
Com o coração sangrando
Jurando não mais amar
Meus senhores a minha vida
É dividida em duas
Uma quando era feliz
Fazendo versos pra lua
A outra de sofrimento
Jogado em plena rua
Lembro-me como tudo aconteceu
Era mês de santana
Mês de festa e alegria
Era o mês da cana
Íamos para a cidade
Passar por lá uma semana
Que semana de alegria
De festa e divertimentos
Esquecíamos as preocupações
Pra nós só tinha o presente
Logo, logo após a missa
Tínhamos divertimentos
Tinha leilões nas barracas
Apresentação de mamulengos
As disputas das rainhas
Uma do vasco outra do flamengo
Pediam ajuda a nós
Cheias de graça e dengo
Mas em uma dessas noites
Que estávamos a brincar
Notei que tinha um sujeito
Há muito a observar
Eu e minha Maria
Com lampejo no olhar
Eu fiquei desconfiado
Logo com o sujeito
Que não deixava de olhar
Como se eu fosse suspeito
Se fosse para a Maria
Era falta de respeito
Mas o tempo foi passando
E caiu no esquecimento
O cara que nos olhava
Até a poucos momentos
Pois eu queria era paz
Sem haver constrangimento
Já tinha bebido muito
Eu ria por brincadeira
Foi quando olhei pro lado
Meio zonzo da bebedeira
Maria não estava ali
Estava só a cadeira
Muito longe de pensar
No que ia acontecer
Pedi mais uma cerveja
Pra nossa turma beber
Senhores, nesse momento
Começou o meu sofrer
Esfreguei logo os olhos
Sem poder acreditar
Que era minha Maria
Que estava a conversar
Com aquele almofadinha
Don Juan desse lugar
Era sim a minha mulher
A razão do meu viver
Que por muitos e muitos anos
Soube me compreender
O que estava acontecendo
Não podia entender
Foi quando, senhores, eu vi
O cabra abraçar Maria
Eu juro não vi mais nada
Só o meu sangue fervia
Quando voltei a mim
Estava numa delegacia
Eu estava sujo de sangue
De quem eu não sabia
Só podia ser do sujeito
Autor da patifaria
Senti logo um arrepio
E se fosse de minha Maria
Foi quando o delegado
Falou com vós alterada
Cometeste um grande engano
Mataste a pessoa errada
Pois sua esposa era
Simbolo de mulher honrada
Não pude ouvir mais nada
Nada mais me interessava
Só sei que estava vivendo
O reverso da medalha
Por culpa exclusiva e total
Do crime e da cachaça.
Literalmente existe dois tipos de amigo. O seu amigo e o amigo da onça. Você já parou para analisar qual deles você tem?
Ter medo também é importante.Você confiaria em abraçar um leão ou uma onça?Agir com cautela pode salvar sua vida.Não virar o rosto quando tiver tomando uma bebida para evitar um possível "boa noite cinderela"não te faz um esquizofrênico.Os indianos têm muito cuidado com os alimentos.Logo, eles mantêm a porta da cozinha trancada e seu acesso é permitido apenas às pessoas de confiança.Isso é algo que faz parte da cultura indiana,ou seja,não é considerado esquizofrenia.Portanto,continue tendo cuidado com os perigos do mundo,mas não exagere.
Na provação, há compadecimento. Já no triunfo, não há alegria. Quem é esse? Seu amigo da onça.
O verdadeiro amigo não é só aquele que te conforta em meio à turbulência. É aquele que suporta tua felicidade em momentos prósperos.
SENTE SÓ ESSA!
PERGUNTEI A UM AMIGO
COMO ESTA SUA ESPOSA
E ELE ME RESPONDEU
A DONA ONÇA ? VAI BEM.
QUE AMOR HEM!!!!
DESSE JEITO VAI
ACABAR INDO PARA O PORÃO
MEU AMIGÃO!!!
Num dia de céu azul,
numa floresta verde nasceu uma onça branca
filhotinha de um casal de onças pintadas.
Foi um espanto para todos,
ela era diferente.
Os pais eram pintados e ela
nasceu branca.
Os irmãos eram pintados,
os primos eram malhados,
tinha até uns listrados.
Mas ela era branquinha como um
papel sem desenho.
Branquinha como as nuvens,
branquinha como as margaridinhas.
Mas também branquinha como a
oportunidade de ser da cor que queria.
Por enquanto que ela crescia,
sua cor mudava todo dia.
Quando ela brincava no barro da
beira do rio, ficava marrom.
Quando ela brincava no mato ficava verdinha,
quando comia melancia,
ficava cor de rosa e quando chovia,
ficava branquinha de novo.
E teve um dia que até pintada ela ficou,
foi quando no seu peito uma criancinha
sem medo um coração desenhou.
A onça vai beber água!
...
Tá na hora de a onça beber água!
É agora! Ela vai aparecer
Tá na hora do vamos ver
A onça distraída não resolve nada.
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Agora é decisivo
Tá tenso, tá difícil,
Mas não é impossível
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Quem faz a hora é você
De ter seu lugar no mundo
Não dar vez ao vagabundo
É o momento de o sol nascer
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Agora é decisivo
Tá tenso, tá difícil,
Mas não é impossível.
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O tempo não é da Onça
Temos direito a água dessa fonte
Porque só bebem os amigos da onça.
De repente eles surgem aos montes
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Agora é decisivo
Tá tenso, tá difícil,
Mas não é impossível
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Cutucar a onça.. tampouco.
A onça é predadora
Todo cuidado é muito pouco
A onça tá com sede. A hora é agora!
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Agora é decisivo
Tá tenso, tá difícil,
Mas não é impossível
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Onça faminta
teus lábios húmidos
boca de mel
que me finca
corpo deslizante
língua que arrepia
seio que sacia
arranho-te o movimento
chibatas meu corpo
com língua de ávidas
artimanhas.aguento
reproduz em grito
o desejo que te arde
volteia-te.afunda-me
Finca-me a pele
flor púrpura
morde-me
por dentro..
Tem homens que andam como uma onça... Em passos sutis e ardilosos, vão cercando sua presa até o momento certo de atacá-las...
As vezes a onça está dormindo, então por alguma razão, a gente vai lá e a cutuca e passamos a correr o risco de nos ferirmos gravemente.