Olinda
OLINDA
Casarios coloridos
E igreja secular.
As ladeiras inclinadas,
Um lugar de encantar.
Lá do alto a vista é linda
da cidade de Olinda.
Como não se apaixonar?
Uma dobradura multifacetada bidimensionalmente sob o viés dos universos paralelos às facetas são a reciclagem axial de um espaço sem perpendicular.
Enquanto isso aqui no Facebook o pessoal que nunca leu um livro inteiro na vida está citando Nietzsche.
Que coisa linda.
" Sadudades "
Quando lembramos de coisas que nos fazem felizes, nós sentimos saudades.
Sentimos saudades quando lembramos da nossa felicidade no passado.
Dos nossos entes queridos que já partiram.
As vezes de um inicio de namoro, dos momentos de infância, coisas na adolescência.
Saudades de pessoas que trabalharam e estudaram conosco, que nos fizeram felizes, deixando saudades.
Tem momentos de nossa vida que sentimos saudade por alguma coisa.
O amor que não amo
Não me importa a agonia no mergulho ao fogo que arde em vivas chamas
nem de expor-me à faca que retalha a alma e dilacera
mesmo que haja o sofrimento e a dor como martírio
quero beber e embriagar- me deste sentimento.
Quero adentrar o lago fundo de águas inquietas, turvas e salobras;
a insegurança e o temor que habita a cada sinuosa curva...
Eu quero a chuva que fraqueja ou cai em incessantes torrentes;
as tempestades, as pedras e os desertos de areias quentes...
Quero às paixões ferir-me até que o imo sangre
depois tragar do vinho e do vinagre acre até que o peito estanque...
Quero sofrer insone infinitos tons de medo
Eu quero o mel que azeda e se transforme em ressentimentos...
quero morrer sem a consciência deste engano ledo
Eu só não quero voar nas asas lassas de um amor placebo
O fim nem sempre é o final, mas pode ser um sinal de renovar e/ou renascer... A morte é só uma viagem, pra vida ela é a passagem... Pode não ser tão ruim...Porque tudo aqui tem preço, porque todo recomeço vem sempre depois de um fim."
Carrego nos pés o frevo que de vez em quando samba. Na minha terra tem carnaval que quase sempre é prévia. Sou das ladeiras que musicaliza beleza. Aqui é festa até domingueira.
O amor
O amor é indefinível,
tem nele todo indizível,
difícil de se entender...
Tudo que dele se diga,
é, certamente, plausível,
mas não passa de clichê...
O amor vem de alma pura,
não veste-se de fuga ou medo
é forte tal qual um rochedo
não é doença, ele é cura.
Perene, pra sempre dura,
não divide, multiplica;
não se traduz nem se explica,
em palavras, sua essência,
mas se expressa na evidência
dos gestos de quem o sente...
A cor dos olhos não mente
quando irradia o seu lume;
no amor não cabe o ciúme,
mas sim respeito e lealdade.
O amor traz felicidades,
não a dor nem o sofrimento,
insegurança e tormento,
sentimentos doentios...
Se é amor tem que ser sadio,
ser livre e sem vencimento...
- Fiquei
Saudades tenho dos tempos de criança.
Onde minha visão se limitava à esquina.
Não sei o erro que me fez ganhar de herança: dor, insônia e a falta que faz essa menina.
Não sei o que faço.
Pois nela depositei o amor.
Depois que se rompeu o laço, não consigo mais ser fingidor.
Fingir a dor? Pra isso, sou mau ator.
Ou será que, de fato, ainda não acabou?
Perguntas que me faço num momento sem pastor.
Pra mendigar tua carência, somente isso que sobrou!
Sacou? Mudar, não sei se consigo.
Tapei os ouvidos pra tudo quanto é dica.
Até me falaram que pra quem vai, é tranquilo. Foda é pra quem fica.
Fiquei!
Ei, parceiro! sabe quem vende uma maquina do tempo?
Estou pensando em avançar até uma época que não exista sofrimento.
2016 tá osso. Só tem: lixo, terror, egoísmo, ambição e desamor.
Julgamento não é personalidade, ação. E sim: estilo, classe e principalmente, tua cor. Foda né?! Agora você entendeu porque meu escritório é na praia e eu não abro mão da brisa...
Faz favor, falo sério sobre a máquina. Independente do preço, se souber, avisa.
Que reste a poesia depois do caos,
depois do juízo final,
depois do final do amor,
depois que o amor se for,
quando nada mais restar,
depois que tudo se acabar,
que seja a poesia imortal.
É necessário que se entenda apenas o agora para que se projete os próximos segundos que são nossos futuros mais próximos. Não temos como corrigir o passado mas podemos evitar futuros erros nos baseando nas experiências passadas.
Os nossos sentimentos são como as intempéries ou como as suaves brisas, dependem das circunstâncias, das condições climáticas nas quais estejamos mais intensos.
Quem falou que não se ensina às porradas? A vida sempre me ensinou assim e , óbvio que, sempre aprendi.
Reflexos
Assisto ao espelho as marcas de histórias vividas e escritas em meu rosto.
Uma obra do tempo que em traços profundos, imperfeitos, eu descrevo.
De cada momento, minutos, segundos, alegrias e tristezas que invento.
E a tal me reinvento, meus ressentimentos e queixas descarto, prescrevo.
Meu espírito fosco debruça-se em meus olhos sofridos, cansados, vermelhos.
refletem os desgostos remoídos e engolidos em noites a claro, sem alento.
Assisto ao espelho as marcas de histórias vividas e escritas em meu rosto
Uma obra do tempo que em traços profundos, imperfeitos, eu descrevo.
Minha história reescrevo nas linhas de versos dispersos, adversos e tortos
Eis meu universo, transverso em minh'alma, ao mundo desnudo, exposto.
E em meu mundo aposto consciência em viver o altruísmo e sem o apego.
É chegado o tempo de colher sossego, aferir a balança, medidas e pesos.
Assisto ao espelho as marcas de histórias vividas e escritas em meu rosto.
Beto Acioli
07/11/2013
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