Olhos Boca
"Seja os olhos do cego, a boca do mudo
E os ouvidos do surdo.
E ensina-me sobre mim,
E sobre mim, tu ensinas."
Beijar na boca é simples, mas compreender uma mulher de verdade não é tão fácil. Seus olhos, aparência, carinho e sinceridade são inigualáveis. Eu não trocaria uma mulher por nada, eu não trairia uma mulher por nenhuma razão, pois uma mulher é preciosa e deve ser valorizada, independentemente de qualquer circunstância, seja ela deixar ou trair, ou mesmo se machucar. Eu entendo.
Não posso negar aos ouvidos aquilo que ouço, nem aos olhos o que vejo, mas à boca posso medir as palavras e ao pensamento vigiá - lo com a austeridade da sabedoria!
Fechei os olhos na saudade
Vi sussurros na minha boca
Eram lágrimas de tal vontade
E palavras de sonoridade oca
Luciano Spagnol
Poeta mineiro do cerrado
PREDESTINADO
Fechei os olhos na saudade
Vi sussurros na minha boca
Eram lágrimas de tal vontade
E palavras de sonoridade oca
Fiquei em silêncio e confuso:
era o amor que sussurrava,
a saudade no afeto ocluso,
ou minha alma que sonhava?
Enxuguei então está carência
De ti querer em tudo adivinhar
Dediquei versos em reverência
E desta saudade pude poetar
Pois o amor vive um no outro
E não em algum diverso lugar
Pode-se querer ter naqueloutro
Predestinado está a quem amar
Luciano Spagnol
27/05/2016, 05'05"
Cerrado goiano
Es tu mulher beleza extravagante pintura do amor, olhos de desejos boca bonita corpo escultural fascinante, desenhada esculpida em detalhes que desbrava o pobre mortal.
Teus olhos viajam em beleza, tua boca beijando é felicidade, tu és deusa do amor o fascínio oásis felicidade.
Todos os dias há um filme da perdição com 5 estrelas: olhos mentirosos, boca enganadora, coração fingido, mãos traiçoeiras e pés ligeiros para alguém assistir e cair na sua cilada.
OLHO-TE: (soneto)
Olho-te - o espanto de meus olhos salta
- Da tua boca o beijo num delicado cheiro
De tuas mãos aquele cuidado prazenteiro
Tudo de tua poesia sinto uma grande falta
Toda a nossa estória: - aqui nesta pauta
Do meu primeiro: - olá, o nosso primeiro
Encontro; - me completando por inteiro
Tudo neste poema é som de doce flauta
Sinto o palpitar no peito não mais calado
Quanto mais escrevo, mais de te anseio
Mas olho-te, em ti o meu destino amado
Ouço nas lembranças cada tal passeio
Cada sorriso, sempre aqui ao meu lado
Incitando comigo cada desejo que freio
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Fevereiro de 2019
cerrado goiano, 05'20"
Olavobilaquiando
Quando ouço o mar
e a melodia do luar
lembro-me logo
dos teus olhos estrelados
e da tua boca à beira-mar
da minha boca.
meus olhos te olhando
minha boca molhada te desejando
Te quero para mim te amando
me vejo assim
seus olhos me olhando
Sua boca me desejando
eu seu Paladar
e você meu desejo
o nosso amor entre olhares e Sabores o nosso Paladar eu e você dois amores a se experimentar