Olhos Boca
Chegou Setembro, com rosto de flor, boca de hortelã, olhos de bosque ao alvorecer e canções de alaúdes sobre os telhados
O prazer de sentir
em teus olhos atentos percebo a avidez de tua boca, a lenta loucura que estremece algum lugar dentro de mim.
O paraíso.
🥀gata ninguém tem a boca que você tem
🥀O cabelo que você tem
🥀Os olhos que você tem
🥀O jeito de ser
🥀O olhar
...
Coração na boca
Peito apertado
Alma barroca
Tremor nas mãos
Brilho nos olhos
Eixo recíproco
Me despi, escrevi
Discorri anseios
Me despojei, atrevi
Socorri receios
Soletrei verdade
Dissertei fadigas
Em cada frase
Cicatrizei feridas
Fiz paródia
Refiz meu verso
E na discórdia
Incontroverso
Se sou eu, baluarte
Se aqui és minha arte
Clamo com todo respeito
Se gostas do rarefeito
Esqueças o “à la carte”
SE os olhos já não dizem o que a boca revela... o tempo há de mostrar o sentido do silêncio que se instaura!!!
caminhando por uma rua vazia lembrando dos teus olhos vazios ao me ver.
sua boca calada diz muito mais que aqueles seus textos na manhã seguinte
eram todas as manhãs
obrigada por ter ido, e deixar lembranças do que um dia foi dolorosamente bom
essa dor machucou muito e fez feridas que estão sendo cicatrizadas
foram necessárias aquelas brigas desnecessárias para que nós pudéssemos enxergar que fomos construção de maturidade um para o outro.
gostaria que soubesse que eu não guardo rancor, não mais.
não sinto nada além do que você já sabe.
Nos seus olhos
um convite.
" Seja bem vinda
ao caos "
Na minha boca
a resposta...
" Dancemos
com ele "
Queria falar com os olhos sem mim afogar nas palavras, mas enquanto meus olhos salivam, minha boca lacrimeja gotas de minha alma.
Meu peito chora, meus olhos agem
Meus sonhos somem, minha mente invade
Meu coração doi e minha boca se abre.
Maldita solidão que não me deixa
Bendita as rosas que não se deitam
Maldita flor que não me beija
Bendito amor que me desleixa.
Outro lado
A cortina era um véu
Que dividia a sala
De um lado eu, olhos esbugalhados , boca roxa , roupa rasgada , semblante de fúria
Corri pra cortina puxando com força
Queria rasgá-la , eu estava com ódio
Eu queria furar a cortina toda com a faca que na minha mão estava
Pra chegar do outro lado
Onde estava eu
De semblante calmo , vagaroso
Bonitinho , arrumado , pele limpa , boca rosada
Enquanto o eu furioso não consegue chegar ao eu calmo
O eu calmo apenas toca a cortina e ela se abre
Ele chega ao eu furioso e em sua boca beija
Une sua carne ao outro
Na mais perfeita relação
Um mete o outro recebe
E assim um eu se torna o outro
O calmo se torna fúria
A cortina foi rasgada
O gosto da tua boca ficou.. dos teus lábios quentes ainda está aqui... eu fecho os olhos tentando ainda viver esse restinho de momento que tive você nos meus braços... segundos , milésimos de segundos você foi meu .. queria tanto que você ficasse... queria tanto te pertencer .. queria tanto voltar esses minutos outra vez e fazer tantas coisas, dizer tantas coisas...mas já foi ...sabe lá Deus quando terei outra oportunidade assim denovo..talvez um dia , talvez nunca ..nem sei ...só queria que você soubesse pela minha boca o quanto amo você mas nem isso eu disse....
De onde vem essa voz tão silenciosa ?
E esses olhos que se fixam na boca e não nos olhos...
Parece uma inquietude de desvios.
Nessa chuva que queima, o céu rejeita.
Por fim, se torna um sonho distante.
E o sol resgata a arte do amor,
Onde nascem outras paixões.
O mundo está cheio de amigos, eles tem olhos e boca.
Mas não tem ouvidos nem ombro quando precisamos.
Um bom poema
È aquele que nos fala,
Ou com os olhos,
Ou boca,
Ou ouvidos,
São sentidos,
Não importa,
Com ele
Queremos conversar,
Rimar.
Sem rima.
.
Ene Aguiar
SENTIR
Olho em teus olhos,deles desço à boca.
Da boca ao seio,são dois beijos só.
Sinto a maciez.
Freio o meu ímpeto.
As mãos na cintura ficam,
de novo as bocas se encontram.
Os sentidos, atentos buscam mais, em tudo.
A minha mão esquecida em tua perna fica.
O coração aos pulos bate muito e alto,
contrariando a fala que aquieta e cala,
ficamos totalmente mudos.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Ela ama o silêncio... prefere o silêncio..boca fechada, olhos que falam por si mesmo... porque dentro dela já faz barulho demais ... ela é de alma turbulenta.. por dentro dela grita , é guerra .. por fora paz !!!!
Na boca... ainda tem querer !
No corpo... ainda tem prazer !
Nos olhos... ainda tem te ver !
No coração... ainda tem você !
Fora isso ?
...tô tentando te esquecer !