Olhos Amor
"O Universo quer se manifestar"
Quando a venda recobre os olhos, fechamos o Campo energético para receber;
Acreditamos que não somos merecedores de algo que pode estar se manifestando em nossa frente;
A dúvida surge junto com medo de receber, a abundância pode estar batendo a porta, mas não estamos prontos para receber, existe uma facilidade maior em receber os infortúnios que estamos tanto acostumados;
Se observarmos, estamos tão condicionados ao senso de não merecimento, acostumados a ir para a vida com todas as armas e lutar, que tememos quando o universo está trabalhado para o nosso bem, ficamos descrentes e acanhados com o que está se manifestando;
Resiliência aos infortúnios, ressignificar para seguirmos;
Abandone todo o campo mental por alguns momentos, e abra o coração para sentir;
Quebrar pactos e crenças, desta de outras vidas, te permitirá abrir os braços para receber com gratidão o que quer se manifestar;
Estamos vivendo um momento único, onde as energias estão contribuindo para os reencontros de almas, almas destinadas estão se manifestando neste campo dual neste momento;
Estamos em um momento de colheita, não só de karmas, mas os dharmas estão se manifestando em meio a essa densidade;
Tire a venda e receba, acredite que nem tudo vem para ferir e machucar, como já mencionei, é hora da colheita dos Dharmas;
Abra o coração, receba e agradeça, mesmo sem saber o que está por vir;
Algo de muito bom quer se manifestar, é hora de cesar o mental, sinta as conexões que estão se aproximando;
Estenda os braços para o céu e receba;
O Universo quer se manifestar pra você;
Entenda os sinais e vibre na mesma intensidade, ative o seu cardíaco;
Não se sabote;
Intua e descanse as armas;
O divino se manifesta na forma de paz e calmaria, deixe o divino se manifestar!
Borboleta iludida
Os teus olhos escondem diamantes
Nas retinas com olhares mortais
Que arremessam flechas ofuscantes
Como se fossem notas musicais!
A lua cheia, num mar de euforia
E eufórica rotação constante
Faz uma escura noite ser dia
E o amoriscado, coisa ofegante.
O coração, de cego, então insiste
No timbre perfeito, que não existe,
Como se o amor lhe desse a mão.
Mas tal como a borboleta iludida,
Que tão curto é seu ciclo de vida
Como o fado duma breve paixão!
Tenho essa mania, anormal nos dias de hoje, de olhar nos olhos, falar o que sinto, demonstrar sentimentos e não temer a verdade, ainda que ela me dilacere o peito, ainda prefiro as verdades ditas olhos nos olhos. Ainda que eu esperneie, entre em dramas e queira sumir do mundo, prefiro as verdades, os sentimentos expostos, as claras. Depois costuro meus retalhos e sigo. É minha maneira usual de ser, de fazer, de sentir... meu costume, minhas regras. Mas se você já sabendo, desviar os olhos, deixar tuas juras mentirem para mim, vai saber que eu também sei fazer uma grande confusão: você nunca vai saber se me odeia ou me adora. Você nunca vai saber o que foi real ou ilusório.
PRESENÇA
Quando os olhos arremesso no outrora
De quanto amei me acho privilegiado
Vejo que tudo foi agrado no passado
Que toda a prova uma cortês aurora
Sempre na mais pura sentimental hora
Tudo que dadivava, mais apaixonado
Dor, choro, lamento, deixava de lado
Asilando, então, na caixa de pandora
Os castelos aprumados, o firmamento
Na sensação mais bela e alta os erguia
E, assim, os via tão cheios de portento
Que carinhoso ganho faz a companhia
Pois, tudo é tão maior, maior o contento
Triste a hipocrisia, que faz a alma vazia!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/11/2020, 19’43” – Triângulo Mineiro
TURRA
Que desmedidas saudades se formaram
Sob os olhos da lembrança. Imensa hora!
Em que o silêncio surgiu! Funesta aurora!
Que amargas lágrimas na face escoaram
Falta, que o peito rasgado, amortalharam
Que aflitivos suspiram, e a saída implora
Chora, e das tétricas angustias brotaram
Pra abraçar a sofreguidão que vive agora
Depois uma sensação em treva chorando
E o passado em sombras, que não partiu
Morre, nasce, seca, flora. Flagelo infando!
Até quando o sentir no que já separou
És emoção que o flagelo empederniu
Ou turra viva do amor que não acabou?
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/11/2020, 15’15” – Triângulo Mineiro
Querer respirar
Ignorando a maré cheia
Fechando os olhos
Para não ver a lua
Querer viver
Por mais que a vida grite
(Meu silêncio)
Querendo o teu amor
Como quem mata a sede
No mar...
Que tudo comece num abraço de reencontro de almas...
Que o sorriso dos olhos falem do encantamento...
Que tudo termine no recomeço...
Que o coração vibre de esperança...
Que tudo seja a descoberta do prazer de compartilhar...
Que os ouvidos cantem de felicidade...
Que tudo seja o nada a ser reconstruído...
Que os olhos sintam a paz do Porto Seguro...
Que tudo venha a seu tempo sem sentir o passar da hora...
Que a boca seja o silêncio a admirar a paisagem...
Que tudo seja o AMOR convidando para o banquete da vida...
Patricia Feijó
quem me dera
sonhar com os olhos abertos
me perder na multidão sem precisar voltar
sentar na praça durante um dia.
Ele via os olhos dela brilhando como estrelas; ele via os lábios dela, e não ficava satisfeito em apenas vê-los.
Eu queria, eu quero, eu vou
Eu queria ter coragem de encarar seus olhos
Eu queria me expressar e dizer o que sinto
Eu queria não ter medo
Eu queria
Eu quero que você seja minha primeira visão do dia
Eu quero ficar te admirando enquanto sorri
Eu quero te acalentar em meus braços em um momento de tristeza
Eu quero
Eu vou gritar o mais alto, o quanto te amo
Eu vou rir de nossas piadas
Eu vou te fazer feliz dia após dia
Eu vou
Você poderia ser o Mr. Darcy e me chamar de “tolerável"; mas desde que seus olhos não fizessem jus às suas palavras, eu esperaria ter seu amor ardente declarado.
Só te peço, não me faça esperar sendo tão frio, me admirando como amiga e não como mulher.
Seja ao menos humano e admire meus olhos assim como Darcy admirava os de Elizabeth, mesmo nomeando-a de tolerável.
Eu sou como uma rara poesia na qual só ele sabe traduzir, mas ele se recusa a ler e vive de olhos fechados.
Chuva
Ouço a chuva cair na janela do meu quarto
Fecho olhos pra sentir
Os seu beijo nos meus lábios
Penso nos altos da noite
Vc nú nós meu braços
Ouvir gotas de chuva
Nos poços e no telhado
Mas é aqui dentro que ficamos molhados
Os meus olhos se renovam.
Eles estão vermelhos.
Eles estão inchados.
Eu chorei muito ontem a noite.
Foi por você.
E continuarei amando,
Você.
Sabe o seu sorriso?
Ele é como colírio para os meus olhos.
Sabe o seu jeito?
Ele é refúgio.
Sabe o seu cabelo?
Ele é tão enrolado quanto o meu amor por ti.
Me vejo
Olhos extremamentes inchados
Mal consigo me olhar no espelho
Não queria acreditar q esse sou eu
Sem querer acreditar nas palavras que escutei
E como eu tenho escutado... e ouvido
Estou chorando incontrolavelmente
Um choro de dentro da alma
Q me faz emitir sons mesmo sem querer
Talvez eu não queira acreditar que já cheguei no meu limite
Vou tomar banho
Minhas lágrimas tentam competir com o chuveiro
A batalha é tão intensa que sento no chão
Me dou por vencido
Nunca chorei tanto durante esse relacionamento
Talvez esse seja um sinal q meu limite chegou
A queda da água me permite parar de querer controlar a minha dor
O barulho da água ajuda a abafar o desespero do meu choro
Agora, um choro livre
Meu coração molhou
Não conheço os meus limites
Mas, estou cansado
Não, na verdade estou esgotado
E estou só
Me banhando em lágrimas
O tempo vai escorrendo pelo ralo
Sinto o contato da água me abraçando
ELE nunca me deixou só
Ouço a água me acalmando
Lavando
Levando
Eu vou continuar amando
Amando uma mulher, uma filha/filho, uma mãe/pai
Amor sem medida, sem disputa
Pq amor é uma conta q não bate
Quanto mais se dá, mais temos e maior fica a nossa vontade de amar
Se quiser diminuir, ele zera
Transferir? Pq dividi-lo se ele se multiplica?
Quem não escolhe amar?
Mas lutar tem sido mais constante que amar
O que tenho que aprender com esse momento?
Porque tem que ser tudo tão difícil?
Essa pergunta me fez desabar em lágrimas mais uma vez
Não sei bem o que eu quero
Mas sei q não quero mais me ver assim
Algum dia
Talvez algum dia alguém te olhe nos olhos e sinta seu coração bater mais forte.
Talvez algum dia alguém se importe em querer está com você.
Talvez algum dia alguém te abrace, deite ao seu lado e simplesmente deixe o tempo passar.
Talvez algum dia alguém te chame de meu amor e seja seu amor.
Talvez algum dia alguém deixe de lado o medo de se machucar e queira arriscar se apaixonar novamente.
Talvez algum dia alguém veja as suas poesias e acredite que elas refletem o que você sente.
Talvez algum dia esse alguém nunca apareça, se você ficar só esperando...
Tudo é uma questão de querer, conquistar e se permitir para que as coisa boas da vida possam aconteçer.
Ivanildo Sales
O teu lugar
Vai te esperar
Entre o meu braço
E o meu olhar
O teu espaço
De repousar
Meus olhos desatam os cadarços
Que apertam teus pés tão cansados
E folgam tua roupa já gasta
Pra que eu te vista de céu
E de ciúme