Olhos Alma
"...Muitos sonhos ficam,
empoeirados nas prateleiras da alma,
outros viram realidade e constroem,
mesmo entre o riso e o pranto, um livro..."
Vou misturando por aqui, coisas colhidas por aí...
Coisas que me enchem
os olhos e a alma,
tentando tingir
tudo de arco - íris,
até nos meus dias cinzas...
Sempre acreditando
que a cura começa
pela gentileza e
pela ternura...
Amor, amor, e mais
um pouquinho de
Amor...
A rosa é frágil feito alma feminina...
Num instante desabrocha linda
Mas se não receber cuidado e zelo
Murcha sem deixar perfume.
“Quando olhei em seus olhos, vi os olhos mais verdes, claros e lindos que já tinha avistado no mundo, mas não apenas por eles serem tão lindos como tu, mas por que eles transmitem a pureza de sua alma.”
Eu sou a impulsividade e a calmaria.
A tempestade e o sol que brilha.
A mulher e a menina.
Eu sou MIL e sou única.
Sou Alma.
Os verdadeiros amigos procuram conhecer nossa história. E nos ajudam a discernir os propósitos de Deus na nossa vida. Isso é amizade fiel semelhante à de Jônatas e Davi. Precisamos de amigos que participam da nossa história.
E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substância da alma. Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa: uma impaciência da alma consigo mesma, como com uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual.
Teus olhos são lassos, amante!
Olhos em sono a se perder,
Nesta posição tão distante
Pode surpreenter-te o prezer
E pelo pátio o jorro de água
Não cala nunca o seu rumor,
E entretém a extasiada mágoa
Em que pode atirar-me o amor.
Mas o amor irradia
E é odo flores
Ede Febo a alegria
Enche-o de corres
E tal chuva desfia
Imensas dores
Ganha-se sempre um novo brilho nos olhos quando alguém afirma através do casamento te considerar tão especial e importante a ponto de querer-te em todas as situações – e para sempre!
Quando você foi embora, duas lágrimas de mim escorreram. Uma dos olhos, que logo chegou ao chão. Outra no coração, que congelou e cristalizou-se. Com o tempo, essa gota cristalizada vai escorrendo aos poucos, me cortando cada dia um pouco mais por dentro.
Água-marinha? meu primeiro namoradinho tinha olhos azuis de água-marinha. Mas eu não chegava perto dele: tinha medo. Porque água quieta é água funda e me dava calafrios.
Pensar é estar doente dos olhos
Nota: Trecho de "O Guardador de Rebanhos", do livro "Poemas de Alberto Caeiro", de Fernando Pessoa (heterônimo Alberto Caeiro). Link
...MaisNo que vagueia os olhos, contudo, surpreende-se-lhe o imanecer da bem-aventura, transordinária benignidade, o bom fantástico.