Olhos Alma

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Semblante de uma aquariana...

Não foram vendas em seus olhos

Nem meu silêncio perturbador
Não foram os gestos sutis,
Nem meu olhar sonhador...

Calada, observando, pensamentos absortos
Num ponto no meio do oceano, na vastidão do céu.
Estou aqui, nem sempre, me prendo, me solto,
Estou entre todos, perdida no vazio absoluto de mim mesma.

Nem sempre o céu e a brisa tem o mesmo sabor
para mim, para você, para a planta que nasce
ou para o bêbado moribundo que parte

Minhas convicções tão claras
tropeçam nas armadilhas da vida...
Serei eu que sonho muito além,
ou terei de submeter às limitações permitidas?

Mas... também sou prazer!!!
Adoro ver faces coradas, meninas correndo
Cabelos balançando com o vento,
Sonhos que afloram a cada momento!!!

É tudo mágico!!! o sol que toca nossas peles,
o vento que lambe nossas pernas,
a chuva morna que banha nossos corpos...

Como explicar essa explosão de sensações?
Sou um poço de antiteses, sou triste, sou contente
Abro meu mundo, mas não tem sinalizações...

Aventure-se em tentar me conhecer,
mas nem sempre me encontrará...
Estou aqui, estou aí... estou aonde eu quero estar!

Tenho medo de perder o encanto do seu sorrisoe a magia dos teus olhos que de noite depositaram sobre os meus labios, o perfume da sua pele...

Não puxei os olhos de minha mãe, nem o nariz. Puxei os ouvidos. Ir ao começo das coisas já é chegar ao fundo. Amêndoa poderia ser somente uma palavra que ainda teria gosto. A árvore faz contas debaixo da casca. Eu me reclino ao mar com dois travesseiros de vento. A mão sem anel é mais lenta. Vim bem antes da bagagem. Não tenho força para chamar meu grito de volta. Se o rio escutasse, ele não retornava. A casa em que se dorme fica acordada no sangue. Abro um livro como quem descobre um sótão. Eu me iniciei em telhados. A uva que não virou vinho é uma amiga infiel. Não me obedeço. Os braços são lâmpadas sem paredes. As pedras deveriam dizer tudo o que pensam para as sombras. Quando quero morrer, me tranco no quarto do apelido e não atendo pelo nome. Minha memória se acostumou a se imaginar nas falhas. O mel é o imã das formigas. Escrever é um excesso imperdoável que nasce da falta.

Os olhos vêem o que a mente quer.

Os homens em geral julgam mais com os olhos que com as mãos; porque todos são capazes de ver, mas poucos, de sentir; todos veem aquilo que você parece, poucos tocam aquilo que você é

Porque o que realmente importava cabia no sorriso dela, e nos risquinhos da iris dos olhos castanhos dele.

Quer saber quem eu sou, olhe atentamente no fundo dos meus olhos.

O pecador pode ficar tão envergonhado dos seus erros que desvia os olhos de Deus, foge de Deus. A ênfase unilateral no arrependimento como EMOÇÃO leva a isso. Pensar na confissão sob o aspecto da metáfora médica alivia essa emoção e previne esse erro. O doente, em vez de esconder os seus males, os exibe ao médico.

Procurei uma poesia sobre olhos para te dizer como me encanta teu olhar.

Como não achei nada, fechei os meus, com o coração essa aqui resolvi em palavras ladrilhar.

Te enxerguei um oceano profundo e lindo mesmo você insistindo que dessa água nada tem para pescar.

Feliz me encontro, em descobrir o brilho do céu estrelado que é seu olhar.

⁠" Faz muito tempo que não abro os meus olhos para ver o mundo, e vejo que ainda é meia noite.
Ainda está escuro.
Contudo, não tenho mais medo.
Em vez de ser lembrado pelas pessoas como um velho doente, eu quis que elas pensassem que apenas desapareci para ser esquecido.
Mas percebi que fui um tolo.
Agora não poderei usar meus músculos e perderei minha memória.
Não me restará nada, e definharei lentamente.
Mas essa é uma parte da vida, que eu não posso desprezar
Agora eu dei conta, de que é algo que eu preciso aceitar.
Quero que minha vida,seja uma historia para ser lida.
Eun-ho, não acredito que um livro seja capaz de mudar o mundo.
Mas gostaria de aconselha-lo a se tornar alguém que seja como um livro.
Talvez um livro não mude o mundo, mas ele ainda pode deixar algo de bom no coração de alguém.
Assim como você se escondia entre as linhas de um livro quando se sentia perdido.
Eun-ho, quero que se torne um livro capaz de confortar os outros como fez comigo.
Quero que conheça pessoas e viva essa vida, abertamente, do fundo do coração.
Talvez um livro não possa mudar o mundo ou a vida de alguém.
Mas um livro bom acabará sendo lido por todos.
Então, pouco a pouco, ele aquecerá o coração das pessoas.
Eun-ho, você que sempre me protegeu apesar de tudo.
Eu rezo para que você também encontre alguém que seja igual a um livro.

⁠Na curva de seus olhos
existe uma
galáxia
Em
mim
reside
um
buraco negro.

Será egoísmo
querer lhe consumir
por
inteira?

São os olhos de um poeta louco que contempla a noite.

Quando você olha nos olhos de sua mãe, você sabe que é o amor mais puro que você pode encontrar nesta terra.

Os meus olhos te perguntam coisas que só o teu coração sabe responder.

Nem o brilho das estrelas consegue iluminar o que a luz de meus olhos veem: um olhar penetrante, um sorriso doce, um amor que transcende os limites do céu!

Cada homem vê as coisas com os olhos da sua idade.

Machado de Assis
A Mão e a Luva (1874).

Somente feche seus olhos, o sol está se pondo. Você ficará bem! Ninguém pode te machucar agora. Ao chegar a luz da manhã, nós ficaremos sãos e salvos.

Taylor Swift

Nota: Trecho da música Safe and Sound.

— Quero beijá-lo mais uma vez antes de morrer.
Os olhos dele se arregalaram. Azuis como o mar e o céu no sonho de Tessa, quando ele caiu longe dela, azuis como as flores que Sophie colocou em seu cabelo.
— Não...
— Diga nada que não seja sincero — concluiu para ele. — Eu sei. Não estou dizendo. É verdade, Will. E sei que pedir isso ultrapassa todos os limites plausíveis. Sei que devo parecer um pouco louca. — Tessa olhou para baixo, depois para cima outra vez, reunindo coragem. — E se você puder me dizer que pode morrer amanhã sem que nossos lábios voltem a se tocar, e que não lamentará nada, então me diga, e desisto, pois não tenho direito...
As palavras de Tessa foram cortadas, pois ele a pegou e a puxou contra si, tocando a boca na dela. Por uma fração de segundo, foi quase doloroso, afiado de desespero e uma fome quase descontrolada, e ela sentiu gosto de sal e calor na boca, e o engasgo da respiração de Will. E então suavizou, com um controle forçado que ela pôde sentir por todo o próprio corpo, e o roçar de lábios contra lábios, a ação recíproca de línguas e dentes, intercalando dor e prazer em um espaço de instantes.
Na varanda dos Lightwood, ele foi tão cuidadoso, mas agora não estava sendo. Deslizou as mãos pelas costas de Tessa, passando os dedos por seus cabelos, agarrando o tecido solto nas costas do vestido. Ele quase a levantou, de modo que os corpos se tocassem; ele estava contra ela, o comprimento longo do corpo de Will ao mesmo tempo rígido e frágil.(...) Ela segurou firme nas costas e nos ombros de Will enquanto ele a carregava para a cama e a colocava ali. Tessa já estava descalça; ele tirou as botas e deitou ao lado dela. Parte do treinamento de Tessa foi sobre a remoção do uniforme, e as mãos dela foram leves e velozes sobre a roupa dele, soltando os fechos e a puxando de lado, como uma concha. Ele a descartou impacientemente e se ajoelhou para soltar o cinto de armas.
Tessa o observou, engolindo em seco. Se fosse mandá-lo parar, a hora era agora. As mãos cicatrizadas de Will eram ágeis, abrindo as presilhas, e quando ele virou para deixar o cinto cair ao lado da cama, a camisa – molhada de suor e grudando nele – deslizou para cima, exibindo a curva oca da barriga, o osso arqueado do quadril. Ela sempre achou Will lindo, os olhos, lábios e rosto, mas nunca tinha pensado em seu corpo assim. Mas a forma dele era bela, como os planos e ângulos de David, de Michelangelo. Tessa se esticou para tocá-lo, passar a mão, suave como seda, na pele dura e lisa da barriga de Will.
A resposta dele foi imediata e surpreendente. Will respirou fundo e fechou os olhos, e o corpo ficou totalmente imóvel. Ela passou os dedos pelo cós da calça, com o coração acelerado, sem saber o que estava fazendo – havia instinto ali, guiando, algo que não conseguia identificar nem explicar. A mão de Tessa se curvou na cintura de Will, o polegar tocou o osso do quadril e puxou-o para baixo.
Ele deslizou para cima dela lentamente, apoiando os cotovelos em ambos os lados de seus ombros. Seus olhos se encontraram, se sustentaram; tocavam-se por toda a extensão dos corpos, mas nenhum dos dois falou. A garganta de Tessa doía: adoração, melancolia, na mesma intensidade.
— Beije-me — falou.
Ele se abaixou lentamente até os lábios apenas se tocarem. Ela se curvou para cima, querendo encontrar a boca dele com a sua, mas ele recuou, acariciando sua bochecha com o nariz e passando os lábios no canto da boca de Tessa – em seguida, pela mandíbula até a garganta, provocando pequenos choques de prazer pelo corpo da jovem.
Ela sempre pensou nos próprios braços, mãos, pescoço, rosto como coisas separadas – que a pele não fosse a mesma que encobria tudo, nem que um beijo na garganta pudesse produzir efeitos até as solas dos pés.
— Will.
As mãos dela puxaram a camisa dele, que cedeu, com os botões arrancados, e a cabeça dele balançou para se livrar do tecido, todo cabelos selvagens, todo Heathcliff nos pântanos. As mãos dele foram menos certas no vestido dela, mas ele também o retirou, por cima da cabeça, e o descartou, deixando Tessa de camisa e espartilho. Ela ficou imóvel, chocada por estar tão despida na frente de alguém além de Sophie, e Will lançou um olhar selvagem para o espartilho que foi apenas em parte por desejo.
— Como... — perguntou ele. — Isso sai?
Tessa não conseguiu se conter; apesar de tudo, riu.
— Ele é amarrado — sussurrou ela. — Nas costas.
E conduziu as mãos dele até que os dedos encontrassem as fitas. Então ela tremeu, não de frio, mas pela intimidade do gesto. Will puxou-a contra si, agora com suavidade, e a beijou mais uma vez na linha da garganta, e em seu ombro, onde a camisa o deixava exposto, com o hálito suave e quente contra a pele dela, até que ela estivesse respirando com a mesma intensidade enquanto as mãos o acariciavam nos ombros, nos braços, nas laterais. Ela beijou as cicatrizes brancas das Marcas na pele de Will, envolvendo-o até se tornarem um emaranhado quente de membros e ela engolir as arfadas de Will.
— Tess — sussurrou ele. — Tess... se quiser parar...
Ela balançou a cabeça em silêncio. O fogo na lareira já estava quase extinto outra vez; Will era todo ângulos, sombras e pele dura contra ela. Não.
— Você quer isso? — A voz dele soou rouca.
— Quero — respondeu. — E você?
O dedo dele traçou o contorno de sua boca.
— Por isso, eu seria eternamente condenado. Por isso, eu abriria mão de tudo.
Ela sentiu o ardor por trás dos próprios olhos, a pressão das lágrimas, e piscou cílios molhados.
— Will...
— Dw i’n dy garu di am byth — disse ele. — Eu te amo. Sempre.
E se moveu para cobrir o corpo de Tessa com o seu.

O sorriso dela abre tanto, que os olhos quase se fecham. São eles tentando descer, pra ver ela rir mais de perto.

Bruno Fontes

Nota: Pensamento publicado no tumblr do autor em 31 de Março de 2014.

O mal do mundo está nos olhos mentirosos, no orgulho disfarçado de humildade, na falta de afeto que se propaga. O mal do mundo está na nossa frente, muitas vezes oculto, mas outras vezes tão visíveis e palpáveis.
Temos que ser sensatos o bastante e espertos além do convencional para tentar detectar a podridão a nossa volta.
Acredito piamente que não é atirando pedras, nem querendo bancar o dono da verdade e o senhor sabe tudo, que vamos nos dar bem.
O que mais vejo por aí são milhares de línguas afiadas, querendo corromper o nosso pensamento, ou desejando que a nossa conduta nos leve para um beco sem saída.
A verdade é que muitos não tem o dom de ajudar, mas sim de atrapalhar o caminho alheio. Não possuem brilho na alma, o coração é fosco, forrado de planos mirabolantes pra derrubar o seu semelhante. Isso é péssimo, horrível, deprimente. É o fim.
Desconfie. É isso que digo e repito. Num mundo como o nosso, as serpentes se vestem de ladies, os leões fingem ser gatinhos assustados, mas estão todos prontos para esperar uma fraqueza sua e dar o bote.
Cuidado, cuidado, cuidado dobrado com sorrisos ensaiados e beijo de Judas. Cuidado com o que dizes, com quem compartilhas anseios e iras. Cuidado com a porta aberta para o inferno, cuidado com o amigo vestido de anjo Gabriel. Cuidado!