Frases de olho grande para se proteger contra inveja
SEM MEDO DE BLILHAR
Não tenha medo de brilhar, nem tema a inveja de uns e outros, se é para estudar, estude um pouco mais, se é para trabalhar, concentre-se na tarefa, se é para ensinar, prepare a sua aula, se é para limpar, não deixe nenhum cantinho, não se esconda dos holofotes, saber receber elogios merecidos é divino. Muitos se escondem atrás de máscaras, e por medo ou timidez, deixam de realizar, o que gostariam ou poderiam realizar. Pessoas capazes de levantar uma empresa, de consertar um lar destruído, de ensinar uma profissão para alguém, e estão escondidas em si mesmas. Bote para fora o seu talento, cante, dance, ensine, trabalhe, pinte, expresse-se com a alma, trabalhe com garra, não importa a multidão, nem o que vão pensar, importa sim, você ter o prazer, ter a certeza de ter feito o seu “melhor”, e quando a noite chegar, deitar e dormir, dormir com aquele sorriso no rosto, de mais um dia vencido, dever cumprido, sem medo de brilhar…
Há quem seja de tal forma dominado pela inveja que chega ao cúmulo de cobiçar o nada de outrem tão-somente por ser o nada alheio
Inveja é algo que não pode existir em uma amizade. Se existir um pingo sequer, pra mim, não é amizade.
Que Julho venha com ar de arruda, chuvas de sal grosso, sol de alho e espante toda a inveja,maldade, crueldade, falsidade e hipocrisia de perto de mim para sempre!
Como diferenciar a crítica construtiva da inveja?
A inveja te corrige em público, a crítica construtiva te orienta no privado;
A inveja te analisa sem fundamentos, a crítica construtiva evidencia bases sólidas de como você pode evoluir naquilo que você quer progredir;
A inveja busca pejorativar suas falhas enquanto a crítica construtiva te incentiva a tentar de novo;
A inveja fala do que não viu para te diminuir, a crítica construtiva fala do que viu e te mostra meios de como você pode se reconstruir.
E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Pra tentar reviver
Olhar
A Lua me olha assim
Como se eu tivesse culpa
A Lua me olha assim
Com inveja e amargura
A Lua me olha assim
Como se eu fosse culpada de ser assim
Mais bela do que ela.
Prosa Patética
Nunca fui de ter inveja, mas de uns tempos pra cá tenho tido... As mãos dadas dos amantes tem me tirado o sono... Ontem, desejei com toda força ser a moça do supermercado. Aquela que fala do namorado com tanta ternura. Mesmo das brigas ando tendo inveja. Meu vizinho gritando com a mulher, na casa cheia de crianças... Sempre querendo, querendo... Me disseram que solidão é sina e é pra sempre. Confesso que gosto do espaço que é ser sozinho. Essa extensão, largura, páramo, planura, planície, região. No entanto, a soma das horas acorda sempre a lembrança... Do hálito quente do outro. A voz, o viço... Hoje andei como louca, quis gritar com a solidão... Expulsar de mim essa Nossa senhora ciumenta. Madona sedenta de versos. Mas tive medo. Medo de que ao sair levasse a imensidão onde me deito... Ausência de espelhos que dissolve a falta, a fraqueza, a preguiça. E me faz vento, pedra, desembocadura, abotoadura e silêncio. Tive medo de perder o estado de verso e vácuo... Onde tudo é grave e único. E me mantive quieta e muda. E mais do que nunca tive inveja. Invejei quem tem vida reta, quem não é poeta... Nem pensa essas coisas. Quem simplesmente ama e é amado. E lê jornal domingo. Come pudim de leite e doce de abóbora... A mulher que engravida porque gosta de criança... Pra mim tudo encerra a gravidade prolixa das palavras: Madrugada, mãe, ônibus, olhos, desabrocham em camadas de sentido... E ressoam como gongos ou sinos de igreja em meus ouvidos. Escorro entre palavras, como quem navega um barco sem remo. Um fluxo de líquidos. Um côncavo silêncio. Clarice diz, que sua função é cuidar do mundo. E eu, que não sou Clarice nem nada, fui mal forjada... Não tenho bons modos nem berço. Que escrevo num tempo onde tudo já foi falado, cantado, escrito. O que o silêncio pode me dizer que já não tenha sido dito? Eu, cuja única função é lavar palavra suja... Nesse fim de século sem certeza? Eu quero que a solidão me esqueça.
Nascemos puros. Sem saber o que é o ódio, a inveja, a luxúria ou qualquer outro pecado capital...
A sociedade grava em nós o que é certo e o que é errado e dependendo do modo como as informações são absorvidas, não é possível distinguir x de y. É uma questão de percepção.
Daí começamos a tirar nossas próprias conclusões baseadas em ensinamentos que a sociedade nos passou. E essas conclusões refletem diretamente no seu caráter.
Dei o nome a isso de princípio de personalidade. Ou você é uma pessoa correta ou incorreta. Mas não se esqueça que: o que pode parecer correto para você... pode ser incorreto para o outro.
Evitamos a inveja e as intrigas públicas se guardarmos nossas alegrias para nós mesmos. Afinal, nossa alegria se resume a exatamente isso: eu e você.