Olho
Não resisto às mudanças simplesmente. Não assisto aos desafios sem tentar. E, sim, sempre insistirei na busca, não talvez do mais fácil, mas do melhor caminho de fazer.
SEC XXI, olho mágico da ciência tecnológica.
Intra/ultra/infraXsom.
O mundo nu, ruim ou bom.
Mensagens velozes.
Tribunais furiosos.
Será que os indios estão seguros nas ocas.
Aldeias artificiais.
Onde estão os escritlaboratribunais.
Os mensageiros.
Os prisioneiros.
Os sons, os olhos, os sinais.
Super velocidade.
O povo, a gente, não mais privacidade.
24 horas por dia sem vacilar.
Se bobear um segundo.
O inimigo induz, seduz, atrai para acusar.
De fato, a juventude é violenta.
Os prazeres, muitos arderam com a pimenta.
A pimenta da dor, o pecado, amargo sabor.
A verdade que existe um emaranhado.
Inimigos conspirando, Deus no nosso lado.
Diria com alegria, se o pão fosse justo.
Todo intelecto do homem, sim, proveito robusto.
Mas a real, esse mecanismo articulador.
Uma programação artificial, quem aceita, quem constesta esse mau.
Quem é polícia, quem é ladrão.
Quem é dono da terra.
Quem demanda a nação.
Milhões de intrumentos, reféns, a moderna escravidão.
Alimentos modernos, úteros diversos, sob a grande manipulação.
Nasce se escravos, induzidos pela falsa liberdade, dos mil prazeres que conduz a prisão.
Fardo leve e suave, diz o dono da criação.
Quem, afinal quer nos impor uma pesada bagagem.
Ferir a graça com contradição.
Eu rimando, nessa comemoração, algum professor ai, diga, a verdade, a grande revelação.
Giovane Silva Santos
Rua Saudades
Na rua de nome Saudades,
passeio bem devagar.
Sento-me em praças,
revejo lugares, realidades
de mim.
Ouço coisas, vozes, passos.
Quando para trás olho uma
das ruas viravas, quase que
te revi.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Tô beijando de olho aberto
E você não tá vendo
Só respondo “Eu também”
Já faz um bom tempo
Se a gente continuar
Eu te traio por dentro
E traição você não merece
Nem em pensamento
Em princípio, a inveja não costuma ser escancarada. Vem sutil. Se apresenta preocupada. Se afirma em mentiras e consuma em frustração. Enfim, não admite elogio ou concordância com seu alvo. Zomba, critica, peleja. No fundo, almeja.
Sensação de mistério, um breve momento raro, excêntrico, mágico, movimentação de pensamentos ao olhar para uma belíssima arte que aparenta estar olhando serenamente de volta ou talvez, esteja olhando para dentro de si mesma, em busca da sua própria essencialidade, fazendo valer a frase "os olhos são o reflexo da alma", a bênção de se reencontrar, de voltar a se tratar com amor, externada num belo trabalho artístico, quando o verbo amar está lindamente representado em cores intensas muito bem escolhidas em harmonia com lindos traços, refletindo a essência de um(a) artista, um resultado simples de uma compreensão complexa, que traz um fôlego de vida e assim, apresenta um certo significado entre detalhes e tintas.
Expandindo a percepção
Deixando as sensações do ser
Entender
Tudo o que se passa diante de você.
Isso é presença espiritual
Não é aparência
É entendimento
Da essência humana.
Posso até transparecer uma ingenuidade no olhar, mas não se engane, por trás desses olhos existe uma intuição poderosa, um olhar que enxerga tudo, uma alma repleta de memórias e saberes que são transmitidos de geração em geração.
Mesmo eu não estando aqui para ver isso, não significa que não estarei de olho em você, sempre. Só que… de outro lugar.
Certa vez, um professor me disse que o olho que olha também é olhado. Na época, entendi isso de forma literal, mas hoje compreendo a profundidade dessa afirmação, algo que levou décadas para se revelar. Já refletiu que os olhos também são feitos de átomos? Isso nos leva a perceber que há uma subjetividade intrínseca no ato de ver e ser visto. Não é apenas uma questão física, mas também uma interação profunda entre o observador e o observado, sugerindo que a realidade é cocriada na troca de olhares e percepções.
Olho por olho e dente por dente levaria a um mundo de cegos e desdentados.
Nota: Nota: Adaptação da frase atribuída a Gandhi, mas sem autoria confirmada.
Acostumamos a resolver a vida com atalhos, mas nenhum atalho te ensina o valor do percurso. Aproveite a vista, ame toda dor que encontrar no caminho, ela te ensinara o valor da sua paz.