Olho
Quase me perco quando olho em teus olhos, tudo é diferente tudo é um sonho tão real, Seu jeito simples meio louco talvez, me enche num sorriso num domínio natural. As vezes nem sei se é tão normal te amar... as vezes me perco em teu sorriso em teu olhar... e quando me deixo navegar no teu abraço, esqueço o resto do mundo e vivo por você. Há uma luz no teu olhar... há uma espécie de facínio feito magica no ar... Há uma luz no teu olhar, vejo o sonho de nós dois, nessa luz no teu olhar...
Eu olho, eu vejo, eu enxergo, a mesma coisa, sempre boa, idêntica, mas com tantas diferenças, com tantas desavenças, a minha vida de encrencas, de cenas, de penas, de poemas...
O ato, ou efeito, do defeito de ter feito, suas vontades, suas maldades, seus conceitos, esquecendo, padecendo, e morrendo por dentro, esperando um encontro, suponho, que nunca irá acontecer...
O dia, que dia, parecia, que inebria a chegada, da amada, da bastarda, da desgraçada, da solidão...
Minha alegria, minha autoria, minha nostalgia, ver você sozinha, não minha, tão linda, minha sina...
Meus pecados, pacatos, ultrapassados, retardados, sem motivos, desperdícios, de uma vida, minha vida, minha história, minha escória, minha tragetória...
Toda tarde, dá saudade, felicidade, capacidade, que não existe mais...
Latitude, Longitude, juventude, atitude, coisas que nunca entendi...
Solidão, paixão, violão, canção, estiveram sempre na minha mão...
Sem porque, sem querer, sem saber, o que escrever, sem ler, sem perceber, sem receber, só se doar...
Gostar, amar, degustar, desfrutar, tudo fiz, tudo senti, tudo quis, tudo perdi...
Não sei o que escolhi, não sei o que pedir, não tenho cardápio, não fiz estágio, pra aprender, a escolher, o melhor pra se ter, não o querer...
Acabou, terminou, enterrou, o morto, o restolho, o desgosto, o fogoso, mês de agosto...
“Tudo fica em silêncio, eu ouço a sua voz, eu olho as paredes, e elas se transformam em telas que mostram um filme, e nele estamos nós... Sem ter coragem eu revivo isso todos os dias, como se fosse uma maneira de fazer tudo voltar a ser real”
Latitudes do nosso amor
Em cada sorriso há uma canção nos lábios,
E olho a tua face afundar na minha vid’ assim,
Vou medir essa estrela com um astrolábio,
Do belo horizonte será ’mor sem fim,
Embalados no mistério sem assobio,
Os beijos serão as pérolas do nosso jardim.
...Olha o olho olhando o olho que olha o olho da rua.
Mas o olho só olha o olho quando olhado for.
Se olhado o olho refletirá o olhar de olho da vida.
O olho que olha a vida olha a vida do olho da rua!...
Eu olho para o horizonte
e vejo o passado distante
O pôr-do-sol, e seus raios
Confundem-se com o dos meus olhos
Cheio de cor e vida
Molhados de passado
De feridas do tempo
Tudo me leva ao nada
Já não tenho para ondi olhar
Você esta em tudo
Exatamente em todo lugar
E eu choro, talvez, por dor
No meio de algum espaço ocupado
Com os sentimentos e coração
Jogados no asfalto
Mão no chão ajoelhado
O acumulo de erros me destrói
Assim como destruiu o teu amor
Por este pobre sofredor
A ausência, mata, fere, dissolve
Talvez errei pelo medo de ti amar
Agora sofro por tanto querer isso
Talvez morrerei sem te amar
Mas tenho a certa do que sinto
Com a infeliz capacidade
Que raciocina com justeza, coerência
Que não te terei ao meu lado
A não ser, em um sonho
Me olho no espelho e em meus olhos procuro respostas às perguntas
que não me atrevo fazer a ninguém. Mas não encontro respostas, encontro
apenas minha alma tão inquieta quanto meu coração que neste momento pulsa
com a força de ondas numa tempestade. Quero colocar em palavras o que sinto
mas não encontro tradução para meus sentimentos, não existe forma para concretizar
verdades que somente eu acredito, e que o mundo ignora existir dentro de mim. Às vezes
voar é o que mais desejo, contemplar o mundo por outra perspectiva trará novos sonhos,
novos objetivos e novas realizações. O mundo das pessoas consideradas normais é
limitado, que haja em mim sempre algo de louco e perdido, que paire entre o perverso e
o inocente, consciente e insano. E que não haja limites nunca para sonhar.
Exílio
Dê-me sua mão adentre no meu mundo sem receio, olho em volta ao meu redor à falta da sua presença me causa desespero, desacertado em pensamentos conflituosos, imagem que surgem sem o meu querer, vive distante do meu mundo pensando em você. Supondo fantasias longínquas na qual nos amamos em meio ao paraíso e nada mais importa quando me deparo com sua face meiga, as explicações se tornam obsoletas tenho a impressão de que o seu olhar penetra o profundo da minha alma fico feliz por saber que só sinto isso com você, e ninguém mais tem esse poder sobre mim, luto categoricamente para não permanecer emudecido quando sinto sua doce presença. Por você, o mais terrível do abismo saltaria sem pestanejar se minha recompensa fosse encontrá-la lá.
Como vou falar se nao consigo parar de te amar
Como eu olho pra vc de tanta paixao.
Como vou casar sem mesmo te falar
Como consigo falar sem palavras pra ti amar
Como consigo viver sem fala com voce
Como eu nao consigo parar de amar sem mesmo parar de te
olhar.
Como consigo te adorar se nao consigo falar.
Como nao consigo para de pensar de tanta paixao
Olho pro céu e me imagino sentada na lua.. será que ela é de queijo como eu pensava quando era criança?