Olho
Fremente céu
Quando olho o céu estrelado,
Imagino como é lindo o firmamento.
Viajar entre os astros é profundo,
Numa viagem só de pensamento...
Impossível não perceber a ternura,
De um céu estrelado e fremente.
A lua cruza todo meridiano,
Para dá lugar ao sol imponente!
Ao perceber o momento matutino,
Onde a brisa beija o seu rosto,
O ser alegre respira ar puro,
Esperando ter um dia de conforto!
Ao entardecer recomeça o processo.
Momento vespertino que dá novo lugar,
À noite enluarada volta para encantar,
A pobre alma que se alegra com a natureza!
Amor meu, pela primeira vez eu sei o que quero e almejo para mim. Quando olho para o 'futuro' consigo te ver comigo. Consigo ver filhos com sua boca, sua bochecha, seus olhos...
Pela primeira vez, sinto que não estou abrindo mão das coisas, mas sim seguindo meu caminho / minha vida.
E eu quero essa vida, não porque alguém está me pressionando, mas porque cuidar de você, te amar, estar / conviver com você, faz me sentir completa.
Espero que você aguente minhas manias como a de organizar coisas, e principalmente tenha paciência com a minha dificuldade dizer certas coisas...
Em um relacionamento é um tanto difícil não magoar e não entristecer, pois somos seres humanos que erram e que possuem desejos e necessidades diferentes.
O que eu espero, é que ante a tais sentimentos, sejamos maduros para conversar, para compreender as necessidades/desejos um do outro e principalmente aceitar nossas diferenças.
Problemas...
Ficam pequenos
quando eu olho
para a grandeza
do Deus que
me ama, cuida
de mim e luta
por mim.
Quando olho a vida
pelo lado de fora ...
Sinto que não passou da hora
e não estamos tardes
para o amor ao próximo
florescer .
Não sei porque ...
Mas existe uma inquietude
no meu ser
Que não se contenta em
ver a maldade o bem vencer !
Nunca vou me conformar
em ver os ímpios sorrirem
diante dos puros
Que injustamente são massacrados
no clarão do dia ...
Sem uma única chance de
sequer dizerem:
- Somos vítimas de um mundo
injusto e cruel que só insiste em
nos fazer sofrer !
Olho para nuvens sinto tempo passar dentro de um dragão,
deixo meu sangue queimar numa passagem de amor,
nesse momento o luar derramou suas lagrimas...
Quando me vejo cercado de todos os lados por inimigos, olho para céu e vejo que minha salvação vem dos altos montes, pois quem me sustenta é O Senhor dos Exércitos, criador dos céus e da terra! Meu escudo e salvação em dias de angústia! A rocha indestrutível e eterna! O EU SOU!
Me dizem que sou um ser humano
Que tenho vida
Que tenho braços e pernas
Me olho no espelho
E me vejo como os objetos do meu quarto
Que nada vê e nada sente
Permanecem no seu devido lugar.
"Eu olho para vocês e sinto tanta alegria em saber que existem em algum lugar..e fazem morada aqui...dentro do meu coração."
Perceba a minha sensibilidade
Quando te olho,te beijo,te sinto...
Perceba o quanto fazes-me feliz
Quando toca-me a Alma.
Com a visão de minha alma olho dentro de uma caixa vazia e a vejo cheia de silêncio... com os olhos de meu corpo eu olho, olho, olho e não vejo nada
Olho em todas as direções, e fico admirada com todos os detalhes da criação do Senhor, cada coisa com suas cores e beleza. Cada canto dos pássaros, me faz flutuar na melodia do amor. No toque de Deus em cada um de nós.
Quando tento te afastar, volto.
Vejo filmes, olho fotos.
Tá fotografado nas lembranças,
tatuado.
Não tem como arrancar:
é balsamo para os meus dias
vida !
Paixão que sobrevive ao tempo
vive nos tempos:
passado, presente...
Habita em mim !
Vivemos na ótica de uma ilusão contemporânea, abdicamos o olho clinico da reflexão moderna, para admitir a tolice de um devaneio insurgido.
Quanto mais olho para o céu, mais maravilhado eu fico em imaginar que existe uma imensidão devastadora fora de um átomo chamado planeta terra.
Mais um dia.
I
Abro primeiro um olho, depois o outro mas pode ser que algumas vezes eu abra os dois ao mesmo tempo.
Acordado mas não desperto, posso ter de imediato qualquer pensamento, a vaga lembrança de um sonho, de um pesadelo ou vislumbre os poucos afazeres que me aguardam.
II
Quatro ou cinco passos, até porta do banheiro, acendo a luz, escovo os dentes, lavo rosto e penteio o cabelo, nem sempre nessa ordem, mas parece que tudo está em ordem.
Até agora uns poucos sons, nenhuma palavra, só minha imagem refletida no espelho, retrato da obra destrutiva do tempo.
Tempo que às vezes é pouco, outras suficiente, que na maioria das vezes sobra.
Há certa solidão nesses movimentos quase automáticos.
III
Não uso meias, o calçado é um prático Croc. Encaixo os pés sem auxílio das mãos e nem preciso olhar.
Calça jeans, de barra cortada com o estilete, sem acabamento. Qualquer camisa polo, pego sempre a de cima, são todas idênticas, de cores neutras e sóbrias.
Não sinto nenhuma necessidade de variar o traje nem o trajeto, será mais um dia igual aos outros e isso não requer nenhuma postura diferente.
IV
Abdiquei do café da manhã com os amigos, prática de mais de quinze anos. Os assuntos interessantes se esgotaram e deram lugar a discursos de mesmices disparatadas e fofocas de homens, absurdo inaceitável na minha idade.
Antes só, comigo mesmo do que rodeado de Wikipédias ambulantes.
Ainda vou lá de vez em quando conferir e constatar.
V
Não compro mais jornais nem revistas. As notícias saltam aos meus olhos a cada clique no Google e no Facebook, com o aval das agências de notícias, umas mais, outras menos, mas todas superficiais, vendidas e parciais.
Tudo junto e misturado como é atual, moderno e perigosamente fácil.
VI
Do café da manhã até o almoço são uns tantos minutos de umas poucas horas.
Ao entrar no mesmo restaurante vejo os mesmos funcionários, alguns clientes de sempre e o almoço de R$44,90 o quilo pula no meu prato.
Uma rodela de tomate, uma de pepino, uma colher de ervilhas, outra de grão-de-bico ou feijão-branco, mais uma de milho.
Não pode faltar uma pequena porção de beterraba com cebola crua, três ou quatro vagens e um ramo de brócolis.
Sinto falta do rabanete, da erva doce e do salsão, nunca presentes.
Quando tem berinjela temperada faço uma troca. Nesse dia como até pão.
A proteína animal se resume no menor pedaço de peito de frango assado ou de uma pequena posta de pescada branca à milanesa.
São trezentos e cinquenta gramas, fora o azeite à vontade que só coloco depois de pesar. Poucas vezes erro na mão mas nunca passei dos quatrocentas e cinquenta gramas.
Tem gente que coloca sal, pimenta e outros molhos, eu não, eles não me fazem nenhuma falta, então para que colocar?
Ás quartas e sábados tem uma espécie de feijoada estilizada. Num desses dias mudo o cardápio e ela é a única opção.
VII
Sempre durmo de quinze a trinta minutos depois do almoço. Posso ter herdado o costume dos antepassados portugueses ou espanhóis e essa é única herança que eu queria. Dos portugueses não invejo a inteligência nem dos espanhóis a teimosia. Se tivéssemos sido colonizados pelos ingleses ou alemães tudo aqui seria muito diferente.
VIII
Fotografar pode ser um trabalho, um prazer ou ambas as coisas. Para mim uma alquimia para transformar luz, sombra e cores em belas imagens, que vão durar bem mais do que as próprias lembranças. Minha tarde é de luz, sombra, cores e garotas de biquíni. Nada mal.
IX
De uns tempos para cá o que era um lanche da tarde deu lugar a experiências culinárias da Amanda.
Sem grandes pretensões ela inventa, esquenta, mistura e dá sabor especial a qualquer coisa.
É o amor.
Um simples misto quente se transforma num croque monsieur e qualquer massa num penne à italiana ou um lombo assado com molho madeira ou de mostarda, num quitute de dar inveja a qualquer chefe francês.
X
À noite, ninguém está livre de contrair doenças, defeitos ou vícios e eu mantenho tudo ao alcance dos dez dedos, quando martelo o teclado, num amontoado de palavras, para mim cheio de significados, para a maioria sem nenhum.
Posso estar na cama às dezoito horas ou às vinte e três. Acordo de três em três horas e serão sucessivas dormidas e passadas no computador até acordar novamente para mais um dia.
Abro primeiro um olho, depois o outro mas pode ser que algumas vezes eu abra os dois ao mesmo tempo.
Eu me morro por dentro quando eu olho pra minha cama e ela me vem, me pula em mim, e eu não posso ir.
Cada vez que te olho, meu coração acelera em um segundo, da primeira a quinta. De minuto a minuto, hora a hora, por toda semana e meses. A velocidade só não é maior que o amor.
Enfarta-me de rara beleza,
maravilha da criação divina!
Tirando-me toda tristeza,
quando olho teu singelo rosto de menina.
De este olhar que me anima,
Na visão sagrada do reino me conduz.
Vós sois a compreensão íntima da rima,
Segredo máximo da inspiração da luz.
Todo gesto teu,
Cada palavra em ação.
O teu carinho me envolveu,
O pulsar da tua respiração.
O teu beijo as estrelas me levou
Abraço consagrado!
O amor ele confirmou,
Sendo assim, deveras, abençoado.