Olhar nos Olhos
Meus olhos veem
Minha alma chora.
Nesse incessante olhar
Que não sentem
Mas vêem,
Numa alma que não vê
Mas sofre e sente.
Meus olhos vêem
Minha alma chora.
Na busca da perfeição
Perdi meu olhar
Tremulo, inseguro,
Tampouco minha alma sente
Perfeito que seja meu olhar.
Meus olhos vêem
Minha alma chora.
E nos olhos que vêem
E na alma que sente
Procuro, busco e rebusco
Outra visão do olhar
A paz sofrida da alma.
Meus olhos vêem
Minha alma chora.
Sinto-me tão cansado,
Sem ânimo que eleve
Meu olhar perdido
Ou alma que revele
Sentimentos idos.
Meus olhos vêem
Minha alma chora
"Como saber se ama ou se é amado?
Quando a gente descobre o nome, quando olha no olho, escuta a voz, quando lê o que escreve, descobre o que pensa? Quando a gente sente o cheiro, quando beija pela primeira vez, beija pela segunda vez, pela décima, pela centésima, quando beija pela milésima vez? Quando a gente ouve BOA NOITE e quando a gente acorda com BOM DIA? Quando a gente quer contar o dia, quer contar piada, quer ver a novela junto? Quando vai ao cinema e não quer ver o filme ou quando a gente quer ver o filme e não liga para a pipoca?
Quando começa o amor? Quando a gente SENTE FALTA, quando a gente SE PREOCUPA se está com blusa, quando a gente briga que está comendo mal? Quando a gente ensina oito mil vezes as regras de um português minimamente aceitável, quando a gente ouve a respiração baixinho do lado do nosso ouvido ou quando a gente lê alguma frase e imagina se está tudo bem? Quando a gente briga sempre ou quando a gente não briga nunca? Quando a gente tira ou quando a gente dá paz?
Quando começa o amor? Quando a gente recebe uma carta de amor, quando a gente ouve palavras de amor, quando a gente lê DMs de amor, quando a gente manda indiretas de amor? Quando a gente olha uma foto, lê um texto, fala no telefone o amor já começou?
E não há dúvidas que a gente ama. Porque é isso: a gente ama. Muito. E cada dia mais. Porque a gente ama o amor, ama amar e ama sempre. Mas como nasce, que horas exatamente ele aparece? Ele chega rápido, vem devagar, aparece todo dia um pouquinho ou arromba a porta sem tocar a campainha?
Quando começa o amor? Quando a gente fica sabendo que ele começa? Quando a gente percebe que a gente faz ele nascer no outro? Quando a gente entende que ele é só nosso? Quando a gente faz muitas perguntas ou quando acha apenas uma resposta?"
Olho pras coxas
mas paro mesmo
nos olhares...
É triste numa noite
com um ror de gentes
encontrar apenas
um ou dois sorrisos
com neurônios...
Há quem diga que na cama
isso não faz diferença. ...
Eu só quero olhar nos seus olhos e ter a certeza de estar fazendo a coisa certa ao ir embora. Partir assim mesmo, sem rodeios e sem medos. Está na hora de cuidar de mim, cultivar outros sonhos, outras coisas, outras pessoas, outros mundos, outras esperanças, outras ilusões, outros amores... e outros fracassos, outros choros, outros dramas. E me reerguer novamente, e começar tudo de novo.
Diga-me olhando em meus olhos, que é a mim que desejas...
Que sou o responsável pelos teus sorrisos e pela
Esperança suficientemente sonhada
Por você!
Há magia no ar, quando
algo de especial acontece.
basta olhar com os olhos
da alma
Com a pureza do coração.
Toque do desejo.
Voce me toca , eu te toco.
Voce me olha , eu te olho.
Vejo seu sorriso e tenho vontade de sorrir tambem.
Do brilho de teu olhar , vem o meu desejo de te tocar.
Eu te desejo .
Desejo teu olhar.
Desejo teu sorriso.
Desejo tua boca.
Desejo teu calor.
Desejo teu corpo.
Te desejo .
E voce oque desejas.
Mesquini .:a.t.d. 07/11/2013
A MINHA VIRGEM
Ela me olhava... tão insana me olhava
Com os teus olhos negros enfeitiçados...
Em prazer ensandecido navegava
Ao meu corpo teus desejos maculados...
Ela me olhava... e tão demente cobiçava
Os meus sentimentos endoidados...
Em paixão constante sussurrava
Aos meus ouvidos teus dizeres segredados...
Tão louca, embevecida, minha virgem,
Minha pomba, minha deusa da vertigem,
É dos meus olhos teu real engano...
Que inculta à insanidade ela me via...
Ao meu olhar, que de ambição ensandecia
Sem eu mesmo a ver de corpo humano...
OLHAR ATEU
Tão lindos eram aqueles olhos, meu Deus!
Eram estrelas cintilando luzes de pecado...
Tão trêmulos ficavam ao mirar os meus...
Que desviavam, do meu olhar aparelhado.
Tão linda era aquela face de olhares ateus!
Tinha a fronte desenhada, e lábio acetinado.
Tinha à boca o mel, na voz não tinha adeus...
Era canção viva, pura, de som edenizado!
O corpo era escultura de curvas desenhadas...
Os seios eram montes, das pombas embaladas.
Um anjo, uma donzela, a vagar a luz do dia!
Que eu a venha mirar nos olhos novamente...
Se for pra me perder, far-me-ei de contente...
Já que amá-la, meu Deus, é a minha fantasia!
Enquanto todos olham para o riacho,
Eu te procuro, te procuro, mas não acho.
Eu olho para cima, e todos para baixo.
E te olhar na minha timidez e reservas. Apenas olhar. Porque são nos olhos que vejo a essência, aquilo que busco compreender. São as portas que desejo abrir, a casa que anseio em morar. Ah, seus olhos. Só os teus olhos é que me fazem amar.
Cuidado com o inimigo que sorri e te elogia. Prefira o amigo que se cala e te olha com olhos de censura e cuidado.
- Por que não começarmos a olhar o mundo com outros olhos? Sempre que o fazemos, nos surpreendemos com as belezas e novidades que ele tem a nos oferecer.