Olhar
DE VOLTA, O MEU OLHAR
Aqui vai o meu olhar de volta, que brade
pois pra mim o céu aquietou, emudeceu
depois que o seu silêncio me escreveu
só distâncias e, pouca reciprocidade
Se me deu o melhor, em mim só doeu
ao deixar teu gosto na minha vontade
ao sentir que foi um amor na finidade
e que no teu amor, não tem mais o meu
Olha pra mim, só restou a imensidade
dum coração vazio, onde, eu sou réu
num dia de sol que virou tempestade
Se ainda ouve de mim uma canção, eu
ouço o teu suspirar na minha saudade...
Que grita, uiva, na poesia dum plebeu.
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Dezembro, 2016
Nem sempre as palavras são entendidas como queremos, nem as vezes um olhar completa o que sentimos, mas um carinho apenas, diz tudo. Eu te amo!
Um olhar diz tudo. Um sorriso complementa. O abraço sempre acalenta. O olhar registra num rápido flash o que será ou não guardado para sempre. Este registro poderá ser visto a qualquer momento em que os olhos se fecharem para lembrá-lo. Assim... Toda vez que eu fecho os olhos continuo te vendo. Mas quando os abro, quero logo fechá-los para continuar te olhando.
"Se não queres olhar-se no espelho, então olha-te através duma poça d'água, e verás como tua grande ética está notoriamente manchada."
Mundo doce
Meu devaneio mora nesses becos,
Devasso até aos pontos mais secos
De olhares informais dos mais belos
Recheados das cores do teu batom.
Variando entre esse e aquele tom,
Se conjugam às gotas de suor da minha pele.
Transpiradas no teu abraço desesperador,
Tatuando no meu corpo um espectro de toques eternos.
Meu devaneio mora nesses estreitos,
Entre o vinho rubro luxurioso e o sangue escarlate.
E o mundo podia ser de chocolate,
E o mundo poderia me dar o dom
Para te sentir até o fundo da alma
Numa noite de mercado sul
Meu devaneio vive nesses muros,
E também nessas paredes úmidas
Que se contraem em uma viagem temporal
Num passeio desenfreado de desejo
Precedente da ressaca e dos tremores
Imerso entre temores e amores,
Precedentes do óbito de longínquo almejo
Meu devaneio vive nesse escuro,
Tocado por sentimento maturo,
Transcendente de alma,
E com calma,
Tecem o véu da alvorada
Nas vibrações na cama
Confusas e perdidas entre as paredes
Vindas de um monstro doce,
Tão doce quanto suas carícias,
Seus dedos deslizando minha pele,
Tão escassos quanto essas reflexões de outrora,
Que te fazem voar e perder a hora.
Meu devaneio vive nesse romantismo atípico
Que idealiza a vida mas prefere a morte
Vive nesse parnasianismo orgulhoso,
Produto de uma vaziez assombrosa
Vazia, sem libido, sem sentido.
Vive nesse simbolismo lírico descontrolado
Que acaba que só eu entendo,
E de resposta nem tomo tento,
E Fico atento ao realismo
Pois a verdade em excesso pesa meus ombros
Peso que nem todos meus personagens líricos
Suportam sem a insanidade
E o mundo podia ser de chocolate.
Neblina de lembranças
Aquele olhar seco que volta em direção á neblina, sussurra por alguém, o olhar perdido em desespero sem sequer possuir um refúgio, perdido nas lembranças que criara sobre vastas perspectivas de momentos inesquecíveis. Esse olhar outrora foi vivo, enérgico, porém nesta manhã estava mais cinza que os céus em dias chuvosos, era uma chuva sem trégua, o próprio olhar era a tempestade, ondas quebrando nas costas rochosas, uma noite de puro agouro onde a melodia tocada era o canto das corujas e dos morcegos. A falência desse olhar afundou junto com aquele corpo frio naquela manhã, tanto o olhar como seu dono perdiam seu propósito, e de cabisbaixa, a única coisa que podia fazer era olhar quem tanto amou partir. Talvez seu olhar seja reflexo de quem foi um dia, ou talvez seja assim que queria olhar para ela. Frustração, medo, arrependimento: Essas três coisas dançam em tons distintos dentro de sua íris. Tudo fica escuro, seu corpo está prestes a afundar no esquecimento, e só uma única vez quisera aquele rapaz, que aqueles olhos se abrissem mais uma vez, não para dizer que a ama, ou lhe agarrar firmemente, mas tão somente para que seus olhares cruzassem novamente, e quem sabe, o olhar vivo da morta acendesse o olhar morto do vivo… É um jogo de sentimentos… Essa neblina cobriu tudo… Adeus.
Voce nao imagina o quanto busco seu olhar em tudo que faÇo... Nao importa onde estou.. é seu olhar que eu queria pra me alegrar.. tem coisas nessa vida que nao se explica e nao sei explicar essa maneira de te amar e te desejar aqui comigo... Seu sorriso... Seu olhar.. seu falar ... Tudo me encanta e de verdade o que eu mais quero pra mim é te amar e te mostrar que esse amor veio pra ficar..sei la uma estaÇao ...nao sei...
A verdade da palavra sempre é transmitida com sentimento.
Basta um simples olhar, para que a simplicidade da entidade "EU", demonstre o seu íntimo
É Escuro mais nao tanto quanto teu olhar,
É profundo mais nao tanto quanto voce ,
E me lembro quando disse adeus e nada foi mais frio do que ver vocer indo embora.
Teus sinais me confundem da cabeça aos pés, mas por dentro eu te devoro. Teu olhar não me diz exato quem tu és, mesmo assim eu te devoro. De frases róseas ditas por uma boca de mel, embebo-me desse cálice o qual não apto estou a perceber as velhas e amargas raízes desse licor tão doce. Junto-me ao frenesi poético das penas e das tintas que querem marcar o mais desejado dos papéis. Vejo flores em você e entre essas flores mando novas flores feitas de pétalas do mais puro desejo, botões velados do anseio de em dia de chuva brotar raiz em teu peito e em dia de sol desabrochar breve, suave e constante sobre sua bela face. Entre tantas perguntas, livros mal lidos por falta de concentração e pequenas e brandas mentiras, sinto que às vezes esconde de mim as poeiras de tua vida marciana. Muitas vezes me faz cera ao ignorar minhas candências. Se ouso, dissuade-me. Se atrevo, inibi-me. Se falo, cala-me. Dissuadiste-me sem nada dizer. Inibistes-me em puro silêncio. Por que não cala-me estas palavras com um som onomatopéico de um beijo?
Eu queria mirar nos teus olhos e tentar decifrar o que você tem a me dizer pelo olhar. Sei que lá eu iria descobrir toda a verdade. A verdade que você me usou todos esses meses para passar seu tempo e curar sua carência.
A depressão é como olhar para o fundo do abismo. A confiança é descortinar o cume da montanha. A esperança é enxergar as estrelas. A fé é conseguir perceber além delas.
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