Olhar
Codinome Beija-flor
Este teu olhar migratório
De homem observador
Perambula pelos meus recantos
E tantos outros cantos
Admirando os roseirais
Plácidos jardins em meu interior
Mas no fundo...
Bem no fundo...
Do meu coração poente
Há de ver a tua imagem
Perpetuada em rimas ricas
Como o poema que me habita.
Caráter teimoso
A retidão.
Os pitacos do coração.
O prazer que atrai.
O olhar ambicioso.
A morfina do pecado.
Resultado desditoso.
Sentimento livre.
Sentimento algemado.
A ponte.
Entre a linha reta e o desvio.
Suportar.
Controlar.
Desafio.
Mas o ímpeto natural.
Da natureza carnal
Nessa tecla que insisto.
Onde se fere a moral.
O caráter em xeque.
A serenidade que se pede.
Na maturidade.
Ou desde moleque.
Ansiedade.
Verdade.
O exemplo de pileque.
A solitude da paz.
Está no espontâneo processo de luta.
Vencer todo dia.
Confrontar a ilusão.
As promessas da vaidade.
Controle da ambição.
Vencer as maldades.
Inclinar se por moldar o coração.
Sanar com labuta.
A serpente é viva.
Astuta.
Mas também os ensinamentos gloriosos.
A palavra da verdade.
Enfim.
A vida é rosa com espinhos.
Jardim do bem e do mau.
O caráter está exposto.
E para o coração que sangra.
Para alívio do rosto.
Essência.
Da liberdade.
Da sensatez.
Sensibilidade.
Cultivar.
Alinhar o caráter.
Que navega nas vias da maldade.
Giovane Silva Santos
FETICHE
Bolero movimento angelical, ❤
Lento, suave, abraços, ❤
Conexão de olhares, ❤
Graça natural de beleza, ❤
Deslizamos os pés no salão, ❤
Embalo, carinho, fulgor, ❤
O valsado exuberante, ❤
Recheio de som e amor, ❤
Em um passado latente, ❤
Domínio de corações, ❤
Sempre os olhos se encontram, ❤
Sorriem junto com os lábios, ❤
E buscam nossa paixão, ❤
É bom estar ao teu lado, ❤
Onde encantando minha alma, ❤
Sem mistérios profundos, ❤
Bolero dança divina, ❤
Sorriso do coração ❤
BAILE DE MÁSCARAS
Bolero, sorri com os olhos,
O olhar é o ímã que seduz,
Torna o bailado romântico,
Verdadeira conexão,
Estamos em tempos de pandemia,
Máscaras escondem o sorriso,
Mas temos a magia de sorrir com os olhos,
Não podemos dançar romanticamente abraçados,
Mas podemos sonhar,
Sonhar com um baile de máscaras,
Sim, um baile de máscaras,
Onde todos sorriem com o olhar,
O olhar diz tudo,
Não é preciso falar,
O olhar fala tanto, tanto...
Que os telespectadores percebem,
Convido a todos para bailar,
Na magia da minha poesia,
Bolero dos mascarados,
Ouçam a música,
Pura utopia,
No salão lusco-fusco,
Em tempos de pandemia...
Bolero dos mascarados...
CANCELADO???
Tudo foi cancelado?
Não! Não foi!
Olhar para o céu não foi cancelado,
Conversar com Deus não foi cancelado,
O cair da chuva não foi cancelado,
O ventar não foi cancelado,
As ondas do mar não foram canceladas,
O nascer do Sol não foi cancelado,
O chegar da noite não foi cancelado,
O brilho das estrelas não foi cancelado,
A Lua a enfeitar a noite não foi cancelado,
O nascer de uma criança não foi cancelado,
As amizades não foram canceladas,
O amor não foi cancelado,
A morte não foi cancelada,
O florir das flores não foi cancelado,
As cores do arco-íris não foram canceladas,
O cantar dor pássaros não foi cancelado,
Poetizar o amor não foi cancelado,
Tudo na maestria do meu ser não foi cancelado,
Você me ver não foi cancelado,
Beijar você não foi cancelado,
Amar você não foi cancelado...
Siga seu caminho em Paz,
Sem olhar para trás...
Confie e Descanse, sabendo que
O bem e a verdade prevalecem
Desde sempre, e para sempre!
Quando uma língua morre, uma maneira de entender o mundo morre com ela, uma maneira de olhar para o mundo.
Essa seriedade que existe no seu olhar expõe uma beleza e ao mesmo tempo uma firmeza de que as coisas tem que ser objetivas e claras.
E se eu ti olhar
Sem te elogiar
Saberei claramente
Que perdi o brilho da vida
Pois se os girassóis
Te seguem e vivem
Como poderia outro ser
Te olhar Sem chorar
Te ver sem viver
Julgarmos pela aparência...
Julgarmos, neste morrer, quem quer seja;
É darmos: o olhar, a um pau de dois bicos;
Por na aparência haver: pobres e ricos;
Escondidos, pra que o mesmo a tais veja!
Por isso, um bom feito, é não julgarmos;
Por cá, a alguém pela dita aparência;
Pra não cairmos: em maledicência;
Pra jamais, por julgar; nos enganarmos.
Que quem vê caras, não vê corações;
É ditado, que todos conhecemos;
Tal como a todos nós, tão desengana!...
Que pena, todos sermos tão morcões;
Por não vermos, no enganar, tão cabemos;
Por não vermos, que ele em nós tanto emana.
Com uma agradável prudência;
Minha alma é leve… como o soprar da tua presença, translúcida como sentir teu olhar… Minha alma é o reflexo da tua essência… Através da minha alma é que tenho coragem… para lembrar da tua inocência.
Flávia Abib
Morada feliz
Felicidade vive dentro.
Dentro da alma.
Se encontra bem facinho, é só olhar devagarinho.
Ela não é de se esconder...
É de se encontrar.
Precisa só ter disposição e vontade de se achar.
É de dentro pra fora.
E não tem hora
De se encontrar!
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