Olhando o Mar
Não faz sentido
olhar a janela
Esperar
Querer o sol
Beijar o mar
Só
Não faz sentido
Em outras ruas
Teus passos
Não faz sentido
Caminhos
Tortos
Lugar diferente
Olhar calado
Silêncio
Procurar não faz sentido
Sem respostas
Sem palavras
Eu só
Solidão
Portas fechadas
Sem rumo
Apostei alto
Jogo perdido
Mudando as cartas !
12/09/2019
Enquanto continuar olhando tempestade e mar revolto, a água continuará entrando em seu navio, olha pra Jesus que as coisas mudam.
Contemplar...
Na percussão das ondas,
o mar escreve versos na areia.
Lance seus olhos no oceano.
Lance sua alma para o mar.
Quando a escura noite
parecer sem fim,
o teu olhar
é inspiração
para escrever
mais uma linda canção.
O BANCO DA PRAIA
Um banco solitário, triste olhando o mar
Querendo carinho…
Recordando abraços, beijos, sorrisos
Sussuros,algumas lágrimas
Saudades deixadas, guardando mil segredos
Nas fibras da sua madeira pintada.
O banco mudo e frio,cansado de esperar
Quer voltar a escutar... ali me encontro
Sentada, aconchegada, enternecida
Partilhando lembranças, passeios infinitos
Em dias sem data, o sol e a maré se deleitando
Na praia da minha infância ainda adormecida.
PAREEEEEE ❌🆘🛑🚫‼️
Qual a última vez que você parou ??
Olhou para o nada, para o mar 🌊 para a cachoeira ou simplesmente para a raiz de uma árvore 🌳 para imaginar como ela consegue crescer para baixo e para cima e mesmo assim se manter FORTE!!
Primeiro de tudo é importante lembrar!
VOCÊ NÃO É ÁRVORE 🌳
Um dia chegará lá, mas hoje tú é raiz!!
Cresça MUITO para baixo, só após poderá crescer para CIMA 🆙!!
O nome disso é experiência, e só aprenderemos VIVENDO!
Então VIVA !!! se arrisque!! ouse ser feliz !!! se permita desestressar por um minuto, olhar para as pessoas, sem desconfiança, simplesmente ACREDITE!!
A vida é uma eterna MEGA SENA, quando menos esperamos, alguém GRITA: número 8. E adivinha só ??
Esse é seu número, e não terás mais tempo para curtir a melhor parte de existir !!
Que se chama VIVER !!!!!!!
(Visão
As ondas do mar me acalmam ao luar, as órbitas dos teus olhos me hipnotizam ao anoitecer, os seus toques me viciam ao amanhecer, os seus beijos me deliram ao entardecer e a sua voz me arrepia ao escurecer.
Teus olhos cristalinos tão azuis quanto a costa do mar
Teus toques brutos me atingem como as ondas desse oceano
Teus braços me agarram como a areia em meus pés
Teu corpo quente me acolhe como o sol em seu ponto mais alto
O vento sopra seus cabelos negros e com ele você se vai
Novamente estou ali me perdendo na imensidão azul tanto do céu quanto do mar
O mesmo azul intenso que eu via em seu olhar antes do vento te levar
O vento sopra e ali eu percebo, você nunca foi meu e eu nunca fui seu
Renovação
Meu mar
Meu desabrochar
Nesta imensidão
Poder te olhar
E me renovar
Nas águas cristalina
Me banhar
Receber tua energia
Que me chama para viver
E mais forte ficar
E poder experimentar
Tua sabedoria
E me transformar
Pois todos os dias
É um novo renascer
@zeni.poeta
Passos
Teus olhos estão ao vento,
Descendo cachoeiras,
Ao mar feito pingos
De chuva.
Tento avistar cada elemento;
Tento gozar cada momento;
Tento beijar cada movimento,
Lasso ao sol até cada crisântemo
Tenho de avistar tudo
Em um clarão
E ver tudo em neblina
Mentir para continuar;
Partir para atenuar;
Progredir para averiguar;
Cada passo inusitado
Vou gritar ao mundo.
Cada poesia feita em chamas
E vou murmurar cada
Perda e ternura.
O ar...
Eu olhei para o mar
Eu olhei para lua
Eu olhei as estrelas
E nada encontrei
O que eu procurava
Estava no ar que eu respirava.
Ele estava dentro de mim
Saia sempre de dentro de mim
Eu nunca poderia ficar sem ele
Nunca me abandonaria
Mas eu parei de senti-lo
Abandonado pelo motivo da minha respiração
Minha mulher, a única dona do meu coração.
Minha cabeça agora doía
Meu estômago agora chorava
Meus pulmões escurecidos ficaram
Sim, eu estava viciado
Morrer agora seria melhor
Meu ar se tornou pó.
Mas eu vi
Mas eu ouvi
Aquela voz
Aquela risada
Era meu filho
Que por mim
Todo dia chamava.
Ele dizia papai
Ele dizia meu pai
Meu coração estremeceu de dor
Eu já não tinha mais valor
Ele me abraçou e meu mundo desabou
Ele me perdoou e meu ar limpo ficou.
Quando vier as tempestades, não olhe para os ventos contrários, e o mar revolto! Reaja com ousadia na autoridade de Jesus!
Meus olhos brilham como o azul do céu, minha mente vai tão longe como o infinito do mar, tudo que me deixa feliz é o tomanho do céu e a grandeza do mar, e que assim seja o amor do tamanho do amar!
Meus olhos são bonitos, parece com o céus e o mar, mas o que mais me interessa é a força do meu amar, quem me conhece já me ama, quem não me conhece basta conhecer para se apaixonar ".
Eu te amo MAR
Eu já amei olhares,
eu já amei colares,
eu já amei lares,
mas ele vai além do cantar e seus males espantar.
Poís ele me traz calma,
ele me relaxa.
E ao mar, gritei tudo que tinha.
O mar já tem fotos que vêm do peito que batia,
e ia além do meu próprio sujeito.
No mar, desabafei tudo que me feria.
Para o mar, contei até medos;
ele me levava além da concentração
e me fazia focar apenas no som.
Poís bem, eu cheguei.
Quero ficar bem à vontade,
pois eu sou assim: amante do mar
e colecionador dos amores.
A paz que ele traz, ninguém conta,
mas a calma que o acompanha, essa até me espanta.
Mais amar o mar é além das ondas,
além do som, é da distração da alma e do coração.
O mar sabe segredos, desejos, histórias e contextos.
É meu desabafo, não diário,
mas sempre marcado no meu calendário,
e ele sempre atualizado com os segredos, desejos, começos e trejeitos.
E acho que já falei,
mas é sempre bom reforçar:
TE AMO, MAR.
Entre o Frio
Interessante como os olhos através dos olhares eram.
E ao longe ao observar o mar o frio estava perto.
Interessante como a cor da pele eram.
Nasci para ser feliz na solidão.
Interessante como a escuridão dos cabelos eram.
Cada nota da canção tudo soando tão doce no coração.
Olhos de uma deusa que me mostra o paraíso.
Me encostei ali só para observar o mar.
Que dia frio na calada do dia, encosta e me abraça.
O vento me abraçava com os braços frios.
Poemas a voar ao recitar sobre o amor.
Velhas memorias de outrora, lembra-me uma garota.
Uma linda garota de vidas passadas.
E os raios a coroar seus lindos cabelos.
Linda, linda como uma girassol de nome, Carol.
Engrenagem do amor rotacionando sem parar.
E os pensamentos da alma era os mesmo.
Lembro que a amava, lembro que tinha amor.
Amor por aquela flor de girassol de nome, Carol.
Na presença do nada perdido pelo mundo.
Não esquecerei seu nome nem mesmo por um segundo.
Abraçado pelo frio e aquecido pela engrenagem do amor.
DESABAFO
Lembro-me olhando essas ondas do mar de um passado que eu era feliz e sinceramente tento voltar pra ele mais uma vez porque eu era feliz, mas infelizmente não dar pra voltar nunca deu na verdade, olha pro lado a garrafa de vinho pela metade e uma sensação de tristeza profunda, o fim de tarde e a lua que começa a surgir no horizonte mostrando toda sua beleza nem isso me alegra como antigamente, como queria voltar ao passado realmente que eu era feliz.
Felicidade não existe, o que existe são bons momentos partilhados com pessoas especiais que nos fazem sentir bem e que não duram muito tempo,
Infelizmente, felicidade não é para todos, pois nem todos vivem da maneira que gostaria de viver para poder se sentir feliz, e nas maioria das vezes estamos sozinhos como ser feliz desse jeito ?
Tudo no mundo depende de uma segunda pessoa, ou de algo, para tentarmos sermos felizes, apesar de que a felicidade tem que estar dentro de nós mesmos e não nas pessoas ou em algo material pois as pessoas ou coisas apenas nos completam, e no fim essas mesmas pessoas quando se vai ou quando a gente deixa elas irem fica só o vazio, um vazio no peito e na alma, até um novo amor ou um novo alguém aparecer e fazer com que a gente possa ser felizes novamente.
Eu olhava e via o mar paralisado…
Me desesperava aquela cena, era como se toda a natureza estivesse congelada, como se o tempo parasse e simplesmente tudo se tornasse um retrato, sem vida, sem movimento,
Sem perder a grandeza da imensidão de sua beleza mas estático; era desesperador,
Eu apaguei, não sei se morri ou dormi, nem por quanto tempo…
Mas quando abri meus olhos, era você que estava lá, sorrindo pra mim.
Eu estava em meio ao vazio, não havia cores e nem formas, apenas o nada, aguardando as novas possibilidades que poderiam existir através de cada escolha, desejo e pensamento.
Eu não sei quanto tempo passei ali, nem que formas foram criadas, eu acordei e estava em minha cama, me sentindo uma estranha, perdida em um lugar onde não sei quem sou, e ainda não descobri o que vim fazer…
OLHOS AO MAR
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A discreta e profunda paixão daquele homem eram os olhos daquela mulher. Não era o corpo, já proibido mesmo pra ele, nem mesmo a alma, igualmente proibida, e sim, as janelas. Ele adorava ser olhado por aqueles olhos. Pelo menos ter a impressão de que o era. Embora devotasse grande amizade pela proprietária dos olhos e não tivesse qualquer intenção de pular os muros daquele afeto, aquele homem queria ser cada vez mais olhado. Ser a passarela, o pasto, a passagem obrigatória dos olhos daquela mulher.
Em nome dassa impressão - possibilidade mais próxima -, o escravo daqueles olhos passou a fazer empenhos para conquistar mais olhares. Passeios mais intensos. Incursões mais profundas e curiosas. Começou a disponibilizar imagens outrora escondidas entre os panos descuidados. Doravante, cuidadosamente mais descuidados. Abriu caminhos para visões bem secretas, paisagens bem escondidas e atalhos que apontavam para destinos que permaneceriam lá, em nome da probidade; ou do bom senso restante; ou do seu temor de perder até mesmo aqueles olhares do início, tão discretos e velados. Queria ser um roteiro turístico levemente mais radical, para se oferecer aos olhos que nunca saíam de seus olhos nem de seu pensamento.
Aquilo não era uma perversão. Não havia mesmo intenções ocultas ou escusas. Aquele homem não desejava tocar, possuir, ter prazeres palpáveis com aquela mulher, até porque isso quebraria o encanto, além de ferir a probidade ou a lei dos laços que já formalizaram outros contextos. A troca dos mesmos obrigaria um processo doloroso por algo inviável, previamente quebrado, e por isso mesmo vencido. Validade vencida já no começo. Sua culpa não tinha dolo. Era culpa sincera. Culpa inocente. Não seria capaz de qualquer ato que gerasse uma exposição além daquela, entre a dona dos olhos e seus empenhos. Nem à consumação do crime ou pecado, por mais seguro que parecesse. Sabia conter qualquer arroubo.
Com o tempo, a dona daqueles olhos pareceu decidir que já era tempo de retirá-los de cena. De cenário. De pasto. De passarela e roteiro. Delicada e sensível, teve o zelo de fazer isso lentamente. Não queria causar de uma só vez todos os ferimentos emocionais que sabia inevitáveis. Ela só não sabia que os olhos daquele homem não sabiam viver sem ver seus olhos. Eram dependentes dos passeios, das curiosidades, incursões discretas e delicadas daqueles olhos. Com a retirada, o pobre homem sofreu profundamente, chorou fontes, rios, mares, e quando a dor de não ver os olhos daquela mulher sobre ele não era mais suportável, resolveu não ter olhos.
Foi assim que os mares, criação final do choro dos olhos daquele homem tiveram a companhia de nada menos que aqueles olhos. Agoniados e deprimidos olhos, que se uniram na dor eterna e profunda - mais profunda que os próprios mares - de saberem que nunca mais o seu dono seria mapa; roteiro turístico... nem o simples pasto e a passarela dos olhos daquela mulher.