Olhando o Mar
A folha cai.
o mar, a brisa,o olhar,os sentidos,os amores.
E tudo o que a de belo, pode ser destruido pelo homem.
A quem pense que amar é uma mar de rosas.
Realmente eu concordo mas não olhe somente as belas flores,olhe que a tambem espinhos.
Vejo o mar
Estou a sonhar
Forrezeando
Me lembro do seu olhar
Quero te chamegar
E no ir e vir do mar
Quero contigo dançar
Te beijar
E a vida comemorar
Celebrar o que o coração já sabe.
Quando penso em você ?
Penso em você a todo momento.
Um belo pôr do sol aponta perante aos meus olhos para mais um belo céu, azul como mar, estrelado como seu olhar. As lembranças veem surgindo a cada estrela que aparece. Afinal uma constelação descreve a nossa história...
Venho de algum lugar
para mergulhar no teu
doce mar e conhecer
o infinito do teu olhar,
são águas doces
querendo me beijar
um beijo do mar.
Vejo o sol, sinto o mar quando querendo esbarro em você, quando pra alimentar meus sonhos te olho sem disfarce. Sou assim, não disfarço meus desejos nem minhas vontades.
OLHOS AO MAR
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A discreta e profunda paixão daquele homem eram os olhos daquela mulher. Não era o corpo, já proibido mesmo pra ele, nem mesmo a alma, igualmente proibida, e sim, as janelas. Ele adorava ser olhado por aqueles olhos. Pelo menos ter a impressão de que o era. Embora devotasse grande amizade pela proprietária dos olhos e não tivesse qualquer intenção de pular os muros daquele afeto, aquele homem queria ser cada vez mais olhado. Ser a passarela, o pasto, a passagem obrigatória dos olhos daquela mulher.
Em nome dassa impressão - possibilidade mais próxima -, o escravo daqueles olhos passou a fazer empenhos para conquistar mais olhares. Passeios mais intensos. Incursões mais profundas e curiosas. Começou a disponibilizar imagens outrora escondidas entre os panos descuidados. Doravante, cuidadosamente mais descuidados. Abriu caminhos para visões bem secretas, paisagens bem escondidas e atalhos que apontavam para destinos que permaneceriam lá, em nome da probidade; ou do bom senso restante; ou do seu temor de perder até mesmo aqueles olhares do início, tão discretos e velados. Queria ser um roteiro turístico levemente mais radical, para se oferecer aos olhos que nunca saíam de seus olhos nem de seu pensamento.
Aquilo não era uma perversão. Não havia mesmo intenções ocultas ou escusas. Aquele homem não desejava tocar, possuir, ter prazeres palpáveis com aquela mulher, até porque isso quebraria o encanto, além de ferir a probidade ou a lei dos laços que já formalizaram outros contextos. A troca dos mesmos obrigaria um processo doloroso por algo inviável, previamente quebrado, e por isso mesmo vencido. Validade vencida já no começo. Sua culpa não tinha dolo. Era culpa sincera. Culpa inocente. Não seria capaz de qualquer ato que gerasse uma exposição além daquela, entre a dona dos olhos e seus empenhos. Nem à consumação do crime ou pecado, por mais seguro que parecesse. Sabia conter qualquer arroubo.
Com o tempo, a dona daqueles olhos pareceu decidir que já era tempo de retirá-los de cena. De cenário. De pasto. De passarela e roteiro. Delicada e sensível, teve o zelo de fazer isso lentamente. Não queria causar de uma só vez todos os ferimentos emocionais que sabia inevitáveis. Ela só não sabia que os olhos daquele homem não sabiam viver sem ver seus olhos. Eram dependentes dos passeios, das curiosidades, incursões discretas e delicadas daqueles olhos. Com a retirada, o pobre homem sofreu profundamente, chorou fontes, rios, mares, e quando a dor de não ver os olhos daquela mulher sobre ele não era mais suportável, resolveu não ter olhos.
Foi assim que os mares, criação final do choro dos olhos daquele homem tiveram a companhia de nada menos que aqueles olhos. Agoniados e deprimidos olhos, que se uniram na dor eterna e profunda - mais profunda que os próprios mares - de saberem que nunca mais o seu dono seria mapa; roteiro turístico... nem o simples pasto e a passarela dos olhos daquela mulher.
Se desvencilhe de tuas batalhas, João.
Olha pro lado, vê o azul? O nome disso é mar.
Tua dúvida é por quê não o via, não é?
Teu cinza tampava o mar, João.
FRAGMENTOS DE SAUDADE
Num Mar de mil desejos...
Calas-me a voz, voz do olhar
Sinto que o tempo, tarda demais em chegar
Distante ausente, sinto apertar
O peito ardente por te encontrar
Num mar de mil desejos...
Na minha alma, que anseia urgente teu olhar a me fitar
Pelo momento de ter-te presente, ainda que distante...
Pelo infinito estendo os meus olhos
Num mar de mil desejos, aguardo teu chegar
Encho a minha taça vazia com perfumes de poesia
Bebo a saudade amarga e fria e então adormeço ao luar
Mais outro luar...
Será que minha saudade vai findar por tua reincidente ausência, oh luar?
Num mar de mil desejos...
Perdida por lampejos ...
A saudade já não dói tanto...
Cala- me a voz, p'ra lá do tempo
Estrelas que caem por um lamento e por um momento o fragmento ....
Foi num mar de mil desejos...
A Espuma na areia se solta ao vento
O meu silêncio meu sentimento
Em minha alma que chora vazia
Na anciã de uma esperança
Por um momento se acende a magia, eis que teu sopro pareceu rebeldia
Pelo infinito estende o meu sorriso de aceitação da tua definitiva partida...
Troco o mar de mil desejos por Um mar azul de sonhos, e acorda-me ao chegar
Encho a minha taça ardente, com incenso doce e quente
Sirvo de beber a alegria que sinto ao ver-te a chegar, o sonho..... Já inexistir o desejo do que nunca sequer pude ver...
Calas-me a voz eu clamo...
Em minha alma que insiste a chorar vazia
Por um momento se volta acender a magia
Pelo infinito estende os meus olhos...
Novamente ...
Por Um mar de mil desejos aguarda-te chegar
Aguarda-te chegar
Que vontade de ver o mar sentir a areia e as ondas quebra, fecho os olhos e começo a imaginar no poder de uma amizade sincera e na força de um verdadeiro olhar .
No fim de tarde pode acredita que a positividade esta em qualquer lugar.
Andando na areia ...
Entrei no mar a luz do luar ...
Fechei meus olhos sob a água ....
Deixei que minha audição guiasse minha mente ...
Por incontáveis mundos viajei ...
Por alguns segundos apenas ouvi também ...
Sua voz ao longe ...
Debaixo do luar um barco peguei ...
Deixando que as águas deslizassem por entre meus dedos deixei ...
Uma música sublime ao fundo ouvia ...
Uma sinfonia com um quarteto de cordas ouvi ....
Com o coração angustiado chorei ...
Pois os meus olhos abri ....
Olhei por todos os lados e clamei ...
Onde estarás além de aqui ...
Dentro de mim .....
Gosto de gente que tem gosto de mar, que se comunica com os olhos...que trás no rosto palavras escritas, que carrega nas mãos cheiro de rosas, que tem na voz franqueza, fortaleza...gosto de gente que apesar dos trancos da vida, sorri feito criança.
Olhos azuis
Meu amor tem olhos azuis
Como um profundo mar azul
Em um dia azul, azul
Olhos azuis
Meu amor tem olhos azuis
Quando a manhã chegar,
Eu estarei longe
E eu digo:
Olhos azuis, segurando as lágrimas, Segurando a dor.
Meu amor tem olhos azuis
E ela está sozinha novamente
Olhos azuis
Meu amor tem olhos azuis
Como um nítido céu azul
Cuidando de mim
Olhos azuis, oh, eu amo olhos azuis
Quando estou ao lado dela,
Onde eu desejo estar
Eu verei olhos azuis sorrindo ao sol
Sorrindo na chuva
Meu bem tem olhos azuis
E estou em casa novamente.
Você
O amor embala o ar o mar,
a lágrima do olhar.
Se o dia é frio, da arrepio.
Poeira ao vento, folhas ao relento.
Barulhinho bom, ao som, anoite , penso em você.
Não! Não penso em você.
Simplesmente não esqueço você.
Tudo isso porque?
Amo você.
Sinto o mar ao meu encontro quando encontro teu olhar...ondas de emoções batem no meu peito, flutuo... naufrago nesse sentimento chamado amor !
Eu roubo dos teus olhos a beleza da vida, o soprar do vento, o canto do mar.
Eu roubo dos teus olhos o perfume das flores, o brilho da lua, o verde.
Eu roubo dos teus olhos o arrepio da pele, a vontade do corpo,
Eu roubo dos teus olhos a paixão que me consome, me invade...
Eu roubo dos teus olhos a música, a dança...
Eu roubo dos teus olhos a minha melhor poesia, meu maior poema.
Eu roubo dos teus olhos a claridade dos olhos meus !
Amor, como e bom amar
Nos na beira do mar
Olhando o horizonte
Observando um barquinho la longe
Mas como e bom amar
Eu vou te amar ate o mundo acabar
Vou ficar com você ate amanhecer
O amor vai renascer
So vai estar eu e você
Na situação mais difícil
Pode contar comigo
Vou estar sempre ao seu lado
E no fim poder dizer
Como e bom amar você
Flerte
Olha, o flerte entre o céu e o mar
Levam, a vida no horizonte
tentando se encontrar
Observaram outro drama
Tão parecidos como a lua e o sol
Será destino de amantes
cruzar os mares navegando só
Sinta, o embalo desta onda
tentando te alegrar
Brilha, no céu, noutro lugar
minha estrela do mar
Venha deitar na minha cama
Feita de nuvens, flocos de algodão
A paz está iluminando
Não ande só, me dê a tua mão
Venha me encantar
Venha me acordar
Vem me despertar
Vamos nos amar
Olhos Verdes
Querida, você é o mar
Sobre o qual eu flutuo
E eu vim aqui para conversar
Eu acho que você deveria saber
Os olhos verdes
Você é aquela que
eu queria encontrar
E qualquer um que
tentasse te negar
Deveria estar maluco
Porque eu cheguei aqui com um fardo
E este me parece tão mais leve
Desde que te encontrei
Querida, você deveria saber
Que eu nunca poderia continuar
Sem você
Olhos verdes