Olhando o Mar

Cerca de 1238 frases e pensamentos: Olhando o Mar

A solidão me isolar,
nas noites tenebrosas e vazias,
em frente ao mar a chuva cair em meu olhar,
choro e fico á pensar ser a dor vai me domina.

Inserida por Lucianodesouza121313

Rio e mar se completam, se difundem...flores e vinhos se misturam...são meus olhos e os teus quando se perdem um dentro do outro e juntos embriagam-se e entregam nós.

Inserida por LeoniaTeixeira

Mar


A primeira vez que ti vi
Na verdade, não sei
Se vi, senti ou sequer olhei
Mas notei
Um mar dentro do próprio mar.

Como o mar
Prender a respiração
não faz o menor sentido
Pra quem quer senti-lo.

E você?
Quero te respirar
Te tocar
Te abraçar
Te amar

Mas como o próprio mar
Indomável por si só
Imutável como você
Me fez afogar.

Inserida por Altomar

Os teus lindos olhos verdes cor de mar
Trouxeram-me essa paixão estrangeira,
Que hoje bagunça o meu coração,
Revirando as minhas vontades,
Espalhando os meus sonhos no chão dessa solidão.

Inserida por DaianaCalixto

Ele pode salva-lo se o conhecê-lo..., porem, alguém tapou meus olhos desta luz e me jogou neste mar das sombras, essa verdade está se tornando tão escura como a cor destas águas...não há como retornar...todos foram embora...não tenho forças para subir, acho que estou ficando inconsciente, esta luz está se apagando a cada segundo, o frio já congelou meu coração...não consigo mais alcança-los...

Inserida por paulovictor1517

Quando vejo o mar sinto teus olhos
Quando olho as ondas, vem teu cheiro
Quando falo com as flores
Escuto tua voz,
Quando abraço o vento
Tu me beija
Quando toca música
Viajo ao céu,
Quando a chuva cai
Rola saudade
Quando lembro
De ti
Me dar vontade...
Se envolver,
Se entregar.
Sei lá,
Só sei que dá.

Inserida por LeoniaTeixeira

tento me olhar num mar de solidão,
neste momento sinto o ódio tomar formas...
abalando meus sentimentos...
devorando pouco a pouco até ver um monstro faminto...
tento ocupar minha mente mais o destino me consome,
então devo cumprir minhas perversões...
quando sinto respirar ainda minhas vontades
então sinto desejos assumem o controle...
seu olhar morto e inerte deixa o pavor de minhas obsessões.
são clara na minha mente perturbada...
pequenas fagulhas são uma fogueira de vaidades...
que pulsa ate borbulha na corrente sanguina...
neste momento o coração parece explodir...
mundo para tudo toma um formado engraçado...
mesmo quando minhas decepções seja parte do pacto
que deixou sua vida em minhas mãos sangrando...
assim me sinto vivo... entre tantas lamentações...
dou risada da morte... pois ainda estou vivo,
mesmo diante tanta dor ainda respiro...
não choro por lamentações nem pelo que não vivi...
mas choro pelo tempo que perdi sentido amor.

Inserida por celsonadilo

EU E O MAR

Gosto de olhar o mar defronte
Parece que a vida da gente
se estende até o horizonte...
Parece que as ondas trazem
nossos mais íntimos pedidos
Parece que as ondas levam
nossos pecados cometidos...

mel - ((*_*)) 15/4/15

Inserida por MelaniaLudwig

Rio e mar, se encontram nos olhos
Rio e mar, dançam nas flores
Rio e mar, se entregam na poesia
Rio e mar, se tocam na música
Rio e mar, se abraçam no vento
Rio e mar, lembram momentos
Rio e mar, recordam saudades
Rio e mar, viajam nas ondas
Rio e mar, brincam na areia
Rio e mar, sorriem de tudo
Rio e mar, vivem lembranças
Rio e mar, correm na praia
Rio e mar, se vestem de sonhos
Rio e mar, se fazem versos
Rio e mar, se perdem no olhar,
Rio e mar, desejam abraços
Rio e mar, rolam na chuva
Rio e mar, somos nós.

Inserida por LeoniaTeixeira

Ele tem olhos brilhantes,
Tão verdes quanto o mar
E um doce sorriso de criança.

Inserida por DaianaCalixto

Eu Quero Chuva De Arroz Uma Festa Pra Nos Dois Tudo na Beira do Mar Olhar As Estrelas No Céu Na Nossa Lua De Mel Estou Pronto Pra Te Amar

Inserida por DFIgorMC

O dia me saltou aos olhos.
Acordei com o frio na barriga - qual sempre tenho - e lembrei do mar. Ele está do meu lado e eu estou do lado dele.
Somos boas pessoas, corrompidas por imposições. Somos corrompidos quando crianças e retumbamos durante a vida.
A vida deveria ter um ar prazenteiro, e acaba nos forçando a respirar o cabuloso.
Tenho me esforçado para encontrar os pequenos momentos da vida, os mínimos, os reais, os que eu vou querer viver de novo, os que viverão na mente. E percebi que não adianta procurarmos, eles nos acham. Basta estarmos de braços abertos e deixarmos os preconceitos, de lado.
Tomei meu café. Abri um livro. Deitei na rede.
A vida é curta o suficiente para fazermos da morte, nosso próximo sorriso. As religiões são imposições demais - e idiotas demais - para se tornar um fanático. A dor é muito grande, para julgar a do outro.
As mulheres são muito mais do que você vai entender. Os homens são simples demais para pensarem ser tanto. As ruas são lindas demais, para não admirá-las.
Existe um cigarro entre meus dedos. Existe ouro no meu sangue. Existe luxo, na mais pura solidão.

Inserida por kevinmartins6

O amor
revela-se nos olhos
na boca,
na pele.
O amor
é como tatuagem
no corpo
prega, cola, marca...fica !
Impregna alma
habita mente
faz morada,
nos sonhos...nos dias !

Inserida por LeoniaTeixeira

PERDOANDO DEUS.

Eu ia andando pela Avenida Copacabana e olhava distraída edifícios, nesga de mar, pessoas, sem pensar em nada. Ainda não percebera que na verdade não estava distraída, estava era de uma atenção sem esforço, estava sendo uma coisa muito rara: livre. Via tudo, e à toa. Pouco a pouco é que fui percebendo que estava percebendo as coisas. Minha liberdade então se intensificou um pouco mais, sem deixar de ser liberdade. Não era tour de propriétaire, nada daquilo era meu, nem eu queria. Mas parece-me que me sentia satisfeita com o que via.

Tive então um sentimento de que nunca ouvi falar. Por puro carinho, eu me senti a mãe de Deus, que era a Terra, o mundo. Por puro carinho mesmo, sem nenhuma prepotência ou glória, sem o menor senso de superioridade ou igualdade, eu era por carinho a mãe do que existe. Soube também que se tudo isso "fosse mesmo" o que eu sentia - e não possivelmente um equívoco de sentimento - que Deus sem nenhum orgulho e nenhuma pequenez se deixaria acarinhar, e sem nenhum compromisso comigo. Ser-Lhe-ia aceitável a intimidade com que eu fazia carinho. O sentimento era novo para mim, mas muito certo, e não ocorrera antes apenas porque não tinha podido ser. Sei que se ama ao que é Deus. Com amor grave, amor solene, respeito, medo e reverência. Mas nunca tinham me falado de carinho maternal por Ele. E assim como meu carinho por um filho não o reduz, até o alarga, assim ser mãe do mundo era o meu amor apenas livre.

E foi quando quase pisei num enorme rato morto. Em menos de um segundo estava eu eriçada pelo terror de viver, em menos de um segundo estilhaçava-me toda em pânico, e controlava como podia o meu mais profundo grito. Quase correndo de medo, cega entre as pessoas, terminei no outro quarteirão encostada a um poste, cerrando violentamente os olhos, que não queriam mais ver. Mas a imagem colava-se às pálpebras: um grande rato ruivo, de cauda enorme, com os pés esmagados, e morto, quieto, ruivo. O meu medo desmesurado de ratos.

Toda trêmula, consegui continuar a viver. Toda perplexa continuei a andar, com a boca infantilizada pela surpresa. Tentei cortar a conexão entre os dois fatos: o que eu sentira minutos antes e o rato. Mas era inútil. Pelo menos a contigüidade ligava-os. Os dois fatos tinham ilogicamente um nexo. Espantava-me que um rato tivesse sido o meu contraponto. E a revolta de súbito me tomou: então não podia eu me entregar desprevenida ao amor? De que estava Deus querendo me lembrar? Não sou pessoa que precise ser lembrada de que dentro de tudo há o sangue. Não só não esqueço o sangue de dentro como eu o admiro e o quero, sou demais o sangue para esquecer o sangue, e para mim a palavra espiritual não tem sentido, e nem a palavra terrena tem sentido. Não era preciso ter jogado na minha cara tão nua um rato. Não naquele instante. Bem poderia ter sido levado em conta o pavor que desde pequena me alucina e persegue, os ratos já riram de mim, no passado do mundo os ratos já me devoraram com pressa e raiva. Então era assim?, eu andando pelo mundo sem pedir nada, sem precisar de nada, amando de puro amor inocente, e Deus a me mostrar o seu rato? A grosseria de Deus me feria e insultava-me. Deus era bruto. Andando com o coração fechado, minha decepção era tão inconsolável como só em criança fui decepcionada. Continuei andando, procurava esquecer. Mas só me ocorria a vingança. Mas que vingança poderia eu contra um Deus Todo-Poderoso, contra um Deus que até com um rato esmagado poderia me esmagar? Minha vulnerabilidade de criatura só. Na minha vontade de vingança nem ao menos eu podia encará-Lo, pois eu não sabia onde é que Ele mais estava, qual seria a coisa onde Ele mais estava e que eu, olhando com raiva essa coisa, eu O visse? no rato? naquela janela? nas pedras do chão? Em mim é que Ele não estava mais. Em mim é que eu não O via mais.

Então a vingança dos fracos me ocorreu: ah, é assim? pois então não guardarei segredo, e vou contar. Sei que é ignóbil ter entrado na intimidade de Alguém, e depois contar os segredos, mas vou contar - não conte, só por carinho não conte, guarde para você mesma as vergonhas Dele - mas vou contar, sim, vou espalhar isso que me aconteceu, dessa vez não vai ficar por isso mesmo, vou contar o que Ele fez, vou estragar a Sua reputação.

... mas quem sabe, foi porque o mundo também é rato, e eu tinha pensado que já estava pronta para o rato também. Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria - e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa. É porque sou muito possessiva e então me foi perguntado com alguma ironia se eu também queria o rato para mim. É porque só poderei ser mãe das coisas quando puder pegar um rato na mão. Sei que nunca poderei pegar num rato sem morrer de minha pior morte. Então, pois, que eu use o magnificat que entoa às cegas sobre o que não se sabe nem vê. E que eu use o formalismo que me afasta. Porque o formalismo não tem ferido a minha simplicidade, e sim o meu orgulho, pois é pelo orgulho de ter nascido que me sinto tão íntima do mundo, mas este mundo que eu ainda extraí de mim de um grito mudo. Porque o rato existe tanto quanto eu, e talvez nem eu nem o rato sejamos para ser vistos por nós mesmos, a distância nos iguala. Talvez eu tenha que aceitar antes de mais nada esta minha natureza que quer a morte de um rato. Talvez eu me ache delicada demais apenas porque não cometi os meus crimes. Só porque contive os meus crimes, eu me acho de amor inocente. Talvez eu não possa olhar o rato enquanto não olhar sem lividez esta minha alma que é apenas contida. Talvez eu tenha que chamar de "mundo" esse meu modo de ser um pouco de tudo. Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza? Enquanto eu imaginar que "Deus" é bom só porque eu sou ruim, não estarei amando a nada: será apenas o meu modo de me acusar. Eu, que sem nem ao menos ter me percorrido toda, já escolhi amar o meu contrário, e ao meu contrário quero chamar de Deus. Eu, que jamais me habituarei a mim, estava querendo que o mundo não me escandalizasse. Porque eu, que de mim só consegui foi me submeter a mim mesma, pois sou tão mais inexorável do que eu, eu estava querendo me compensar de mim mesma com uma terra menos violenta que eu. Porque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei um dado marcado, e o jogo de minha vida maior não se fará. Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.
Inserida por PAULOVALENTIM

Gostava de ouvir Vivaldi
Era como olhar o mar
Sua constância
Seu ir e vir.
Calmaria, agitação
Sempre compassado
Constante nas inconstâncias
Qual as cordas do violino
Acariciadas pelo arco
Ao sabor do artista passa da
Calmaria à agitação
Sem perder a suavidade,
A beleza, o esplendor.
A beleza da sua música ou do mar
Não a deixava alegre ou triste
Só em paz!

Inserida por elianemariacorreia19

Olhar para o alto
e agradecer...
pelo pão
pelo irmão
pela água
pela mágoa
pelo mar
pelo olhar
pela dor
pelo amor...

mel - ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

Dizem que o mar é azul, mas acho que houve um engano. Hoje mergulhei nos teus olhos e, pra mim, agora o mar é castanho.

Inserida por lilliancruz

No (a)mar de teus olhos
Navego nas profundezas da tua alma.

Inserida por maisdopamine

MEU MAR


Me peguei olhando fixamente para o mar, fiquei horas ali sentada, parada como se nada existisse, aquele momento ondas se aproximaram chegando cada vez mais perto, como se o mar quisesse me tomar, o vento soprou em meus ouvidos tinha algo a me falar, fiquei em êxtase, meus olhos apontam uma só direção de tal maneira que perdi o domínio do meu ser, eu já não existia mais ali, mar extremo que inunda minha visão em seus horizontes, esse mar que me atraiu é o mesmo que os meus olhos hipnotizou.

Inserida por janainaaraujoo

Quando fixo meus olhos no çeu imagino um mar de flores, plantado por Deus, parra cair sobre todos nos,como a chuva, eu imagino tao tao grande o amor de Deus parra conosco!!amote meu Deus!!

Inserida por Idaircaps1