Olhando o Mar
SONETO VII
Ardor em firme coração nascido!
Pranto por belos olhos derramado!
Incêndio em mares de água disfarçado!
Rio de neve em fogo convertido!
Tu, que em um peito abrasas escondido, (*?) Tu, que em ímpeto abrasas escondido,
Tu, que em um rosto corres desatado,
Quando fogo em cristais aprisionado,
Quando cristal em chamas derretido.
Se és fogo como passas brandamente?
Se és neve, como queimas com porfia?
Mas ai! Que andou Amor em ti prudente.
Pois para temperar a tirania,
Como quis, que aqui fosse a neve ardente,
Permitiu, parecesse a chama fria.
E além desses olhos azuis reluzentes? um pedaço de céu e mar... Turquesa, chamaria este seu olhar. Ah... mas esse sorriso cativante encanta qualquer vivente que nesse mundo passar.
O que é, O que é:
Clara e salgada, cabe em um olho e pesa uma tonelada
tem sabor de mar, pode ser discreta, inquilina da dor, morada predileta. Na calada ela vem, refém da vingança, irmã do desespero rival da esperança.
Pode ser causada por vermes e mundanas, e o espinho da flor, cruel que você ama. Amante do drama, vem pra minha cama por querer, sem me perguntar me fez sofrer. Eu que me julguei forte, eu que me senti, serei um fraco quando outras dela vir.
Se o barato é loco e o processo é lento, no momento deixe eu caminhar contra o tempo, o que adianta eu ser durão e o coração ser vulneravél, vento não ele é suave, mais é frio e inplácavel.
É quente, borrou a letra triste do poeta. Só, correu o sangue amargo do profeta. Verme sai da reta, a lagríma de um homem vai cair, esse é seu B.O pra eternidade. Diz que homem não chora, Ta bom falou, não vai pra grupo irmão. Ae Jesus Choro!
Sonhe
Sonhe, mesmo acordado.
Viva suas emoções intensamente.
Imagine as ondas do mar.
Olhe o pôr-do-sol...
Olhe para o céu, conte estrelas.
Tome um banho de chuva.
Sorria para todos.
Cante uma canção.
Ouça uma música...
Tome um banho de espuma.
Perca tempo com você.
Lute pelos seus sonhos.
Faça o que tem vontade.
Não tema parecer ridículo.
Mostre o quanto está feliz.
Não deixe de ser criança.
Tenha coragem das pequenas coisas.
Telefone para os amigos e diga:
- Gosto muito de você!
Fale mais: eu te amo!
Demonstre:
- Preciso de você!
Dê uma boa risada.
Compre um presente para você.
Mude alguma coisa.
Esqueça rancores, perdoe.
Permita-se o erro.
Aceite um elogio sem se desculpar.
Sinta-se com direito de brilhar!
Viva com paixão!
E quando o amor chegar,
meus olhos estarão no mar...
Não estarei mais morta em vida,
minhas doces feridas
estarão cicatrizadas,
minha alma inteira e perfumada...
E quando o amor chegar,
o céu se enfeitará,
as estrelas me beijarão,
e eu finalmente, saberei
onde está o meu coração...
E quando o amor chegar,
meu jardim estará em orquídeas,
meus jasmins mais puros,
nada mais estará escuro...
Minhas borboletas estarão em alegria,
minha poesia mais perfeita,
e eu estarei refeita
em luz e em beleza...
E quando o amor chegar,
a vida será surpresa,
cada segundo será revelador...
A vida terá um diferente valor...
E quando o amor chegar,
estarei infinita e eterna...
Minhas mãos estarão abertas,
e a solidão será mais terna...
E quando o amor chegar,
saberei reconhecer,
saberei escolher sem errar...
saberei realmente o que é prazer...
E quando o amor chegar,
serei abençoada em flor,
estarei aquecida no teu calor...
E quando o amor chegar,
estarei pronta para amar.
Feche os olhos, pense na imensidão do mar, no esplendor da aurora, no perfume de uma flor, no sabor do mel, e estarás deliciando dádivas divinas. E, ao sentires uma brisa acariciando teu rosto, é o toque bondoso de nosso Deus, contente e orgulhoso de seu filho.
Imagine que você está à beira-mar e vê um navio partindo. Você fica olhando, enquanto ele vai se afastando, cada vez mais longe, até que finalmente aparece apenas um ponto no horizonte. Lá o mar e o céu se encontram. E você diz: “Pronto, ele se foi. "Foi aonde? Foi a um lugar que a sua visão não alcança, só isso. Ele continua tão grande, tão bonito e tão imponente como era quando estava perto de você. A dimensão diminuída está em você, não nele. E naquele momento em que você está dizendo: "Ele se foi”, há outros olhos vendo-o aproximar-se e outras vozes exclamando com alegria: “Ele está chegando”.
TODO AZUL DO MAR
Foi assim
Como ver o mar
A primeira vez
Que meus olhos
Se viram no seu olhar...
Não tive a intenção
De me apaixonar
Mera distração e já era
Momento de se gostar...
Quando eu dei por mim
Nem tentei fugir
Do visgo que me prendeu
Dentro do seu olhar...
Quando eu mergulhei
No azul do mar
Sabia que era amor
E vinha prá ficar...
Daria prá pintar
Todo azul do céu
Dava prá encher o universo
Da vida que eu quis prá mim...
Tudo que eu fiz
Foi me confessar
Escravo do seu amor
Livre prá amar...
Quando eu mergulhei
Fundo nesse olhar
Fui dono do mar azul
De todo azul do mar...
Foi assim
Como ver o mar
Foi a primeira vez
Que eu vi o mar
Todo azul
Todo azul do mar...
Daria prá beber
Todo azul do mar
Foi quando mergulhei
No azul do mar...
Alguns problemões não passam de probleminhas quando olhados sob a perspectiva do vasto mar, incomensurável mar, que nós somos. E das ondas todas que já encaramos.
— Quero beijá-lo mais uma vez antes de morrer.
Os olhos dele se arregalaram. Azuis como o mar e o céu no sonho de Tessa, quando ele caiu longe dela, azuis como as flores que Sophie colocou em seu cabelo.
— Não...
— Diga nada que não seja sincero — concluiu para ele. — Eu sei. Não estou dizendo. É verdade, Will. E sei que pedir isso ultrapassa todos os limites plausíveis. Sei que devo parecer um pouco louca. — Tessa olhou para baixo, depois para cima outra vez, reunindo coragem. — E se você puder me dizer que pode morrer amanhã sem que nossos lábios voltem a se tocar, e que não lamentará nada, então me diga, e desisto, pois não tenho direito...
As palavras de Tessa foram cortadas, pois ele a pegou e a puxou contra si, tocando a boca na dela. Por uma fração de segundo, foi quase doloroso, afiado de desespero e uma fome quase descontrolada, e ela sentiu gosto de sal e calor na boca, e o engasgo da respiração de Will. E então suavizou, com um controle forçado que ela pôde sentir por todo o próprio corpo, e o roçar de lábios contra lábios, a ação recíproca de línguas e dentes, intercalando dor e prazer em um espaço de instantes.
Na varanda dos Lightwood, ele foi tão cuidadoso, mas agora não estava sendo. Deslizou as mãos pelas costas de Tessa, passando os dedos por seus cabelos, agarrando o tecido solto nas costas do vestido. Ele quase a levantou, de modo que os corpos se tocassem; ele estava contra ela, o comprimento longo do corpo de Will ao mesmo tempo rígido e frágil.(...) Ela segurou firme nas costas e nos ombros de Will enquanto ele a carregava para a cama e a colocava ali. Tessa já estava descalça; ele tirou as botas e deitou ao lado dela. Parte do treinamento de Tessa foi sobre a remoção do uniforme, e as mãos dela foram leves e velozes sobre a roupa dele, soltando os fechos e a puxando de lado, como uma concha. Ele a descartou impacientemente e se ajoelhou para soltar o cinto de armas.
Tessa o observou, engolindo em seco. Se fosse mandá-lo parar, a hora era agora. As mãos cicatrizadas de Will eram ágeis, abrindo as presilhas, e quando ele virou para deixar o cinto cair ao lado da cama, a camisa – molhada de suor e grudando nele – deslizou para cima, exibindo a curva oca da barriga, o osso arqueado do quadril. Ela sempre achou Will lindo, os olhos, lábios e rosto, mas nunca tinha pensado em seu corpo assim. Mas a forma dele era bela, como os planos e ângulos de David, de Michelangelo. Tessa se esticou para tocá-lo, passar a mão, suave como seda, na pele dura e lisa da barriga de Will.
A resposta dele foi imediata e surpreendente. Will respirou fundo e fechou os olhos, e o corpo ficou totalmente imóvel. Ela passou os dedos pelo cós da calça, com o coração acelerado, sem saber o que estava fazendo – havia instinto ali, guiando, algo que não conseguia identificar nem explicar. A mão de Tessa se curvou na cintura de Will, o polegar tocou o osso do quadril e puxou-o para baixo.
Ele deslizou para cima dela lentamente, apoiando os cotovelos em ambos os lados de seus ombros. Seus olhos se encontraram, se sustentaram; tocavam-se por toda a extensão dos corpos, mas nenhum dos dois falou. A garganta de Tessa doía: adoração, melancolia, na mesma intensidade.
— Beije-me — falou.
Ele se abaixou lentamente até os lábios apenas se tocarem. Ela se curvou para cima, querendo encontrar a boca dele com a sua, mas ele recuou, acariciando sua bochecha com o nariz e passando os lábios no canto da boca de Tessa – em seguida, pela mandíbula até a garganta, provocando pequenos choques de prazer pelo corpo da jovem.
Ela sempre pensou nos próprios braços, mãos, pescoço, rosto como coisas separadas – que a pele não fosse a mesma que encobria tudo, nem que um beijo na garganta pudesse produzir efeitos até as solas dos pés.
— Will.
As mãos dela puxaram a camisa dele, que cedeu, com os botões arrancados, e a cabeça dele balançou para se livrar do tecido, todo cabelos selvagens, todo Heathcliff nos pântanos. As mãos dele foram menos certas no vestido dela, mas ele também o retirou, por cima da cabeça, e o descartou, deixando Tessa de camisa e espartilho. Ela ficou imóvel, chocada por estar tão despida na frente de alguém além de Sophie, e Will lançou um olhar selvagem para o espartilho que foi apenas em parte por desejo.
— Como... — perguntou ele. — Isso sai?
Tessa não conseguiu se conter; apesar de tudo, riu.
— Ele é amarrado — sussurrou ela. — Nas costas.
E conduziu as mãos dele até que os dedos encontrassem as fitas. Então ela tremeu, não de frio, mas pela intimidade do gesto. Will puxou-a contra si, agora com suavidade, e a beijou mais uma vez na linha da garganta, e em seu ombro, onde a camisa o deixava exposto, com o hálito suave e quente contra a pele dela, até que ela estivesse respirando com a mesma intensidade enquanto as mãos o acariciavam nos ombros, nos braços, nas laterais. Ela beijou as cicatrizes brancas das Marcas na pele de Will, envolvendo-o até se tornarem um emaranhado quente de membros e ela engolir as arfadas de Will.
— Tess — sussurrou ele. — Tess... se quiser parar...
Ela balançou a cabeça em silêncio. O fogo na lareira já estava quase extinto outra vez; Will era todo ângulos, sombras e pele dura contra ela. Não.
— Você quer isso? — A voz dele soou rouca.
— Quero — respondeu. — E você?
O dedo dele traçou o contorno de sua boca.
— Por isso, eu seria eternamente condenado. Por isso, eu abriria mão de tudo.
Ela sentiu o ardor por trás dos próprios olhos, a pressão das lágrimas, e piscou cílios molhados.
— Will...
— Dw i’n dy garu di am byth — disse ele. — Eu te amo. Sempre.
E se moveu para cobrir o corpo de Tessa com o seu.
Sinto o vento do mar soprar em meu rosto
Fecho os olhos para senti-lo tocar minha pele.
Seria este vento invisível a mão de Deus?
Acho que sim...
Todas as grandes mudanças na minha vida
Foram precedidas por um vento vindo não sei de onde,
Como quem sopra as velas de um barco
Que precisa ir mais longe...
Seria o vento o destino?
Levando este barco para novos lugares?
Talvez eu seja o próprio vento,
Porque nem todos vêem o vento
Assim como não vêem a mim,
Mas me alcançam pelas palavras,
nesta busca infinita
De mim mesma...
Talvez o vento venha para juntar meus retalhos,
Para depois contar histórias de vida,
De vidas tantas que suavizam o cansaço, e
Que me protegem feito manta colorida,
Embalando sempre meus sonhos.
O brilho das estrelas nem se comparam com o teu olhar,
Neles eu vejo tudo o céu e o mar, o universo está dentro dele,
Entrada sem saída, q me prende noite e dia. -ÁG-
O infinito do horizonte, com a imensidão do mar, se refletem nos meus olhos cada vez que eu te encontrar. Pois a distância pode ser imensa, as razões podem se cansar, mas ainda assim, não vou deixar de te amar.
Porque não é em adeus de despedida que mora a dor, mas sim, na certeza de um nunca mais...
Não leio palavras nos teus olhos
mas vejo com a sua luz
um tempo de céu
um paraíso
um mar que me seduz
Não leio palavras nos teus olhos
leio a prata dos silêncios
e o barulho dos sentidos
Olhos verdes, azulados
Dá cor do mesclado das águas do mar.
Olhos meigos, tentadores,
Olhos sedutores, como é lindo o teu olhar!
Cabelos castanhos, ondulados.
Lábios rubro, despejados.
Sorriso encantador,
Definição da beleza,
Quem é que não deseja,
Teu coração, teu calor!
Na imensidão do mar de ideias... O portal dos sonhos se abre diante dos meus olhos! Consigo enxergar um novo mundo... que chama-se futuro...