Olhando o Mar

Cerca de 1248 frases e pensamentos: Olhando o Mar

No mar
Dos teus olhos

Afoguei-me
De amor.

E neles
Eu naveguei

Sem medo de ser
FELIZ!

Inserida por Lourdesousa2016

O azul do mar não chega nem aos pés do castanhos dos teus olhos.

Inserida por EversonRabiscos

É tão linda o meu amor
Que não posso explicar
Tem encanto de uma flor
E o mar no meigo olhar.
A beleza no doce sorriso
Minha eterna inspiração
Sublime e divino paraíso
Magia e intensa emoção.
Sua suave voz é a paz
Que em sonhos procurei
E não deixarei jamais
Porque sempre amarei.
Meu jardim iluminado
Pela primavera em flor
O meu céu abençoado
Como é linda o meu amor.
Coração puro e fraterno
Sempre disposto a servir
Sonho que tanto espero
Em meus braços possuir.
Amor que mora distante
Bem longe do meu carinho
Onde o sol é mais brilhante
E o vento sopra mansinho.
Estrelas surgem bailando
Em lindas noites de luar
Rios seguem murmurando
Querendo encontrar o mar.
Os pássaros cantam baixinho
Quando o dia amanhece
Para acordar devagarzinho
Meu amor com linda prece.
Enquanto a dor da saudade
Teima em não me deixar
Escrevo em versos a verdade
Para que ela possa escutar.
E que ela venha confiante
Com esperança e destemor
Para comprovar num instante
Como é sincero o meu amor.
" A vida possui parâmetros que só o amor consegue alcançar."

Inserida por ribasjose

Por trás dessa tela tem um par de olhos
Que desenham ternuras revoltas
Como um mar verde agitado, eles olham pra todo lado...
À buscar o que te encanta...
Tens mãos carinhosas, de gestos puros... gentis e ousados
Braços amorosos que acolhem e abrigam de encontro ao peito
Ah... como amo esse seu jeito, de menino se fazer.
Como que encantado de menino à anjo alado...
Pousam suave em meu ninho falado.
Se faz doce o menino...
Se faz anjo e me encanta...
Te digo...
Os dois perfumam a vida
Dessa mulher que suave canta.

Inserida por CeliaKaczmarek

Eu me toco em versos, me faço flores...danço em rosas e mar.
Me olho displicente e me vejo no tempo parada sem rumo
em estradas vazias, caladas...vez em quando me vejo em rios
nado em sonhos, deságuo em passados parados no tempo,
tempo em que sorrisos me consumia, me abraçava...
tempo em que músicas me cantavam poesias, me abraçava a alma
me levava em águas correntes, cristalinas...me entregava em cores
olhares quentes...acalmava meu frio, aconchegava meu corpo
beijava minha pele, arrepiava.
Lembro com vinhos, taças geladas...noites enebriantes, envolventes.
Me envolvem em lembranças, me aconchegam na saudade...
Porto seguro, ondas calmas...poemas despertam minhas vontades,
memórias me levam, me carregam pra junto de ti.

Inserida por LeoniaTeixeira

Eu Quero Chuva De Arroz Uma Festa Pra Nos Dois Tudo na Beira do Mar Olhar As Estrelas No Céu Na Nossa Lua De Mel Estou Pronto Pra Te Amar

Inserida por DFIgorMC

O dia me saltou aos olhos.
Acordei com o frio na barriga - qual sempre tenho - e lembrei do mar. Ele está do meu lado e eu estou do lado dele.
Somos boas pessoas, corrompidas por imposições. Somos corrompidos quando crianças e retumbamos durante a vida.
A vida deveria ter um ar prazenteiro, e acaba nos forçando a respirar o cabuloso.
Tenho me esforçado para encontrar os pequenos momentos da vida, os mínimos, os reais, os que eu vou querer viver de novo, os que viverão na mente. E percebi que não adianta procurarmos, eles nos acham. Basta estarmos de braços abertos e deixarmos os preconceitos, de lado.
Tomei meu café. Abri um livro. Deitei na rede.
A vida é curta o suficiente para fazermos da morte, nosso próximo sorriso. As religiões são imposições demais - e idiotas demais - para se tornar um fanático. A dor é muito grande, para julgar a do outro.
As mulheres são muito mais do que você vai entender. Os homens são simples demais para pensarem ser tanto. As ruas são lindas demais, para não admirá-las.
Existe um cigarro entre meus dedos. Existe ouro no meu sangue. Existe luxo, na mais pura solidão.

Inserida por kevinmartins6

O amor
revela-se nos olhos
na boca,
na pele.
O amor
é como tatuagem
no corpo
prega, cola, marca...fica !
Impregna alma
habita mente
faz morada,
nos sonhos...nos dias !

Inserida por LeoniaTeixeira

PERDOANDO DEUS.

Eu ia andando pela Avenida Copacabana e olhava distraída edifícios, nesga de mar, pessoas, sem pensar em nada. Ainda não percebera que na verdade não estava distraída, estava era de uma atenção sem esforço, estava sendo uma coisa muito rara: livre. Via tudo, e à toa. Pouco a pouco é que fui percebendo que estava percebendo as coisas. Minha liberdade então se intensificou um pouco mais, sem deixar de ser liberdade. Não era tour de propriétaire, nada daquilo era meu, nem eu queria. Mas parece-me que me sentia satisfeita com o que via.

Tive então um sentimento de que nunca ouvi falar. Por puro carinho, eu me senti a mãe de Deus, que era a Terra, o mundo. Por puro carinho mesmo, sem nenhuma prepotência ou glória, sem o menor senso de superioridade ou igualdade, eu era por carinho a mãe do que existe. Soube também que se tudo isso "fosse mesmo" o que eu sentia - e não possivelmente um equívoco de sentimento - que Deus sem nenhum orgulho e nenhuma pequenez se deixaria acarinhar, e sem nenhum compromisso comigo. Ser-Lhe-ia aceitável a intimidade com que eu fazia carinho. O sentimento era novo para mim, mas muito certo, e não ocorrera antes apenas porque não tinha podido ser. Sei que se ama ao que é Deus. Com amor grave, amor solene, respeito, medo e reverência. Mas nunca tinham me falado de carinho maternal por Ele. E assim como meu carinho por um filho não o reduz, até o alarga, assim ser mãe do mundo era o meu amor apenas livre.

E foi quando quase pisei num enorme rato morto. Em menos de um segundo estava eu eriçada pelo terror de viver, em menos de um segundo estilhaçava-me toda em pânico, e controlava como podia o meu mais profundo grito. Quase correndo de medo, cega entre as pessoas, terminei no outro quarteirão encostada a um poste, cerrando violentamente os olhos, que não queriam mais ver. Mas a imagem colava-se às pálpebras: um grande rato ruivo, de cauda enorme, com os pés esmagados, e morto, quieto, ruivo. O meu medo desmesurado de ratos.

Toda trêmula, consegui continuar a viver. Toda perplexa continuei a andar, com a boca infantilizada pela surpresa. Tentei cortar a conexão entre os dois fatos: o que eu sentira minutos antes e o rato. Mas era inútil. Pelo menos a contigüidade ligava-os. Os dois fatos tinham ilogicamente um nexo. Espantava-me que um rato tivesse sido o meu contraponto. E a revolta de súbito me tomou: então não podia eu me entregar desprevenida ao amor? De que estava Deus querendo me lembrar? Não sou pessoa que precise ser lembrada de que dentro de tudo há o sangue. Não só não esqueço o sangue de dentro como eu o admiro e o quero, sou demais o sangue para esquecer o sangue, e para mim a palavra espiritual não tem sentido, e nem a palavra terrena tem sentido. Não era preciso ter jogado na minha cara tão nua um rato. Não naquele instante. Bem poderia ter sido levado em conta o pavor que desde pequena me alucina e persegue, os ratos já riram de mim, no passado do mundo os ratos já me devoraram com pressa e raiva. Então era assim?, eu andando pelo mundo sem pedir nada, sem precisar de nada, amando de puro amor inocente, e Deus a me mostrar o seu rato? A grosseria de Deus me feria e insultava-me. Deus era bruto. Andando com o coração fechado, minha decepção era tão inconsolável como só em criança fui decepcionada. Continuei andando, procurava esquecer. Mas só me ocorria a vingança. Mas que vingança poderia eu contra um Deus Todo-Poderoso, contra um Deus que até com um rato esmagado poderia me esmagar? Minha vulnerabilidade de criatura só. Na minha vontade de vingança nem ao menos eu podia encará-Lo, pois eu não sabia onde é que Ele mais estava, qual seria a coisa onde Ele mais estava e que eu, olhando com raiva essa coisa, eu O visse? no rato? naquela janela? nas pedras do chão? Em mim é que Ele não estava mais. Em mim é que eu não O via mais.

Então a vingança dos fracos me ocorreu: ah, é assim? pois então não guardarei segredo, e vou contar. Sei que é ignóbil ter entrado na intimidade de Alguém, e depois contar os segredos, mas vou contar - não conte, só por carinho não conte, guarde para você mesma as vergonhas Dele - mas vou contar, sim, vou espalhar isso que me aconteceu, dessa vez não vai ficar por isso mesmo, vou contar o que Ele fez, vou estragar a Sua reputação.

... mas quem sabe, foi porque o mundo também é rato, e eu tinha pensado que já estava pronta para o rato também. Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria - e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa. É porque sou muito possessiva e então me foi perguntado com alguma ironia se eu também queria o rato para mim. É porque só poderei ser mãe das coisas quando puder pegar um rato na mão. Sei que nunca poderei pegar num rato sem morrer de minha pior morte. Então, pois, que eu use o magnificat que entoa às cegas sobre o que não se sabe nem vê. E que eu use o formalismo que me afasta. Porque o formalismo não tem ferido a minha simplicidade, e sim o meu orgulho, pois é pelo orgulho de ter nascido que me sinto tão íntima do mundo, mas este mundo que eu ainda extraí de mim de um grito mudo. Porque o rato existe tanto quanto eu, e talvez nem eu nem o rato sejamos para ser vistos por nós mesmos, a distância nos iguala. Talvez eu tenha que aceitar antes de mais nada esta minha natureza que quer a morte de um rato. Talvez eu me ache delicada demais apenas porque não cometi os meus crimes. Só porque contive os meus crimes, eu me acho de amor inocente. Talvez eu não possa olhar o rato enquanto não olhar sem lividez esta minha alma que é apenas contida. Talvez eu tenha que chamar de "mundo" esse meu modo de ser um pouco de tudo. Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza? Enquanto eu imaginar que "Deus" é bom só porque eu sou ruim, não estarei amando a nada: será apenas o meu modo de me acusar. Eu, que sem nem ao menos ter me percorrido toda, já escolhi amar o meu contrário, e ao meu contrário quero chamar de Deus. Eu, que jamais me habituarei a mim, estava querendo que o mundo não me escandalizasse. Porque eu, que de mim só consegui foi me submeter a mim mesma, pois sou tão mais inexorável do que eu, eu estava querendo me compensar de mim mesma com uma terra menos violenta que eu. Porque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei um dado marcado, e o jogo de minha vida maior não se fará. Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.
Inserida por PAULOVALENTIM

Gostava de ouvir Vivaldi
Era como olhar o mar
Sua constância
Seu ir e vir.
Calmaria, agitação
Sempre compassado
Constante nas inconstâncias
Qual as cordas do violino
Acariciadas pelo arco
Ao sabor do artista passa da
Calmaria à agitação
Sem perder a suavidade,
A beleza, o esplendor.
A beleza da sua música ou do mar
Não a deixava alegre ou triste
Só em paz!

Inserida por elianemariacorreia19

Olhar para o alto
e agradecer...
pelo pão
pelo irmão
pela água
pela mágoa
pelo mar
pelo olhar
pela dor
pelo amor...

mel - ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

Dizem que o mar é azul, mas acho que houve um engano. Hoje mergulhei nos teus olhos e, pra mim, agora o mar é castanho.

Inserida por lilliancruz

Acordei movido pela saudade.Contornei teus olhos singelos
com pensamentos enigmáticos e sorriso maroto.
Ouvi teu gemido extravasado feito adolescente.
É bom sentir saudades!
No precipício dos pensamentos em ebulição
Senti teus vestígios, teu rastro no meu corpo
Em pensamentos pulsantes, transgredi meus limites
Cobri-me de cintilantes encantos e plenitude.

Neste instante te beijei com ousadia serena.
Dei asas às fantasias, o sopro da vida!
O prazer incessante efervesceu no silencio profundo
Desabrochava nos sonhos, o cheiro da pele.

Tuas mãos desnudavam meu corpo úmido
Faminto em saborear teu gosto em devaneios intensos.
Extasiada, submergi nos desejos explícitos
No poder do teu laço no abraço

No fascínio do teu querer pungente, tocou-me a alma.
No apogeu dos pensamentos, teu corpo senti
Fonte de tormentos, encantos e descompassos
O banquete de beijos e desejos

Estou pleno, sublime e absoluto.
Alço vôos em pensamentos requintados
É parte da nossa historia...
É bom sentir saudades!

Inserida por EdemilsonRibas

Cobre-me com o teu olhar
- Como um rio que corre
Para o mar de tanto desejar.
* ¸.•* * ¸.•* * ¸.•* ** ¸.•* *

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

Quero a lua como se fosse teus olhos.
Quero nuvens, céu e mar
Quero tudo e qualquer coisa
Que te lembre, que me faça recordar !
Quero a plenitude da natureza
Quero as correntezas, as belezas...
Quero o que me toca, me fascina
Quero águas como o mel da tua boca
Quero pássaros voando, liberdade
Quero tudo que te tenha,
Quero as flores, ventanias
Quero o vento, poesias
Quero letras, melodias...
Quero teu nome pra rimar.

Inserida por LeoniaTeixeira

Hoje planejei ver o mar, olhar o reflexo da lua em suas águas calmas , sentir a brisa do vento e observar sua grande quietude ... conversar comigo mesmo, entender o que não entendo quando me falta tempo de observar a clareza dos fatos ... olhando meu reflexo nas águas consigo ver além de uma simples imagem, vejo a luta por traz de todas as conquistas, e o arrependimento por conta de cada escolha errada. Percebi que o grande desafio da vida nem sempre é evoluir , nem sempre é dar um passo a frente , em muitos casos um passo atrás pode fazer você chegar mais longe .

Inserida por FelipeLimaDaCruz

Sou mar de águas douradas, sou versos...aversos !
Sou presa fácil nos teus olhos, sou vulgar na tua cama.

Inserida por LeoniaTeixeira

Contra os ponteiros do relógio
Mergulho em um mar de ilusões, olhos vendados
E não podemos ver a realidade, e vai passando a hora...Tic tac,tic tac, contra os ponteiros do relógio..E o sino toca, o acordar é chocante.

Inserida por Geilzalandefranco

Só (lamento)

Naveguei
naveguei
não conheci o mar.

olhei
olhei
não consegui enxergar

flutuei
flutuei
não consegui voar

odiei
odiei
não consegui amar

lamentei
reclamei
nenhuma coisa deste mundo
parece conseguir me alcançar.

Enide Santos 18.07.16

Inserida por EnideSantos

O mar visto cá com meus parcos cabelos brancos !

E ele olhava o mar de tal forma a acariciar as águas do pensamento. Buscando as lembranças que em seu envelhecer, poderiam estar distantes ou talvez ali ao lado... mas uma coisa é certa, sentado naquele banco verde chapiscado descascado, olhando o mar à distância, transbordava mansuetude ao contemplar, talvez, alegrias que apenas cada um de nós guardamos em nosso mundo interior.

Inserida por pauloboechat