Olhando
Sabe garota
É interessante
Está perto
De você
Ficar te olhando
Ficar com
Cara de bobo
Eu acho legal
Viro criança
Quase todas
Ás vezes
Que você sorrir
Nunca pensei
Se pego
Pelo amor
Agora sou
Coração de criança
Por causa
De você
Mais um dia olhando o fundo do copo,
mais um dia tomando este vinho barato
esta embriaguez que teima em tomar todo o meu tempo
todo esse tempo em que teimo em tomar tudo até a embriaguez.
a fuga momentânea da realidade
me faz mais leve,
me faz perder o peso dos dias,
me faz fugir das minhas responsabilidades.
o dia nasce,
o gosto azedo da ressaca vem a tona,
movimentos bruscos são marteladas em meu cérebro
o chão se mexe como se tentasse me derrubar,
como se o amanhecer fosse me fazer desistir
de que a noite chegue e me faça repetir tudo isso,
tentado me fazer esquecer que tenho mais uma garrafa em minha geladeira,
que tenho amigos sedentos deste meu vinho barato que nos entorpece até o amanhecer.
Posso ficar te olhando de relance? Posso pelo menos alisar suas palavras?
Vem no vai e vem do meu dedo, anda...
Rebeca
-
Olhando pela janela, vejo o sol incidindo
Derrama luz na estante, no relógio, na maçaneta
Na ampla sala vazia de cor
A mesa está posta
Toalha branca, límpida, ingênua
Pratos limpos, panos largos, pães, leite
Não há ninguém à mesa
Há o silêncio, o abandono, o não ser
Rastros invisíveis, sombras do vácuo
Tudo passa despercebido e nada é nunca lembrado
É a transmutação do tempo
A natureza sendo absorvida
para que minha sala nunca envelheça
Para que seja embriagada
no meu próprio passado
A pergunta involuntária sem resposta
Provei à cereja ácida
Provei a angústia do momento em que nasci
O início, o vazio, a quitina negra do ferrão
O ponto letárgico onde a alma encontra barreiras tão obscuras...
E não pude seguir adiante
Dissoluto no fundo da morte
encontrei teu viço jovem, infantil, puro
Entendi o que é a paz;
essa alegria distraída de viver
este sopro macio no campo
Um rubor na face macilenta
Um instante estúpido contigo
Eu esperarei por ti
na vida, na morte, na distância
No delírio da febre, na tristeza do pranto
nas noites frias, nas minhas pálpebras fechadas
Nas águas turvas do meu sono
Sufocado no escuro, enlaçado na calada
Sentei-me no chão ouvindo o ruído do nada
Do sangue ascórbico corroendo faminto
Do coração pulsando agudo por instinto
Nega-te o alimento, o sustento diário
[nega-te a vida
Acostuma teu nome ao sinistro obituário
Roga-te a praga, converte-te em semente
E da moléstia, forma-te o carpelo
de um mundo inconsolável e belo,
doses excessivas duma fome demente
E não há mais miséria na aguardente
Nem pudor nas faces coradas
Os braços rasgados de cercas farpadas
O grito à ânsia, o fruto à serpente
Um lindo Sonho
Numa noite comum
Olhando para o céu,
Encontrei a lua,
A Lua cor de mel.
Uma ave surgindo
Do meio da constelação,
Me levou para a lua
Na maior emoção.
Quando cheguei lá,
Duas trilhas avistei,
escolhi a da direita,
A esquerda já nem sei...
— Estou num conto de fadas
Podem acreditar!
Essa poesia,
Não dá pra explicar...
Percebi que era sonho
Quando despertei,
Mas a lua estava lá
A procura do seu Rei.
A ODISSÉIA DE UM LUSITANO:
GAJO
Gajo olhando galhos,
Papagaios caçoando.
Gajo olhando de lado.
Aio, a enxada.
Papagaios em bando,
Vindo de banda,
Era uma banda,
Gajo apoiado,
Enxada quebrada,
Naquelas quebradas.
Roça roçando
Galhos no gajo.
Gajo coçando.
Ribanceira, rolando.
Risos e risos.
Olhos à espreita.
Odor de lírio.
Oh dor, delírio!
Condor pousando.
Com dor assolando.
A vida é estreita.
Comédia humana!
Com média, é humana!
Sem média, é profana!
Enxada quebrada.
Papagaios caçoando.
Nas águas afogando,
Que bobeira,
Era Nogueira.
Luta renhida,
Que se tira da vida.
Na vida há morte!
Na morte há vida!
Havida na sorte.
Dor doída!
Doida dor!
Riacho ribeira.
Cerne Nogueira,
Quebraste uma haste?
Um galho, rapaz...
Tem tantas nogueiras,
Tanto fez, tanto faz,
Entre tantas,
É mais uma que cai.
Estava sentada olhando as montanhas no
horizonte, o correr e formatos das nuvens.
A frente uma árvore sem nenhuma folha
levadas pelo outono, com multiplos galhos
e semi galhos, que pareciam seus braços e
dedos. Ao bater do vento, ela em uma delicada
dança se remexia. Eu senti nitidamente que ela dançava para mim, ela sabia da minha presença......
MARCHA DAS FORMIGAS
(Luiz Islo Nantes Teixeira/Carolina Teixeira)
Olhando as formigas
Eu segurei a tua mao
Te acalmei querida
Com toda atencao
Animais tao pequenos
Marchando em filas
E meus bracos morenos
Te fazendo caricias
Fiquei sorrindo
Do momento lindo
Como tudo aconteceu
Teu rosto assustado
Lindo e corado
Bem diante do meu
Perfume macio
Enchendo o vazio
Bem dentro de meu nariz
Apesar do susto
Achei ser um luxo
Um momento feliz
Fiquei sorrindo....BIS
Marcham sauvas
Marcham vermelhas
Longe das nossas uvas
E longe das nossas telhas
Olhando as formigas
Voce me pegou a mao
Te segurei para vida
E mudei a direcao
Animais assim sutis
Nos arranjos florais
E meu coracao feliz
Te amando mais e mais
We wrote this song after we atended a movie about the African siafus - the killer ants. It is a march that we wrote 3 years ago.
(C) 2004 Globrazil/Islo Nantes Music(ASCAP)
Emails:globrazil@verizon.net or globrazil@hotmail.com
Cell:(914)776-4867 - New York (more)
VIVO EU!
Amo a vida!
Vivo o momento,
Com toda intensidade
Vivo meu presente
Olhando para o futuro
Aproveitando situações
Criando Oportunidades.
Respeito amizades
A quem amo,
Amo de paixão
Amo de verdade
Amor incondicional
Amo com intensidade
Sou autêntico, Verdadeiro
Sou o que sou
Vivo EU mesmo
Sou feliz!
Beto Bello
Nossa amizade jamais terá fim,
porque Jesus está nos abençoando,
nos zelando e olhando por nós.
Depois que eu te encontrei,
meu coração já não se senti só.
Na alegria ou na dor
vou contigo onde você for,
fazer você sorrir
é o meu maior prazer.
Nada nunca vai mudar
o que eu sinto por você.
Você é o amigo que pedi a Deus!
Olha, o Thiago está me olhando. Mas ele é galinha, é bombado de academia, e não me dá moral no msn. Ele me observa como se eu fosse um pedaço de carne em um açougue e ele um cachorro faminto. E isso não é nada Romântico, e eu tenho sonhado com ele. Seria sinal? Poderia ser. Isso não é amor, muito menos carinho.
Olha, o João querendo se aproximar de mim, puxou assunto do meu blog, diz que eu escrevo bem, e essa situação é a pior de todas, sei que ele vai querer fazer parte do meu texto, então, vai querer ter alguma coisa comigo. Esquece o João, ele é lindo, tem suas piadinhas, mas no fundo, só quer ser um personagem.
Olha, o Paulo. Ele é bonito, sorri de um jeito bonito, mas é arrogante. Esquece! Ele consegue me lembrar o menino dos meus sonhos. Não, se me apaixonar, ele conseguirá me fazer sofrer e eu não quero mais sofrer.
Percebe? Arrumamos desculpas para novas oportunidades, com medo de que a qualquer momento ele possa chegar e dizer que o amor não foi um erro. Que ele possa chegar e dizer que o amor não é tão dolorido como penso que é. Novas oportunidas conseguem chegar, mas o difícil é permanecer com essas oportunidades. Tudo bem, assumo, sou do contra. Se não querem, eu quero. Se ele não me quer, eu quero e muito. Mas e daí? Eu sinto amor do mesmo jeito.
E olhando pra trás vejo uma pequena grande história de amor que mexeu comigo com você e com tanta gente , todos falaram da gente , muitos quiseram nosso fim , uns se afastaram, outros aceitaram o desafio de nos suportar juntos , foram tempos em que o amor venceu a guerra, em que o sentimento falou mais alto, em que sonhamos e vivemos a felicidade , graças há isso, hoje saio satisfeito desse sonho de cabeça erguida sabendo que o passado já passou , o futuro é uma dádiva e o presente é um verdadeiro presente e devemos aproveita-lo, vou viver cada dia com uma saudade imensa mais com esperanças de sermos felizes , mesmo que em caminhos distintos te amo!
Sabe, esses dias me peguei olhando pro nada. Mas dentro da minha cabeça vinha tudo á tona. Olhei pro nada e me vi com lágrimas nos olhos, mas também com um sorriso no rosto, sabe porque? porque os momentos que passamos juntos foram os mais felizes da minha vida mas desde que você me deixou tudo que eu consigo é chorar pra tentar substituir esse vazio dentro de mim.
Quando olhei para a Lua, me senti olhando em teus olhos... Através dela também tentei buscar pelo teu sorriso... Mas logo veio uma nuvem e ofuscou teu brilho...
Senti-me perdida no meio daquela escuridão, sem nenhuma estrela para me guiar... Então parei e, encostada em uma árvore, sentei.
Fechei meus olhos e lá fiquei imaginando você chegar com aquele brilho que só você é capaz de ter, um brilho único como aquele que envolve um anjo...
Um vento suave afastou meu cabelo de minha face e nela senti o delicado toque de seus lábios... Abri meus olhos, mas você não estava lá... Fechei-os novamente e abracei meus joelhos... Lembrei-me também de quando você sussurrava “eu te amo” em meu ouvido...
Uma lágrima e depois outras correram pelo meu rosto. Adormeci ali mesmo. Sonhei que acordei com a melodia dos passarinhos pela manhã, que você acariciava meus cabelos ondulados e minha face pálida que logo se corou retribuindo um sorriso.
Sonhei que você levantou-me pelas mãos e que juntos corremos em um enorme campo florido... Passamos o dia todo juntos, recheado de risos e sorrisos, beijos e abraços, carinhos e palavras...
Quando acordei, ainda era noite. Meu coração batia acelerado e ao mesmo tempo triste por aquilo não ter passado de um lindo sonho...
Mas logo aquela nuvem que escondia a Lua deixou-a novamente brilhar e os teus olhos, nela, ser possível de encontrar... Tentei me animar e não deixar minha esperança morrer... Esperarei o dia certo para te reencontrar e nossa história de amor recomeçar...
UMA VIDA DE ESPERA...
ESPERANDO VOCÊ
Olhando no tempo vejo-me pequeno, enquanto meus irmãos já são grandes, podem sair e encontrar amigos.
Lembro-me das diferenças dos nossos amigos. Parece-me que todos os outros são perfeitos, enquanto os meus eram diferentes.
Desde cedo, tornei-me diferente, seja pela idade, amizades, brincadeiras ou rumos de conversar.
Todos pareciam prontos a agradar meus pais, a despontar por algum motivo.
Uma alegria enche meu coração até quando recordo desse período triste, é a lembrança de que sempre conhecido em casa por ser carinhoso. Um coração grande, onde todos tinham a certeza de encontrar um amigo, um irmão e um bom filho.
Na escola, enquanto meus irmãos se esforçavam, eu pedia para dar uma voltinha... e haja voltinha até terminar o 1º grau.
Apesar das cabeçadas, dos erros de juventude, quando eu precisava todos estavam ali, juntos, até mesmo meu irmão "mandão" que naquela hora reconhecia a necessidade de socorrer-me.
Geralmente abusamos do que temos com facilidade e encontrei-me abusando do amor dos meus familiares, acreditando que sempre encontratia meu porto seguro junto deles.
A melhor parte foi essa, acreditar que a minha família precisava de mim assim como eu precisava deles, nos completávamos.
Depois de muitas voltas, anos procurando respostas no vazio, voltei ao meu ponto de partida, ao meu porto seguro, a minha família.
Uma família unida com laços fortes de amor está sempre pronta para receber o seu "desgarrado".
Recebi cobranças de todos, mas junto delas vinha o carinho de sempre, o amor e a esperança que depositavam em mim.
Imagine, depois de tantas voltas percebi que todos pareciam estar aguardando aquele grande dia, o dia em que eu voltaria pra junto dos meus.
Novas oportunidades surgiram e novamente o incentivo de todos.
Juntos procuramos o melhor caminho a seguir, o recomeço, deixando para trás velhas feridas e visualizando novos horizontes.
A minha família enchia-se de orgulho ao contar dos meus novos interesses.
Esse interesse, com o incentivo recebido dos meu familiares parecia uma luz acesa numa sala escura, era a minha esperança de vida.
Essa luz foi crescendo e clareando a minha vida à medida que fui encontrando-me nesse novo mundo.
Agora sim meus familiares mostravam o orgulho que sentiam de mim, graças aos progressos que eu estava obtendo no novo caminho.
Nessa trajetória eu precisaria disputar vagas, estudar e aprender muito.
Hoje não dou voltas em torno do vazio e sim atrás do que aprender.
Procuro devolver os anos de preocupação com atenção, pois agora meus pais necessitam mais de mim.
Só nesse momento, depois de tantos anos e quando já não sou o "pequeno" mais continuo o caçula, percebo a importância da minha felicidade para os meus. Uma família só é completa e feliz quando todos estão presentes e caminhando atrás da felicidade.
Também quero que continuem trilhando comigo esse caminho, para no fim, juntos, comemorarmos a minha chegada de campeão.
Nesse tempo Caminho olhando os que me procuram,
procuram com suas dores e suas conquistas.
Não Me encaixo nos caminhos.
Objeção a Realidade que todos chamam d Realidade.
O que vejo são Almas cansadas de querer enxergar a Verdade que não está disponivel a olhos Humanos.
E todas as dores somem quando me lembro do teu rosto distraído, olhando pro nada ou pra mim; da tua boca me falando qualquer coisa; do teu olhar me insinuando bobagens; das tuas feições quando sorri; do beijinho roubado depois de uma briga. Dos teus abraços, o que acalma, afaga, e o que esquenta. É o melhor dengo, carinho , abuso , voz, cheiro! É o melhor de mim.