Olhando
Lembranças!
Cá estou eu! Olhando para este lindo Sol que aos poucos se vai. E aos poucos, sem querer perdi-me nas lembranças do nosso amor. Lágrimas, dos meus Olhos caia e beijavam o calor da terra ao lembrar dos nossos sonhos, planos, aventuras, viagens e toda uma vida de Romeu e Julieta que juntos sonhamos. Destas e outras lembranças surgiu a saudade que agora aperta o meu coração e sufoca minha alma
Olhando as fotos, sem ter o que fazer, me deu uma saudade imensa de você, Ângela...uma vontade de abraçar, beijar, afagar...porque essa pouco mais que menininha, está longe de mim. Mas juro, senti uma ternura, encantada que fiquei com seu olhar fagueiro, com esse sorriso de menina, encarando o que viria com o misto de medo e coragem tão próprio dos novatos. Verdade, senti saudade porque a vendo senti-a minha e não eu própria.
LAPSOS DE MEMÓRIAS
Olhando um nada tão distante
Procuro por um só ponto
Que me traga de volta
As lembranças de mim.
Um vazio tão cheio
Circunda meu ser
Perdido num nada
Vagando sem esteios
Feito alma penada
Em meio à pessoas
Tão ansiosas como eu
E desconhecidas.
Já fui alguém
Que amou e foi amado
E que agora apagou da memória
Toda a sua história.
A infância perdida
Embora vivida
Guardada em algum lugar
Que não na memória
Ativa em mim.
A mocidade com amigos
Quem sabe, com amantes
Ou mesmo, amores
Também escondida
Num canto qualquer
Da falha memória.
O espelho me diz
Que meu tempo se acaba
Na curva descendente
Do semblante envelhecido
E das mãos enrugadas
Pela maturação presente
E a memória ausente.
Lapsos incandescentes
Feito estrelas cadentes
Passam e deixam rastros
Dizendo ser aquelas pessoas
Quem dizem que são
Na minha vida vazia
E sem raiz nenhuma.
Demência ou loucura
Sumiu meu legado
Ainda em vida...
(Nane-28/04/2015)
Estava ali em silencio,
Ali olhando o tempo passar,
As coisas da vida mudar,
Pessoas a me deixa!
Quantas coisas tenho pra te contar!
De certa forma tenho muito a te explicar.
Não sei se vai acreditar...
Mas a esta altura de que me custa tentar ?
Reflita e obtenha a todas as respostas que quiser simplesmente olhando e apreciando todo conjuto que vida rege mediante a Deus criador
Caminho Feliz
Estava eu andando sem destino,feito uma borboleta.
Olhando as flores que bailavam no pé,como dança
uma mulher, com sua perfeita silhueta.
Como Deus fez duas coisas lindas,a flor e a borboleta.
Duas parceiras perfeitas!
Olhando para o céu vivo pensando,
Sozinho,vivendo e lembrando...
Tudo que passamos,
Dias viram semanas,semanas viram meses,
Meses viram anos.
Olhando pelo retrovisor vejo um passado acenando para mim.
Vejo nada além de fantasmas, de faces borradas e enevoadas; pois já não são o que foram.
Vejo amigos de escola que nunca foram meus.
Miro os amores impossíveis que tive, daqueles que nunca se estabeleceram.
Fito os fantasmas dos quais peguei carona, um a um...
Ficaram perdidos no passado, esquecidos em uma curva ou jogados ao limbo em uma parada qualquer.
E com o passar do tempo, resolvi que amar era bobagem. Bobagem tamanha que; Oh, Deus! Quantas infindáveis vezes me apaixonei.
As metas que tinha ficaram num canto esquecido, oculto, ou quem sabe se foram com um sopro, ou num suspiro, tal como um fantasma que sempre fui.
Um fantasma sem rosto, sem forma e sem raízes.
As metas que tinha se foram com o vento, provavelmente por estarem pessimamente presas num varal qualquer, estendidas num quintal que nem ao menos lembro-me qual era... Talvez porque, no fundo, rábulas não tenham memória. Rábulas não tem passado.
O que sobra-me, afinal? O que fica?
Pois olho no passado e, fixando-me nele, não vejo nada dele refletido no que sou. Nada além de um borrão.
Porque meu passado, minhas metas, meu anseios... Se foram... Todos levados por um vendaval.
Brisa
Olhando pro ceu,
E a lua encoberta pelas nuvens,
O vento batendo nas arvores,
Uma brisa suave declinando sobre meu rosto,
E uma certeza de que a tranquilidade existe e esta proxima,
coração alegre em saber que vc esta aqui
Longe em distancia, mas viva em meu coração!
Pois é falando sozinho...
Olhando pros cantos...
Se encarando no espelho...
Que descobrimos a sanidade na loucura.
Redigindo Neurônios
Eu aqui olhando suas fotos meu olho chega brilha, amiga linda é com VC que eu quero um dia me casar.
E hoje o nosso filho, Gabriel, completa 7 anos. Não sou de ficar olhando para trás, mas hj me peguei olhando algumas fotos de quando eu era casado contigo e me veio à mente o “Mito da Caverna”, de Platão.
Em toda a minha vida adulta, vivi acorrentado no interior da minha própria caverna (na cultura policial militar com os benefícios e malefícios que o ethos guerreiro me proporcionou), vivia um cotidiano louco, que era um misto de coisas extremas, como homicídios (provenientes de auto de resistência), orgias (4x4, Mistura Certa) e bebedeiras (Mariuzinn, Lapa 40º, Furacão 2000 na Quadra do Salgueiro, etc), típicas dos tenentes do 1º BPM à época.
Em meados de 2007, eu conheci você, a paixão que senti, forçou-me a sair da minha caverna, foi forte o bastante para quebrar as minhas correntes e querer descobrir o que, da minha caverna, eu só vislumbrava as sombras (família, cumplicidade, amor...), através de poesias, livros, filmes e até observando a vida de outras pessoas.
No início de 2008, nos casamos, finalmente saí da minha caverna, enxerguei, com os meus próprios olhos, o mundo que eu só vislumbrava as sombras. Ao sair da minha caverna, a luz do sol (o seu amor) ofuscou a minha visão de imediato (pra quem vive na guerra, o amor confunde), porém fui me habituando com a minha nova realidade e pude enxergar (vivenciar) as maravilhas da vida fora da caverna.
Naquele mesmo ano, fui alvejado por um projétil no meu joelho esquerdo, no Morro do Querosene (Complexo do São Carlos), você morreu de preocupação. Para te agradar, resolvi abandonar o ethos guerreiro e fiz a inscrição para o curso do, à época, Grupamento Especial de Salvamento e Resgate – GESAR (iria salvar vidas ao invés de tirá-las... kkkkk). Fui o primeiro colocado no processo seletivo, parecia tudo certo, mas comandando uma Operação no Morro da Mineira (Complexo do São Carlos), matei um vagabundo (teve gosto de vingança, já que era da mesma facção criminosa dos que me balearam) e o meu coração voltou a endurecer, eu me enchi de orgulho e vaidade, consequentemente, voltei a visitar a caverna da qual já tinha me libertado (sei que magoei você).
Na segunda metade de 2008, você engravidou, dessa vez, a luz fora da caverna foi tão forte (nunca senti tanto amor, eu conversava com a barriga) que me cegou. Logo eu, que sempre me senti tão forte e corajoso, tive medo e, sem explicação, deixei vocês. Corri de volta para a minha caverna e de própria vontade, eu me acorrentei... Covarde!
Não me sentia digno e nem capaz de ser pai. Não atentei para Nietzsche, que já dizia: “Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você”. E não só olhei para o abismo, como mergulhei de cabeça nele. Usava o fato de não ser dado à corrupção, para justificar as minhas crueldades.
Especialmente hoje, passei a imaginar como teríamos sido os três juntos. Etienne, o fato é que você me trouxe paz, em uma vida de guerras. O seu amor sempre foi a minha fraqueza, paz é para os fracos, no entanto, espero que esse sentimento seja somente hoje e que, amanhã, eu volte a ser o mesmo FDP de coração gelado de sempre!
Sem noção de onde eu esteja
Olhando diferente
Parece ser 3 meses
Vejo que você me leva até às nuvens
Divagar e sem pensar
Assim com você em meus braços
Percebo o tanto que a felicidade alcança meu coração
E assim posso lhe dizer
Eu te amoooooo Muito
Foco é continuar olhando para o alvo, ainda que seja necessário se esquivar de ataques e obstáculos.