Olhando
Olhando pelas janelas de um mundo vazio,percebo que nenhuma das nossas fantasias de amor se tornariam realidade,pq finalmente entendi que a sua realidade,não se completaria a minha,então da forma mais obscura me escondo dos seus olhos,para que eu não sofra mais...
A felicidade pode está mais perto do que você imagina, talvez você só esteja olhando para a direção errada
O homem procura pepitas olhando para o chão e, orgulhoso, depois de encontrá-las, passa a andar de cara para cima e, a partir de então, nunca mais voltará a encontrar riquezas.
Pois a vida é isso: Uma caminhada olhando um futuro, regada a doces e nostálgicas lembranças de um passado
Olhando-me no espelho, surpreendi-me com o que pulsa em carne viva, lindamente entre glóbulos rubros, explodindo em momentos tão meus... Fecho as portas para que as damas não se sintam constrangidas... Certa feita, joguei os copos nas paredes para ouvir o titilar dos cacos ao chão, piso-os, amaldiçoando em mim, a passionalidade...
Eu estava olhando para a LUA com toda a sua beleza e LUZ, e percebi que ela tem aparência de quem perdeu alguma coisa. Ousei a questionar, e perguntei:
- Porque andas com a aparência de quem perdeu alguma coisa?
Surpreendentemente ela respondeu:
Por que já fui como a terra.
Foi como a terra?
Sim. Já me habitaram a muito tempo atrás. Viviam me adornando com suas descobertas, e os seus paços em meu corpo era o contato mais vivo em entre eles e Eu.
Até que o tempo os levou.
Sozinho a minha luz deixava de brilhar como antes.
Mas no dia da transformação, aterra começou a brilhar e o CRIADOR me dava ordem para BRILHAR. “BRILHE para os habitantes da TERRA”
E assim a minha luz voltou a brilhar.
Mas, logo a angustia cobrirá a TERRA e a solidão já será sua companhia
O que você vê?! Você consegue ver algo?! Olhando para dentro, isto parece tão incrível?! Você faz isto parecer a melhor coisa do mundo… O seu sorriso é tão sincero assim?! É sincero?! Conte-me se você acha mesmo. Conte-me como é enfrentar todos eles?! Você consegue?! Você é forte?! Forte o suficiente para nunca cair?! Bateu uma curiosidade… Queria saber o quão você consegue achar isto tão brilhante quando é tão sem cor, ou só eu que estou vendo tudo cinza?! Talvez o problema esteja comigo. O problema está comigo?! Ou com todos nós?!
“Ana” significa cheia de graça. E agora, olhando diretamente para ela de longe, não me parecia a mais nova das moças, mas certamente era uma das mais delicadas e graciosas. Uma princesa, diria Eduardo. O gentil homem que há anos atrás foi roubado o coração. E que aguardava a minha visita, com o mesmo partido, do lado de fora. Uns passos a mais e dava para olhar mais detalhadamente. A moça estava sem cor, coberta de tubos de variados tamanhos e com pequenos ferimentos no lábio inferior, o que de fato fez o meu coração apertar. Com as pernas bambas, custei-me para me aproximar, mas sem pensar duas vezes dei mais alguns passos tortos em direção a ela. Ao chegar à beira da cama, alisei-lhe o rosto e enfermeiras me fuzilaram com olhares furiosos. “As pessoas não entendem que aqui não se pode tocar nos pacientes…” escutei a de cabelo mais escuro dizer. Ao mesmo tempo em que olhei para trás, a mesma de cabelos escuros balançava a cabeça negativamente. Ignorei. Minha atenção era da moça, aquela doce moça deitada a minha frente. Não podiam me impedir de tocar-la, e então continuei a alisar-lhe o rosto e em seguida os cabelos, que frágeis se soltaram em pequenos tufos sobre a minha mão. Ela estava ali sozinha, tão debilitada, e precisando dos meus cuidados. Sussurrei, mas percebi que ela não podia me ouvir. Os remédios a deixavam fraca e ela não tinha forças para me olhar. Por um momento fechei meus olhos e pedi para que de alguma forma ela sentisse minha presença. Esperei. E esperei, e sem sucesso não houve nenhum movimento, nem mesmo um pequeno sinal que me fizesse acreditar. Por mais que a tocasse era inútil imaginar que poderia estar me sentindo. Às lágrimas escorriam pelo meu rosto e como tive vontade de pega-la no colo. Ninar, cantar… E cantei. Cantei no intuito de que pelo menos pudesse me ouvir. A música eu não poderei lhe confessar o nome, pois esse passou a ser o meu segredo e da doce moça deitada sobre minha proteção. Continuei a cantar por alguns breves e eternos segundos. Até minha voz falhar e meus soluços tomarem o seu lugar. Pus minha cabeça sobre a moça, e ali eu fiz meu pranto. E chorei, chorei, chorei.
Tentei me recuperar. Mas as lágrimas eu não podia conter. Percebi então que já não possuía controle algum sobre elas, nem sobre o meu coração, nem sobre a moça. Pudera minhas lágrimas fazer milagres, caírem sob sua face e a despertasse como nos contos de fadas. “Lágrimas de um amor verdadeiro” pensei. Mas a vida não era justa, sabíamos bem, e por mais que Ana em meu coração se igualasse a mais bela das princesas, também não era um conto de fadas. Olhei para o relógio e meus preciosos minutos tinham se passado, talvez os primeiros de muitos ainda, talvez os últimos, talvez lembrados para sempre, talvez esquecidos quando pela manhã ela voltasse para casa. Quem poderia saber ou me provar o contrário? Não havia explicação, apenas esperança. Sim, esperança era a minha palavra, e eu tinha a total esperança na minha doce moça. Preciso confessar lhe que jamais conheci alguém tão única como ela. Tão forte, tão minha. E naquele momento — naquele precioso momento —sem me sentir, sem talvez nem me ouvir lhe disse: “Eu sempre te amei e sempre irei amar” e com um beijo na testa me despedi da minha graciosa Ana.
Após nove dias naquele mesmo estado a moça partiu, levando consigo todo o meu coração. Ela se foi deixando uma dor profunda em cada um em que plantou o seu amor. Amor… Como era amada a minha moça, era a mais encantadora que o mundo já teve o prazer de conhecer. E apesar da saudade que deixou com a sua partida, deixou também o que de mais valioso trazia em seu coração: Sua graça e doçura.
(...)
— E esta foi à última vez que eu vi a moça — minha doce, doce vovó — ainda com vida.
Olhando para algumas pessoas você não imagina que são capazes de fazer algumas coisas, até as ver fazendo!
Eu fico olhando cada detalhe, sei lá, me bate uma saudades daquele tempo em que a "timidez" era o assunto da minha conversa.
Farei de tudo para que não percebas meu amor,
ali no cantinho,
te olhando, te querendo, me escondendo, te amando
Ando divagando por aí, meio que sem ter o que fazer, olhando as pessoas e o tempo passarem sem deixar rastros; numa incerteza, mas tendo em mente o que quero. A vida não tem sido fácil e nem difícil. Tem sido assim, indecifrável.
Se olhar do alto de uma colina ou de um farol apenas olhando até ali poderás ver o mundo, aos olhos de quem sonha o horizonte é o limite, vista de uma janela uma vida que transpassa a imaginação e quando chegar ao além, lá estará seu mundo, um mundo seu.
Uma visão pode ser tudo que se possa ver, mas depende de como se encontra no momento, olhando como estou agora, poderia até mesmo ver um caos frustrante das abelhas em um lindo e florido jardim ou vise e versa.
Eu estive olhando o céu há dias e não precisei conter uma só palavra porque, pasme, eu não tinha palavras!
E eu também já não sei como conduzir os pensamentos que me assombram quando você não está, ou até mesmo deixar o caos adormecer.
Eles estão tomando conta dos meus sonhos, eu já te disse?
É que esse espaço oco vive voando em meus pensamentos feito pássaro que cansa do impulso do vento, e eu bem que tentei preenchê-lo com algum marcador permanente… Mas eu sei que você sabe, ou melhor, sabemos, que eu não nasci pra nada permanente. Então eu achei que pudesse te perguntar o que fazer - e que você fosse capaz de me dizer, assim, com simplicidade e sutileza - pro vazio sumir.
Eu devia dizer que sua resposta é de extrema importância porque, acredite, o vazio pode mesmo ser desconfortável. (E eu já não o agüento mais)
O vazio não é aquele de cara que dorme com você e não te liga no dia seguinte. O vazio te liga, te manda mensagem. O vazio é aquele tipinho que não te deixa esquecer que ele tá lá, engolindo tudo o que vê pela frente pra tampar o buraco mas… Exatamente como temíamos, o buraco não tem fim.
Pode ser que eu preferisse, pensando com os meus botões, estar no fundo do poço.
Veja bem, o fundo do poço é o limite, certo? Eu to correndo desesperadamente atrás de algum limite e me pergunto, no fim das contas, cadê aquela história de “do chão não passa”? Cadê a luz do túnel que não tem fim?
O problema aqui, meu amigo, é essa escuridão que brilha, fazendo a diva, dentro de mim…
E andar por ai com você e se quer nem imaginar o que ninguém imagina olhando pra mim, que estou amando você, isso acaba sendo engraçado iria contra algumas pessoas sábias que andam por ai e diz que sabe isso e diz que sabe daquilo e sequer é capaz de entender porque estamos próximos naquele instante em que o tal sábio se cruza com o tal mistério. Sem sequer tirar a poeira do móvel para descobrir sua cor, sem sequer ousar a dizer: E se fosse comigo?
Os falsos sábios seguem enxergando o que querem enxergar baseado em indiferenças, quando tudo o que eu queria era a diferença sem indiferenças.
Quantas vezes você se pegou olhando pra ele ou só pras fotos dele? Quantas vezes sorriu ao fazer isso? Quantos diálogos você já inventou e quantas vezes sonhou? Quantas noites passou pedindo pra que no dia seguinte as coisas fossem melhores… Ou só pra que dessem certo? Diga-me garota, são incontáveis esses números, não são? E você já parou pra pensar: será que alguém faz isso com você? Provavelmente sim, mas você está ocupada demais dando valor pra quem não te dá.
Quando os olhos envoltos no mar imenso seguem olhando o horizonte
e quase sem querer se deparam com a sua sombra beirando o limite do horizonte
é contentamento
é esperança
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