Ola Pessoa Linda
Ela amava mais!
Ela sempre foi mais romântica do que ele. Sempre se importou mais, elogiou mais, cuidou mais... talvez ela tenha amado mais. Ela não media esforços para demonstrar o que sentia, queria sempre estar perto, sempre presente... O amor que ela sentia era enorme! Mas não dava para manter sozinha o relacionamento. Mas ela fez a parte dela. Ele é que não soube corresponder. Infelizmente assim é o amor; se um só cuidar sozinho de nada adianta. Cedo ou tarde vai morrer.
Não fujas
Tão tarde te vais, que agora já me perdi nos Momentos mais lindos, quase esquecei me da hora
Tu lembras quando nos conhecemos ?
Era tarde e já passava das onze mas onde tu mora era nascer do sol...
E antes que te vás deixe me lembrar do beijo que trocamos tão rapidamente, aquele dia estava um trânsito infernal, e quase perdi nosso encontro...
Foi tão especial e logo tu fostes e me deixaste no embarque aguardando os sonhos os planos os beijos os abraços, estarei aqui te esperando não fujas . Linda Vênus
E no mar que me encontro dificilmente acharei pérolas não a tesouro maior que achar a paz interior onde as ondas batem serenas só sentirei a brisa no meu rosto. Linda Vênus
Luz e Sombra...
Enxergo-me claro e escuro, luz e sombra
No turbilhão de emoções que desabrocha
O crepúsculo da vida me toma e arrasta
Na plenitude que me envolve e me devassa.
Sou obra em construção, careço de tinta
Sou tela abstrata, espelho tantos mundos
Sou pássaro curioso, emoção faminta
Sou menina girando no carrossel da vida.
Me descubro em múltiplas facetas
Questiono meus ídolos e minha rua estreita
Na pura desordem encontro a rota perfeita
Na dualidade do ser, minh´alma se aleita.
Não há que entender, tudo é mistério
A vida me presenteia, afaga meu ego
Ando em chão de estrelas, ao éden me entrego
Sou toda energia, meu vôo é incerto!
A flor nossa de cada dia!
Parece piegas falar que pode se encontrar uma flor para cada dia, mas fácil, muito fácil, encontrar uma flor para todos eles... Eu procuro flores em todos os dias da minha vida. E foi assim que construí um jardim num solo quase infértil, onde poderia haver somente espinheiros... Algumas pessoas nascem em terra erguida e arada pelas mãos caprichosas do destino. Essas já receberam o seu próprio jardim, construído, plantado e regado pela vida... Mas sou persistente e descobri que se a vida não fertilizou a parte que me foi dada, revolvi eu mesma arar a terra seca e dela fiz brotar a minha flor de cada dia... E assim sigo procurando e graças a Deus, encontrando flores para darem sentido e colorido a eles. Há aqueles dias em que encontro uma flor entre os rochedos... Aquela que nasceu por acaso, solitária e quase sempre despercebida por estar em lugares ermos e que para encontrá-la temos que escalar montanhas... Eu sei que essa é flor do alento... Que me diz que embora às vezes me sinta desolada, ainda trago em mim a beleza que olhos sensíveis encontrarão...Colho a flor da gratidão,- essa muito rara de se encontrar , pois está plantada em lugares quase nunca percorridos-...no coração das pessoas que sofrem mais que eu e nem por isso se desesperam ou renegam a existência...Encontrar a flor nossa de cada dia é mais ou menos assim como jogar o jogo do contente...Quando pequenas coisas me deixam feliz, por mais simples que sejam para outras pessoas, eu sei que encontrei a bela flor da alegria... Essa eu colho aos ramalhetes e oferto aos que passam pelo caminho... Ela é como flor do campo... Nasce em todos os lugares, basta que se tenha sensibilidade para enxergá-la... Está em pequenos gestos que fazemos ou recebemos... Há a flor da simplicidade quando recebo uma boa noticia, quando vejo cores onde a vida insiste em me mostrar preto e branco...Flor de sentimento quando reencontro um amigo querido que há muito não via...quando alegro-me com a alegria dos outros... Há uma flor para os meus dias de melancolia quando vejo que a introspecção é um tempo que precisamos para vasculharmos o nosso interior e, por conseguinte voltarmos melhor... Há uma flor para os dias em que penso que vou me atolar no pântano da vida e penso que de lá é que brotam maravilhosas flores de lótus... Encontro a linda flor da esperança quando vejo pessoas que há muito a perderam, e vagam pelo mundo se revolvendo em pesadelos, desejando que houvessem morrido antes de nascer... Há flores de otimismo para enfeitar os dias em que amanheço de olhos voltados para o futuro, sonhando, e tentando tornar meus sonhos realidade... Há pequeninas flores quase imperceptíveis que nascem à beira do caminho sem que ninguém as semeie... São as flores da “felicidade sem motivo”... Dia em que descubro que devo ser grata por tudo e achar graça em todos...Que ela está nas coisas que menos valorizamos, mas que seguem ao longo da nossa estrada, tentando se fazerem vistas...Procure a sua flor de cada dia... E regue-a para que continue a perfumar e enfeitar cada um deles, por mais descoloridos e tristes que pareçam...
Não receio a chuva e o trovão.
Nem tenho medo de gato preto.
Só existe um temor no meu coração: pessoas cinzentas que estejam por perto!
Quando Deus fez as flores, uma espécie tinha alma de bailarina. Então Deus lhe deu liberdade e o nome de Borboleta.
Para uma pessoa linda
Se Deus tivesse um porta retrato, o seu retrato estará nele.
Se Deus tivesse uma carteira levaria a sua foto nela.
Ele te manda flores em toda primavera.
Ele te manda o nascer do sol a cada manhã.
A qualquer momento que você quiser conversar
Ele pode morar em qualquer lugar do universo, escolheu o seu coração. Encare isso, meu amigo ele é louco por você!!!!
Deus não prometeu dias sem dor, risos sem sofrimentos, sem chuva, mais ele prometeu força para o dia.
Conforto para as lágrimas e luz para o caminho. Que Deus te abençoe!
Lute
Olá, minha linda amiga,
Você é muito especial,
Acredite em você e na vida,
Empregue todo o teu potencial.
Vamos caminhar a grande estrada,
Percorrer toda a sua extensão,
Dias quentes e frias madrugadas,
Noites inteiras de solidão.
A estrada pode ser deserta,
Mas o coração está fechado,
Existirá uma porta sempre aberta,
Depois de ter muito caminhado.
Lute e avante,
Caminhe com toda a coragem,
Se por acaso caíres, se levante,
Vamos completar essa longa viagem.
Viagem nesse difícil caminho,
Com tempestades frias e perigosas,
Cravos, pedras e espinhos,
Grandes feras e cobras venenosas.
Vales e montanhas,
Desfiladeiros e precipícios,
Dificuldades tamanhas,
Desanimar, seria um grande desperdício.
A grande estrada da vida,
És sinuosa e perigosa,
Pode nos causar grandes feridas,
Ou nos reservar surpresas maravilhosas.
Alegre-se e prossiga,
Pois o grande prêmio está no final,
Vamos agora, lute e insista,
Não podemos perder esse astral.
O astral do bem,
Que permeia os puros pensamentos,
Libertando um velho refém,
Refém das masmorras dos sofrimentos.
Olá, anjo amigo.
Desejo uma linda semana.
Através desta mensagem, quero agradecer sua amizade, seu carinho e sua sinceridade. Ela é uma linda flor, sempre a exalar uma suave fragrância, perfumando meus dias.
Adoro seus recadinhos, e te quero muito bem. Para mim, todos os dias são especiais, pois você vive e faz parte da minha vida.
Ter a sua amizade é um presente de Deus, sem promessas escravizando a alma, sem palavras que necessitem tradução perfeita, sem temores que possam colocar em dúvida tamanho amor. Somente um encontro acariciado pela delicadeza da ternura. Eu e você, nada mais. Beijos.
Olá, doce Encanto, boa tarde!...
Esta é uma singela ode que faço a você, pessoa, para mim, simples, amiga, sincera, doce e especial...
Aliás, é por pessoas como você, que muitas vezes os dias mais tristes e tenebrosos se tornam iluminados e inesquecíveis...
É em razão de pessoas iguais a você, que a vida, ainda que sofrida e triste, se faz desejada, querida e intensamente vivida...
É, por fim, em face de pessoas iguaizinhas a você, que o aroma enebria, o olhar encanta e o sorriso conquista, tornando os nossos dias mais cheios de amor, felicidades e (incontáveis) alegrias...
Que bom que você existe neste mundo e eu, venturosamente, posso, com todas as letras e cores do arco-iris, chamá-la de Amiga!...
Ah, sim, será que reparou que todo esse este teatro, todo este rodeio e toda esta encenação é apenas para, no final das contas, dizer que te amo (KKK)?...
BJS no seu coração!...
XRS
O ANDAIME
O tempo que eu hei sonhado
Quantos anos foi de vida!
Ah, quanto do meu passado
Foi só a vida mentida
De um futuro imaginado!
Aqui à beira do rio
Sossego sem ter razão.
Este seu correr vazio
Figura, anônimo e frio,
A vida vivida em vão.
A 'sp'rança que pouco alcança!
Que desejo vale o ensejo?
E uma bola de criança
Sobre mais que minha 's'prança,
Rola mais que o meu desejo.
Ondas do rio, tão leves
Que não sois ondas sequer,
Horas, dias, anos, breves
Passam - verduras ou neves
Que o mesmo sol faz morrer.
Gastei tudo que não tinha.
Sou mais velho do que sou.
A ilusão, que me mantinha,
Só no palco era rainha:
Despiu-se, e o reino acabou.
Leve som das águas lentas,
Gulosas da margem ida,
Que lembranças sonolentas
De esperanças nevoentas!
Que sonhos o sonho e a vida!
Que fiz de mim? Encontrei-me
Quando estava já perdido.
Impaciente deixei-me
Como a um louco que teime
No que lhe foi desmentido.
Som morto das águas mansas
Que correm por ter que ser,
Leva não só lembranças -
Mortas, porque hão de morrer.
Sou já o morto futuro.
Só um sonho me liga a mim -
O sonho atrasado e obscuro
Do que eu devera ser - muro
Do meu deserto jardim.
Ondas passadas, levai-me
Para o alvido do mar!
Ao que não serei legai-me,
Que cerquei com um andaime
A casa por fabricar.
Fernando Pessoa
É um campo verde e vasto
É um campo verde e vasto,
Sozinho sem saber,
De vagos gados pasto,
Sem águas a correr.
Só campo, só sossego,
Só solidão calada.
Olho-o, e nada nego
E não afirmo nada.
Aqui em mim me exalço
No meu fiel torpor.
O bem é pouco e falso,
O mal é erro e dor.
Agir é não ter casa,
Pensar é nada Ter.
Aqui nem luzes (?) ou asa
Nem razão para a haver.
E um vago sono desce
Só por não ter razão,
E o mundo alheio esquece
À vista e ao coração.
Torpor que alastra e excede
O campo e o gado e os ver.
A alma nada pede
E o corpo nada quer.
Feliz sabor de nada,
Inconsciência do mundo,
Aqui sem porto ou estrada,
Nem horizonte no fundo.
Que suave é o ar!
Como parece
Que tudo é bom na vida que há!
Assim meu coração pudesse
Sentir essa certeza já.
Mas não; ou seja a selva escura
Ou seja um Dante mais diverso,
A alma é literatura
E tudo acaba em nada e verso.
Tão abstrata é a idéia do teu ser...
Dobre - Peguei no meu coração...
Quem te disse ao ouvido esse segredo...
Abdicação: Toma-me, ó noite eterna...
Dorme enquanto eu velo... deixa-me sonhar...
Põe as mãos nos ombros... beija-me na fronte...
Ao longe, ao luar, no rio uma vela...
Sonho. Não sei quem sou neste momento...
Contemplo o lago mudo que uma brisa estremece...
Gato que brincas na rua como se fose na cama...
Não: não digas nada!
Vaga, no azul amplo solta, vai uma nuvem errando...
O Andaime: O tempo que eu hei sonhado...
Sorriso audível das folhas...
Autopsicografia: O poeta é um fingidor...
O que me dói não é o que há no coração...
Entre o sono e o sonho...
Tudo o que faço ou medito fica sempre na metade.
Tenho tanto sentimento que...
Viajar! Perder países!
Grandes mistérios habitam o limiar do meu ser...
Fresta: Em meus momentos escuros...
Eros e Psique: Conta a lenda que dormia uma princesa...
Teus olhos entristecem. Nem ouves o que digo...
Liberdade: Ai que prazer não cumprir um dever...
Hora Absurda - O teu silêncio é uma nau...
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
(...)
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
"E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas..."