Oi tudo bem
Tão cedo passa tudo quanto passa.
Nota: Trecho de poema de Fernando Pessoa
Manda-me tudo pelo vento: envolto em nuvens, selado com estrelas tingido de arco-íris, molhado de infinito, lacrado de oriente, se encontrares.
Preciso de um dia a seu lado para que tudo se resolva enfim. Eu sei que eu posso ser o seu agrado, é só você cuidar de mim...
Tudo o que é belo é uma alegria para sempre
O seu encontro cresce; e não cairá no nada.
Mas guardará continuamente para nós
Um sossegado abrigo, e um sonho todo cheio
De doces sonhos de saúde e calmo alento.
Te olho nos olhos e você reclama...
Que te olho muito profundamente.
Desculpa,
Tudo que vivi foi muito
profundamente...
Tudo se passou como num teatro, eu e Gustavo os atores principais e, na platéia, os amigos. Disseram que eu estava bonita, mas não existe noiva feia. Casei com Gustavo. Não casei com um namorado. Ele já era meu marido.
A gente casou no primeiro dia em que nos vimos, pulamos a parte do reconhecimento, foi desde início um salto sem rede. Estávamos predestinados, sabíamos disso antes mesmo de tocarmos um no outro. Mesmo quando houve brigas e implicâncias, elas faziam parte do querer-se. Não forjamos isso, aconteceu, e não se deve esnobar um presente do destino. Casamos porque já estávamos casados e não tinha cabimento fingir-se de solteiros.
Gustavo e eu trocamos alianças. Gustavo e eu dançamos a valsa. Gustavo e eu cortamos o bolo. Gustavo e eu fizemos tudo o que todos os noivos fazem, cumprimos o ritual até o fim. Quando chegamos ao hotel ele fechou a porta do quarto, a gente soube que o nosso casamento não seria igual aos outros. Ele não disse enfim sós. Disse enfim juntos.
Eu confessei à Lua
Tudo aquilo que eu sentia
E ela leu em meu olhar
O que falar eu não conseguia
Pois o amor nos torna transparentes
Claros feito a luz do dia
Ficou sabendo, pois, a Lua
Que eu te amava e para sempre eu te amaria
Deus... vamos combinar o seguinte:
Vou aguentar firme por aqui,
mas um dia vou rir de tudo isso né?
(e com o meu sorriso largo de sempre)
A Via Láctea
Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Mas não me diga isso
Hoje a tristeza não é passageira
Hoje fiquei com febre a tarde inteira
E quando chegar a noite
Cada estrela parecerá uma lágrima
Queria ser como os outros
E rir das desgraças da vida
Ou fingir estar sempre bem
Ver a leveza das coisas com humor
Mas não me diga isso
É só hoje e isso passa
Só me deixe aqui quieto
Isso passa
Amanhã é um outro dia
Não é?
Eu nem sei porque me sinto assim
Vem de repente um anjo triste perto de mim
E essa febre que não passa
E meu sorriso sem graça
Não me dê atenção
Mas obrigado por pensar em mim
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Eu me sinto tão sozinho
Quando tudo está perdido
Não quero mais ser quem eu sou
Mas não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado por pensar em mim
Não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado por pensar em mim
Podiam desnudar, nos mínimos detalhes, tudo quanto houvesse feito, dito ou pensado; mas o imo do coração, cujo funcionamento é um mistério para o próprio indivíduo, continuava inexpugnável.
A vida seria imposível se tudo se recordasse. O segredo está em saber escolher o que se deve esquecer.
Eu penso muito sobre tudo, não posso evitar, vou de uma ideia para outra. E todos esses planos viram um sonho, que vejo crescer, progredir, vejo pessoas felizes através deles. Principalmente crianças.
Tudo isso me perturbava porque eu pensara até então que, de certa forma, toda minha evolução conduzira lentamente a uma espécie de não-precisar-de-ninguém.
Pudesse abrir a cabeça, tirar tudo para fora, arrumar direitinho como quem arruma uma gaveta. Tomar um banho de chuveiro por dentro.
O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas amar tudo que você tem!
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado, sempre!
Nota: Trecho de uma adaptação do texto "O Paradoxo do Nosso Tempo" de Bob Moorehead. Atribuído muitas vezes, de forma errônea, a George Carlin, que em 2001 desmentiu ser o seu autor.
...MaisJá fui ferida
Já fui magoada
Já fui iludida
E já fui enganada porque deixei que tudo isso acontecesse comigo...
Hoje sei que enquanto não sabemos nos amar
com verdadeira intensidade
nós não sabemos o que queremos,
Por isso estou sozinha há um bom tempo
E assim permanecerei
Porque o amor pelo outro está em mim
E só será direcionado à alguém inteiro
e na condição de ‘amável’, como eu...
E enquanto ele não vem,
sorrio para a vida.