Oi tudo bem
Tudo dói, e eu já nem sei mais para onde ir nem o que fazer, se ao menos você me amasse um pouco, não estaria aqui e agora, neste bar, sozinho. Longe de você e de mim.
Quando você sorri, eu perco a noção de tudo e qualquer coisa. Fico naquela de não saber se junto meu sorriso ao teu ou se repouso meus olhos nos teus e fico, por segundos, te contemplando. Quando você sorri, o mundo inteiro deixa de existir e, a minha vida, ganha mais vida. Se torna tua, como eu sou.
Tudo o que nos fez feliz ou infeliz serve para montar o quebra-cabeça da nossa vida, um quebra-cabeça de cem mil peças.
E naquele momento eu pensei que poderíamos ser infinitos se fôssemos música. E isso explica tudo, mas ninguém entende. Você entende. Mas cadê você?
Tudo que sei é que você quis partir, eu quis partir você, tirar você de mim.
Demorei pra esquecer, demorei pra encontrar um lugar onde você não me machucasse mais.
Tudo tomou seu lugar depois que a banda passou. E cada qual no seu canto, em cada canto uma dor, depois da banda passar...
X. Sequência:
“Suas duas almas se transformavam? E tudo à sazão do ser. No mundo nem há parvoices: o mel do maravilhoso, vindo a tais horas de estórias, o anel dos maravilhados. Amavam-se”
Conto narrado em terceira pessoa e tematiza a predestinação, o destino e o acaso.
Uma vaca de propriedade de seu Rigério foge da fazenda da Pedra e atravessa o sertão. A vaca não fugiu por acaso; fugiu por amor às suas raízes, sua “querência”, a fazenda do Pãodolhão.
Ela conhecia “o seu caminho” e estava determinada a chegar ao seu destino.
O filho de Seo Rigério prontifica-se a encontrar a vaca e trazê-la de volta.
A vaca faz o “um caminho de volta”, enquanto o vaqueiro que a persegue caminha “de oeste para leste”, chegando a perder o rastro três vezes, pois ela entrara no riacho para despistar o moço.
Por onde a vaca passava, as pessoas tentavam detê-la, mas ela escapava sempre.
À noite, o moço segue a sua busca orientando-se pelo brilho das estrelas e refletindo “aonde o animal o levava”.
A vaca chegou à fazenda Pãodolhão, atravessou a porteira-mestra dos currais, estava de volta à sua origem, cumprira o seu destino. O rapaz chega e apressa-se a subir a escada da casa-fazenda do Major Quitério e desculpar-se pelo inconveniente.
Lá, o rapaz é bem recebido. Major Quitério tinha quatro filhas. O moço apaixona-se pela segunda das filhas do Major Quitério, a mais alta, alva e mais amável. Deu-lhe de presente a vaca, já que ela era a condutora de sua travessia e de seu destino e entrega a moça “o anel dos maravilhados”.
Para Alfredo Bosi, “a trajetória das personagens exercita a noção de que o direito do livre arbítrio, possível para a vaca, é imprescindível para o homem, pois quem elegeu a busca não pode recusar a travessia.”
Você, que já foi tudo e mais um pouco, é agora um quase. Um quase que não me deixa ser inteira em nada, plena em nada, tranqüila em nada, feliz em nada.
Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia.
Pois é, não deu
Deixa assim como está sereno
Pois é de Deus
Tudo aquilo que não se pode ver
E ao amanhã a gente não diz
E ao coração que teima em bater
Avisa que é de se entregar o viver
Pois é, até
Onde o destino não previu
Sem mais atrás vou até onde eu conseguir
Deixa o amanhã e a gente sorri
Que o coração já quer descansar
Clareia minha vida, amor no olhar
Há uma terra que se parece contigo, onde tudo é belo, rico, tranquilo e honesto, onde a fantasia ergueu e decorou uma China ocidental, onde a vida é doce de respirar, onde a felicidade se une ao silêncio. É lá que devemos ir viver, é lá que devemos ir morrer! - L'horloge
Ficou um vazio que ninguém (pre)enche. e penso e repenso e trepenso em você aí. (…) Está tudo bem assim. Só que me rouba o sentido - entende? - ou a ilusão de sentido que quero ter de vida, e que é essencial para a minha sobrevivência. (…) Me sinto o camelo do poema de Cecília Meireles, mastigando sua imensa solidão.
Eu tenho vontade de matar as pessoas que colocam TUDO no orkut, exemplos: ‘Aiii poque você me deixou! Estou triste’; ‘Feliz porque ele me ama’; ‘Eu não quero mais você’; ‘Minha mãe brigou comigo’; ‘Meu peixe morreu’… etc. Eu tenho vontade de esfregar a cara delas no chão. Tem que sofrer muito minha filha, tem que ser largada por um milhão de homens e vê se aprende que amor não se implora. Vê se aprende que se ele gosta, uma frase no orkut não significa nada. Vê se aprende que se ele não gosta, você pode escrever até o RG dele no seu orkut, ele nem vai ter a capacidade de ler. Aprende. Aprende. Aprende que dói menos.