Oi Linda
Deus sabe, não sou especialista em relacionamentos, mas sei quando algo é bom. E essa coisa que criamos entre nós é preciosa e rara. Só espero que não seja passageira, porque pela primeira vez na minha vida adulta, dei a alguém o poder de me machucar.
A familiaridade é bálsamo para minha alma e eu tomo um momento para absorvê-la, esperando que minhas emoções não escolham esse momento para me trair.
Uma das coisas mais difíceis de aceitar quando alguém que você ama morre é que a vida continua. É como um rio que nunca para.
As mulheres jovens sonham com os maridos que desejam, as mais velhas sonham com os maridos que desejavam ter tido e apenas as mais sortudas sonham com os maridos que têm.
A quantidade de tempo que as pessoas que acabaram de se conhecer devem olhar diretamente uma para a outra, sobretudo sem falar, é uma unidade muito curta e precisa. Quando excede esse tempo, você se torna suspeito, ou é ameaçado, ou tem um lampejo de intimidade acidental, como se tivesse espiado a pessoa nua pelo vidro do chuveiro
O lado ruim de ser constantemente sorridente, é que todos irão lhe perguntar por quê está mal, quando estiver neutro.
Se amplificarmos nosso conhecimento ao extremo, ficaremos alienados com as finitas ideias que nos serão apresentadas.
Na roda da vida, danço com a alma,
meus pés emaranhados, como um soldado em combate,
cada movimento, um eco de memórias,
capoeira, meu escudo, meu abrigo.
A ginga que embala o coração,
a capoeira me ensinou a lutar e a amar,
como se o tempo parasse, em cada golpe,
encontro a força que brota da terra.
No som do berimbau, a história ressoa,
cantos de resistência, de dor e alegria,
sangue e suor se misturam na areia,
com irmãos e irmãs, na eterna dança.
Entre os desafios, a beleza se revela,
o corpo fala a língua da liberdade,
amo a capoeira, que me ajudou como militar,
nela, aprendi a arte de viver e sonhar.