Oi Coração
Atiram a gente nesse mundo, nosso coração sente um monte de coisa desordenada, nosso cérebro pensa um monte de absurdo. E a gente ainda precisa ser super equilibrada para ganhar alguma coisa da vida. Como se só por estar aqui, aturando tanta maluquice, a gente já não devesse ganhar aí um desconto para também ser louco de vez em quando.
Aproveito para fechar de vez, para você, as portas do meu coração que de tanto pedir esmolas, estava virando bandido.
Soube tocar o coração do seu amigo até atingir as cordas mais profundas e suscitar nele a primeira sensação, ainda indefinida, daquela melancolia eterna e sagrada que uma alma escolhida, uma vez tendo-a experimentado e conhecido, nunca mais trocaria por uma satisfação barata.
Ter olhos puros é ter uma conexão direta com nosso coração. Quando Deus transforma o nosso jeito de pensar, modifica também o nosso jeito de olhar as coisas e as pessoas. Vemos as coisas com os olhos da pureza, sem preconceito. Olhar as pessoas com pureza significa permitir que elas sejam vistas por nós como se estivessem sendo vistas por Jesus.
É muito bonito descobrirmos que, na oportunidade de encontrar o outro, também encontramos um pouquinho daquilo que somos. Há duas formas da fazermos isso: nos alegrando quando vemos, refletido no outro, um pouco daquilo que temos de bom. Mas também podemos nos entristecer, quando vemos o que o outro tem de ruim e descobrimos que somos ruins também daquele jeito.
Por isso é natural que, muitas vezes, aquilo que eu escuto de ruim do outro eu acabo não gostando, porque, na verdade, ele me mostra o que eu sou.
Ter a pureza no olhar significa você se despir de tudo e começar a olhar com carinho e liberdade para aquilo que o outro é, permitindo que esse seja o encontro frutuoso, tanto para nos mostrar o que temos de bom e para nos indicar no que precisamos ser melhor.
Neste dia de Santa Luzia, desejo que todos nós tenhamos os olhos puros.
O que sou então? Sou uma pessoa que tem um coração que por vezes percebe, sou uma pessoa que pretendeu pôr em palavras um mundo ininteligível e um mundo impalpável. Sobretudo uma pessoa cujo coração bate de alegria levíssima quando consegue em uma frase dizer alguma coisa sobre a vida humana ou animal.
Não há metade do coração. Ou todo o amor ou toda a indiferença; quando não, é uma insustentável impostura, chamada estima.
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal...
Então liguei pro meu velho amigo de sempre. E ele veio correndo, consertar meu coração, acalmar meus medos. E disse que nada mudou, foram 56 mil anos mas nada mudou. Ele ainda está aqui pra mim.
As pessoas me perguntam por que eu escrevo coisas tão brutas. Gosto de dizer que tenho um coração de menino – está guardado num vidro em cima da minha escrivaninha.
Nota: A segunda frase pertence originalmente ao escritor Robert Bloch.
Agora está passando: um band-aid no coração, um sorriso nos lábios – e tudo bem. Ou: que se há de fazer.
Um homem que não seja um socialista aos 20 anos não tem coração. Um homem que ainda seja um socialista aos 40 não tem cabeça.
Quando te conheci meu coração chegou a parar por um instante. Não sei o que houve naquele dia. Mas juro que ele chegou a parar. Pra depois recomeçar...eu nunca havia sentido aquilo tudo. Nem sei definir o que seria o "tudo", mas foi tudo mesmo. Quando nos apaixonamos, nos sentimos grandes. Maiores que o céu. E o mar. E o ar. E as estrelas também.
Eu contava as estrelas. Pedia pra alguém me beliscar, eu devia estar sonhando. Me belisca. Me acorda, só pode ser sonho. Um sonho lindo. Verdadeiro. E real. Ninguém me entendia tão bem, parecia que já nos conhecíamos. Inacreditável. Mesmos gostos, afinidade total. Teu jeito delicado, preocupado, inteligente. E ainda por cima lindo de morrer. Nossa, lindo demais. Apaixonante. Charmoso. Cheiroso. Gostoso. Puro "oso". E me deixei levar, sem pensar em nada, só naquele momento. Mágica. Aos poucos tomou conta de todo o meu coração. Da minha vida.
Minha mente. Meu ser. Meu Deus, éramos a lua e o mar! Um precisava do outro. Um não vivia sem o outro. Não existia nada além da gente, somente a gente. E nada mais importava.
Tu sabias exatamente quando eu estava precisando de um colo. De um ombro. Ao escutar a minha voz, sabia se eu estava bem ou não. Sabias a hora de falar e de calar. Conheci todos os teus tipos de olhares e sorrisos. Lembro de cada um deles. Conheci teus defeitos, tua mania de me provocar só pra me deixar irritada porque tu adoravas me ver braba. Falávamos sobre filmes, livros e lugares do mundo que gostaríamos de conhecer. Planejávamos nosso futuro juntos. Imaginávamos como seria nossa filhinha e nosso apartamento. Gostávamos de ficar jogando joguinhos bestas e ir ao cinema. Comer ouro branco e ferrero rocher, era o teu preferido.
Contigo aprendi a não ter medo do futuro, a não me prender ao passado, a perdoar os erros dos outros. Aprendi a perdoar os teus erros. Os meus erros. Aprendi que não é coisa de criança ter medo do escuro e de trovões. Aprendi que não se deve viver numa redoma de vidro, temos que sair da toca. Aprendi que não adianta, não sei desenhar mesmo! Aprendi que precisamos valorizar, todos os dias, quem amamos. Falar. Dizer. Verbalizar. Expor. Escancarar. Dar a cara pra bater. Descobri que ser doce não significa ser grudenta. Ser gentil não significa ser um capacho. Ser sincera não significa ser cara-de-pau. A coisa mais importante que aprendi contigo foi o significado do sentimento mais puro e nobre que uma pessoa pode possuir por outra: o amor.
Eu preciso muito te agradecer. Mas não tenho como. Mesmo assim, obrigada. Jamais vou te esquecer, parte de mim vai te amar pra sempre. Sei que o nosso pra sempre nunca acaba. Lembra? Eu lembro de tudo. Desde o momento em que eu acordo até a hora em que vou dormir. Sinto saudades. Saudades do que fomos um dia. Fomos muito. Fomos muitos. Parte de mim, aquela que vai te amar pra sempre, é meu todo hoje. Não me imagino vivendo sem a gente.
Gargalhada
Homem vulgar! Homem de coração mesquinho!
Eu te quero ensinar a arte sublime de rir.
Dobra essa orelha grosseira, e escuta
o ritmo e o som da minha gargalhada:
Ah! Ah! Ah! Ah!
Ah! Ah! Ah! Ah!
Não vês?
É preciso jogar por escadas de mármores baixelas de ouro.
Rebentar colares, partir espelhos, quebrar cristais,
vergar a lâmina das espadas e despedaçar estátuas,
destruir as lâmpadas, abater cúpulas,
e atirar para longe os pandeiros e as liras...
O riso magnífico é um trecho dessa música desvairada.
Mas é preciso ter baixelas de ouro,
compreendes?
— e colares, e espelhos, e espadas e estátuas.
E as lâmpadas, Deus do céu!
E os pandeiros ágeis e as liras sonoras e trêmulas...
Escuta bem:
Ah! Ah! Ah! Ah!
Ah! Ah! Ah! Ah!
Só de três lugares nasceu até hoje essa música heróica:
do céu que venta,
do mar que dança,
e de mim.
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